A direção estadual do PT formalizou ontem a orientação para que os filiados do partido deixem os cargos de confiança que ocupam no governo do Estado. Em nota oficial, o partido justificou que não seria coerente permanecer na administração estadual depois que o governador Roberto Requião (PMDB) acusou uma das principais lideranças do partido no Estado, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de tentar superfaturar uma obra ferroviária.
O presidente estadual do PT, Enio Verri, o vereador curitibano Pedro Paulo e o integrante da executiva, Marcio Pessati, entregaram ao governador a nota oficial do rompimento, logo após a conclusão da “escola de governo”, às onze horas. Requião não arredou pé das acusações ao ministro, mas disse aos petistas que continua simpático à candidatura da ministra Dilma Rousseff à sucessão presidencial se o PMDB não o indicar para a disputa.
A saída do governo é uma resposta política e não importa quantos dias faltam para encerrar o mandato de Requião, que se despede do cargo no dia 31 de março, afirmou Verri. “Podia ser um dia antes da data. O fato ocorreu agora”, afirmou Verri, em resposta às críticas dos peemedebistas que consideram a decisão “oportunista”. Verri disse que não é maior do que cem o número de cargos com poder de decisão indicados pelo PT no governo. Verri espera que até a próxima semana, os dois secretários do PT, Valter Bianchini (Agricultura) e Lygia Pupatto (Ensino Superior), assim como os diretores-gerais, estejam fora do governo.
O afastamento do governo não implica rompimento com a base aliada ou suspensão das negociações de alianças para as eleições deste ano, declarou Verri. Segundo ele, o partido ajudou a construir as políticas de governo e formulou a maioria das medidas que são enviadas à Assembleia Legislativa. Quanto às conversas sobre coligações, Verri disse que o PT tem interesse em manter o diálogo com o PMDB. “Nós não podemos deixar o PMDB cair nas mãos de políticos neoliberais”, disse Verri. A conversa vai continuar com o presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi, e o vice-governador Orlando Pessuti, acrescentou.
Pugliesi afirmou que o PMDB já esperava o afastamento do aliado, mas que, em alguns setores dos dois partidos, o rompimento era desejado há mais tempo. “A esquerda do PT queria sair. E a direita do PMDB queria que eles saíssem. É a primeira vez que uma solução atende a direita e a esquerda ao mesmo tempo”, ironizou Pugliesi. Ele se referia à tentativa de setores do PMDB de aproximar o partido do PSDB nas eleições deste ano.
fonte: paranaonline
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DUVIDO q o Messias da Secretaria do Trabalho deixe a "teta". O cara ñ serve nem pra pacoteiro de Supermercado! Dá-lhe PT!
ResponderExcluirOque? Essas Lagartas soltarem a folha? Primeiro são desqualificados, depois arriscar pra que? Beto já levou essa mesmo! FICA PT!
ResponderExcluirQuanto mais eu conheço os PETISTAS, mais admiro os RATOS.
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