O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu quarta-feira (1º/6) em Cuba com o presidente Raúl Castro e com o ex-presidente Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, que, segundo o brasileiro, se mostrou "muito falante como sempre".
A reunião, que teve uma hora de duração, aconteceu na tarde de ontem na residência do ex-mandatário cubano em Havana, informou Lula aos jornalistas locais.
Em declarações feitas na capital, o brasileiro disse estar "feliz" pela visita de dois dias à ilha, a primeira após ter deixado a Presidência, e também por ter se encontrado com Fidel.
Na companhia de Raúl, Lula visitou durante a manhã de ontem as obras do porto de Mariel, localizado a cerca de 40 quilômetros da capital, onde está sendo construída uma "área especial de desenvolvimento".
O ex-presidente revelou sua satisfação com o andamento do projeto que visa ampliar a capacidade portuária do local, a fim de receber barcos de grande porte. O Brasil disponibilizou ao porto de Mariel um crédito de US$ 150 milhões.
Ele ainda manifestou seu desejo de que sua sucessora, Dilma Rousseff, visite a ilha caribenha e que Raúl Castro viaje para o Brasil.
Despedida
Nesta quinta-feira, o presidente cubano Raúl Castro despediu-se de Lula no aeroporto internacional José Marti. Em declarações à mídia cubana, Raúl fez referências ao excelente estado das relações entre os dois países, assim como da importância da criação, em 5 de julho, da Comunidade de Estados Latino Americanos e Caribenhos (Celac), em Caracas.
Lula expressou sua satisfação pelos resultados da visita e se pronunciou a favor da consolidação dos vínculos bilaterais. Presente à despedida estava também o chanceler cubano, Bruno Rodríguez.
Lula fez quatro visitas Havana enquanto presidente do Brasil, a última delas aconteceu em 2010.
Os dois países mantêm excelentes relações bilaterais e vínculos de cooperação econômica, comercial, de saúde e capacitação, entre outras.
Historicamente, o Brasil votou nas Nações Unidas a favor do projeto de resolução cubano contra o bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba.
Com informações da Prensa Latina
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