(para Ana Griffo Antunes Coimbra)
perguntei por cantar
por que canto?
enquanto encanto a dor
num espanto!
luas e sóis na minha voz
e a canção por um fio.
ah! fina flor de lis boa
ah, na boa, coimbra!
és leve águia e leoa
e soas entre as sílabas.
teço teu fado alado
por isto grifo teu mito
e teu sorriso de fato
finda meus conflitos,
a fúria dos ventos impunes
ante a tudo, que antes unes...
ah! naquilo que musico
há! ana, ana griffo
dá-me o teu charme castelã
deixa-me rei dos teus fãs.
oceânicas perguntas!
cavalos marinhos
acesos em nossas bocas,
azuis, azuis, azuis do mais íntimo
do espelho que despe-se a toa:
nunca vi tantas mulheres numa!
ah! braços de porto e gal
à sombras de caetanos
e caravelas amamos
em nossas praias de mel e sal.
contemporaneamente antigo,
é meu beijo de porquês,
pois este poema é um jeito
de viajar um pouco contigo
sem que as malas as tenha feito
assim te amo em português...
Jorge Barbosa Filho
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
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