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A informação de uma aliança entre PT e PSB na cidade está fora de cogitação. Nos bastidores foi ventilada a união dos partidos, caso o diretor Geral de Itaipu, Jorge Samek, desista da candidatura. Boatos até envolveram o nome de Gilmar Piolla, da Itaipu, como vice em uma possível composição com o deputado Reni Pereira. Mas isso está longe de se tornar realidade.
“Neste momento é impossível. É uma alternativa muito difícil. O Reni Pereira estará representando o projeto tucano, avalizado pelo Beto Richa”, admite o presidente do PT, Pedro Tonelli.
Tonelli confirmou, com exclusividade, que existe apenas uma possibilidade: a saída de Reni Pereira da base aliada do governador Beto Richa. Neste caso, o deputado precisaria abandonar projeto tucano no Paraná. Esta é a equação política para a união dos partidos.
No cenário nacional, PT e PSB estão juntos. Mas no Paraná, segundo ele, os pessebistas mantém uma forte ligação com o projeto do PSDB. A aliança começou com o ex-governador Jaime Lerner, e agora está consolidada com Beto Richa, que representa um projeto político concorrente ao Governo Dilma no país.
Em recente visita a Foz, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, fez questão de reiterar que a orientação é que a sigla não esfacele a aliança nacional nas eleições municipais. PDT, PC do B, PSC, PP e PMDB são alguns dos partidos aliados.
“Se o PSB se redimir; fazer uma autocrítica, nós vamos conversar. Eu conheço os pessebistas de Foz, temos um bom relacionamento, só que enquanto jogarem água no moinho tucano, serão nosso projeto concorrente”, analisa o dirigente.
O presidente petista também diz desconhecer a existência de um grupo influente dentro da Itaipu que defenda a indicação de um vice do pré-candidato Reni Pereira. “Não passa de boato. Na Itaipu não existe essa conversa e lá nem é o lugar para isso”, afirma.
Segundo ele, a definição sobre a candidatura de Samek está próxima. Um encontro com a presidente Dilma Roussef está perto de acontecer. A vontade do diretor é ser candidato, mas pesa contra a instabilidade na direção da Itaipu no lado paraguaio e os projetos em andamento com o país vizinho.
“Se ele (Samek) puder escolher o caminho, vai assumir a candidatura. O prazo para sucessão na Itaipu é dia 07 de abril, mas acredito que antes teremos uma definição. Se o Samek não for candidato, vamos fazer prévias, apresentar outro nome e discutir o lançamento de candidatos de outros partidos aliados de Dilma, como: PSC,PDT, PC do B, PMDB”, pontuou Tonelli.
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