A probabilidade do segundo turno nas eleições em Curitiba parecem bastante concretas.
Com três candidaturas "emboladas" e uma quarta ensaiando ascensão, o processo promete.
A novidade, a surpresa, ao menos é o que mostram as primeiras pesquisas, ficou por conta do jovem deputado Social Cristão, Ratinho Junior.
É justamente essa candidatura que devemos observar com maior critério. Não exatamente o candidato, mas como a Máquina Eleitoral Oficial, o Estado Maior do Lernismo/Beto/Taniguchi, opera e manipula as eleições.
Profissionais da maior competência, provada por vitórias consecutivas na capital, são especialistas no teatro de operações eleitoral.
O poder econômico propicia ao Grupo, com muita antecedência o rastreamento, as tendências e os cenários, o terreno, no qual se darão as batalhas e o final da guerra.
Municiados cientificamente, constroem candidaturas via de regra vencedoras.
Desta vez não será diferente, ainda mais com prestígio inegável do comandante de plantão, Beto Richa.
No espectro eleitoral posto, consideram a eminência de um segundo turno, portanto, qual a melhor tática para o primeiro?
De posse de aparato econômico não comparável, tendo ainda as máquinas do Estado e da Prefeitura dominadas, com sua estratégia eleitoral traçada, o Grupo opera em várias frentes, mas "por trás" da cortina de fumaça, aplicando a máxima de Bismarck, de que nunca se mente tanto como as véspera de uma eleição, durante uma guerra e após uma caçada, trabalham celeremente a contra-informação.
Neste sítio é que devemos nos debruçar sobre o papel da candidatura de Rato Filho.
Sabem os estrategistas dos Palácios que o "elo" mais fraco, mais vunerável, num segundo turno será certamente o Jovem.
Com um apelo popular construído por seu pai, apresentador de televisão de um programa burlesco, atinge e faz sucesso nas camadas periféricas, despolitizadas, de baixa instrução formal e fácil manipulação.
Vulneráveis, se identificam facilmente com o apelo e o estilo da candidatura.
Jogarão (os palacianos) primeiro no crescimento, sem interferências, ao menos aos olhos mais desavisados com o crescimento do Jovem e com a cizânia nas oposições, pra colherem os resultados lá na frente, no segundo turno.
Sabedores do conservadorismo do eleitorado curitibano e de que o "lumpezinato" eleitoral é extremamente volúvel, sabem que certamente a oposição dividida no processo, terão a vitória tranquila no segundo turno.
Talvez falte combinar com os russos, porém, não deixa de ser correta a tática.
Talvez falte combinar com os russos, porém, não deixa de ser correta a tática.
É muito cedo pra avaliar, quando se iniciar os programas na tv, e os prováveis debates, o conteúdo e a consistência das candidaturas ficarão mais claras, bem como os "inimigos" preferenciais no estágio da campanha.
Quem viver verá.
*equipe de redação.
Muito interessante...
ResponderExcluirRealmente é cedo para análise mais conclusivas, mas certamente a linha de raciocínio é esta mesmo.
1º: não se visualiza (como alguns ufanistas propagam) a ida de dois candidados fora do poder municipal ao segundo turno;
2º: Candidatura do Mouse filho muito provavelmente não se sutenta nesta escalada de crescimento por muito tempo. Frágil de+;
3º) A candidatura do Mouse, ao contrário do que propagam (para si) usn e outros "esquerdistas", é populista e de linha auxiliar ao governo municipal e estadual;
MAs... vamos ver... esperar mais um pouco para afirmações mais conclusivas.
JC 3Zotti