Só as empresas de ônibus que já dominavam o sistema de Curitiba e região apresentaram propostas. Agora, elas só perdem o contrato se não cumprirem pré-requisitos
A licitação para os ônibus de Curitiba demorou 55 anos desde que as primeiras linhas passaram a circular na cidade; 21 anos desde que a Constituição passou a exigir concorrência pública para concessões deste tipo; sete anos desde que o Ministério Público exigiu que a prefeitura seguisse a lei; e três anos e meio desde que o processo de licitação começou a ser deflagrado. Ontem, quando as empresas interessadas em operar o sistema entregaram os envelopes com suas propostas, descobriu-se o resultado de toda essa espera: muito pouca coisa mudou.
Os mesmos grupos empresariais que já exploram o serviço em Curitiba há décadas devem continuar a operar o sistema. Nenhuma empresa de fora apresentou proposta ontem à Urbanização de Curitiba (Urbs). Apenas os consórcios Pontual, Transbus e Pioneiro, que reúnem 11 empresas de ônibus da capital e região metropolitana, candidataram-se para operar os três lotes da licitação. Cada um apresentou proposta para um dos lotes em que a cidade foi dividida para a licitação. Consequentemente, não terão de disputar a oferta de melhor preço e técnica com ninguém.
Com isso, a Comissão de Licitação tende a confirmar, em cerca de três meses, o direito dos três consórcios de explorarem o serviço de ônibus. O valor total dos contratos é de R$ 8,6 bilhões pelos próximos 15 anos, prorrogáveis por mais 10 anos. Eles só serão eliminados caso não cumpram as exigências do edital ou alguma ação judicial paralise a escolha.
Fonte: Gazeta do Povo
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Se faltava dinheiro pra Campanha do BETO, agora tá resolvido!
ResponderExcluirNesse mato tem coelho e muito!!!
ResponderExcluirVixe! Agora a campanha do BETO decola!
ResponderExcluirSó de comissão, BETO, vai comprar uns 10 PRTB kkkkkkkkkkkkkkkkk!
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