Em 29 de março do ano passado, momentos depois de anunciada a vitória de Homero Barbosa na disputa pela prefeitura de Londrina, decidida em 3 turnos, publiquei um desabafo com o título acima. O prefeito completou um ano de governo.
Ano marcado por ações administrativas pífias – algum dinheiro federal para construção de casas populares é o ponto de destaque - e pessoais e políticas de gravidade extrema:
1. Ele rompeu com quem lhe deu a vitória: o ex-prefeito Antonio Belinati, que lhe abriu as porteiras dos votos da periferia e dos Cinco Conjuntos, o maior colégio eleitoral de Londrina.
2. Ele rompeu com quem lhe abriu as portas da classe média, Nelson Brandão, demitido da direção da CMTU durante programa de rádio que o prefeito mantém em sua emissora.
3. Ele provocou a primeira greve dos médicos de Londrina, negando-lhes pagar o que estabelecia o contrato.
4. Ele se nega a pagar a dívida milionária da prefeitura com os hospitais, depois de ter reconhecido publicamente a existência dessa dívida.
5. Ele aumentou duas vezes a tarifa do transporte coletivo. A última foi rejeitada pelo Tribunal de Justiça depois de vigorar alguns meses. Ele vetou projeto da Câmara que estabelecia a tarifa de R$ 1 aos domingos (hoje é 1º de maio; vida o trabalhador!)
6. Ele arrasou a reputação de vários de seus secretários. Demitiu 17. Nunca antes na história desta cidade um prefeito foi tão truculento com os que o serviam.
7. Ele negou diálogo com a Câmara. Denunciou ao MP seu ex-líder no Legislativo, Joel Garcia, cujos pecados – sim, os tinha – deram-lhe quase dois meses de prisão num quartel da PM. Joel Garcia é acusado de compra de votos, coerção a testemunha e de manter UMA funcionária fantasma em seu gabinete; Homero Barbosa responde ao STF pela manutenção de N funcionários fantasmas quando deputado estadual e federal...
8. Para demonstrar seu “dinamismo”, iniciou a reforma do Calçadão, desfigurando sua identidade cultural. A primeira etapa, de 100 metros, levou seis meses para ser entregue... Dinamismo!
9. Fez da dispensa de licitação comportamento padrão de seu governo. A contratação de uma empresa para gerenciar a iluminação pública - por que dispensar a Copel? - não tinha como evitar a licitação. Felizmente, por obra e graça do recém criado Observatório Social, a licitação - de R$ 53 milhões - foi anulada por conter erros grosseiros e direcionamento ululante.
Meus pêsames, Londrina.
Nao esqueça que o Vargas/pedageiro, o Bernardão 10% o Micheleti 7 dedos e o Jaks sem braço, toda quadrilha PT/Londrina, apoiaram e se articularam com oNefasto.
ResponderExcluirGustavo/centro
Nao esqueça que o Vargas/pedageiro, o Bernardão 10% o Micheleti 7 dedos e o Jaks sem braço, toda quadrilha PT/Londrina, apoiaram e se articularam com oNefasto.
ResponderExcluirGustavo/centro