por Hemerson Ferreira
Depois de Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, um sucesso de vendas lançado pelo então desconhecido Leandro Narloch, chegou a vez de Guia Politicamente Incorreto da América Latina, do mesmo autor, agora unido ao jornalista Duda Teixeira. Provavelmente também venderá como batata em fim de feira, sobretudo depois de ser propagandeado nos programas do Jô, Faustão e Ana Maria Braga.
“Politicamente incorreto” virou termo da moda, arranjado para substituir tudo quanto é tipo de besteirol, preconceito e ignorância. Ninguém é “politicamente incorreto” ao dizer, por exemplo, que “mulher gosta de apanhar”, “judeu ou palestino tem que morrer”, “negro é tudo macaco” ou que “veado (ou bicha) merece uma bela surra”. Sem eufemismos, o nome correto para isso é machismo, anti-semitismo, racismo e homofobia, respectivamente. É o que existe de mais velho em nossa sociedade, apresentado com “sarcasmo inteligente” e como sendo novidade. (leia mais)
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