terça-feira, 8 de maio de 2012

CPT mostra que mortes, ameaças e trabalho escravo ainda são constantes no campo

Adital

Na manhã desta segunda-feira (7), a Comissão Pastoral da Terra (CPT) lançou em Brasília, Distrito Federal brasileiro, a 27ª edição do relatório ‘Conflitos no Campo’. Publicado anualmente, o apanhado de informações busca visibilizar o cenário de violência e conflitos vividos no campo e enfrentado por trabalhadores/as rurais. O documento, que revela dados de 2011, também mostra manifestações pela defesa e garantia de direitos.

Neste mesmo dia, CPT entregou o relatório à ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e ao Ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. Além disso, deve protocolar o documento no ministério do Meio Ambiente e de Minas e Energia, e na Secretaria Geral da Presidência da República.

A Comissão quer chamar atenção para a violência que se espalha no campo e para a necessidade de resolver este problema com ações demandadas há anos, como a reforma agrária, assunto ausente na pauta do governo de Dilma Roussef. Segundo o relatório, no primeiro ano de mandato da presidenta, foi notado o menor número de famílias assentadas desde 1995. Situação apontada como "decepcionante”.

Desta forma, fatores como a luta pela terra desencadeiam centenas de mortes, ameaças e perseguições a trabalhadores e trabalhadoras rurais, ambientalistas, comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas e movimentos sociais.

Em 2011, os conflitos no campo chegaram à cifra de 1.363 casos, número superior ao de 2010, quando se registrou 1.186 casos. Já os conflitos por terra passaram de 853, em 2010, para 1.035, aumento de 21,32%.

Carlos Walter Porto Gonçalves, um dos responsáveis pelo capítulo sobre "Terra” do relatório, destaca que os conflitos protagonizados pelo poder privado (fazendeiros, empresários, madeireiros e outros) aumentaram. No ano passado, eles foram responsáveis por 689 das 1.035 ocorrências de conflitos por terra. O relatório também especifica que o poder público foi responsável por menos de 100 ações, entre despejos e prisões, e os movimentos sociais responderam por 230 ações, entre ocupações e acampamentos.

A violência também se fez presente no meio rural em 2011. A CPT registrou 29 assassinatos, cinco a menos que ano passado. No entanto, a Comissão avalia que a repercussão de algumas mortes ocorridas em 2011 foi maior do que em anos anteriores, como foi o caso dos assassinatos do casal José Cláudio e Maria do Espírito, no estado do Pará, de Adelino Ramos, em Rondônia, e do cacique indígena Nísio Gomes, no Mato Grosso do Sul.

O relatório detalha que dos 29 assassinados sete já haviam recebido ameaças de morte. Prática que cresceu no último ano e passou de 125 (2010) para 347 (2011). Os alvos das ameaças, em sua maioria, são índios, quilombolas, ambientalistas e o Ministério Público. A CPT também revela dados sobre o trabalho escravo e mostra que esta é uma "chaga que não cicatriza”. O número de ocorrências passou de 204 para 230, em 19 estados.

Ao mostrar dados do início deste ano, a Comissão mostra que a violência continua a assustar a população do campo. De janeiro a abril, 12 trabalhadores/as foram assassinados em conflitos no campo e dezenas de trabalhadores/as, indígenas, militantes, sindicalistas e lideranças já foram ameaçados.

Apesar disso, "mesmo em meio a tantos conflitos, às violências e agressões constantes, a capacidade de resistência e luta dos povos indígenas, das comunidades quilombolas e de outras comunidades camponesas não arrefece. Apesar de tudo a capacidade de resistência e luta dos povos indígenas, das comunidades quilombolas e de outras comunidades camponesas não arrefece”, assegura a CPT em nome da população do campo.

Inscrições para o Concurso Literário Jovem vão até o dia 31 de maio

Adital
 
Estudantes do ensino médio, matriculados nas escolas particulares e públicas de todo o Brasil, terão até o dia 31 de maio para se inscrever, gratuitamente, no Concurso Literário Jovem, promovido pela Fundação Logosófica em Prol da Superação Humana. 
 
O objetivo do concurso é incentivar alunos e alunas a produzirem resenhas sobre o livro Bases Para Sua Conduta, disponível no site da Fundação para download, baseado no conhecimento da Ciência Logosófica. Além disso, a intenção é também reconhecer a qualidade da instituição de ensino no estímulo ao cultivo dos valores morais pelo estudante, entre outros.

Para participar, os/as adolescentes deverão escrever um texto de uma página referente ao que mais chamou atenção na obra. O tema é livre. As produções deverão ser entregues no site: www.logosofia.org.br/concursoliterariojovem, no formato Word (.doc).

Se, depois de enviar a resenha para o site do concurso, o/a candidato/a desejar alterar o texto, é possível através de upload. O concurso permite a utilização deste recurso e, até o final do prazo de entrega das resenhas, será considerado sempre o último upload.

Os trabalhos serão avaliados, segundo os critérios de: criatividade, coerência, objetividade, clareza, e adequação ao tema e ao uso correto da língua portuguesa. Serão desclassificadas redações que contenham: reprodução, parcial ou total, de artigos ou textos publicados sobre o livro, a transcrição de trechos da obra sem qualquer elaboração do autor do trabalho a respeito, entre outros.

O resultado sairá no dia 11 de julho, no site do Concurso Literário Jovem, e serão premiados os dez trabalhos que atingirem a maior pontuação. O primeiro lugar ganhará um iPad, um iPhone e um iPod, e os demais, do segundo ao décimo lugar, ganharão um iPad.

Também serão premiadas as instituições dos alunos vencedores. A escola do adolescente que tirou o primeiro lugar ganhará uma lousa digital, e as demais, do segundo ao décimo lugar, ganharão cinco notebooks.

Os prêmios dos vencedores serão entregues, por meio de uma cerimônia, na Fundação Logosófica, no dia 11 de agosto de 2012, data em que se comemora o Dia Internacional da Logosofia.

Para mais informações, acesse o site: www.logosofia.org.br/concursoliterariojovem

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Um "rei" menor, que mata animais indefesos

Nota dos Editores: O texto foi retirado de um blog ativista por direitos políticos, que inclui todos os seres vivos, incluindo os animais. Apesar das palavras um tanto duras do autor, nada se compara a cena acima. Esta cena não foi inventada ou faz parte de algum estilo linguístico. Ela ocorreu; é insofismável. Um elefante abatido por uma espingarda de uma pessoa que pela posição que ocupa deveria ser exemplo. Sabemos com certeza que ele é digno de compaixão, por não ter o esclarecimento necessário. Todavia, é um fato que devemos registrar por estar inserido na nossa proposta educacional de que a consciência está acima de títulos.

Parasita borracho metido a matador. É inacreditável o comportamento do rei da Espanha, Juan Carlos. A Europa e a própria Espanha ardem na crise financeira que se revela uma crise de legitimidade do sistema, e o rei vai para a Botsuana, na África, caçar elefantes a tiro de espingarda. [E ainda posa orgulhoso para a posteridade em fotos indecentes.

Em pleno século 21 o sujeito se acha - continua achando - que é um eleito de Deus, e portanto, acima da realidade que permeia o homem comum e o cidadão médio.

Em outubro de 2004 o sujeito-divino espanhol já havia indignado os ativistas ambientais depois de matar nove ursos (um dos quais era uma fêmea grávida), na Romênia. Em agosto de 2006, Juan Carlos caçou completamente embriagado na Rússia, segundo informaram autoridades russas.

Dias atrás, o PP, partido protofascista que governa a Espanha, aprovou medidas de austeridade para o País. Dentre essas medidas estão cortes de 42% nas despesas com atendimento infantil, 39% de cortes no atendimento social a idosos e - pasmem - apenas 2% de cortes no custeio da Casa Real de Espanha.

Fonte: http://diariogauche.blogspot.com.br/

Serviço Secreto dos EUA proíbe orgias em serviço

Após o escândalo com prostitutas em Cartagena, o Serviço Secreto dos EUA determinou nova regulamentação, proibindo orgia em serviço. Não pode mais freqüentar “locais de má reputação” nem levar estrangeiros para o quarto de hotel. O manual também exige que não haja consumo de álcool nas dez horas anteriores ao trabalho. E os agentes terão de passar por um curso de “treinamento ético”, para “passarem credibilidade”.

O escândalo juntou 12 agentes do serviço secreto e 12 militares do Pentágono que faziam parte da equipe responsável pela segurança do presidente Obama na Cúpula das Américas na Colômbia. Uma das prostitutas contratadas reclamou que não foi paga como combinado e deu até polícia.

Como houve expressiva participação de militares na orgia, espera-se para breve manual do Pentágono sobre o assunto.

VEJA FINANCIOU CACHOEIRA

Depois de subir à tribuna da Câmara e dizer que a revista Veja é “o próprio crime organizado fazendo jornalismo”, o deputado federal Fernando Ferro (PT-PE) afirmou em entrevista à Rede Brasil Atual que o veículo de comunicação "fomentou, incentivou, financiou esses delinquentes a terem esse tipo de comportamento", referindo-se à rede ilegal de atuação do contraventor Carlinhos Cachoeira.
O deputado defendeu que os responsáveis pela revista prestem esclarecimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada para investigar a rede ilegal de atuação de Cachoeira e que sejam tratados como réus. Escutas feitas durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, mostraram conexões entre o grupo do contraventor e o diretor da sucursal de Brasília da publicação semanal, Policarpo Júnior. 
Este mês, Veja divulgou reportagem afirmando que a CPMI é uma "cortina de fumaça" criada pelo PT para desviar o foco do julgamento do mensalão, que será realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A notícia levou Ferro a lamentar que a revista atue desta maneira.
Perguntado se a convocação de representantes do Grupo Abril não afetaria a liberdade de imprensa, Ferro afirmou que as atividades de Veja tem conexão o crime organizado, e não com o jornalismo. Para o parlamentar, o dono da Editora Abril, Roberto Civita, deve ser tratado como réu nessa investigação.
Confira abaixo a íntegra da entrevista com o deputado Fernando Ferro, um dos candidatos a integrar a CPMI do Cachoeira.
Por que levar um órgão de imprensa a uma CPMI?
Caberia ao órgão de imprensa trazer esclarecimentos sobre essa relação, o porquê de tantos telefonemas identificados na investigação da Polícia Federal.
Você falou em requerer a presença de Roberto Civita.
Independentemente de quem seja, o Civita ou não, os responsáveis pela Veja terão de responder sobre isso. 
Há uma relação da Veja com essas atividades ilegais?
É uma relação estranha, que tem laços de cumplicidade com esse submundo. Na verdade, isso vem lá de trás, em vários momentos. Essas denúncias espetaculosas da Veja, todas elas estão sendo lastreadas por esse processo de espionagem e arapongagem. Em termos de ética jornalística, isso é muito questionável. A Veja fomentou, incentivou, financiou esses delinquentes a terem esse tipo de comportamento.
Isso poderia colocar em risco a liberdade de imprensa?
A Veja tenta formar uma ideia de que nós estaríamos querendo restringir a liberdade de imprensa. Essa é uma medida esperta e calhorda dela de justificar a sua ação criminosa. Eles querem falar em nome de toda a imprensa, mas não é verdade, essa prática, esse estilo, é próprio da Veja. Ou seja, ela praticou ações criminosas e agora quer colocar o conjunto da imprensa no Brasil como vítima. Ela é ré, vai ter que trazer esclarecimentos à CPI.
Há quem defenda esse tipo de jornalismo a qualquer custo.
Essas ações da Veja têm tudo a ver com crime organizado, não com jornalismo.
Por que no Brasil há uma tendência de punir exclusivamente os políticos que estão envolvidos em atividades ilegais, sendo que por diversas ela possui muitos lados?
Há uma ação política e ideológica de incriminar um partido político, ou uma orientação, ou uma corrente política. Na verdade, não há uma preocupação com a informação, estão preocupados em incriminar alguém que está governando o país.
O senhor está falando da Veja, especificamente?
A Veja criou a figura do bandido colaborador, que é alguém que atende aos interesses dela, e o qual ela criou um nível de promiscuidade tão grande que você nem sabe quem é mais bandido. Na verdade, os dois são.
Em sua opinião, quem mais deve ser chamado para depôr na CPI?
A partir da investigação da Operação Monte Carlo, você tem os vínculos de articulação criminosa, de envolvimento entre os personagens dessa teia criminosa, então todos eles, tanto agentes públicos quanto privados, deverão ser chamados para prestar esclarecimentos.