quarta-feira, 30 de setembro de 2009

JUVENTUDE EXTRAVIADA!

Deu PT! Vocês sabem o que quer dizer essa expressão, comum em rodinhas de jovens e lojas de conveniência de postos de gasolina, altas horas da madrugada?

Pasmem, quer dizer "perda total!"

Referem-se a última aventura que participaram ou viram, de um “racha” entre automóveis. Embalados em bebidas alcoólicas, reúnem-se para conversas, troca de idéias sobre temas que variam sobre o último porre, o joguinho que amanheceram frente a tela do PC, e outras porcarias.

Quase inacreditável, um outro grupo que descobri depois ser bastante comum, jovens meninos e meninas, não mais que 17 anos estudantes de cursinhos matinais "escapam" após a segunda aula, isso nove horas da manhã, e se dirigem a bares para beber cerveja falar sobre roupas, carros, vida das celebridades etc...

Adolescentes imberbes, comentam sobre as "ficações" da balada anterior. Enquanto ingerem bebidas como adultos fossem, deitam regras desregradas de como passam os pais, professores e outros incautos pra trás com suas mentiras e golpes. Se partem de rir dos conselhos que recebem dos mais "velhos".

Dominados pelas regras do mercado, são viciados em shopping centers, até porque lá sente-se protegidos da ralé. Chafurdam no mundo fashion e até os meninos caminham como se numa passarela estivessem.

Sério, tem rapazes que parecem híbridos, quase impossível de identificar, obedientes a ditadura da moda, usam cortes de cabelo e vestimentas que segundo os próprios, demonstram personalidade e estilo de vida (sic)

Bem, ao menos esses só fazem mal a si mesmos e aos próprios pais, mas de toda forma pensar que essas cabecinhas possam vir a ser dirigentes causa calafrios.

Contou-me um amigo, professor de cursinho, que certa ocasião um desses jovens compareceu a aula vestindo uma camiseta do astro Bob Marley, perguntado de quem se tratava a imagem estampada na camiseta, respondeu de pronto:- Che Guevara. Durma com um barulho desses.

Tem também uma tribo dessas que já com seus vinte e poucos anos, enchem um carro de rapazes, aumentam o som no último com umas músicas estrambólicas, eletrônicas, e saem circular bebendo e rindo sabe-se lá do que. Esses são perigosos, provocadores mal-educados, parecem estar constantemente em busca de encrenca. Não respeitam sinalização, carburador e escapamentos "abertos" vivem dando trabalho ao Corpo de Bombeiros e Pronto-Socorros públicos na madrugada. Estranhamente ou até pelo comportamento, esses andam em pequenos "bandos" sem a presença do sexo feminino e dá-lhe tuche, tuche, tuche.

A galera do Crack, vitimados pela epidemia, destes desnecessário comentar. Infelizes e desgraçados vagam pelas sarjetas alucinados ou destruídos feitos Zumbis, já nem chamam mais a atenção dada sua condição de marginalidade. Essa merda é democrática, tá cheio de jovens classe média e alta atolados nessa fossa.

Não menos triste e porque não dizer mais preocupante, observamos uma juventude já universitária desmotivada, mal-encaminhada ou idiotizada mesmo, matando aula e enchendo a cara nos bares ao redor das faculdades. Não tem vida acadêmica, mal frequentam as aulas, como poderiam preocupar-se com o que está acontecendo na sociedade ou no próprio meio educacional.

Ou estão na Esquadrilha da Fumaça ou no boteco da esquina. O C.A. que se dane, a reforma universitária que se lixe, a política... ora, política é o fim....

Perdem longas horas falando sobre o time de futebol de preferência, sobre a "banda" tal ou qual, e também sobre jogos de playstation.

Esses ao menos, por viverem em letargia, não "transam" violência. Quando acordarem, a juventude se foi.

Com certa freqüência tem saído na imprensa, resultados de pesquisas e estatísticas mostrando o descompasso entre essa vida semi-virtual de nossa juventude e o mundo real.

Estaria certo Nelson Rodrigues quando vaticinou..."Esta juventude é um caso perdido...?"

Paulo Roberto Aguilera.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

CURTAS E GROSSAS

Pobre Mato Grosso do Sul, trocou um troglodita por um homofóbico grosseirão.
Aqui no Paraná, ao menos a passeata pela diversidade rolou alegre e feliz, sem ameaças...
Foi bonito de ver a manifestação. Liberdade,liberdade abra as asas sobre nós...

O Governador de MS, ameaçou de estupro em praça pública de Campo Grande o Ministro do Meio Ambiente, chamando-o de viado e maconheiro!
Que fazer com um "animal" destes?
A tolerância e o convívio com as diferenças fazem parte da democracia.
Que coisa feia, que horror!

Já o PMDB do Paraná, dá excelente exemplo,apesar do dilema, convive com toda fauna e flora.
Trafega entre Serra e Dilma, passando por Candidatura própria, Ciro, chegando a Marina Silva.
Isto é o que podemos chamar de "amplitude democrática".

Por que não Ciro?
Bem, Ciro pode ser o plano "B" de Lula, seria oportuno. Porém o vice de Beto Richa é Socialista (PSB). Um socialismo meio "Lernista", é verdade, isso limitaria de certa forma a aliança, mas nada que as pesquisas de opinião não resolveriam.

De toda maneira, assim como nosso Presidente, a coluna regozija-se pelo fato de termos belos candidatos a sucessão nacional. Quanto ao Estado do Paraná o temor é pela aliança exdrúxula entre a Aristocracia Rural e a Aristocracia Operária...(Remaker da foice e o martelo)

Dá pra unir Monsanto e MST? ou Syngenta e Via Campesina?

E PP?, o projeto senado de Ricardo Barros passa pela garantia de legenda e eleição do "cardíaco" Jose Mensalão Janene...
Quem vai aceitar o "encosto"?

Bem, amplitude tem limites, agora Requião prometeu comer o coro dos trans-fugas. Não admite mais assessores pulando, roçando cerca, namorando com outras siglas!

E a petezada nativa? Quando vai desocupar a moita ou "largar a foia" como diz um colega representante da corrente petista sauvista?

Os "sauvistas" (segundo e terceiro escalão Petista no governo estadual) não estão muito a fim de trocar um ano garantido por quatro anos no sereno. Lambuzados no melado, perderam os calos das mãos e acostumaram-se ao frescor da refrigeração da repartição. Vendem a mãe pra não voltar para o "torno" ou "pegar na couve"...

Aclimatados ao ambiente, aos ternos e gravatas, celulares e twitters,diárias e mandonismo, se "amalacaram" de tal forma que a simples idéia de voltar a "carimbar cheques", roçar lavoura, e pegar ônibus, causa tremores, suor frio e diarréia...

Já teve "deles" que até " sommelier " viraram!, outros se assemelharam à aquele pastor, apóstolo, que está fazendo sucesso no mercado dos milagres,não desgruda da "fatiota" nem nos butequins! Isto quando não são vistos em charutarias finas com um big de um legítimo baforando e queimando os beiços....

Esses "novos ricos" perderam há tempo qualquer compromisso. Mudaram de vida e amizades. Engordaram e hoje em dia até as unhas pintam!

Começou o jogo bruto. Já circula pela rede mundial de computadores vídeo com "os melhores momentos" de Requião. Logo vem por aí o "vale a pena ver de novo" do Beto com o BBB do PRTB...pode esperar.

CAMPANHA DA COLUNA
Eu boto fé é nos Francenildos!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Crise vem de falha reacionária, diz Bresser

Ex-ministro Bresser-Pereira afirma que neoliberalismo é o culpado da crise e que Estado deve terceirizar serviços para ser mais eficiente

por MARIANA DESIDÉRIO da PrimaPagina

A crise econômica enfrentada pelo mundo hoje é fruto de um ataque violento da ideologia neoliberal contra o Estado e contra os pobres. Esta é a avaliação de Luiz Carlos Bresser-Pereira, economista, cientista social e ex-ministro da Fazenda (1987, durante o governo Sarney) e da Administração Federal e Reforma do Estado (durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso). Há oito anos, Bresser-Pereira organiza o Fórum Brasileiro sobre a Reforma do Estado, ao lado do professor da Faculdade de Direito da UFBA (Universidade Federal da Bahia), Paulo Modesto. Este ano, o fórum aconteceu em Vitória (ES), entre 2 e 4 de setembro, e teve como assunto principal a crise econômica e seus impactos para a administração pública.

“Estado e mercado são complementares. O que aconteceu a partir dos anos 70 foi o surgimento de uma ideologia reacionária, chamada neoliberalismo. Este neoliberalismo realizou um ataque violento contra o Estado, contra os pobres e a favor do mercado. Como se essas instituições, que são complementares, fossem rivais. Isso acabou sendo não apenas um assalto desastrado ao Estado, mas um assalto ao próprio mercado, culminando com a crise de 2008. É um equivoco reacionário completo”, explica Bresser-Pereira.

O diagnóstico de que a crise foi causada por uma falta de Estado é, segundo Modesto, compartilhado por todos os especialistas em economia. “Este diagnóstico parece verdadeiro tanto que em todos os países do mundo cresce a regulamentação dos mercados, a atuação dos órgãos de controle dos bancos centrais, dos órgãos de controle sobre as bolsas para os critérios de remuneração mais transparentes ficarem evidentes para o mercado.”

Consequências e soluções

Para as administrações públicas, uma das conseqüências da crise é a queda na arrecadação. Como forma de reagir a isto, o professor da UFBA aconselha: “Otimizar a sua força de trabalho, fazer parcerias com o terceiro setor e com outras entidades. Funcionar com menos recursos e ao mesmo tempo manter os resultados que teria com maiores investimentos. Este que é o grande desafio: fazer mais com menos ou fazer igual com menos. Só é possível melhorando a máquina.”

É justamente sobre esta melhora na máquina estatal que os participantes do Fórum Brasileiro sobre a Reforma do Estado discutem anualmente. Bresser-Pereira – que trabalhou na implementação desses conceitos em sua atuação no Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, de 1995 a 1998 – explica os objetivos desta reforma, que ele chama de gerencial. “O que a reforma diz é que para tornar o aparelho do Estado mais eficiente você precisa tornar basicamente os administradores públicos mais autônomos e, portanto, mais responsabilizados”, afirma. E continua: “O aparelho do Estado deve ser formado por um grupo relativamente pequeno de altos servidores públicos muito bem pagos, muito treinados e muito bem selecionados. E os grandes serviços sociais que o Estado presta, ou que o Estado financia, devem ser crescentemente realizados por instituições sem fins lucrativos, formadas por celetistas [com vínculo empregatício pela CLT], financiadas em grande parte pelo Estado e com uma grande autonomia administrativa para atingir esses objetivos. Isso são chamadas as Organizações Sociais.”

terça-feira, 22 de setembro de 2009

CURTAS E GROSSAS

ALOPRADOS
1. Como a coluna havia previsto, (assim como gritavam as pedras da rua) haverá segundo turno.

ALOPRADOS II
2. Só que os aloprados vaticinavam Serra e Dilma, e com a faca entre os dentes espremiam... Com quem você vai ficar?
Pois é, que tal Ciro?

ALOPRADOS III
3. A arrogância petista aloprada (lula não, que não é besta) vão admitir que existe vida inteligente além de PT ou o caos?

VENTOS ALVARISTAS NO PSDB/PR
4. A briga de cachorro grande está se transformando em duelo de titãs. Nesta rinha cresce pitbull com pedigree, raças de apartamento e companhia devem esperar combates mais amenos, são jovens, podem esperar.
Álvaro já compôs com Ciro, não levou no detalhe. A rouca paranista voz das ruas continua na toada... Vem Álvaro, Vem Álvaro...

AINDA VOZES
5. Vozes de barítonos na boca maldita essa semana, pós-pesquisas, o Serra será um louco se não se apoiar em Álvaro Dias aqui no Paraná. O caldo vai engrossar...

O VÔO TUCANO NO PARANÁ
6. Já elaboramos a respeito. A tucanada paranaense está com a faca e o queijo na mão.

CABELO, BARBA E BIGODE
7. Serra Presidente, Álvaro Dias Governador, Beto Richa Vice. Já pensaram fechar a chapa com o senado: Requião e Fruet? Quem segura?

EMA, EMA, EMA...
8. Pessutão segura o governo, reelegem-se e elegem-se federais, estaduais e outros quetais. E os demais? Bem... ema, ema, ema, cada um com seus “probrema”.

PELO GOMYDE
9. O PT não faz mais voto de legenda. Mesmo que o fizesse, exclusivista como é, especialmente no PR, não compõe na proporcional com o PC do B. Já passou da hora do Paraná devolver Gomyde de onde nunca devia ter saído, da Câmara Federal. Jovem brilhante parlamentar exemplar, Gomyde vem com tudo. A coluna sugere ao PC do B / PR, as flexões táticas necessárias! Não ignorem o golpe contra Aldo...

CAMPANHA DA COLUNA
10. Eu boto fé é nos Francenildos!!!

Honduras: Exército cerca embaixada do Brasil e reprime vigília

A polícia hondurenha iniciou, nesta terça (22), a repressão a milhares de pessoas que se mantinham desde ontem ao redor da embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde se encontra o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya. Com bombas de gás lacrimogêneo, e muita violência, os militares dispersaram a multidão. Várias pessoas ficaram feridas, outras foram detidas e há informações de que o conflito deixou, pelo menos, dois mortos. Zelaya condenou os atos repressivos e o cerco à embaixada.

De acordo com a Telesur, no momento da ação a energia elétrica foi interrompida em Tegucigalpa e o sinal do canal de televisão 36, cortado. A agência de notícias France Presse informa que os soldados e policiais hondurenhos, muitos com os rostos cobertos com gorros, chegaram ao local às 6h (9h no horário de Brasília). Eles lançaram bombas de gás lacrimogêneo e agrediram com cassetetes os quase 4 mil simpatizantes de Zelaya.

Em conversa com seu correspondente na capital hondurenha, a Telesur comunicou que duas pessoas morreram, mas tal informação ainda não teria sido confirmada. Depois de desalojar os manifestantes, os militares instalaram equipamentos de som direcionados à embaixada brasileira e começaram a tocar em alto volume o hino nacional de Honduras. "Os militares colocaram sons estridentes para tentar enlouquecer as pessoas que estão dentro da embaixada", informou o próprio Zelaya.

Ele disse ainda que está "em perigo" e que a embaixada do Brasil em Tegucigalpa encontra-se "praticamente militarizada". "Sabemos que estamos em perigo, cercaram a embaixada (...), jogaram bombas de gás lacrimogêneo em cima da embaixada, dispersaram pessoas a tiros", declarou à Rádio Caracol.

A chancelaria brasileira já foi avisada do ocorrido, segundo Zelaya. O porta-voz do Departamento de Segurança, Orlin Cerrato, afirmou à agência Associated Press que a área ao redor da embaixada está agora sob controle das autoridades. “Estão atacando a embaixada do Brasil. Não é possível que estejamos sendo atacados por tentar defender os pobres do país”, afirmou o presidente deposto a jornalistas.

Ele solicitou que as forças armadas parem a repressão e não apontem seus fusis contra o povo. Ele afirmou que ainda está em tempo de se chegar a uma solução pacífica para a crise política em Honduras.

Segundo a Ansa, Zelaya pediu a intervenção da Organização dos Estados Americanos (OEA) para questionar a perseguição que seus seguidores estão sofrendo. "Eles as autoridades do governo de facto têm as armas, as bombas, os canhões, os tanques, o povo está indefeso, pedimos que apliquem a Carta Democrática da OEA", disse, afirmando também que a embaixada está "rodeada de franco atiradores".

O porta-voz da polícia, Orlin Cerrato, informou aos jornalistas que os agentes tiveram que recorrer "aos níveis de força adequados" para dissipar os manifestantes, que "continuam nos arredores" da representação diplomática brasileira.

Zelaya retornou de surpresa ao seu país nesta segunda-feira (21), a fim de iniciar um diálogo que encerre a crise intalada após o golpe. No dia 28 de junho, ele foi obrigado por militares a deixar o país, ainda de pijamas, e sob a mira de uma arma.

Vigília
Centenas de seguidores de Manuel Zelaya permaneceram na madrugada desta terça-feira em vigília em frente à embaixada do Brasil em Tegucigalpa, desafiando o toque de recolher imposto pelo governo em exercício. O governo de Honduras estendeu o toque de recolher no país até o fim da tarde desta terça-feira, 18h na hora local (21h de Brasília), informou o presidente em exercício, Roberto Micheletti.

Em princípio, o regime de Micheletti indicou que o toque de recolher finalizaria na manhã de terça-feira. A mudança foi anunciada enquanto centenas de seguidores de Zelaya permaneciam em vigília em frente à embaixada.

Aeropostos fechados
A repressão se soma ao fechamento dos quatro aeroportos internacionais que existem em Honduras, com a finalidade de que o secretário Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, não chegue ao país. Diante do fato, o chefe desse organismo teve que suspender sua viagem, que serviria para mediar um diálogo em Tegucigalpa.

"Restituição ou morte"
Zelaya disse na madrugada desta terça-feira que ninguém voltará a expulsá-lo de seu país e que seu lema a partir de agora será "pátria, restituição ou morte". "Ninguém mais vai me agarrar dormindo e minha posição é a pátria, a restituição ou a morte", disse Zelaya na embaixada do Brasil, ao lembrar o golpe militar que o tirou do poder, no dia 28 de junho passado.

"Acreditaram que iam me deter na fronteira, mas estou aqui, vivo, e coberto com a energia deste povo. Não se deram conta de que temos mais estratégia, capacidade e organização", disse, cobrando uma ação mais contundente da comunidade internacional.

Zelaya também fez um apelo às forças armadas, para que não se somem às investidas do presidente de fato, Roberto Micheletti.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

CURTAS E GROSSAS

CONVENÇÕES...
Sábado, Sta.Felicidade, revoada Tucana oficializa o lançamento do Senador Ávaro Dias e do jovem prefeito Beto Richa ao Palácio Iguaçu.

NADA CONVENCIONAIS...

Segunda-feira
, Assembléia Legislativa, encontro entre o Lulo-Petismo e o PDT, apresentam debete público entre o Ministro Paulo Bernardo e o candidato de Lula ao Palácio Iguaçu, Senador Osmar Dias.

Sábado, Sta. Felicidade, Beto muda o discurso e troca o "FICA" pelo "TOPA".

Segunda-feira, Assembléia Legislativa, afinando o tom, Osmar Dias, defende o Programa Lulo-Petista, e se coloca como candidato representando a ideologia Petista no Paraná.

Sábado, Sta. Felicidade, Senador Álvaro Dias desce a borduna no governo federal. Questionado sobre a candidatura do mano, destaca a maioridade de Osmar, inclusive sua barba branca.

Segunda-feira, Assembléia Legislativa, Senador Osmar Dias consolidaa aliança entre a Aristocracia Rural e a Aristocracia Operária. Seria um REMAKER da FOICE COM O MARTELO?

DESTOANDO...
Parece que no Paraná a disputa se dará mesmo entre os Tucanos e os "Barbas Aparadas".

IGUAIS
No plano nacional, segundo o cientista político Fábio Reis, da UFMG, a trajetória do governo Lula é de moderação e de realismo. Não há muita diferença entre isso e o compromisso fundamental do PSDB.

QUEM É QUEM?
Belluzzo, economista e colaborador de Lula, torce junto com Serra pelo Palmeiras. Nelson Jobim, Ministro de FHC e de Lula,almoça com o Presidente e janta com Serra. Palocci, aconselha-se regularmente com o governador Serra. Coutinho, preside o BNDES, especula-se que sua indicação teria o "dedo" de Serra.
O próprio Presidente já declarou várias vezes, estar feliz, por vislumbrar uma disputa "em casa", posto a semelhança entre os candidatos Dilma e Serra.

Em política, até cachorro vôa?

CAMPANHA DA COLUNA
Eu boto fé mesmo é nos Francenildos!

PRÓ-JOVEM REALIZADO PELO PT EM CURITIBA ESTA SENDO INVESTIGADO PELA POLICIA FEDERAL E PELO TRIBUNAL DE CONTAS

O PT que anda fazendo um cavalo de batalha sobre o Programa Pró-Jovem vai ter que explicar na Câmara Municipal, como o programa anterior do Pro-Jovem administrado por militantes do PT em Curitiba, em 2005/2006, com a denominação Consórcio Social da Juventude que recebeu 3 milhões foi parar na Policia Federal e no Tribunal de Contas. Na época o TCU e a PF encontraram indícios de desvios e superfaturamento em produtos, serviços e no repasse da bolsa auxilio para estudantes. Vários militantes do PT foram investigados e condenados e entram com recursos. Na época o Pro-Jovem funcionou na sede da UPE - União Paranaense de Estudantes, que junto com o Ministério Publico do Trabalho, denunciaram os desvios cometidos por ONGs administradas por militantes do PT Os vereadores da base aliada pretendem convocar a PF e o TCU para relatar o caso. Abaixo matéria da época que denuncia desvios da primeira parcela repassada de aproximadamente 1.5 milhão.

Desvio em programa federal chegaria a R$ 500 mil
Entidades contratadas para executar ação ligada ao Primeiro Emprego pedem revisão na prestação de contas

Um documento assinado por seis entidades sociais de Curitiba denuncia irregularidades e até suposto desvio de verbas na execução do Consórcio Social da Juventude (CSJ), braço do Programa Primeiro Emprego, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com base nas investigações feitas no Paraná o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou que se investige todos os CSJs realizados nos estados brasileiros. O programa, que aconteceu durante o primeiro semestre deste ano, foi coordenado no Paraná pela Fundação Estadual de Cidadania (FEC), dirigida por pessoas ligadas ao PT. As entidades, que executaram o programa, alegam que a prestação de contas da FEC foi falha e que eles deixaram de receber pelo menos R$ 500 mil para executar as atividades.

A principal reclamação apontada pelas entidades que executaram o CSJ no Paraná é que o dinheiro que estava previsto no início do programa não chegou e não ficou claro na prestação de contas da FEC onde foi gasto. As entidades receberam R$ 190,36 mil para capacitar 800 jovens para o mercado de trabalho. Porém, a alegação é de que este montante deveria ser de R$ 690,8 mil. ''O dinheiro mal deu para pagar os educadores e os impostos. E os R$ 428 por mês para as despesas em geral foram insuficientes (para telefone, água, segurança, entre outros itens). No começo o programa pareceu ser sério'', reclamou o diretor financeiro da Associação de Negritude Popular (Acnap), Jaime Tadeu da Silva. De acordo com o documento, do total orçado para o programa (R$ 1,458 milhão), 86,95% teria ficado com a FEC,

Segundo as entidades, enquanto todas juntas receberam R$ 190 mil para executar o programa, a FEC, que coordenoou o CSJ como entidade âncora, recebeu sozinha R$ 1.214,7 milhão. Na prestação de contas apresentada no final de agosto pela FEC consta o gasto de R$ 111,3 mil na aquisição de material didático para os cursos sendo que as entidades alegam ter recebido apenas xerox. Foram computados também pela FEC o gasto de R$ 107 mil com materiais de consumo, porém as entidades alegam que tudo que receberam (canetas, lápis, etc) eram de péssima qualidade ou nem sequer funcionavam. Outra questão levantada no documento é a compra dos lanches dos alunos, que foi feita de uma empresa de Guaratuba, no litoral do Estado e projeto aconteceu em Curitiba..

Segundo as entidades, a FEC deveria apenas coordenar o programa, porém contratos provam que ela se ''auto-contratou'' para também ser uma das entidades executoras do CSJ. Para fazer tal procedimento, a FEC contratante estava no nome de seu presidente, Edson Padilha, e a FEC contratada no nome do seu tesoureiro Jonatan Jachinski e Mauricio Chelli. Segundo o documento, o tesoureiro é também coordenador financeiro do CSJ no Paraná e ligado ao gabinete do deputado estadual Ângelo Vanhoni (PT), candidato derrotado à prefeitura de Curitiba em 2004. A reportagem da Folha não conseguiu contato com nenhuma das pessoas citadas no documento como membros da FEC, assim como não conseguiu localizar qualquer endereço ou telefone que pertença à FEC.
As entidades que assinam o documento com as denúncias são Acnap, Associação de Assistência ao Excepcional do Paraná Mercedes Stresser, Instituto do Lixo e Cidadania (Ilix), representado pela procuradora do Ministério Público do Trabalho Margareth Mattos, Instituto Paranaense 28 de Junho (Inpar), que representa minorias, Associação de Desenvolvimento Técnico e Administrativo para Indústrias e Serviços (Sodetec) e União Paranaense dos Estudantes (UPE), que apenas cedeu sua sede para que a FEC coordenasse o CSJ. O presidente da UPE, Arilton Freres, diz que ainda espera que os estragos naturais pelo uso da sede sejam reparados, ''conforme foi acertado em termo de cooperação.'' ''Mas faz três meses que eu ligo no telefone que tenho do Edson Padilha e ele não me atende. Vamos executar na Justiça'', afirmou Freres.

sábado, 19 de setembro de 2009

CARTA DE LAMARCA AOS FILHOS‏

Brasil, 26 de julho de 1969

Aos meus filhos

Vivo falando de vocês com meus companheiros, eles estão longe dos filhos também e falam nos filhos deles. Um só é o desejo de todos nós, é que nossos filhos sejam revolucionários. O que é um revolucionário? È toda a pessoa que ama todos os povos, ama a Humanidade, tem uma imensa capacidade de amar, ama a justiça, a Igualdade. Mas ele tem de odiar também, odiar os que impedem que o revolucionário ame, porque é uma necessidade amar. Odiar aos que odeiam o povo, a Humanidade, a Justiça social. Odiar aos que dominam e exploram o povo, odiar aos que corrompem, ameaçam e alienam as mentes, aos que degradam a Humanidade, aos injustos, falsos, demagogos, covardes.

O revolucionário ama a Paz, faz a guerra como instrumento para Ter a Paz, a Paz justa, sem exploração do homem pelo homem. O revolucionário tem que ser capaz de todos os sacrifícios pela causa, de até se separar dos seus filhos para libertar todos os filhos, de se separar dos pais porque outros pais precisam dele. Quando vocês sentirem saudades de mim, lembrem-se que aqui no Brasil existem muitas crianças que passam fome, que andam descalças, sem escolas, que sofrem e vêem deus pais sofrerem. Lembram-se quando conversei com vocês no quarto e pedi a vocês que deixassem eu lutar para acabar com isso. Eu lembro bem que a Claudinha bateu palmas e o Cesar disse: "Muito bem, papai". Combinamos que tínhamos de ficar longe um do outro, e que guardaríamos no coração a esperança de nos encontrarmos novamente.

Vocês são felizes porque a mãe e o pai são revolucionários e vocês têm de ser também Amem muito a mamãe, eu não posso beijá-la, todos os dias beijem duas vezes a ela, uma vez por mim. Tenho tantas saudades de vocês, mas não choro, não beijo fotografias, encho o peito de ar e pego firme no meu trabalho. Penso em vocês e em todas as crianças, então ganho forças para lutar. Quando sentirem saudades, então estudem mais, perguntem tudo que não entenderem, perguntem sempre o porquê das coisas- perguntar e pensar - ver se é certo, se não for, falem, discutam- ver se é justo, se não for, lutem para mudar. Sejam disciplinados, façam somente o que for certo, justo. Ser disciplinado não é ser obediente, quem obedece tudo sem pensar não presta.

Como vai o treinamento de tiro? Não se esqueçam de colocar algodão no ouvido, e também de olhar sempre pra mira e puxar o gatilho bem devagar. Já mandaram consertar a pistola de ar comprimido? Espero que pratiquem corrida, natação e todos os jogos. Alimente-se bem, vocês que tanto gostam de frutas devem estar satisfeitos, aí ninguém passa fome, não tem mendigos, aqui... Aí comem abacate na salada, com sal e azeite; gostaram?

Como vai o jogo de botão? Você, Cesar, tem ensinado aos meninos? Seguem junto 29 bolinhas de cortiça, que fiz treinando a paciência, que eu tinha pouco, é preciso ser paciente, sem ser passivo, claro.

E você Claudinha, continua fazendo discursos? Como eu gostava; você vai ser uma grande agitadora.

Cuidem bem dos dentes para que possam mastigar bem. Não se esqueçam de cantar e dançar. O Cesar gosta muito de desenhar e a Claudia de pintar, procurem praticar bastante, procurem criar, não imitem ninguém.

Não chamem ninguém de senhor porque ninguém é senhor de ninguém. Mas ouçam os mais velhos e procurem fazer coisas melhor que eles, porque tudo que é novo é superior ao velho. Respeitem os mais velhos, mas exijam que respeitem vocês - exijam mesmo.

Contei para os companheiros que o Cesinha usava nome de guerra e eles acharam engraçado. Já usei o nome Cesar mas tive de mudar.

Não sei como acabar essa carta porque é como se estivesse conversando com vocês. Espero receber uma carta de vocês, se não for possível, continuarei pensando muito em vocês.

A maior alegria que vocês podem me dar é aproveitar muito o estudo, preparando-se para fazer a Revolução em qualquer país. Muitos beijos para a minha esposa querida e meus filhos, com todo amor, cheio de saudades.

Carlos Lamarca

Ousar Lutar-Ousar Vencer.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ENTREVISTA TERCIO ALBUQUERQUE

O presidente estadual do PTC fala da movimentação do seu partido para as próximas eleições

Bóia: Estamos praticamente há um ano das eleições. Sabemos que as forças políticas estão se organizando e se articulando, o senhor poderia nos dizer no caso de seu partido, como andam as conversações?
Tércio: Bem, primeiramente agradeço a oportunidade e o espaço para expor nosso ponto de vista. Posso afirmar que nosso partido, o PTC, tem tido uma receptividade muito grande. Somos entre os ditos partidos em crescimento aqui no Estado, certamente o que mais tem crescido. Além de vereadores e vice-prefeitos que elegemos, temos recebido inúmeras adesões de novas lideranças. Tenho viajado o Estado e sentido a determinação dos companheiros já engajados e as novas filiações no sentido de apresentarmos chapas completas e próprias para a disputa que se avizinha. Mesmo com todo desgaste da classe política, a gente sente na militância e na própria população que participa de nossos eventos e reuniões, a vontade de mudança e a esperança por outro modo de fazer política. Nosso partido, como disse, está em crescimento e tenho repetido em nossas reuniões públicas uma histórinha interessante, que parece piada, brincadeira, mas é muito séria. Sempre pergunto, qual a diferença entre o político e o ladrão, aí a gente houve de tudo, sente a revolta, a desesperança, provocada pelos seguidos escândalos que acompanhamos, infelizmente, quase que todos os dias pela mídia. Mas então chamo a atenção e apresento uma resposta básica a pergunta, e aí sim, sinto que as pessoas entendem. Digo o seguinte: A diferença entre os dois é que o ladrão nos escolhe, já o político somos nos que escolhemos. Nem precisa explicar mais nada, ou seja, nós cidadãos somos responsáveis pelas escolhas que fazemos, portanto não é hora de desistir, mas sim participar ativamente da política. Pretendemos então apresentar chapa própria nas proporcionais e estamos avaliando o lançamento de uma candidatura majoritária ao senado.

Bóia: E as articulações para o Governo do Estado?
Tércio: O PTC, tem seu programa doutrinário, mas é claro que em cada Estado existe realidades locais, que o Diretório Nacional respeita e dá autonomia para os Regionais. No caso do Paraná, estamos conversando com todas as forças em disputa. Ainda nesta semana, estivemos reunidos com o vice-governador Orlando Pessuti, onde debatemos essa questão. Posso dizer que foi uma conversa muito boa, até pela amizade pessoal que nutro pelo mesmo, amizade essa de mais de vinte anos, quando fomos deputados juntos. Já conversamos com o Senador Álvaro Dias, que também está na disputa, bem como com o Prefeito Beto Richa. Enfim, estamos abertos a discussão e a medida que avançamos nas conversas, vamos avaliando o rumo que seguiremos. Pretendemos aqui no Estado percorrer toda nossa base para também apresentarmos um programa mínimo que estabeleça nossa relação no eventual acordo que faremos. Evidentemente teremos posições claras, nítidas a respeito do Governo que pretendemos e com o qual vamos nos aliançar.

domingo, 13 de setembro de 2009

ESSE CIDADÃO MERECE NOSSO RESPEITO E APLAUSOS

Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortemente armados.
Oliveira é juiz federal em Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade.
Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta.
Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens.
Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade.
'A única diferença é que tenho a chave da minha prisão.'.

Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas.Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País.
Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares, 3 mansões - uma, em Ponta Porã, avaliada em R$ 5,8 milhões - 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte.
'Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$100 mil.' No dia 26 de junho, o jornal paraguaio Lá Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. 'Estou valorizado', brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado.
Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. 'No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF.' É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarrotado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família - mulher, filho e duas filhas, que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuar em Campo Grande.. O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças. Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta. 'Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada.'

Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e sai a escolta. 'Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade.' Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir. Hora extra. Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso.. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu 'bunker', auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado. Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil. Os irmãos , condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$78,5 mil e 16 anos de reclusão, mais multa de R$56 mil, perderam três fazendas. O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete. Aldo José Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda. Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o 'rei da soja' no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. 'As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados.' O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha 'dever de ofício' enfrentar o narcotráfico. 'Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança..'

ESTE MERECE NOSSOS APLAUSOS!
POR ACASO A MÍDIA NOTICIOU ESSA BRAVURA QUE O BRASIL PRECISA SABER?

A versão e os fatos sobre o acordo da Previdência

Por João Batista Lemos, diretor adjunto da Secretaria de Relações Internacionais da CTB

As versões divulgadas por fontes oficiais e reproduzidas sem espírito crítico pela mídia sobre o acordo entre o governo e quatro centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT e CGTB) firmado em Brasília no dia 25 de agosto nem sempre correspondem aos fatos. O acordo foi anunciado como uma iniciativa das centrais sindicais e um bom negócio para a classe trabalhadora. Não é uma coisa nem outra. A iniciativa foi do governo e a versão oficial promove uma inversão da realidade que pode ser politicamente conveniente para alguns, mas não é muito fiel à verdade dos fatos.

Unidade
Até então, prevalecia entre os dirigentes das centrais sindicais uma saudável unidade em defesa dos projetos do senador Paulo Paim (PT-RS) que põe fim ao fator previdenciário, restaurando os critérios anteriores ao redutor, e estende a todas as aposentadorias e pensões o mesmo reajuste concedido ao salário mínimo, que deve ser igual à inflação mais o percentual de crescimento do PIB de dois anos atrás. As propostas do parlamentar gaúcho, previamente debatidas com as centrais sindicais, foram aprovadas por unanimidade pelos senadores e tramitam, agora, na Câmara Federal. A expectativa é de que os deputados sigam a mesma orientação do Senado.

O governo, porém, não concorda com o fim puro e simples do fator previdenciário nem com a equiparação dos reajustes. O objetivo com o acordo é justamente evitar o risco de que tais propostas sejam definitivamente aprovadas pelo Parlamento, o que contraria uma política econômica ainda fortemente marcada pelo viés neoliberal de ajuste fiscal, juros altíssimos, câmbio flutuante e livre circulação de capitais.

Por isto, o fundamento da negociação é a retirada desses e de outros projetos sobre o tema no Congresso Nacional (*). Em troca, o fator previdenciário seria reciclado com outros critérios e um novo nome: fator 85/95. As aposentadorias com valor superior ao salário mínimo seriam corrigidas pela inflação acrescida de um aumento real equivalente a 50% da evolução do PIB de 2007 em 2010, ou seja, metade do que está previsto no projeto aprovado por unanimidade pelos senadores para o mesmo ano. Em 2011 não haveria aumento real, uma vez que resultado do PIB em 2009 não deve ser positivo.

Divergência
O processo de negociações estabelecido por iniciativa do governo atropelou a unidade na luta pelo fim do fator previdenciário e, lamentavelmente, despertou divergências no movimento sindical. O Planalto conseguiu atrair quatro centrais para sua órbita. CUT, Força Sindical, UGT e CGTB concordaram em abrir mão do fim do fator previdenciário e da equivalência entre reajuste das aposentadorias e do salário mínimo, acataram o fator reciclado (85/95) e a correção dos benefícios previdenciários com um aumento real 50% menor do que o projeto aprovado por unanimidade pelos senadores.

O resultado da reunião do dia 25 de agosto em Brasília foi apresentado tanto pelo governo quanto pela mídia como um acordo do Palácio do Planalto com as centrais sindicais, o que também constitui uma versão falsa da realidade. Apenas quatro centrais representadas na reunião avalizaram a proposta do governo, o que fizeram, aliás, sem consultar previamente suas próprias bases. Com tal gesto, comprometeram a unidade.

Atravessando o samba
CTB, Nova Central e Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas) rechaçaram com energia o arranjo proposto, que mereceu a sugestiva designação de "acordão da Previdência". Entidades que também são representativas da classe trabalhadora, como o FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores), a Intersindical e o Conlutas, embora não tenham participado da reunião das centrais com o governo, também já firmaram posição contra o acordo.

Convém chamar a atenção para a opinião do deputado federal Darcísio Perondi (PMDB/RS), que considera a Cobap a principal representante dos aposentados e pensionistas brasileiros, a instituição mais legítima para negociar o tema na opinião do deputado federal. Ele não poupou críticas à conduta das duas principais centrais que respaldaram o acordo. "O governo está atrapalhado. Ele começou a negociar há um ano com a Confederação Brasileira dos Aposentados, que é a legítima instituição para isso. Porém, a CUT e a Força Sindical atravessaram e se arvoraram no direito de negociar pelos aposentados. O governo entrou numa canoa furada", comentou Perondi.

Retrocesso
Embora as mudanças propostas pelo governo sejam um avanço em relação às condições prevalecentes hoje para aquisição e reajuste das aposentadorias é inegável que constituem um gritante retrocesso em relação aos projetos aprovados por unanimidade pelos senadores e em tramitação na Câmera dos Deputados. Foi por esta razão que a CTB e as outras entidades repudiaram o acordo e mantiveram o apoio aos projetos de Paulo Paim.

Conforme informações da Cobap, o valor real das aposentadorias e pensões em comparação com o salário mínimo foi depreciado em quase 70% ao longo dos últimos anos. O arrocho ocorreu principalmente nos governos neoliberais de FHC, que chegou ao ponto de chamar os aposentados de "vagabundos". Esta foi a principal razão pela qual uma consulta eletrônica feita pela confederação junto a suas bases sobre o acordo proposto pelo governo revelou uma rejeição superior a 90%. Recuperar o valor desses benefícios é um imperativo de justiça social do qual o movimento sindical não deve abrir mão. A proposta do governo reconhece a necessidade de recompor o valor dos benefícios, mas está muito aquém do projeto Paim e pode ser qualificada sem exagero de retrocesso.

Déficit ou superávit?
Igualmente inaceitável é a substituição do fator previdenciário pelo fator 85/95. Lembremos que na prática o fator previdenciário, produto de uma lei tucana aprovada em 1999, significa um redutor de até 40% do valor das novas aposentadorias. Ora, quando a luta pelo fim do fator previdenciário, em curso há anos, parecia se encaminhar para um final feliz, depois da votação no Senado, surgiu a ideia do fator 85/95, apresentada em parecer do deputado federal Pepe Vargas (PT-RS). Não se trata aqui de desejar "o quanto pior melhor", mas de lutar pelo que é melhor para os trabalhadores, no caso a restauração dos critérios para aposentadoria existentes antes de 1999. Este é o papel de uma central sindical classista.

Também aí estamos diante de um retrocesso inaceitável, conforme enfatizou o presidente da CTB, Wagner Gomes, pois o trabalhador (homem) precisará somar a idade mais 35 anos de contribuição para completar os 95. "Operários da construção civil, comerciários e outras categorias nunca cumprirão tais critérios devido à alta rotatividade da mão-de-obra brasileira", observou.

As alegações de que a Previdência "vai quebrar" não procedem. A Constituição de 1998 (Título VII, Capítulo II) incluiu no conceito de seguridade social Previdência, saúde e assistência social e teve a sabedoria de instituir fontes específicas de financiamento que cobrem, com folga, as despesas, apesar do desvio de recursos pela DRU (Desvinculação da Receita da União). Segundo Floriano Martins, dirigente da Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), a seguridade social fechou o ano passado com um superávit de 52 bilhões de reais. A noção de déficit da Previdência é falsa, embora seja reiterada pela mídia e pelo próprio governo com o objetivo de justificar retrocessos sociais no setor. Além disto, a perspectiva do pré-sal abre a possibilidade de uma nova fonte de custeio para as políticas sociais.

Autonomia sindical
Não restam dúvidas de que a posição da CTB corresponde aos interesses maiores da classe trabalhadora, é coerente com os princípios classistas e o preceito de autonomia sindical, que se define com a prática e não no discurso. As mudanças nas regras da Previdência, além do fim do fator previdenciário, devem ser feitas no bojo de um novo projeto nacional de desenvolvimento e ter por foco principal a inclusão de dezenas de milhões de trabalhadores e trabalhadoras que estão fora do mercado formal de trabalho e excluídos do sistema beneficiário, assim como uma política solidária com os idosos e não a depreciação de direitos.

É com essas e outras bandeiras do desenvolvimento com valorização do trabalho que devemos pavimentar a luta para dar continuidade ao ciclo de mudanças iniciadas no governo Lula. As centrais que assinaram o acordo com o governo se precipitaram. Deveriam consultar mais amplamente suas bases e rever suas posições.

Nota
*São quatro projetos do senador Paulo Paim que o governo quer retirar da pauta do Congresso Nacional: um que acaba com o fator previdenciário; outro que recompõe o valor recebido dos benefícios com base no número de salários mínimos que eles recebiam na data da concessão; o que garante às aposentadorias e pensões o mesmo reajuste do salário mínimo e, finalmente, o projeto que estabelece correção de 16,7% a aposentadorias e pensões com valor superior ao mínimo, que depois de aprovado pelo Congresso sofreu o veto do presidente, que pode ser derrubado pelos parlamentares ainda neste semestre.

João Batista Lemos é diretor adjunto da Secretaria de Relações Internacionais da CTB

HISTÓRIA DOS ATAQUES E TRAIÇÕES DO PT AO PMDB DO PARANÁ

A história de conflitos entre o PT e o PMDB é antiga. Enquanto toda a sociedade brasileira se manifestava pela unidade nacional para por fim a ditadura militar o PT nasce como força desagregadora tanto no campo das esquerdas como no campo democrático pela sua visão exclusivista estratégica de poder. Contrária a ida ao colégio eleitoral quase ajuda a eleger Paulo Maluf presidente, que acaba de declarar apoio ao PT em São Paulo.

Não é por acaso que PT e PMDB não tem liga em muitos estados. É só ver no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Minas, Pernambuco, enfim nos maiores colégios eleitorais até os dias de hoje muitos conflitos e ataques mútuos. E no Paraná nunca foi diferente.

Nas eleições de 1985 para a prefeitura de Curitiba quando Roberto Requião (PMDB) foi candidato contra Jaime Lerner, grande parte do PT pregou o voto nulo.

Em 1982 quando se dava à aliança entre os setores democráticos e grande parte da esquerda para a derrubada do arbítrio do governo do Estado, o PT em seu proposital sectarismo fazia o jogo da ditadura ao transformar a candidatura do José Richa(PMDB) em principal alvo de seus ataques.

Nas eleições de 1988 o PT através de sua estrutura sindical (APP, etc.) faz o jogo de Jaime Lerner ao aparelhar a sua estrutura sindical corporativista para o ataque ao governo estadual e nesta cegueira e oportunismo político torna a candidatura do progressista Maurício Fruet(PMDB), que sempre foi um dos porta vozes dos professores e da educação em geral no Congresso nacional, em alvo, assim diretamente beneficiando a candidatura de Jaime Lerner a prefeito.

Em cada esquina estava uma professorinha da APP segurando uma cartolina com o “coração curitibano” desenhado “carinhosamente” a mão enquanto mandavam seus alunos jogarem pedras nos partidários do PMDB.

Em 1990 quando o PMDB regional quis apoiar Lula para presidente o PT pediu publicamente para o PMDB não apoiar e muitos militantes pemedebistas foram maltratados ao comparecem nos comitês pró-Lula.

Em 1990 quando parte do PT quis apoiar Requião(PMDB) ao governo, o PT chegou a expulsar Vitório Sorotiuk e Mauro Goulart do partido, pois foram nomeados em cargos do governo estadual em 1991.

Em 1998 quando Requião(PMDB) foi candidato a governador contra Jaime Lerner(PDT) parte do PT se acertou com Jaime Lerner e daí nasceu à briga entre Roberto Requião(PMDB) com o então candidato ao senado Nedson Micheletti (PT) e Paulo Bernardo, pois estes sempre tiveram boas relações em Londrina com o grupo do José Janene e Antonio Belinati, que foi quem indicou Emília Belinati para vice na chapa de Jaime Lerner.

Como “prêmio” é garantido aos petistas a manutenção de cargos no governo municipal do Antonio Belinati, que derrotou com o apoio de Jaime Lerner, Luiz Carlos Hauly(PSDB), e por isto o PT recebeu indicações nas Secretaria de Finanças, Secretarias Especiais, Secretaria da Mulher além de muitos cargos terceirizados na tal frente de trabalho.

Associados a membro da Comissão de Orçamento em Brasilia, garantem recursos em várias áreas para que as empresas de Londrina – VISATEC, VISAMOTORS, VISACON e F. Jannani Grupo Iluminação – o que garante a expansão financeira junto com o grupo a quem eram aliados.

Acontece então o maior escândalo político de Londrina com a venda das ações da SERCOMTEL, comandada por José Janene e Antonio Belinati e petistas, para a COPEL. Uma CPI na Assembléia Legislativa do Paraná é abafada com promessas divinas para deputados estaduais.

Começa a farra chamada escândalo AMA-COMURB onde seus associados são pegos com a mão na massa, utilizando notas frias e medições de roçadas irregulares. Uma CEI na Câmara de Londrina começa a demonstrar os fatos e estender para um fundo gerido (COGEF) pelos indicados de Janene/Belinati, indícios muito fortes de uso na campanha eleitoral dos candidatos a deputado estadual Antonio Carlos Belinati, deputados federais José Janene e Paulo Bernardo.

A Câmara Municipal de Londrina avança e consegue enviar para os promotores estaduais os indícios que se transformam nas mais variadas ações judiciais contra Antonio Belinati, José Janene, Paulo Bernardo, além dos secretários municipais e diretores que coordenam as licitações fraudulentas para desviar o dinheiro da venda das ações da SERCOMTEL.

Desmascarados pelas práticas imorais Nedson Micheleti perde a eleição para o senado e Paulo Bernardo não consegue sua reeleição. Já o José Janene também não se elege, pois apenas conseguiu ter uma votação ridícula em Londrina e no Norte Pioneiro.

Neste período o lernista petista Paulo Bernardo foi derrotado nas urnas em Londrina e migra para o Mato Grosso, onde com o Zeca do PT eleito governador se tornou secretário da Fazenda. Coincidentemente, apenas coincidentemente, junto os interesses do José Janene e a empresa VISATEC que constrói obras no Mato Grosso do Sul.

Na eleição de 2002 o PT fez jogo duplo, pois ao mesmo tempo em que acenava pró-candidatura de Roberto Requião(PMDB), a exemplo do Padre Roque que o apoiou no segundo turno e acabou sendo nomeado no governo, a turma de Londrina tecia críticas tentando desestruturar a candidatura de Roberto Requião(PMDB), atacando o governo estadual o tempo todo, inclusive defendendo os interesses das empresas de pedágio, como ficou claro durante a condução da CPI do Pedágio.

Enfim em 2006 enquanto Requião(PMDB) saiu candidato à reeleição o clima com a direção do PT Estadual continuava sendo de confronto, pois era reflexo da longa luta política de Roberto Requião(PMDB) em relação ao rompimento por parte do presidente Lula com os compromissos de campanha. Enfim articulado pelo grupo de Londrina o PT lança Flavio Arns e viabiliza o segundo turno entre Osmar Dias(PDT) e Roberto Requião(PMDB). Aqui no Estado o PMDB, que sempre teve uma postura progressista em relação à reforma agrária, ao meio ambiente, ao desenvolvimento sustentável, contra os transgênicos, contra o pedágio, contra a venda do Banestado e o pagamento da divida ao Banco Itaú, a favor da reestatização das empresas privatizadas, pelo rompimento com o FMI, contra as altas taxas de juros, contra o cambio sobrevalorizado etc., enfim o PMDB do Paraná não aceita o caráter neoliberal das deliberações do Consenso de Whashington mantido pelo PT enquanto governo, o que somado aos fatores locais levou o governador a criticar o governo Lula(PT). Não foi por acaso que durante o processo eleitoral de 2006 Paulo Bernardo e a direção estadual do PT não perderam um momento sequer para tentar hostilizar o candidato Roberto Requião(PMDB), sendo isto no meio dos empresários ou no meio da população, a exemplo do que o ministro Paulo Bernardo fez num evento com a imprensa num restaurante em Santa Felicidade , dias antes das eleições, quando criticou Requião(PMDB) por seu postura intransigente em defesa do porto de Paranaguá, contando uma piada de que Requião(PMDB) seria bem votado em Santa Catarina em especial pelo povo de Itajai(SC). Num momento em que o PMDB e Requião(PMDB) trabalhavam pela candidatura de Gleisi Hoffmann(PT) ao senado.

Agora que uma nova eleição se aproxima o PT de forma oportunista esquece o espaço que receberam no governo com 3 secretarias e inúmeros cargos comissionados e traem a candidatura ao governo de Orlando Pessuti(PMDB) ao tentarem impor ao PMDB a candidatura de Osmar Dias (PDT) que em 2002 e 2006 teve o apoio publico de Jaime Lerner, José Janene e Antonio Belinati, o mesmo grupo aliado da cúpula do PT de Londrina, e que juntos acabam de eleger Barbosa Neto (PDT) a prefeitura de Londrina, contra a candidatura de Luiz Carlos Hauly (PSDB) que foi apoiado pelo governador Roberto Requião(PMDB).


Fonte: http://horahnews.com.br

Teatro da CAIXA apresenta “Homenagem ao Malandro”

O show reúne dois grandes nomes para homenagear o malandro carioca Kid Morengueira

O Teatro da CAIXA homenageia Moreira da Silva, o Kid Morengueira, com o espetáculo “Homenagem ao Malandro”. O show, que acontece reúne dois grandes nomes: Jards Macalé e Maria Alcina.
Trajetória de Moreira da Silva - Moreira da Silva é considerado um dos nomes mais criativos da Música Popular Brasileira. Carioca da Barra da Tijuca foi criado no Morro do Salgueiro e representa a geração do típico malandro: ternos de linho branco, sapatos bicolores e chapéu panamá. É considerado o criador, e maior nome, do samba-de-breque, gênero derivado do samba em que o cantor insere falas, diálogos ou comentários no meio das músicas.

A carreira de Kid Morengueira, nascido em 1902, foi ocasional. Na juventude fazia serestas nos morros, onde conheceu Getulio Marinho, compositor das suas primeiras gravações. O samba-de-breque foi acidentalmente criado em 1936, durante uma apresentação no Cine Teatro Méier, no Rio de Janeiro. O novo estilo estourou nas paradas de sucesso das rádios e Morengueira foi contratado pela rádio Tupi em 1950. O apelido Kid Morengueira, personagem de um dos seus enredos de samba, surgiu em 1962 e compôs parte do título do disco lançado em 1964, o “Morengueira 64”. Chico Buarque chamou o cantor para participar das gravações do disco “A Ópera do Malandro”. Em 1999, “Homenagem a Noel” é lançado em homenagem a Noel Rosa. Morreu em 2000, aos 98 anos, por falência múltipla dos órgãos.

Jards Macalé - Nascido em 1943 no Rio de Janeiro Jards Anet da Silva, conhecido como Macalé, é ator, cantor e compositor. Iniciou a carreira em 1965, como violonista e lançou o primeiro disco “Só Morto” em 1969. Trabalhou e fez parcerias com diversos artistas e personalidades: Maria Bethânia, Nara Leão, Paulinho da Viola, Caetano Veloso, Naná Vasconcelos, Glauber Rocha e Vinícius de Morais. Compôs trilhas sonoras para filmes como “Amuleto de Ogum”, “Macunaíma”, “O Dragão da Maldade conta o Santo Guerreiro” e para peças de teatro. Macalé tornou-se parceiro de Kid Morengueira em 1976, com o samba-de-breque “Tira os Óculos e Recolhe o Homem”. Suas composições foram interpretadas por cantores como Gal Costa, Maria Bethânia, Camisa de Vênus e O Rappa.

Maria Alcina - A cantora mineira Maria Alcina, nascida em 1949, é dona de uma voz grave e de uma presença de palco singular. Sua aparência irreverente rendeu comparações à Pequena Notável Carmen Miranda. Estreou nos palcos do Maracanãzinho com o sucesso “Fio Maravilha” de Jorge Ben. Seu repertório é repleto de canções de Carmen Miranda, Marlene, Emilinha Borba, Carmen Costa, Aracy de Almeida. Maria Alcina participou de programas de televisão como Discoteca do Chacrinha e Qual é a Música?, trabalhou em um circo e ganhou o Troféu de Imprensa. Tornou-se parceira de Kid Morengueira em turnê pelo Brasil, e de Jamelão e Emílio Santiago em turnê pelos Estados Unidos.
Ficha Técnica

Voz e violão – Jards Macalé
Voz – Maria Alcina
Violão – Sérgio Arara
De 11 a 13 de setembro
Sexta e sábado 21h e domingo 19h

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Marina Silva: um novo olhar sobre o Brasil

por Leonardo Boff
Erram os que pensam que a saida da senadora Marina Silva do PT obedeçe a
propósitos oportunistas de uma eventual candidatura à Presidência da
República. Marina Silva saiu porque possuía um outro olhar sobre o Brasil,
sobre o PAC (Programa de Acelaração do Crescimento) do governo que
identifica desenvolvimento com crescimento meramente material e com maior
capacidade de consumo. O novo olhar, adequado à crescente consciência da
humanidade e à altura da crise atual, exige uma equação diferente entre
ecologia e economia, uma redefinição de nossa presença no planeta e um
cuidado consciente sobre o nosso futuro comum. Para estas coisas a direção
atual do PT é cega. Nã o apenas não vê. É que não tem olhos. O que é pior.

Para aprofundar esta questão, valho-me de uma correspondência com o
sociólogo de Juiz de Fora e Belo Horizonte, Pedro Ribeiro de Oliveira, um
intelectual dos mais lúcidos que articula a academia com as lutas populares
e as Cebs e que acaba de organizar um livro sobre "A consciência planetária
e a religião" (Paulinas 2009) Escreve ele:

"Efetivamente, estamos numa encruzilhada histórica. A candidatura da Marina
não faz mais do que deixá-la evidente. O sistema produtivista-consumista de
mercado teima em sobreviver, alegando que somente ele é capaz de resolver o
problema da fome e da miséria ­ quando, na verdade, é seu causador.
Acontece que ele se impôs desde o século XVI como aquilo que a Humanidade
produziu de melhor, ajudado pelo iluminismo e a revolução cultural do século
XIX, que nos convenceram a todos da validade de seu dogma fundante: somos
vocacionados para o progresso sem fim que a ciência, a técnica e o mercado
proporcionam. Essa inércia ideológica que continua movendo o mundo se cruza,
hoje, com um outro caminho, que é o da consciência planetária. É ainda uma
trilha, mas uma trilha que vai em outra direção".

"Muitos pensadores e analistas descobriram a existência dessa trilha e
chamaram a atenção do mundo para a necessidade de mudarmos a direção da
nossa caminhada. Trocar o caminho do progresso sem fim, pelo caminho da
harmonia planetária". "Esta inflexão era a voz profética de alguns. Mas agora,
ela já não clama mais no deserto e sim diante de público que aumenta a cada dia.
Aquela trilha já não aparece mais apenas como um caminho exclusivo de alguns
ecologistas mas como um caminho viável para toda a humanidade. Diante dela,
o paradigma do progresso sem fim desnuda sua fragilid ade teórica e seu dogma
antes inquestionável ameaça ruir. Nesse momento, reunem-se todas as forças
para mantê-lo de pé, menos por meio de uma argumentação consistente do que
pela repetição de que "não há alternativas" e que qualquer alternativa "é um
sonho".

"É aqui que situo a candidatura da Marina. É evidente que o PV é um partido
que pode até ter sido fundado com boas intenções mas hoje converteu-se numa
legenda de aluguel. Ninguém imagina que a Marina ­ na hipótese de ganhar a
eleição ­ vá governar com base no PV. Se eventualmente ela vencer, terá que
seguir o caminho de outros presidentes sul-americanos eleitos sem base
partidária e recorrer aos plebiscitos e referendos populares para quebrar as
amarras de um sistema que ³primeiro tomou a terra dos índios e depois
escreveu o código civil", como escreveu o argentino Eduardo de la Cerna".

"Mesmo que nã o ganhe, sua candidatura será um grande momento de
conscientização popular sobre o destino do Brasil e do Planeta. Marina Silva
dispensará os marqueteiros, e entrarão em campanha os seguidores de Paulo
Freire".

"Esta é a diferença da candidatura Marina. Serra, do alto da sua arrogância,
estimula a candidatura Marina para derrubar Lula e manter a política de
crescimento e concentração de riqueza. Lula, por sua vez, levanta a bandeira
da união da esquerda contra Serra, mas também para manter a política de
crescimento e de concentração da riqueza, embora mitigada pelas políticas
sociais".

"Marina representa outro paradigma. Não mais a má utopia do progresso sem
fim, mas a boa utopia da harmonia planetária. A nossa visão não é restrita a
2010-2014. Estamos mirando a grande crise de 2035 e buscando evitá-la
enquanto é tempo ou, na pior das hipóteses, buscar alternat ivas ao seu
enfrentamento.

É por isso, por amor a nossos filhos, netos e netas, temos que dar força à
candidatura da Marina. E que Paulo Freire nos ajude a fazer dessa campanha
eleitoral uma campanha de educação popular de massas".

Digo eu com Victor Hugo:
"Não há nada de mais poderoso do que uma idéia cujo tempo já chegou".

Requião propõe lei para acabar com feriados municipais dos servidores

Projeto enviado à Assembleia Legislativa determina que o Paraná só respeitará os feriados estaduais e nacionais

da Folha de Londrina

Um projeto de lei de autoria do governador Roberto Requião (PMDB) abre uma polêmica entre os servidores do Estado. Pela proposta, já enviada para a Assembleia Legislativa, os servidores estaduais, independente da cidade onde atuam, não terão direito a feriado municipal. O projeto de lei surge na esteira do imbróglio que se formou no feriado do último dia 8 em Curitiba, quando os servidores estaduais que trabalham na cidade foram obrigados a trabalhar. Dia 8 é feriado em Curitiba porque é dia da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Luz. Servidores ligados a empresas públicas - como Sanepar e Copel, por exemplo - conseguiram manter o direito à folga através de uma liminar obtida na esfera do Judiciário. As escolas estaduais que já tinham previsto no calendário o feriado do dia 8 também não acataram a determinação do governador Requião. Os demais servidores, contudo, tive ram que voltar mais cedo ao trabalho, logo após o feriado nacional do dia 7.

Pelo projeto de lei, fica definido que o ''Estado do Paraná somente respeitará os feriados estaduais e nacionais''. A lei entraria em vigor na data da sua publicação. Na justificativa assinada pelo governador Requião, e que acompanha o projeto de lei, consta que ''a administração pública estadual não deve seguir os feriados e comemorações de âmbito municipal, tendo em vista que o Estado do Paraná é composto de 399 municípios, cada um com suas peculiaridades, mas que necessitam de atendimento isonômico por parte do Governo do Paraná, em especial o atendimento de serviços essenciais como saúde, segurança, educação, entre outros''. ''Não é possível imaginar que a administração pública estadual deve ser paralisada por conta de feriados e comemorações no âmbito de cada município do Estado'', continua a justificativa.

Em entrevista à Reportagem, a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores da Saúde do Estado do Paraná (Sindsaúde/PR), Mari Elaine Rodella, disse que o governo do Estado deveria ''se preocupar com coisas mais relevantes''. ''Não é um dia de feriado que faz a diferença. Se o governador Requião quer acabar com a 'folia' do serviço público, como ele mesmo chamou o feriado, ele está mirando para o lado errado. Por que ele não acaba com a 'folia' dos cargos? Há um excesso de gente sem competência ocupando cargos de chefia só por indicação política. Feriado é o menor dos problemas'', afirmou ela. ''Os serviços considerados essenciais são mantidos pelas equipes de plantão'', reforça ela.

Elaine acrescenta que conta agora com a abertura de um debate na Assembleia Legislativa para tratar do projeto de lei e que os custos da proposta também devem ser discutidos. Em função do feriado do dia 8 em Curitiba, o Sindsaúde/PR pediu ao Judiciário que o Estado seja obrigado a pagar o acréscimo da hora trabalhada em 100%.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP Sindicato), Marlei Fernandes de Carvalho, disse à Reportagem que a proposta do governador Requião é ''indevida'': ''Mesmo sendo servidores estaduais, as pessoas também são munícipes. Fico imaginando como é que elas vão traballhar quando a cidade estiver toda paralisada''. ''Não tem motivo para tomar uma atitude drástica. O projeto de lei é desnecessário'', reclamou.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Imigrantes ilegais somam uma Argentina

por MARIANA DESIDÉRIO da PrimaPagina

Em 2005, o número estimado de imigrantes irregulares na Europa, nos Estados Unidos e na Índia, estava entre 35 e 38 milhões de pessoas, segundo relatório da Comissão Global para Migração Internacional. É como se as populações atuais inteiras de Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai, ou toda a Argentina, resolvessem viver clandestinamente na Europa, nos EUA e na Índia. Estes migrantes fazem parte do que o relatório chama de grupo dos “não-cidadãos”. São pessoas que vivem de forma precária em países nos quais não têm acesso a direitos como saúde, educação e segurança pública.

O assunto é tema do documento Moradores Precários: Controle de Migração, Sociedade e direitos dos Não-Cidadãos, do pesquisador do Departamento de Desenvolvimento Internacional da Universidade de Oxford, Matthew J. Gibney. O texto é um dos estudos que subsidiarão a elaboração do RDH (Relatório de Desenvolvimento Humano) global de 2009-2010, que terá como tema central a migração.

Por serem irregulares, a ameaça de deportação faz com que muitos dos imigrantes não procurem os serviços básicos e acabem se sujeitando a situações degradantes, como exploração econômica e sexual. Além dos ilegais, de acordo com Gibney, fazem parte deste grupo aqueles que buscam asilo em um outro país (inclusive os que têm seu pedido negado), trabalhadores temporários e pessoas com proteção temporária contra deportação.

A conclusão do estudo de Gibney é de que “quando a exploração floresce, condições médicas são deixadas de lado e residentes de longa data são excluídos do reconhecimento político. É tolice acreditar que os cidadãos podem ser isolados das consequências sociais”. Como exemplo, o autor cita um estudo dos Estados Unidos que mostrou que os imigrantes sem documentação com tuberculose apresentam sintomas por mais tempo antes de procurar um médico, o que aumenta o risco de contágio entre as pessoas de seu convívio, sejam elas imigrantes ou não. “Baixos níveis de acesso a tratamento emergencial podem ser atribuídos a uma série de fatores (...) mas a preocupação com a expulsão também representa um importante papel,” afirma o autor.

Estes residentes precários – diz o texto – são alguns dos mais vulneráveis migrantes no mundo hoje. Eles têm pouco ou nenhum status para reivindicar direitos básicos porque, aos olhos dos oficiais do Estado (e de boa parte do público), são intrusos sem direito de estar no país ou apenas tolerados, pessoas as quais o país deseja ou é legalmente obrigado a receber por um período limitado, mas que não devem ser vistos como membros plenos”

Sugestões

Para reduzir a precariedade em que vivem estes imigrantes, Gibney sugere três alternativas. A primeira é “construir um muro entre os serviços de emergência a migrantes e as autoridades de migração”. A medida, segundo o autor, seria importante para fazer com que imigrantes irregulares tenham acesso aos direitos básicos. Ele ressalta que esta alternativa vai justamente na contramão da postura adotada por muitos países ocidentais. Na Itália, por exemplo, uma lei aprovada em 2 de julho deste ano endurece as medidas contra a imigração ilegal, instituindo multas entre 5 mil e 10 mil euros para imigrante flagrado em situação ilegal, e até três anos de prisão para italianos que alugarem quartos ou residências para os de fora.

A segunda sugestão do pesquisador é o fornecimento de “ajuda e recursos para assistir aqueles migrantes que queiram voltar a seus países de origem”. A ideia é que o país que recebeu o imigrante forneça dinheiro para ele começar um negócio, ou investir nos estudos em sua terra natal. Por fim, Gibney sugere que os países abram caminhos para que estes não-cidadãos transformem-se em imigrantes legais, cidadãos. “A adoção desta medida emana tanto da necessidade de encontrar caminhos para evitar a exploração de residentes precários (...), quanto do reconhecimento de que o país tem uma responsabilidade moral com quem reside a longos períodos em seu território (...)”, afirma o texto.

Brasil

A estimativa de imigrantes ilegais vivendo no Brasil hoje é de 50 mil, segundo o Ministério da Justiça. A maioria é de bolivianos e chineses. O país adota uma postura parecida com a terceira sugestão de Gibney. No mesmo dia em que a Itália dificultava ainda mais a permanência de migrantes ilegais em seu território, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que regulariza a presença dos irregulares no país por mais dois anos, podendo tornar a residência permanente.

O Secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., explica que a anistia recém-sancionada pretende “combater o tráfico de pessoas, que vivem muitas vezes em situações análogas à da escravidão”. Para ele, o Brasil “rema contra a discriminação do imigrante”. “[A política em relação aos imigrantes em países da Europa e nos EUA] é totalmente descabida. A nossa é contrária, nós não criminalizamos”, critica.

Não é a primeira vez que o Brasil decide anistiar seus imigrantes. Medidas semelhantes foram tomadas em 1988 e em 1998. O secretário nacional de justiça ressalta, porém, que não há uma institucionalização da anistia. “Não é como alguns dizem: de dez em dez anos tem anistia; é uma decisão de governo.”

O modelo brasileiro acaba se encaixando na crítica feita por Gibney em seu texto: “Também é importante que a regularização [dos imigrantes] seja uma possibilidade contínua, preferivelmente do que uma oportunidade única”, diz o pesquisador. E sugere uma legalização conquistada, em que o imigrante só seria regularizado se cumprisse requisitos como ter emprego fixo, estar no país há determinado tempo e não ter antecedentes criminais. “A cidadania conquistada certamente traria uma melhora sobre as recentes práticas de regularização que tendem a ser um tanto arbitrarias e sem continuidade”, argumenta.

Sobre isso, Romeu Tuma afirma que, uma nova lei de estrangeiros ainda não aprovada pelo Congresso deve melhorar a situação dos imigrantes permanentemente. “Se for aprovada a lei, pode ser que nem sejam necessárias outras anistias”, diz.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

CURTAS E GROSSAS

O ESTRAGA PRAZER I
Caramba, o que deu na cabeça do Governador?
Pra que Cancelar o feriado?
Que maldade besta!

O ESTRAGA PRAZER II
Os funcionários bem que tentaram liminarmente seu direito ao feriado.
Cancelar o feriado?, vá lá, agora proibir o sol de nascer e decretar chuvas, foi demais!

O ESTRAGA PRAZER III
Tudo bem, estragou o feriadão, mas ao desfile ninguém foi. Nem deputados, nem autoridades muito menos barnabés.

SUNGUINHA, BIRITA E BANHO DE MAR
Na escolinha, Requião aproveitou pra esculachar os ausentes.

O GRITO
O “grito dos excluídos” deste ano, protestou pelo abandono das bandeiras históricas do Lulo-Petismo e mais firmemente contra a corrupção na política.
A crise do Senado foi prato cheio.

XÔ SARNEY
O personagem mais “homenageado” nos grandes centros foi o presidente do Senado.

SOCIALISTAS NA DISPUTA
Os socialistas decidiram lançar candidato próprio á presidência.
Ciro Gomes sai Brasil afora pregando suas teses.
Para o Lulo-Petismo que considerava tudo resolvido, até que tem aparecido muitas novidades.

PROTÓGENES É PC do B
O delegado do povo, Dr. Protógenes, anunciou sua filiação ao PC do B. Decisão sobre candidatura ficou para o ano que vem...

STF DECIDE
O Superior Tribunal Federal decide nesta Quarta-feira, se irá julgar a extradição de Battisti.
O Brasil acolhe hoje cerca de 4153 refugiados de 72 nacionalidades.
Ontem houve manifestações em Brasília por sua libertação.
Battisti, foi militante na década de 70 do PAC (Proletários Armados pelo Comunismo)
Por usufruir da condição de refugiado, segundo a lei 9474/97, não poderia estar sujeito a qualquer pedido de extradição.

CASAL 20
Presidente Lula, Ministra Dilma, estiveram orando com o casal que andou extraviando divisas.
Bispa Sonia e seu Apostolo, levaram uma grana pra Miami, não nas cuecas nem nas calcinhas, mas sim num fundo falso de uma Bíblia.
Aliás, a maior curiosidade era pra ver a tornozeleira da Bispa, cravejada de diamantes e chips!

FALSO DILEMA
Pessuti descola do Patrão e segue seu ritmo?
Bem, são inegáveis algumas conquistas populares do Governo.
O esforço “marqueteiro” será valorizar estas conquistas colando sua imagem, abafando as idiossincrasias requianistas.

TRABALHISTAS CRISTÃOS NA DISPUTA
Entre os Partidos em crescimento, o PTC/PR, é o que está demonstrando maior musculatura.
Segundo sua direção, já estão estruturadas suas chapas de Dep. Federal e Estadual, além de candidatura ao Senado.

TÉRCIO NA ESTRADA
O presidente estadual da legenda, Tércio Albuquerque, tem percorrido o Estado, organizando a agremiação.

CAMPANHA DO BLOG
Eu boto fé é nos Francenildos!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Charge do Dia

Fotografia é história - O Último Amistoso

Pode não parecer, mas essa foto tem muito significado. Registra um momento importante da vida política do Brasil: o fim do bipartidarismo, implantado no País pelo Golpe de 1964. Foi a última peleja entre os parlamentares da ARENA e do MDB, partidos de apoio e de oposição aos governos militares. Brasília, 1979.
Como foi – O jornalista Sérgio Ross era diretor da extinta semanal Manchete e achou que distante do Congresso os políticos podiam ter um diálogo mais ameno e discussões menos acaloradas. Convidou deputados e senadores dos dois únicos partidos admitidos pela lei para uma partida de futebol no gramado da revista. Fotógrafo do Globo, não perdi a chance de registrar esse momento. Entraram em campo vários expoentes da política. Por exemplo, os jovens Roberto Freyre e Álvaro Dias atacando pelo MDB, que aparecem aí na foto. Defendendo a ARENA, Paulo Lustosa, Carlos Wilson – recentemente falecido – e até o então ministro Jair Soares, da Previdência Social. Não me recordo do placar final do amistoso. Mas sei que poucos dias depois, quando a Emenda Constitucional número 25 permitiu a criação de novas agremiações partidárias, todos os “atletas” procuraram siglas agora permitidas. Uns mudaram para o novo PMDB ou para o PDS, a antiga ARENA. Outros para partidos criados com a volta dos exilados depois da anistia e a redemocratização do Brasil.
Orlando Brito.