da folhaonline
Cuba se prepara para "reestruturar, compactar e regionalizar" o seu emblemático sistema de saúde. A diretriz é enxugar a estrutura cubana --com corte de pessoal e fechamento de centros-- e reforçar as missões médicas no estrangeiro para gerar divisas.
O plano está no documento "Transformações Necessárias para o Sistema de Saúde", disponibilizado no site médico oficial Infomed.
O texto não fala de quantos médicos e enfermeiros o governo Raúl Castro pretende cortar --a meta de Havana é demitir 500 mil funcionários públicos até abril.
"Em países onde a economia permita, será incrementada a presença de nossos profissionais de forma compensada, com o objetivo de reduzir nossos gastos e contribuir para o Sistema Nacional de Saúde", diz o texto.
Cuba tem missões médicas em mais de 70 países, com maior ou menor carga de ajuda humanitária. Na última década, a venda de serviços médicos se tornou uma importante fonte de divisas, ao lado do turismo e da venda de níquel.
A missão de médicos é, há sete anos, um dos pilares da cooperação com a Venezuela. Cerca de 30 mil profissionais do setor de saúde trabalham no país de Chávez, que paga a Havana com envio de petróleo.
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