PAULO PEIXOTO da Agência Folha, em Belo Horizonte
A distribuidora Downtown Filmes, responsável pelo lançamento de "Lula,
o filho do Brasil", fechou novo acordo com sindicatos e exibidores do
filme para que qualquer trabalhador sindicalizado pague meia entrada
em todos as salas de cinema do país para assistir ao filme.
Esse é o terceiro acordo que a Downtown Filmes faz com os sindicatos,
com o propósito de promover e atrair mais público para o filme,
considerado o principal lançamento do cinema nacional em 2010, em
termos de público e de renda.
O filme, que está em cartaz há uma semana, está sendo exibido em 354
salas, segundo a Downtown, que até ontem tinha contabilizado público
de 329.278 espectadores.
Qualquer trabalhador sindicalizado poderá ter acesso ao filme pagando
50% do valor do ingresso a partir de hoje --apenas na rede UCI a
promoção começará no próximo dia 15. Basta apresentar a carteira do
sindicato, acompanhado de um documento de identidade.
Dois meses antes do lançamento do filme, produtores e sindicatos --que
na sua maioria apoiam politicamente o governo do presidente Lula-- já
haviam firmado acordos para a exibição do filme em pré-estreias e para
compra de ingressos antecipados com desconto.
Pelo segundo acordo do distribuidor com a classe sindical, os
sindicalizados puderam adquirir ingressos entre 20 de novembro e 30 de
dezembro ao preço único de R$ 5. Podiam comprar ainda um ingresso de
acompanhante.
O novo acordo não estipula prazo. Enquanto o filme estiver em cartaz,
vai prevalecer o desconto para os sindicalizados em todo o país.
O longa do diretor Fábio Barreto é uma produção orçada em R$ 12
milhões. É o filme mais caro da história do cinema brasileiro. Conta a
história de Lula desde seu nascimento, em 1945, no sertão de
Pernambuco, até sua fase como líder sindical, em 1980, em São Paulo.
--
Julio Cezar ("Constantino Marques" "Cabrito""Ferreira""Mendes" Gabriel
da Fonseca" "Alexandre Pereira" "Furquim) Soares"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Se não tiver conta no Google, opte por "Comentar como: Nome/URL", sendo que o campo URL não precisa ser preenchido.
Não serão tolerados ataques pessoais.