da gazetaonline
Candidatos a senador costumam escolher seus próprios suplentes. Sequer consultam o partido ou o companheiro candidato a governador. Normalmente, preferem amigos cuja biografia política é inversamente proporcional ao tamanho da conta bancária. O prestígio que não têm para atrair votos é largamente compensado pela disposição de financiar a campanha em troca da possibilidade de um dia, muito eventualmente e por acaso, virem a assumir a cadeira do titular. Aliás, há muitos destes suplentes na atual legislatura do Senado.
Pois bem: não é este, decididamente, o caso do deputado Gustavo Fruet, candidato a senador na coligação encabeçada pelo tucano Beto Richa. Ele escolheu para seu suplente nada menos que o ex-ministro Euclides Scalco – cuja história de vida e trajetória política, além da postura ética que sempre marcou sua biografia, foram enriquecidas pela experiência no exercício de cargos relevantes no estado e no país. Não é o suplente com dinheiro – mas vale mais do que isso para transformar a candidatura de Gustavo Fruet num contraponto positivo da campanha para o Senado.
Oriundo do trabalhismo, o farmacêutico gaúcho Euclides Scalco foi prefeito de Francisco Beltrão – nos tempos da Revolução dos Posseiros que conflagrou a Região Sudoeste do Paraná nas décadas de 1950/60 –, deputado estadual, chefe da Casa Civil no governo José Richa, deputado federal Constituinte, chefe da Casa Civil da Presidência e coordenador da campanha que reelegeu o presidente Fernando Henrique Cardoso. Fundador do PSDB, considerava encerrada sua carreira política desde que deixou a direção-geral da Itaipu Binacional, no fim de 2002. Católico fervoroso, é um dos diretores do Instituto Ciência e Fé.
Scalco está nos Estados Unidos em visita a uma filha e só volta na quarta-feira. Foi lá que, na noite de quinta-feira passada, recebeu o telefonema de Gustavo convidando-o para a suplência. Pego de surpresa, a resposta não foi imediata. Preferiu antes consultar a família e alguns amigos antes de dar o seu sim, incentivado por todos. Sim que só aconteceu sexta-feira, quando ainda estavam em campo as seleções de Brasil e Holanda.
Gustavo Fruet encontrava-se em Londrina, onde, junto com o presidenciável tucano José Serra, assistia ao jogo no saguão de um hotel. O presidenciável tucano compensou a tristeza da derrota do Brasil com a notícia da resposta de Scalco soprando a vuvuzela para o deputado, cuja escolha pode valer mais do que os dois aviões de que dispõe um dos adversários.
Candidatos a senador costumam escolher seus próprios suplentes. Sequer consultam o partido ou o companheiro candidato a governador. Normalmente, preferem amigos cuja biografia política é inversamente proporcional ao tamanho da conta bancária. O prestígio que não têm para atrair votos é largamente compensado pela disposição de financiar a campanha em troca da possibilidade de um dia, muito eventualmente e por acaso, virem a assumir a cadeira do titular. Aliás, há muitos destes suplentes na atual legislatura do Senado.
Pois bem: não é este, decididamente, o caso do deputado Gustavo Fruet, candidato a senador na coligação encabeçada pelo tucano Beto Richa. Ele escolheu para seu suplente nada menos que o ex-ministro Euclides Scalco – cuja história de vida e trajetória política, além da postura ética que sempre marcou sua biografia, foram enriquecidas pela experiência no exercício de cargos relevantes no estado e no país. Não é o suplente com dinheiro – mas vale mais do que isso para transformar a candidatura de Gustavo Fruet num contraponto positivo da campanha para o Senado.
Oriundo do trabalhismo, o farmacêutico gaúcho Euclides Scalco foi prefeito de Francisco Beltrão – nos tempos da Revolução dos Posseiros que conflagrou a Região Sudoeste do Paraná nas décadas de 1950/60 –, deputado estadual, chefe da Casa Civil no governo José Richa, deputado federal Constituinte, chefe da Casa Civil da Presidência e coordenador da campanha que reelegeu o presidente Fernando Henrique Cardoso. Fundador do PSDB, considerava encerrada sua carreira política desde que deixou a direção-geral da Itaipu Binacional, no fim de 2002. Católico fervoroso, é um dos diretores do Instituto Ciência e Fé.
Scalco está nos Estados Unidos em visita a uma filha e só volta na quarta-feira. Foi lá que, na noite de quinta-feira passada, recebeu o telefonema de Gustavo convidando-o para a suplência. Pego de surpresa, a resposta não foi imediata. Preferiu antes consultar a família e alguns amigos antes de dar o seu sim, incentivado por todos. Sim que só aconteceu sexta-feira, quando ainda estavam em campo as seleções de Brasil e Holanda.
Gustavo Fruet encontrava-se em Londrina, onde, junto com o presidenciável tucano José Serra, assistia ao jogo no saguão de um hotel. O presidenciável tucano compensou a tristeza da derrota do Brasil com a notícia da resposta de Scalco soprando a vuvuzela para o deputado, cuja escolha pode valer mais do que os dois aviões de que dispõe um dos adversários.
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