quarta-feira, 31 de outubro de 2012

HALLOWEEN O CACETE ! VIVA A CULTURA NACIONAL !

Feliz Halloween!


Imagens do Facebook não tem dono, como se sabe.



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PRESIDENTE VISITA CIDADES AFETADAS PELO FURACÃO SANDY


Raúl Castro visita cidades afetadas pelo furacão Sandy


O presidente de Cuba, Raúl Castro, visitou nesta segunda-feira (29) as principais regiões do país afetadas pelas intensas chuvas associadas ao furacão Sandy. O governo cubano está empenhado em um plano de reconstrução que conta com a ajuda da Venezuela.


"Podemos dizer que tivemos um grande furacão no oriente e um pequeno 'Flora' (devastador furacão de 1964) no centro do país", disse ele citado pelo jornal Granma. "Não queríamos ir ao Oriente sem antes visitar as províncias centrais", acrescentou.

Acompanhado de equipe ministerial, o presidente cubano visitou as províncias centrais de Villa Clara, Sancti Spíritus e Santiago de Cuba. As autoridades analisaram os danos provocados pelo furacão e garantiram à população que a situação no país já está controlada e estável.

Em Santiago, a segunda maior província do país, com mais de um milhão de habitantes, mais de 130 mil residências foram afetadas, das quais 15,4 mil ficaram totalmente destruídas. O furacão também afetaram a distribuição de energia elétrica e a produção agrícola na região central do país.

Os danos estendem-se a outras províncias do leste de Cuba, como Holguín e Guantânamo, e somam milhões de dólares em prejuízos. O governo venezuelano enviou no sábado (27) 611 toneladas de ajuda humanitária para o país e também para o Haiti, atingido pelo furacão.

Raúl Castro convocou neste sábado (27) todos os organismos do país para se esforçar a fim de "recuperar o que foi danificado" e insistiu em "ganhar experiências da situação atual para futuros eventos meteorológicos". "Vamos fazer o máximo esforço em todos os sentidos, montar um inventário, delinear um plano e fazer com que ele seja cumprido", disse ele em reunião do Conselho de Ministros.

O furacão "Sandy" atingiu o sudeste de Cuba na madrugada de quinta-feira e saiu pela costa noroeste cinco horas depois, tornando-se num dos mais devastadores a passar pelo país nos últimos anos, após ter deixado um rasto de 11 mortos e graves prejuízos materiais.

Fonte: Blog Solidários

PROBLEMAS QUE AFLIGEM A CLASSE MÉDIA

Problemas que afligem a classe média


Pode ser chocante para vocês, 83% dos brasileiros, mas eu não tenho um smartphone. Se alguém quiser fazer uma doação, fique à vontade, mas garanto que não sofro com minha condição trágica e dantesca.


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A BUSCA DAS SAÍDAS PARA SÃO PAULO

A busca das saídas para São Paulo

Luis Nassif 

Eleito prefeito de São Paulo, o economista, cientista social e filósofo Fernando Haddad terá pela frente um dos maiores desafios da gestão pública mundial: como humanizar uma grande metrópole, no caso, uma das maiores e mais desiguais do planeta.

É tarefa ciclópica que exigirá não apenas determinação política mas, também, diagnósticos precisos.

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Tome-se o caso do ex-prefeito José Serra. Foi um belo Ministro da Saúde porque encontrou prontos, no Ministério, diagnósticos, conceitos e planos de ações, esperando apenas o empurrão. E atuou politicamente com coragem e determinação.

Na Prefeitura, sem dispor dessa visão completa que havia na Saúde, e aparentemente abrindo mão de qualquer esforço de aprendizado, Serra nada fez. Foi incapaz de pensar diagnósticos, não atraiu pensadores, gestores e, de olho nas campanhas futuras, flexibilizou o sistema de licenciamento de construção em níveis anteriormente só vistos na gestão Paulo Maluf.

Entrou prefeito e, depois, deixou a Prefeitura, sem entender pontos básicos de administração de metrópoles. A ponto de, tempos atrás, em um evento em São Paulo- presente um economista norte-americano especialista em economia das cidades - criticar os ônibus por "atravancarem" o trânsito.

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Haddad entra com outro pique. Com uma formação mais vasta que Serra, já na montagem do seu plano de governo conseguiu trazer de volta para o PT grupos intelectuais que haviam debandado em função do escândalo do "mensalão". E também toda uma geração de urbanistas que desiludiu-se com a prefeitura depois que ela subordinou as principais decisões urbanísticas aos interesses da indústria imobiliária.

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Haddad assume com a intenção de retomar as rédeas do plano diretor, mas sabendo que a construção civil é um aliado imprescindível para a melhoria da cidade - desde que a prefeitura defina claramente as prioridades. O descontrole imobiliário, atendendo a temas imediatistas, no final do processo acaba sendo ruim para todos, inclusive para o setor imobiliário.

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Um dos pontos centrais da reforma urbana será o de aproximar os moradores do emprego. Haddad já apontou a política fiscal como indutora para levar mais empresas para as regiões pobres da cidade.

Há outros temas mais complexos, especialmente o da segregação de moradias, que faz com que toda a cadeia produtiva das classes de maior poder aquisitivo - empregados domésticos, prestadores de serviços, empregados de comércio - morem a quilômetros de distância do local de serviço.

Há um enorme espaço de reurbanização em zonas de interesse social nas quais se deverá experimentar a convivência de moradias caras com moradias populares.

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Mas o ponto central de uma administração moderna - enfatizada por Haddad em seu discurso inicial - será promover o diálogo com todas as formas de organização que habitam o microcosmo riquíssimo da metrópole.

Tomem-se as Organizações Sociais (OSs) de saúde. Úteis, sim. Mas, a exemplo do PAS de Paulo Maluf, anunciou-se mas não se implementou a perna principal: dar força aos conselhos de saúde, capazes de fiscalizar não apenas a qualidade dos serviços como os gastos de cada unidade.

A promoção desse diálogo amplo - com intelectuais, especialistas, organizações populares e empresariais - poderá ser o ponto de partida para o reencontro da metrópole com seus moradores.


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UM BALANÇO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Um balanço das eleições municipais

Emir Sader

As eleições municipais foram sobre determinadas pelas eleições de São Paulo. Em primeiro lugar porque é o centro dos dois partidos mais importantes do Brasil nas últimas duas décadas. Em segundo, pelo peso que a cidade tem no conjunto do país – pelo seu peso econômico, por ser sede de dois dos 3 maiores jornais da velha mídia. Esse caráter emblemático foi reforçado porque o candidato opositor ao governo federal foi o mesmo candidato à presidência derrotado há dos anos, enquanto o candidato do bloco do governo federal foi indicado pelo Lula, que se empenhou prioritariamente na sua eleição. E pelo fato de que São Paulo era o epicentro do bloco da direita, que se estendia ao Paraná, Santa Catarina e aos estados do roteiro da soja, no centro oeste do Brasil

As eleições municipais tiveram claros vencedores e derrotados. O maior vencedor foi o governo federal, que ampliou o numero de prefeituras conquistadas pelos partidos que o apoiam, mas principalmente conquistou cidades importantes como São Paulo e Curitiba, arrebatadas ao eixo central da oposição. Ao mesmo tempo que a oposição seguiu sua tendência a se enfraquecer a cada eleição, ao longo de toda a ultima década, perdendo desta vez especialmente a capital paulista, mas também a paranaense e em toda a região Sul, Sudeste e Centro Oeste, em que os tucanos não conseguiram eleger nenhum prefeito nas capitais.

No plano nacional, avança claramente a base aliada, com dois dos seus partidos fortalecendo-se: PT e PSB e enfraquecendo-se relativamente o PMDB. Houve uma certa fragmentação no interior da base aliada e mesmo no bloco opositor, mas nada que mude a tendência, que se consolida ao longo da década, da hegemonia do bloco governamental, apontando a que nas eleições de 2014 Dilma apareça como a franca favorita,

A eleição de São Paulo se dá na contramão da tendência que se havia consolidado nas eleições presidenciais de 2006 e 2010, em que o Nordeste, de bastião da direita, se havia tornado bastião da esquerda, pelo voto popular dos maiores beneficiários das politicas sociais que caracterizam o governo federal desde 2003. Por outro lado, se havia deslocado o bastião da direita para os estados mais ricos do sul, do sudeste e do centro-oeste, com São Paulo – onde os tucanos tinham a prefeitura e o governo do Estado – como eixo fundamental desse bloco opositor.

A derrota em São Paulo, a nova derrota do seu ex-candidato duas vezes à presidência e a incapacidade de eleger sequer um prefeito em toda essa região, demonstra como a direita se enfraquece também onde concentrava seu maior apoio.

Por outro lado, somando erros do PT e campanhas com forte apoio de governos estaduais que detem, aliados do governo derrotaram o PT em várias cidades importantes entre elas Belo Horizonte, Recife, Salvador e Fortaleza, como as mais significativas. Somente em um caso – Salvador – essa derrota se deu para a direita. Revela erros – em alguns casos gravíssimos do PT, como Salvador e Recife – do PT e limitações da ação de Lula e de Dilma para compensar esses erros. Um grande chamado de atenção sobre fraquezas do PT, sem que afete em nada a projeção eleitoral presidencial para 2014.

A derrota em São Paulo é um golpe duro para os tucanos, que sempre contavam com um caudal grande de votos paulistas para ter chances de compensar os votos do nordeste dos candidatos do PT e agora se veem enfraquecidos em toda a região onde antes triunfavam. Eventuais candidatos presidenciais como Aécio – quase obrigado a se candidatar, embora com chances muito pequenas de um protagonismo importantes, quanto mais ainda de vencer – ou Eduardo Campos – sem possibilidades de se projetar como líder nacional foram dos marcos do bloco do governo, que já tem Dilma como candidata para 2014 -, são objeto de especulações jornalísticas, à falta de outro tema, mas tem reduzidas possibilidades eleitorais.

O julgamento do processo no STF contra o PT foi um dos temas centrais de Serra e revelou sua escassa influência eleitoral diante da imensidade dos problemas das cidades brasileiras e do interesse restrito da população, apesar da velha mídia tentar fazer dele o tema central do Brasil. Nas urnas, o povo demonstrou que sua transcendência é muito restrita a setores opositores e à opinião publica fabricada pelos setores monopolistas da velha mídia. Os implicados no julgamento ao basicamente dirigentes paulistas do PT, mas a eleição em São Paulo demonstrou como o julgamento e a influência da velha mídia continuam a ser decrescentes.

Outros temas podem ser analisados a partir do resultado eleitoral, mas eles não alteram em nada fundamental o transcurso da politica brasileira, que segue centrada em torno da resistência do governo aos efeitos recessivos da crise capitalista internacional, para elevar os índices de crescimento da econômica e seguir expandindo as políticas sociais.


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CLIPPING ECONÔMICO

Brasil Econômico

Manchete: Fundo de pensão do estado de SP inicia operação nos próximos dias
Governo estadual prevê que primeiras adesões ao novo sistema previdenciário para os funcionários públicos ocorram ainda em novembro; patrimônio líquido da instituição pode chegar a mais de R$ 20 bilhões nos próximos 20 anos. (Págs. 1 e 22)
Lucro da SulAmérica salta quase 30 vezes
Resultado soma R$ 106 mi no 3º trimestre, contra R$ 3,6 mi nos três meses anteriores. “Foi o fim de um período de alta sinistralidade”, diz o presidente Thomaz de Menezes ao BRASIL ECONÔMICO. (Págs. 1 e 23)
EBX enfrenta crise e afasta investidores
Com prejuízos crescentes e valor de mercado de suas ações em queda livre, grupo de Eike Batista perde fôlego e não dá sinais de recuperação a curto prazo. (Págs. 1 e 4)
Mercosul Line planeja chegar a mais portos
De olho no crescimento da economia do Nordeste, subsidiária da Maersk pretende levar seus navios para mais duas escalas, Salvador (BA) e Pecém (CE). (Págs. 1 e 14)
“Lista suja” de empresas ainda é letra morta
Só metade dos governos estaduais aderiu ao compartilhamento de informações sobre companhias que descumpriram contratos com a administração pública. (Págs. 1 e 12)
Comissão quer tornar crime a guerra fiscal
No projeto de reforma do pacto federativo apresentado ao Senado, especialistas propõem pena de um a quatro anos para quem der incentivos ilegais. (Págs. 1 e 6)
Batalha pelos royalties vai recomeçar hoje
Mesmo sem consenso e com forte resistência de estados produtores de petróleo, presidente da Câmara garante que levará o projeto de lei à votação do plenário. (Págs. 1 e 6)
Furacão Sandy vira aliado de Obama nos EUA
Envolvimento do presidente no gerenciamento da crise é elogiado até por rivais republicanos e imobiliza o adversário Romney, que fica na defensiva. (Págs. 1 e 28)
Cenários do Brasil para 2013
BRASIL ECONÔMICO publica hoje o especial Brasil em Perspectiva, com 24 entrevistas sobre a economia e o mundo empresarial do país.

No suplemento, líderes políticos e corporativos traçam um painel com o diagnóstico e as soluções para os grandes desafios do país. Grande investidor aposta em papéis atrelados à inflação.

Personalidades com o Guido Mantega, Luiz Carlos Trabuco e Graça Foster revelam

MANCHETES DOS JORNALÕES MENTIROSOS NESTA QUARTA

MANCHETES DESTA QUARTA - 31/10/2012 - 08HR00BR

Manchetes dos Jornais

NACIONAIS

O Globo
Três mil passageiros com destino ao Brasil ficam retidos em NY por causa de Sandy

Folha de São Paulo
Em dois dias, Sandy deixa 40 mortos em oito Estados nos EUA

O Estado de São Paulo
Com o outubro mais seco em 83 anos, reservatórios do NE estão no limite

Correio Braziliense
Rapaz é preso acusado de estuprar suas duas irmãs, uma de 16 e 11 anos

Valor Econômico
Apagão no NE foi causado por falha humana, aponta Aneel

Jornal do Commercio
Vida longe da cadeia começa na cozinha

Estado de Minas
Relator quer prorrogar CPI do Cachoeira por 48 dias

Zero Hora
Delegado suspeito de extorsão se entrega

Brasil Econômico
Lucro da Tim sobe 0,4% após problemas com Anatel

INTERNACIONAIS

The New York Times
Combate às fraudes eleitorais nos EUA

El País
O lugar da Catalunha na Espanha

Herald Tribune
Os contadores de história estão presos ao passado de Mali

Le Monde
Rabino da França menciona a existência de um 'cavalo de Troia' contra a heterossexualidade

Der Spiegel
A hora da verdade para Obama

ESPORTIVOS

Placar
Grêmio derrota Millonarios no Olímpico com gol de Marco Antônio

Gazeta Esportiva
Presidente do STJD nega anulação de jogo e projeta julgamento em 15 dias

Lance
Rodrigo Silva entra, marca dois e comanda triunfo do ABC sobre Paraná

Ataque
Isso que é virada! Arsenal perdia por 4 a 0 e consegue vitória incrível: 7 a 5

Marca
ASA mostra eficiência e derrota América-MG dentro do Independência

Extra
Goiás goleia Ipatinga e dorme na liderança da Série B

terça-feira, 30 de outubro de 2012

BETO RICHA VENCE ELEIÇÕES NO PR


SIP - SOCIEDADE INTERAMERICANA DE IMPRENSA - UMA USINA DE TRAPAÇAS

SIP: Sociedade da Informação Privada

Em 2012, na 68ª Assembleia da SIP, realizada em São Paulo, voltou a reunir-se a nata das oligarquias midiáticas latino-americanas e do Caribe com os empresários estadunidenses. Estes, apesar de hegemônicos, já não se preocupam com impor a linha como faziam até há pouco tempo. Na Nossa América a mídia oligarca filiada à SIP é uníssona. Salvo a ligeira diferença idiomática entre o espanhol e o português os jornais parecem feitos pela mesma pessoa, exatamente como é aqui. O artigo é de Paulo Cannabrava Filho.

Paulo Cannabrava Filho (*)

A Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP (ou Sociedad Interamericana de Prensa, em espanhol), é uma entidade internacional de proprietários e editores de jornais e revistas. Foi idealizada em 1926 durante o Congresso Panamericano de Imprensa, formada majoritariamente por proprietários de jornais, alguns jornalistas. Consolidou-se em Havana, ainda na Cuba de Batista, em 1943. A partir de 1945 os proprietários estadunidenses assumiram o controle e impuseram, em 1950, o voto por jornal em lugar do voto por país. Desde então os Estados Unidos, com a maioria dos votos, detêm a hegemonia na direção da entidade. Já em 1960 tinham 559 membros contra 199 da América Latina.
O jornalista, escritor e poeta venezuelano Miguel Otero Silva (1908-1985), fundador do El Nacional de Caracas, jornal que dirigiu por longos anos, referindo-se à SIP, da qual participara da refundação nos anos 1940, dizia: “Os jornalistas latino-americanos devem chegar à conclusão de que a SIP já não tem nenhuma relação com eles. E devem em consequência, trabalhar pela celebração de um verdadeiro congresso continental de jornalista, inspirado nas normas que deram lugar à criação de nossa antiga e hoje adulterada sociedade.” Otero fazia parte de uma categoria de jornalistas e editores em extinção.
Os integrantes da SIP confundem os conceitos de liberdade de expressão com os de livre empresa no marco do liberalismo econômico. A posição é das mais inconsistentes, pois o liberalismo econômico levou à ditadura do capitalfinanceiro transnacional sobre a economia mundial de tal forma que, até mesmo o conceito de livre empresa tende a desaparecer diante da voracidade dos monopólios.
No campo do Direito, a comunidade internacional recomenda que os conceitos de liberdade de expressão devem considerar os problemas relativos ao acesso e à participação da população no processo de comunicação. Tanto no planonacional como no internacional, o critério de livre fluxo da informação tem que dar lugar ao de uma circulação mais equilibrada da informação, que rompa com o isolamento a que estão relegadas as nações mais pobres.
O Direito precisa ser revisto. Vivemos outros tempos em que novas classes emergiram e não podem continuar à margem do sistema jurídico. Direito não pode ser encarado como nos tempos coloniais que servia unicamente aos interesses da classe dominante. A ciência jurídica tem que se adequar à nova realidade, recolhendo a contribuição da evolução do pensamento da humanidade nos aspectos da cultura e da filosofia, da política e da ideologia. Deve contemplar o direito das grandes maiorias excluídas socialmente.
Os fóruns e organismos especializados da comunidade internacional, desde a segunda metade dos anos 1960, estão discutindo e sistematizando os novos conceitos sobre o direito à informação, considerando o direito de acesso e o de participação como partes intrínsecas do direito de comunicação. E há que considerar também que não basta ser informado. É preciso compreender a informação recebida, o que torna a situação muito mais complexa.
Ideias velhas em um tempo novo
Em 2008 a assembleia geral da SIP, realizada em Madri, elegeu presidente o colombiano Enrique Santos, do diário El Tiempo. Suas primeiras declarações foram de condenação aos governos de Chávez, da Venezuela e Evo Morales, da Bolívia, acusando-os de atentarem contra a liberdade de expressão. O interessante é que nesses dois países, à época, só havia jornais de oposição. Até hoje, em qualquer banca de jornal de Caracas eles existem em profusão. É tamanha a liberdade que se desfruta na Venezuela que o ex-presidente estadunidense Jimmy Carter teve que admitir que ali o processo é realmente democrático.
Em 2012, na 68ª Assembleia da SIP, realizada em São Paulo, voltou a reunir-se a nata das oligarquias midiáticas latino-americanas e do Caribe com os empresários estadunidenses. Estes, apesar de hegemônicos, já não se preocupam com impor a linha como faziam até há pouco tempo. Atuam, algumas vezes, até mesmo como moderadores do ímpeto conservador e reacionário de nossas oligarquias detentoras de meios.
Nos EUA, como aqui, os meios fazem parte do sistema de dominação e, mesmo assim, lá estão sujeitos a regulações e dão espaço a um jornalismo de reportagens e juízos críticos de profissionais afetos à ética. A propriedade cruzada nas grandes corporações midiáticas ainda é proibida naquele país.
Na Nossa América a mídia oligarca filiada à SIP é uníssona. Salvo a ligeira diferença idiomática entre o espanhol e o português os jornais parecem feitos pela mesma pessoa, exatamente como é aqui.
No temário da reunião da SIP havia assuntos de real importância e que foram tratados por especialistas de renome. Houve uma boa discussão sobre os modelos a serem seguidos pelos meios, particularmente os jornais, diante do avanço irrefreável das TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação).
A questão dos pagamentos de direitos autorais no universo digital foi outro tema de importância, apesar de que essa preocupação não favorece os autores de fato. Isso porque tem sido praxe na Nossa América a apropriação e distribuição remunerada de matérias pelas empresas sem contemplar os autores. Outra prática lesiva tem sido forçar os profissionais a escrever para vários meios, diferentes pessoas jurídicas, e ser remunerado por apenas uma delas. Não remuneram os autores pelas matérias que vendem.
Coniventes a séculos com o modelo de desenvolvimento predatório, os proprietários se mostraram preocupados com a busca de sustentabilidade na comunicação. Certamente não aprofundaram no tema da comunicação para a sustentabilidade, pois atingir tal objetivo no capitalismo predador que eles defendem é simplesmente impossível.
Mostraram-se também preocupados com a violência contra jornalistas no exercício da profissão. Estavam bem informados. Disseram que neste conturbado período que atravessamos 30 jornalistas foram assassinados no hemisfério, oito dos quais no Brasil. Ninguém apontou as causas reais geradoras da violência. Ficaram no de sempre: tráfico, mandantes, etc.
Para debater sobre Liberdade de expressão e direito à informação, não poderiam ter escolhido nada melhor, realmente. Conhecendo-os não é preciso ouvi-los para saber o que dizem. São todos eles marteladores de uma nota só, servos intelectuais do Império: Fernando Henrique Cardoso, o D. João VI redivivo para entregar o país à voragem do Império; Roberto Civita, o dono do Grupo Abril. Quem um dia já leu Veja e tem o sentido da ética sabe que os Civita não têm moral para arguir sobre liberdade de expressão, direito à informação ou mesmo critérios éticos no jornalismo.
Outra figura expressiva presente nesse debate confirma a intenção dos organizadores. Alan García, dirigente da Apra peruana, chegou à Presidência da República, associou-se ao “Consenso de Washington” e deixou o país em frangalhos e as Forças Armadas sob controle dos EUA. García na sua juventude pertencia às hordas fascistas da Apra (Aliança Popular Revolucionária Americana) que saiam às ruas depredando e queimando o que lhes parecia adversário político.
Presidentes e subserviência
O novo presidente da SIP é o equatoriano Jaime Mantilla, proprietário do diário Hoy. Não é por mero acaso que nomeiam um oligarca do Equador, país em que um governo em obediência à Constituição está promulgando leis que regulamentam os meios de comunicação. Não por coincidência, quando Salvador Allende assumiu a presidência do Chile, assumiu o comando da SIP Agustin Edward, o chefe do clã dono do Mercúrio o grande jornal nacional chileno e, a partir de 1973, assumiu a direção outro chileno, Raul Silva Espejo, diretor do também Mercúrio. Edwards recebeu algo em torno de 100 milhões de dólares (valores atualizados) para comandar a campanha midiática contra o governo da Unidade Popular.
Às críticas da SIP, o presidente equatoriano Rafael Correa responde que são a mesma coisa que uma associação comercial, pois representam os donos das empresas, representantes das oligarquias herdadas dos tempos coloniais que nunca se preocuparam com os reais problemas da população, com um poder real que nunca foi limitado ou mesmo contestado.
Além do presidente de turno, hoje o equatoriano, a SIP mantém um presidente eterno (vitalício), o estadunidense Scott C. Schrz, do Herald Times.
Como novo diretor secretário está Bartolomé Mitre, proprietário de La Nación de Buenos Aires que junto com Ernestina Herrera de Noble, proprietária do Clarín, perdeu o controle que exerciam sobre a fabricação e comercialização de papel para imprensa. O Clarín de Buenos Aires, de jornal diário passou a ser um dos maiores conglomerados midiáticos do continente, perdendo só para o Grupo Globo. Ambas empresas familiares que cresceram à sombra das ditaduras que assolaram tanto a Argentina como o Brasil.
Além disso, se declararam em guerra contra o governo de Cristina Kirchner por estar impondo regras constitucionais aos meios, como por exemplo, o fim da propriedade cruzada das grandes corporações.
Sombra contra as luzes
Ignácio Ramonet [1] aponta que se deve apostar em um jornalismo de luzes para dissipar as sombras da atualidade. Como? Na França nem o Le Monde, considerado por décadas o baluarte da livre expressão, escapou dos monopólios. De empresa administrada por seus trabalhadores em cooperativa passou às mãos do grupo Hachette.
O grupo Mondatori, do italiano Berlusconi, após joint venture com a Randon House, do grupo alemão Bertelsmann AG, passou a ser o maior truste editorial europeu. Berlusconi já havia se apropriado das principais editoras italianas, inclusive as mais tradicionais como Feltrinelli e Einaudi e agora avança sobre as principais editoras na Europa. Na Espanha já possui o El Mundo e quinze casas editoriais, através das quais conquista os países da América Latina. Adquiriu as melhores casas, como Grijalbo e Plaza & Janes com sedes no México e na Espanha; a Sudamericana na Argentina.
Seguindo a lógica do mercado, o que interessa para essas editoras são obras e autores que vendem, geralmente ficção e autoajuda, reduzindo o já parco espaço para as obras de reflexão sobre a realidade no campo da história, da sociologia, da filosofia.
Não há uma política voltada a proteger a produção editorial, privilegiando o autor nacional, resguardando os direitos autorais. As poucas bibliotecas que temos não têm recursos para oferecer um acervo atualizado para a população e temos poucas editoras que se preocupam com as obras de reflexão
Na Itália, Berlusconi domina as rádios, televisões e jornais expandindo-se para Europa e outras plagas. Já é um dos maiores grupos de mídia no planeta.
A Espanha também está globalizando suas grandes empresas editoriais. Além da Telefônica, que atua em telefonia e televisão, a Editorial Planeta já possui empresas no Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Uruguai, Venezuela e nos Estados Unidos. A Planeta continua comprando na América Latina, não só na área de livros mas também de mídia. Na Colômbia por exemplo, além do diário El Tiempo, de maior tiragem e de sustentação do clã Uribe, possui mais três jornais e uma rede de televisão. Recentemente a revista inglesa Economist festejou o relançamento do jornal El Espectador por uma família oligarca, considerando que um pouco de diversidade fará bem à democracia colombiana, já que todos os demais meios estavam sob controle de Uribe.
A Opus Dei tem 600 diários, 50 emissoras de rádio e TV e 12 agências informativas.
Na Grã Bretanha, o magnata australiano Rupert Murdoch, que não cessa de comprar meios na Europa e Estados Unidos, em depoimento ao Parlamento britânico admitiu que dita as linhas editoriais dos jornais The Sun, de maior tiragem na Inglaterra, e News of the World, além de nomear a direção no The Times e Sunday Times. Nos primeiros casos admitiu que instruiu os jornais a apoiar as iniciativas de George Bush, inclusive a invasão ao Iraque. Em julho de 2008, trocou a direção do diário Washington Post [2] para garantir mais fidelidade, certamente.
Luzes contra a sombra
Na América Latina, de maneira geral, historicamente os grandes jornais e revistas, emissoras de rádio e televisão, pertencem a famílias ou oligarquias que defendem exclusivamente seus interesses, por sua vez subordinados aos interesses do capital transnacional. Mas aqui também a oligopolização e concentração virou regra. E aqui vale tudo. As megacorporações controlam redes nacionais de jornais, revistas, televisão, internet, propriedade cruzada que até nos EUA é proibida.
A propriedade cruzada — ou seja, o controle de mais de uma plataforma de âmbito nacional, tais como, TV, rádio, jornais e agências de notícias — proibida nos EUA, aqui se transformou em atração para o grande capital.
Além da Globo, cresceram à sombra protetora da ditadura os conglomerados Folha de São Paulo/UOL/Abril em São Paulo, o grupo Zero Hora no Rio Grande do Sul. Quando se percebe o dano que esses monopólios causam à Nação, bem como se constata a importância de sistemas informativos integrados regionalmente, fica difícil entender a posição do governo brasileiro, sempre favorecendo interesses da SIP, mesmo quando contrários aos interesses nacionais. Esperamos que a ausência da presidenta Dilma na última reunião dos donos da mídia continental seja uma sinalização de que a “ficha caiu” e reforce a decisão de investir num sólido sistema de comunicação e informação nacional – a exemplo do que já ocorre simultaneamente em vários países – e não apenas integre como fortaleça um ágil e eficiente sistema regional.
No caso específico do Brasil, já passou a hora de o governo – como bem demonstra toda a parafernália midiática em torno do julgamento do chamado “mensalão” — regulamentar os dispositivos constitucionais que enfrentam os monopólios e oligopólios de mídia e garantem a complementaridade dos sistemas público, privado e estatal, para ampliar o número de vozes. Neste sentido creio que é muito importante reforçar a campanha “Para expressar a liberdade – uma nova lei para um novo tempo”, desenvolvida pelos movimentos pela democratização da comunicação. Afinal, cabe ao estado a implementação de políticas públicas que assegurem este direito humano.
NOTAS
[1] Ignacio Ramonet, jornalista espanhol, diretor do hebdomadário Le Monde Diplomatic, edição em castelhano que agora circula em português no Brasil onde mantém também uma versão na internet. Integra o comitê organizador do Fórum Social Mundial.
[2] Katharine Weymouth, a nova Publisher, logo depois de tomar posse contratou o executivo Marcus Brauchli para substituir na direção editorial o prêmio Pulitzer Leonard Downie Jr que estava há 17 anos no cargo.
(*) Da revista Diálogos do Sul, Paulo Cannabrava Filho trabalhou em grandes meios de comunicação no Brasil e em países da América Latina, entre os quais Última Hora, de São Paulo, o Correio da Manhã, do Rio de Janeiro e Expresso de Lima, Peru. Foi correspondente da Prensa Latina e da France Press na América Latina e diretor regional da Interpress Service. Coordenou importantes projetos de comunicação no Brasil, Bolívia, Peru, México, Nicarágua e para a Organização dos Estados Americanos. No Panamá coordenou a comunicação da Comissão de Negociação com os Estados Unidos que resultou no Tratado que devolveu a soberania panamenha sobre a Zona do Canal. Integrou a equipe dos Cadernos do Terceiro Mundo desde sua fundação em 1975 até a última edição em 2005. É autor de vários livros e ensaios sobre conjuntura latino-americana e mundial, com edições na Europa e América Latina.

VIU SÓ O QUE DISCURSO/PRÁTICA NEOLIBERAL CONSERVADOR FAZ?


EUA CONTINUAM VIOLANDO OS DIREITOS HUMANOS


Na França, vice-ministro equatoriano pede fim do bloqueio a Cuba


“O bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba deve terminar imediatamente, porque constitui uma grave violação aos direitos humanos”, afirmou o vice-ministro equatoriano de Relações Exteriores, Marco Albuja.


Ele pediu para Washington cumprir as resoluções aprovadas pela Assembleia Geral da ONU em 20 ocasiões consecutivas se opôs a este cerco econômico, comercial e financeiro. "Não é justo que somente um país possa impor sua vontade sobre uma abrumadora maioria das nações que pedem acabar com o bloqueio", disse Albuja, durante uma visita a França.

Em 2011, um total de 186 países votaram a favor de acabar com essa política injusta que está prejudicando Cuba, considerando a queda do dólar frente ao valor do ouro no mercado internacional.

“O povo cubano está sofrendo uma punção injusta que os Estados Unidos impuseram”, afirmou. A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas submeterá a votação no próximo 13 de novembro o relatório sobre as consequências negativas do bloqueio. "Tanto na ONU, como em outros fóruns internacionais, o Equador está absolutamente ao lado do povo cubano", disse.

Albuja presidiu a delegação equatoriana para a segunda sessão de consulta política com a França, durante a qual analisaram-se assuntos bilaterais e multilaterais. Sua visita fez parte de uma que inclui também a Rússia e Belarus, com o objetivo de fortalecer os vínculos, aprofundar o diálogo político e analisar novos acordos de cooperação.

Fonte: Prensa Latina 

FOLHA DE SÃO PAULO MENTE E É DESMASCARADA PELO BLOG DO NASSIF !


Luis Nassif: "Não houve agressão a Lewandowski"


Com relação à matéria "Lewandowski é hostilizado por eleitores", publicada nesta segunda-feira (29), na Folha de S. Paulo, o blog do Nassif contesta as informações no post "Nosso comentarista viu: não houve agressão a Lewandowski". Um de seus comentaristas estava no mesmo momento em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi votar e desmascara a matéria. "Ninguém ofendeu o ministro. Muito pelo contrário", afirma.



Por Marco St.

comentário ao post "Turba que Celso de Mello açula agride Lewandowski"

Essa reportagem é totalmente mentirosa. Por coincidência voto no mesmo local que o ministro e estava lá no mesmo horário. O ambiente estava tranquilo, na parte externa alguns jornalistas foram impedidos de entrar e faziam uma aglomeração na rua. As pessoas que reconheceram o ministro pediam autógrafos e fotos.

Ninguém ofendeu o ministro. Muito pelo contrário. Aliás se houve alguma ofensa deve ter partido do próprio grupo de jornalistas irritados por não poderem armar o circo dentro da seção eleitoral.

Como de costume, a Folha mentiu.

Os jornalistas não entraram na seção eleitoral, e essa história do mesário é totalmente ficcional. Se eles não entraram não viram o mesário, e se o mesário estava na rua, não era mesário, concordam?

Reportagem estapafúrdia e escrita e editada na redação.

Por Manoel Pinheiro

Olha Nassif, acho pofundamente impossível um mesário ter cometido tal ação, uma vez que além dos TREs fazerem um trabalho sério, com treinamentos que visam procedimentos e posturas do pessoal que trabalha no dia da eleição, se sabe que todos os convocados que atendem o pedido da justiça eleitoral estão sob a tutela da lei, uma vez que estão exercendo função pública e por coseguinte são, mesmo momentaneamente, caracterizados como agentes públicos, respondendo por seus atos e ações perante a legislação eleitoral, principalmente, e sendo inclusive alcançados pela lei de improbidade. A justiça eleitoral, com toda certeza, não perdoaria uma ação dessas caso fosse cometida por um de seus agentes. Esse tipo de manifestação, ocorre sim, mas não dentro de uma seção eleitoral. Digo e repito, a justiça eleitoral não se calaria diante de um fato desses.

Fonte: Blog do Nassif

MENSAGENS DA CAMPANHA

CLIPPING ECONÔMICO

Brasil Econômico

Manchete: Após ouvir Haddad, Dilma manda renegociar dívidas das prefeituras
Em encontro no Planalto, o prefeito eleito de São Paulo frisou que a renegociação é fundamental para o êxito de sua gestão. Horas depois, o próprio secretário do Tesouro, Arno Augustin, defendeu a mudança do indexador do IGP-DI para a Selic. (Págs. 1 e 8)

Fotolegenda: Ao receber cumprimentos da presidente, Haddad pediu mais investimentos federais para SP.

Eletrobras vai fazer varredura em toda a rede
Na previsão do presidente da estatal, a operação pente-fino nas subestações será concluída em fevereiro do ano que vem. (Págs. 1 e 9)
Em três anos, crédito deve somar R$ 2,3 tri
Previsão é que até 2015 volume cresça 56% em relação a 2012, mas pode duplicar se incluídos os empréstimos imobiliários. (Págs. 1 e 12)
Biolab faz parceria com Nobel por novo remédio
Farmacêutica brasileira aumenta investimentos em pesquisa e desenvolvimento e vai buscar na academia ideias para lançar novos produtos. (Págs. 1 e 24)
A força dos bancos na economia do Brasil
Circula hoje o Relatório Financeiro do BRASIL ECONÔMICO, um amplo e exclusivo estudo sobre o setor bancário brasileiro.

Como será a economia do país em 2013 e os principais desafios para os próximos anos, segundo as maiores instituições do mercado.

A cobertura do evento de lançamento da publicação, que contou com a presença dos principais líderes do setor. (Págs. 1 e Especial)

MANCHETES DOS JORNALÕES NESTA TERÇA - 30/10/2012 - 04HR14BR


MANCHETES DOS JORNAIS

NACIONAIS
O Globo
Sandy deixa cinco mortos em Nova York

Folha de São Paulo
Haddad diz ter intenção de firmar parcerias com Alckmin em São Paulo

O Estado de São Paulo
Cobertura do Bolsa Família é maior em municípios do PSB

Correio Braziliense
Ministro nega pedido para reter passaportes

Valor Econômico
Furacão fecha NY e negócios caem à metade na Bovespa

Estado de Minas
Novo governo holandês busca economizar 16 bilhões de euros até 2017

Jornal do Commercio
Relatório sobre apagão no Nordeste sai na quarta-feira

Zero Hora
Temporal derruba muro de estádio e deixa 110 mil clientes sem luz na Serra

Brasil Econômico
Bancos veem juro estável e calotes em baixa em 2013

INTERNACIONAIS

The New York Times
Primeiro-ministro chinês contesta denúncia sobre riqueza familiar

El País
Flexibilidade na emigração reflete fracasso do castrismo em Cuba

Le Monde
Suspeita de enriquecimento de primeiro-ministro chinês fragiliza imagem de Partido Comunista

Der Spiegel
Jornalista do "Der Spiegel" relata regime islâmico que aterroriza norte de Mali

Herald Tribune
Os contadores de história estão presos ao passado de Mali

ESPORTIVOS

Placar
CBF confirma Atlético-GO x Timão no DF; Fla também é punido

Lance
Botafogo agenda reunião para comprar atacante Bruno Mendes

Gazeta Esportiva
Verdão entra com pedido para anulação da partida contra o Internacional-RS

Marca
Osvaldo aponta Ademilson como substituto de Luís Fabiano

Ataque
PC Gusmão abre mão de multa rescisória e deixa o Ceará

Extra
Com lesão, Seedorf desfalca Botafogo por pelo menos uma semana

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

SOBRE OS 18 MINUTOS DO JORNAL NACIONAL

Sobre os 18 minutos do Jornal Nacional

Paulo Nogueira 26 de outubro de 2012 36 Hoje a repercussão do JN está virtualmente restrita, paradoxalmente,àqueles que detestam as Organizações Globo

Não vi.
Mas, à distância, acompanhei a polêmica em torno dos 18 minutos dedicados pelo Jornal Nacional ao Mensalão.
No meu caso pessoal, o Jornal Nacional sumiu de minha vida em algum momento dos anos 1980. Na redação da Veja, havia uma televisão no fim do corredor, e os jornalistas nos aglomerávamos diante dela quando começava o JN.
Quando saí da Veja, o JN desapareceu para mim – e não retornou sequer nos anos em que trabalhei nas Organizações Globo. Em certas reuniões, as pessoas falavam de coisas ligadas ao JN e eu ficava simplesmente boiando. Ver o JN – que depende da audiência legada pela novela anterior – definitivamente não estava nos meus planos.
Os 18 minutos provocaram barulho. Uma leitora me cobrou: “Você tem que escrever sobre isso. Isso está lembrando 1989.”
Mais tarde descobri que ela não vira o JN. Apenas ouvira falar da cobertura. E 1989 era uma referência à edição desonesta de um debate na Globo que teria sido decisiva na vitória de Collor sobre Lula.
Bem, 23 anos depois, poderíamos estar diante de uma coisa parecida? O milagre pelo qual Serra anseia apareceria na forma de uma reportagem interminável do JN?
Não. A Globo é a mesma no espírito, é certo, mas as circunstâncias são completamente diferentes. Primeiro, a influência da emissora diminuiu consideravelmente.
A Globo vem consistentemente perdendo todas as eleições presidenciais, a despeito do esforço que, em todas as suas mídias, põe na cobertura para eleger candidatos que representem os interesses econômicos dela mesma e de seus acionistas, a família Marinho.
O rugido de outrora virou latido. Num futuro próximo, o latido vai virar miado.
Uma das derradeiras áreas de repercussão política da Globo reside, paradoxalmente, naquelas pessoas que, sobretudo na internet, falam dela incessantemente.
O diretor de jornalismo Ali Kamel, na fantasia dessas pessoas, deixa de ser um funcionário que executa as ordens da família Marinho e é muito bem pago para pensar como seus patrões pensam. Kamel, em vez disso, passa a ser um poderoso fazedor de reis, kingmaker, como os ingleses gostam de falar.
Uma pausa para rir.
Bem, tenho a convicção de que a Globo será relegada ao miado quando ela deixar de ser tão coberta na blogosfera.
As duas melhores respostas ao tipo de jornalismo que a Globo faz são: 1) desligar a televisão; 2) silenciar.
Num determinado momento, o falatório contra a Globo era consideravelmente negativo para ela. Machucava. Agora, paradoxalmente, tem efeito contrário: ao lhe dar uma importância que ela já não tem, o falatório retarda – em vez de acelerar –sua queda.

CRISE ORIGINÁRIA, MENSALÃO E STF - BOFF


Crise originária, mensalão e STF 

Jornal do BrasilLeonardo Boff*

Coloquemo-nos, por um momento, na pele dos ministros e ministras do Supremo Tribunal Federal. Tiveram que se confrontar com um processo de 60 mil páginas: a Ação Penal 470, chamado também de mensalão. Enfrentaram uma tarefa hercúlea. Após leitura e meditação do volumoso acervo, impõe-se à Suprema Corte a primeira e desafiadora tarefa: formar convicção sobre a condenação ou não dos incriminados e o tipo de pena a ser cominada. Mas quando se trata de tirar o dom mais precioso de um cidadão depois da vida – a liberdade – especialmente de políticos que ocupavam altos cargos de governo e que em suas biografias ostentam marcas de prisões, torturas e exílios por conta da reconquista da democracia, sequestrada pela ditadura militar, devem prevalecer rigorosamente a isenção e a independência; devem falar mais alto as provas nos autos que os meros indícios, ilações, a pressão da mídia e o jogo político. Para conferir ordem à argumentação fez-se mister criar uma narrativa coerente que, fundada nos autos, sustentasse uma decisão convincente e justa.
Aqui tem seu lugar a subjetividade, que é o natural e inevitável momento ideológico, ligado à cosmovisão dos ministros, a suas biografias, às relações sociais que nutrem e à sua leitura da política nacional. Isso é livre de crítica.
O sentido de crise
É neste contexto que me veio à mente uma categoria fundamental da filosofia moderna, pelo menos desde Kierkegaard, Husserl e Ortega y Gasset: a crise. Para eles e para nós, a crise não é um mal que nos sobrevém; ela pertence essencialmente à vida. Onde há vida, há crise: de nascimento, de crescimento, de amadurecimento, de envelhecimento e a grande crise da morte. A pesquisa mostrou que o conceito de crise, em sua gênese filológica, é inerente à atividade do Judiciário e da medicina. Por isso, a abordamos no contexto do mensalão. Seu sentido vem do sânscrito, nossa língua originária, do grego e do chinês.
Em sânscrito, crise vem de kri ou kir, que significa desembaraçar (scatter, scattering)purificar (pouring out) e limpar. De crise vêm as palavras acrisolar crisol. A crise atua como um crisol (cadinho que purifica o ouro das gangas); acrisola (purifica, limpa) um processo vital ou histó­rico dos elementos que se lhe incrustaram a ponto de encobrir o seu cerne verdadeiro. Crise designa, portanto, o processo de liberação do núcleo central da questão, desembaraçada de elementos acidentais. Depois de qualquer crise, seja corporal, psíquica, moral, interior ou religiosa, o ser humano sai purificado, libertando forças para uma vida mais vigorosa e com novo sentido.
Todo processo de purificação implica uma de-cisão que instaura uma cisão entre o verdadeiro e o falso, entre o substancial e o acidental. Daí seu caráter doloroso, não raro dramático. De crise vem ainda a palavra critério, que é a medida pela qual se pode discernir o autêntico do inautêntico e o correto do corrupto.
Em grego crise (krisis, krínein)  significa também a de-cisão num processo judicial. O juiz estuda as acusações, verifica as provas nos autos, processualmente pesa e sopesa os prós e os contras, e deixa cair a de-cisão. Introduz uma cisão entre a dúvida e a certeza, entre a prova e apenas os indícios. O mesmo ocorre com uma consulta médica. O médico examina os sintomas, conjuga os vários elementos e decide: o diagnóstico é esse.
A todo este processo de amadurecimento de uma decisão ou diagnóstico os gregos chamavam de crise. Quando se tomou a de-cisão, acabou a crise. Reina a certeza e a tranquilidade da consciência. Quando um doente supera o “ponto crítico”, é sinal de que começou a cura, e o médico, em breve, decide dar-lhe alta do hospital.
Efetivamente, na crise não se trata de opinar sobre algo mas de decidir sobre algo depois de um processo de criação de convencimento a partir de provas seguras.
Em chinês, a palavra crise resulta de dois kanjis: um para perigo e outro para oportunidade. "Viver é perigoso" (G. Rosa) mas prenhe de oportunidades. É sempre perigoso lançar um juízo, seja pelo juiz, seja pelo médico. Mas todo juízo cria a oportunidade de tirar a limpo as incriminações, responder às dúvidas e, mediante uma decisão conforme à lei, consolidar a convicção.
Politização do STF?
O que expusemos designa o conceito ideal de crise (Max Weber), que possui uma função heurística (orientadora). Na prática, o tratamento da crise é aproximativo e não isento de ambiguidades. No caso da Ação Penal 470 cabe perguntar: fazer coincidir o julgamento com as eleições municipais não é entrar no jogo político, oferecendo uma poderosa arma a um lado dos contendores? Não há o sério risco de com isso se comprometer os princípios da isenção e da imparcialidade? Utilizar-se da polêmica teoria “do domínio do fato total” para enquadrar a maioria dentro de um raciocínio lógico-dedutivo, não empalidece o princípio básico da “presunção da inculpabilidade”? No furor condemnandi visível na linguagem adjetivada de alguns ministros, não ocorreu um excesso de imputação?
A verdade é que réus foram e devem ser condenados por crimes e delitos que cometeram, irrefutavelmente comprovados, seja do PT, seja da base aliada, pouco importa a importância do cargo e da respectabilidade da biografia. A lei vale indistintamente para todos. Mas os delitos foram de várias naturezas e em circunstâncias diferenciadas. Pode-se colocar a todos num mesmo saco, o famoso “domínio do fato” apenas com diferenciações? Cabe à razão jurídica debruçar-se sobre esta questão crucial.
Seguramente, o julgamento foi legal (segundo as leis) e mora (realizado por ministros conscientes e doutos). Mas ele foi suficientemente ético no sentido da irrestrita observância dos princípios da isenção, da independência e da presunção da inocência, livre da forte tendência a condenar? Caso se confirmar a suspeita de que a condenação de José Genoino e José Dirceu se fez apenas por indícios e por ilações sem provas suficientes nos autos e se por causa disso forem enviados à prisão, estes podem se considerar “prisioneiros políticos” — impossível num regime democrático de direito. Dificilmente, pode-se escapar da crítica de um tribunal de exceção e de possível corrupção ética no procedimento judicial. Há dúvidas a serem dirimidas.  À história caberá a última palavra. 
Chamamento à conversão e à esperança
Por fim, importa reconhecer que o PT que porfiou por ética na política (políticos responsáveis e honestos) e por ética da política (instituições e procedimentos segundo valores e princípios), com o mensalão de alguns de seus membros, abriu uma ferida que por muito tempo irá sangrar. Muitos, mesmo não inscritos no partido como eu, havíamos depositado confiança na séria dimensão ética das práticas políticas do PT. Nós, intelectuais, podemos ficar frustrados face aos delitos eventualmente cometidos, mas o povo confiante não merece sentir-se traído e ludibriado como tantas vezes na história.
Quem caiu, sempre pode se levantar e recomeçar. É o que cobramos do PT, sem o que perde credibilidade e dificilmente pode mais se apresentar como alternativa a um tipo de política que incorpora em seus hábitos a corrupção e o uso indevido do poder público para garantir vitórias. Criou-se um vazio que clama por ser preenchido, pelo PT reconvertido ou por outros atores e partidos que levantem a bandeira da ética e orientem suas práticas políticas por princípios e valores éticos. Nisso nossa esperança não desfalece.
 *Leonardo Boff é professor emérito de ética da Uerj e membro da Comissão Internacional da Carta da Terra.

SERRA-PSDB- OS REJEITADOS

O que Serra fez por São Paulo?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Serra, atrás das pesquisas, é capaz de qualquer coisa. Ele já está nos livros de história como protagonista do espetacular atentado da bolinha de papel. Em seu arrastão do vale-tudo, Serra conseguiu o apoio na marotagem cínica de sua mulher, Monica. Quem não se lembra de Monica dizendo a eleitores simples que Dilma era a favor de matar criancinhas? Monica fez aborto na vida, soube-se depois, mas ela fingiu que defender o aborto era defender a morte de criancinhas.


Sabemos todos no que deram todos os truques sujos.

Agora Serra, que como era de esperar está vários pontos abaixo de Haddad por causa de seu enorme índice de rejeição, volta ao jogo baixo. Associa Haddad a um Dirceu demonizado de uma forma absurda, despropositada e obtusa.

A quem Serra espera que vai convencer com isso? Só se comoverão com seu desvario aqueles que jamais votariam em Haddad ou em qualquer pessoa ligada a Lula ou ao PT. Converter convertidos é uma das maiores asneiras que você pode cometer: se cansa sem resultado nenhum. Aos demais, a desonestidade intelectual afugenta em vez de conquistar.

Serra deveria mostrar o que fez por São Paulo quando governador e prefeito. Não é um homem preparadíssimo?

Façamos o abc dos dramas urbanos paulistanos.

a) A quantidade inaceitável de favelas e favelados;

b) A vulnerabilidade patética da cidade a chuvas fortes;

c) O trânsito caótico, fruto de um transporte público cheio de falhas.

O que Serra fez, concretamente, para melhorar – não estamos falando eliminar — tudo aquilo? A resposta esta em algum ponto entre o nada e o abaixo do esperado.

Na falta de realizações, e também de argumentos, Serra se desconecta dos limites da ética e do pudor.

O que impressiona, sendo ele presumivelmente um homem brilhante, é Serra não perceber que o tipo de comportamento em que se especializou nas últimas campanhas apenas aumenta o exército dos que o rejeitam.

Em sua cavalgada insana, Serra tem tudo para se tornar o homem mais amplamente detestado da história política nacional.

ÁLVARO DIAS :- GRUPELHO QUE COMANDA O PARTIDO NO ESTADO, ENTERROU O PSDB !

Fruet eleito em Curitiba; PSDB em guerra


Por Altamiro Borges
Ao votar pela manhã em Londrina, o senador Alvaro Dias atacou o governador do seu próprio partido. Ele disse que “a política no Paraná se tornou medíocre. O PSDB, que é meu partido, me impediu de participar da campanha eleitoral porque não lançou candidatos próprios”, afirmou Alvaro Dias, alfinetando Beto Richa que apoiou no primeiro turno a reeleição de Luciano Ducci, um tucano infiltrado no PSB. “Condeno estas alianças. Elas atendem apenas aos interesses escusos de um grupelho que comanda o partido no Estado”, concluiu. Pelo clima de guerra fratricida, o PSDB do Paraná tende a implodir!

OSCAR NIEMEYER - VIVA ESSE GRANDE BRASILEIRO, ORGULHO DE UM POVO !

Oscar Niemeyer recebe alta de hospital no Rio


RIO DE JANEIRO, 28 Out (Reuters) - O arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, recebeu alta do hospital onde estava internado há duas semanas com um quadro de desidratação e está em casa com a família, informou o Hospital Samaritano neste domingo.
Niemeyer foi internado no dia 13 após sentir-se mal, e a família esperava que ele recebesse alta logo, o que acabou não acontecendo. O arquiteto deixou o hospital no sábado.
Durante a internação, ele estava lúcido, respirando sem a ajuda de aparelhos e se alimenta normalmente, de acordo com o hospital.
Niemeyer esteve internado pela última vez no mesmo hospital em maio, quando deu entrada com desidratação e pneumonia. Depois de 16 dias, com passagem pela UTI, recebeu alta.
Em abril de 2011, o arquiteto ficou internado por 12 dias por causa de uma infecção urinária. Também já foi submetido a cirurgias para a retirada da vesícula e de um tumor no intestino.
O arquiteto, reconhecido internacionalmente por suas obras, completará 105 anos no dia 15 de dezembro.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

APÓS TOMAR SORVETE PELA TESTA E RASGAR CÉDULAS DE 100 REAIS, BETO RICHA SE DECLARA NAPOLEÃO !

Richa comemora o resultado das eleições
no Paraná

Os partidos que formam a base de apoio do governo na Assembleia Legislativa elegeram cerca de 75% dos 399 novos prefeitos do Paraná, resultado que foi comemorado pelo governador Beto Richa.
Os partidos aliados ganharam as eleições em nove das dez maiores cidades do Estado – Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Paranaguá, São José dos Pinhais e Colombo (onde o resultado está sub judice), municípios que representam quase 30% da população paranaense.
do BLOG DO CAMPANA.

CLIPPING ECONÔMICO

Brasil Econômico

Manchete: PT administrará mais de um terço do caixa das capitais brasileiras
Levantamento do BRASIL ECONÔMICO mostra que partido terá sob seu comando orçamentos municipais no valor de R$ 48,4 bi. (Págs. 1 e 8)
Vitória de Haddad em São Paulo fortalece Lula, Dilma e até Aécio
Com derrota de Serra, líder tucano mineiro tem caminho desimpedido para candidatura presidencial em 2014. (Págs. 1 e 8)
Em Salvador, ACM Neto dá sobrevida ao DEM
Herdeiro do carlismo impõe derrota ao PT e se firma como um dos principais nomes da oposição no Brasil. (Págs. 1 e 9)
PSB vence em Fortaleza e se consolida no país
Após bons resultados nos dois turnos, partido de Roberto Claudio confirma sua força política nacional. (Págs. 1, 9 e 10)
Indústria do tabaco questiona na Justiça autoridade da Anvisa
Após o veto aos mentolados, fabricantes alegam que agência não tem poderes para determinar componentes de cigarro. (Págs 1 e 13)
Sócios brigam muito na Viavarejo, mas o negócio vai bem
Indicadores da companhia formada por Ponto Frio e Casas Bahia seriam melhores se não fosse a indefinição do Cade. (Págs. 1 e 16)
Financiamento de grandes projetos ruma a recorde
Procura dispara e negócios fechados crescem acima de 50%, puxados pelo setor de infraestrutura. (Págs. 1 e 32)
Na reta final, Obama amplia vantagem sobre Romney
Pesquisa Reuters/Ipsos indica o presidente com 49% de apoio dos eleitores contra 46% do adversário republicano. (Págs. 1 e 38)
O novo filão
Alencar Burti, do Sebrae, diz ao BRASIL ECONÔMICO que os bancos acordaram para a força da pequena empresa. (Págs. 1 e 4)



Dinheiro virtual
Avanço da tecnologia revoluciona os meios de pagamento e cartões movimentam R$ 800 bi. (Págs. 1 e Suplemento Especial)
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MANCHETES DESTA SEGUNDA 29/10/2012 - 02hr42br

Manchetes dos Jornais

NACIONAIS

A Tarde
ACM Neto é eleito novo prefeito de Salvador

Correio da Bahia
Derrotado, Pelegrino diz que Salvador fez opção pela continuidade

O Globo
Em festa na Avenida Paulista, Haddad diz que é o 'segundo poste' eleito por Lula

Folha de São Paulo
PT cresce em áreas onde perdeu em 2008 em São Paulo

O Estado de São Paulo
José Serra deseja boa sorte para Haddad e cobra promessas do PT

Correio Braziliense
Oscar Niemeyer deixa hospital após 15 dias

Valor Econômico
PT perde disputas em segundo turno no interior mineiro

Estado de Minas
TSE ainda tem 35% de recursos das eleições para julgar até dezembro

Jornal do Commercio
Americanos em alerta por causa de furacão Sandy

Zero Hora
Polícia descobre fabricação caseira de ecstasy no Rio Grande do Sul

Brasil Econômico
“São Paulo não é uma ilha política", afirma Haddad

INTERNACIONAIS

The New York Times
Presidente sul-africano é criticado por ter vida luxuosa; US$ 27 milhões foram investidos na casa dele

El País
O contágio da crise na Síria

Le Monde
Empresário cubano deposita confiança no democrata Barack Obama

Der Spiegel
Guerra de conservadores da Rússia contra gays e lésbicas se intensifica no país

Herald Tribune
Os contadores de história estão presos ao passado de Mali

ESPORTIVOS

Placar
Santa Cruz perde para Águia e dá adeus a chances de acesso

Lance
Aloísio segue na mira do São Paulo

Gazeta Esportiva
Clube parabeniza novo prefeito de São Paulo e cita importância do estádio

Ataque
Com dois gols de Cristiano Ronaldo, Real faz 5 a 0 no Mallorca

Marca
Mano convoca seleção para amistoso contra a Colômbia na terça-feira

Extra
Com três ex-corintianos na defesa, Roma leva virada da Udinese

domingo, 28 de outubro de 2012

CURITIBA JÁ TEM NOVO PREFEITO - GUSTAVO FRUET .

BOCA DE URNA DA PORCARIA DO IBOPE

A PORCARIA DE INSTITUTO DE PESQUISA - IBOPE/REDE GOBO - QUE SEMPRE MANIPULA RESULTADOS, ANUNCIA O LEVANTAMENTO DE BOCA DE URNA !

FRUET 58%
RATO JR 42%

BOCA DE URNA DA PORCARIA DO INSTITUTO IBOPE.

VALDENIR SOARES DA CORRENTE DOS 171 PASTORES, DEIXA O VALE DO SAL E ANUNCIA APOIO A FRUET !


O DUBLÊ DE VEREADOR-RADIALISTA-PASTOR E PROFETA, VALDEMIR SOARES, DEIXA O VALE DO SAL E ANUNCIA APOIO RELÂMPAGO A FRUET !

Aleluia, OH GLÓRIA!, o espertalhão aproveitou o descuido de seus parceiros, BETO-DUCCI-DEROSSO e aos 45 minutos do segundo tempo virou o cocho e ainda saiu de rabo abanando!
Descuidista este homem de Deus...

O magano é o maior CARA DE PAU !, parece piada, mas garante ele que a Força do Espírito Santo vai trazer a CONQUISTA ao GUSTAVO.

O HOMEM DE DEUS garante que NÃO COBRARÁ DÍZIMO pelo apoio e que o ARREPENDIMENTO POR TER SERVIDO A SATANÁZ NO PRIMEIRO TURNO E A VACILAÇÃO, MOMENTOS DE DÚVIDA E FÉ NO SEGUNDO, já estão perdoados pelo SENHOR, OH GLÓRIA !

É MOLE ??


Fotos Caminhada da Vitória do Fruet‏






sábado, 27 de outubro de 2012

DIA DA CRIAÇÃO - VINICIUS - BOM FINAL DE SEMANA À TODOS...

Dia Da Criação

Vinicius de Moraes

I
Hoje é sábado, amanhã é domingo
A vida vem em ondas, como o mar
Os bondes andam em cima dos trilhos
E Nosso Senhor Jesus Cristo morreu na Cruz para nos salvar.
Hoje é sábado, amanhã é domingo
Não há nada como o tempo para passar
Foi muita bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo
Mas por via das dúvidas livrai-nos meu Deus de todo mal.
Hoje é sábado, amanhã é domingo
Amanhã não gosta de ver ninguém bem
Hoje é que é o dia do presente
O dia é sábado.
Impossível fugir a essa dura realidade
Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios
Todos os namorados estão de mãos entrelaçadas
Todos os maridos estão funcionando regularmente
Todas as mulheres estão atentas
Porque hoje é sábado.
II
Neste momento há um casamento
Porque hoje é sábado.
Há um divórcio e um violamento
Porque hoje é sábado.
Há um homem rico que se mata
Porque hoje é sábado.
Há um incesto e uma regata
Porque hoje é sábado.
Há um espetáculo de gala
Porque hoje é sábado.
Há uma mulher que apanha e cala
Porque hoje é sábado.
Há um renovar-se de esperanças
Porque hoje é sábado.
Há uma profunda discordância
Porque hoje é sábado.
Há um sedutor que tomba morto
Porque hoje é sábado.
Há um grande espírito de porco
Porque hoje é sábado.
Há uma mulher que vira homem
Porque hoje é sábado.
Há criancinhas que não comem
Porque hoje é sábado.
Há um piquenique de políticos
Porque hoje é sábado.
Há um grande acréscimo de sífilis
Porque hoje é sábado.
Há um ariano e uma mulata
Porque hoje é sábado.
Há um tensão inusitada
Porque hoje é sábado.
Há adolescências seminuas
Porque hoje é sábado.
Há um vampiro pelas ruas
Porque hoje é sábado.
Há um grande aumento no consumo
Porque hoje é sábado.
Há um noivo louco de ciúmes
Porque hoje é sábado.
Há um garden-party na cadeia
Porque hoje é sábado.
Há uma impassível lua cheia
Porque hoje é sábado.
Há damas de todas as classes
Porque hoje é sábado.
Umas difíceis, outras fáceis
Porque hoje é sábado.
Há um beber e um dar sem conta
Porque hoje é sábado.
Há uma infeliz que vai de tonta
Porque hoje é sábado.
Há um padre passeando à paisana
Porque hoje é sábado.
Há um frenesi de dar banana
Porque hoje é sábado.
Há a sensação angustiante
Porque hoje é sábado.
De uma mulher dentro de um homem
Porque hoje é sábado.
Há a comemoração fantástica
Porque hoje é sábado.
Da primeira cirurgia plástica
Porque hoje é sábado.
E dando os trâmites por findos
Porque hoje é sábado.
Há a perspectiva do domingo
Porque hoje é sábado.
III
Por todas essas razões deverias ter sido riscado do Livro das Origens, ó Sexto Dia da Criação.
De fato, depois da Ouverture do Fiat e da divisão de luzes e trevas
E depois, da separação das águas, e depois, da fecundação da terra
E depois, da gênese dos peixes e das aves e dos animais da terra
Melhor fora que o Senhor das Esferas tivesse descansado.
Na verdade, o homem não era necessário
Nem tu, mulher, ser vegetal dona do abismo, que queres como as plantas, imovelmente e nunca saciada
Tu que carregas no meio de ti o vórtice supremo da paixão.
Mal procedeu o Senhor em não descansar durante os dois últimos dias
Trinta séculos lutou a humanidade pela semana inglesa
Descansasse o Senhor e simplesmente não existiríamos
Seríamos talvez pólos infinitamente pequenos de partículas cósmicas em queda invisível na terra.
Não viveríamos da degola dos animais e da asfixia dos peixes
Não seríamos paridos em dor nem suaríamos o pão nosso de cada dia
Não sofreríamos males de amor nem desejaríamos a mulher do próximo
Não teríamos escola, serviço militar, casamento civil, imposto sobre a renda e missa de sétimo dia,
Seria a indizível beleza e harmonia do plano verde das terras e das águas em núpcias
A paz e o poder maior das plantas e dos astros em colóquio
A pureza maior do instinto dos peixes, das aves e dos animais em cópula.
Ao revés, precisamos ser lógicos, freqüentemente dogmáticos
Precisamos encarar o problema das colocações morais e estéticas
Ser sociais, cultivar hábitos, rir sem vontade e até praticar amor sem vontade
Tudo isso porque o Senhor cismou em não descansar no Sexto Dia e sim no Sétimo
E para não ficar com as vastas mãos abanando
Resolveu fazer o homem à sua imagem e semelhança
Possivelmente, isto é, muito provavelmente
Porque era sábado.

PT - O GRANDE VENCEDOR !

por Marcos Coimbra

Quando, na noite de domingo 28, conhecermos o resultado final das eleições municipais deste ano, o PT e o governo terão muito o que celebrar. E algumas razões para olhar com preocupação para o futuro próximo.

A se considerar o que aconteceu no primeiro turno e os prognósticos disponíveis para as disputas de segundo turno, o PT termina as eleições de 2012 como o principal vitorioso. De qualquer ângulo que se olhe, são as melhores eleições municipais da história do partido.

Os indicadores são muitos. Entre os cinco partidos que melhor se saíram nas eleições anteriores, foi o único que cresceu. Enquanto PMDB, PSDB, DEM e PP reduziram, o PT ampliou o número de municípios governados por prefeitos filiados à legenda.

Com isso, manteve sua tendência de crescimento, sem interrupção, desde a fundação. Quando se levam em conta apenas as três últimas eleições, foi de 410 prefeituras em 2004 a 628 neste ano (sem incluir as 10 ou mais que deve ganhar no segundo turno).

Do lado das oposições, o panorama, ao contrário, se complicou, o que significa outra vitória para Lula e o PT.

O total de prefeitos eleitos pelo PSDB, o DEM e o PPS caiu, nos últimos 8 anos, de 1.973 para 1.088 (sem considerar o resultado do segundo turno, que não deve, no entanto, alterar muito o quadro). Em outras palavras, os três partidos ficaram com pouco mais da metade das prefeituras que tinham.

Quanto ao número de vereadores eleitos, o cenário é parecido. De novo, o PT foi o único dos grandes que cresceu de 2008 para cá: ganhou cerca de mil novos vereadores, ao passar de 4.168 para 5.182. Enquanto isso, os três principais partidos oposicionistas elegeram 2.473 a menos. Entre 2004 e 2012, os representantes petistas nas câmaras municipais aumentaram em quase 40%.

Para o que efetivamente contam, portanto, foram eleições favoráveis ao PT. Nelas, o partido reforçou suas bases municipais, com isso se preparando para melhorar o desempenho nas próximas eleições legislativas.

Sair-se bem ou mal nas disputas locais tem impacto pequeno na eleição presidencial, como ilustra o bem o caso do PMDB, o eterno campeão em termos de prefeitos e vereadores eleitos, e que não consegue sequer ter candidato ao Planalto desde 1998. Mas elas são relevantes na definição do tamanho das bancadas na Câmara, fundamentais para governar.

Há, além disso, o aspecto simbólico.

Dessa perspectiva, o resultado das eleições municipais é mais significativo onde elas são menos decisivas objetivamente. É nas capitais que se travam as “grandes batalhas”, as que despertam mais atenção e definem os “grandes vencedores”, ainda que nelas seja menor a influência dos prefeitos nas eleições seguintes.

Como algumas ainda estão indefinidas, é difícil dizer com segurança, mas parece possível que o partido se aproxime, neste ano, da melhor performance de sua história, que alcançou em 2004, quando elegeu nove prefeitos de capital.

É claro que a maior de todas as batalhas, pelas condições em que foi montado o quadro eleitoral na cidade, acontece em São Paulo. E com a provável vitória de Fernando Haddad, a eleição de 2012 será fechada com chave de ouro para o PT.

Difícil imaginar um quadro de opinião tão desfavorável como o que foi montado para o partido nestas eleições. Apesar dele, sai como principal vitorioso. No plano objetivo e no plano simbólico.

Sem que houvesse qualquer razão técnica para que o julgamento do “mensalão” fosse marcado para o período eleitoral, o Supremo Tribunal Federal estabeleceu seu calendário de tal maneira que parecia desejar que ele afetasse a tomada de decisão dos leitores. Como, aliás, deixou claro o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, quando afirmou que achava “salutar” uma interferência do julgamento na eleição.

Nossa “grande imprensa” resolveu fazer do assunto o carro-chefe do noticiário. Desde agosto, quando começaram as campanhas na televisão e no rádio, trouxeram o julgamento para o cotidiano da população.

Quem for ingênuo que acredite ter sido movida por “preocupações morais”. Com seu currículo, a última coisa que se espera dela é zelo pela ética.

Tudo o que as oposições, nos partidos, na mídia, no Judiciário, na sociedade, puderam fazer para que as eleições de 2012 se transformassem em derrota para Lula e o PT foi feito.

Mas não funcionou.

Mais que bom, isso é ótimo para o partido. Mostra a força de sua imagem, de suas lideranças e candidatos. Mostra por que é o grande favorito a vencer as próximas eleições presidenciais.

O problema é a frustração de quem apostou que o PT perderia.

E se esses setores, percebendo que não conseguem vencer com o povo, resolvem prescindir dele? Se chegarem à conclusão que só têm caminhos sem povo para atingir o poder? Se acharem que novas intervenções “salutares” serão necessárias, pois a recente foi inócua?



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STF BUSCA PRETEXTO PARA O GOLPE

STF busca pretexto para o golpe

Crônicas do Motta

Nunca fui de ir atrás das chamadas teorias conspiratórias. Mas muitas coisas que acontecem vão além do que sugere a sua aparência inocente. Por trás delas existem, muitas vezes, intrincadas redes de intenções que não podem ser reveladas aos mortais comuns.

O caso do julgamento desse tal mensalão é um exemplo desse jogo de sombras chinesas. Se os juízes estivessem lá apenas fazendo o seu trabalho, lendo o processo, analisando as provas e julgando os réus à luz das leis, não teria por que desconfiar de nada.

Ocorre, porém, que desde o início esse processo dá margem para que a gente desconfie de que, por trás dele, se esconde um mundo inteiro de aberrações, a começar pela estranha e suspeita coincidência de datas entre o desenrolar do julgamento e a campanha eleitoral.

Nem vou falar das acrobacias dos ministros para justificar seus votos condenatórios: pessoas muito mais qualificadas já mostraram o absurdo e o risco para o país inteiro dessas decisões.

O que me chamou a atenção sobre as segundas intenções desse julgamento foram as manifestações de alguns juízes, simples e desnecessárias provocações ao PT, à atividade política em geral, e aos poderes executivo e legislativo em particular.

Tudo isso, somado a uma cobertura "jornalística" sem paralelo na história do país, nos leva a concluir que há algo a mais no ar do que os habituais aviões de carreira.

Juntando os fatos, cada um pode chegar à conclusão que quiser.

Eu, por mim, acho que ninguém em perfeito uso de suas faculdades mentais faz provocações sem esperar que o ofendido não reaja a elas.

Portanto, uma dedução lógica é que os ministros supremos, ao montarem esse circo de horrores que foi o julgamento do tal mensalão, simplesmente pretendiam fazer com que o legislativo e o executivo, vilipendiados, criminalizados, tratados como a escória das instituições, reagissem às ofensas.

Para, na sequência, receberem a devida punição de um judiciário impoluto, o único dos poderes que restou para salvar o país do mar de corrupção no qual afunda, por obra e graça de políticos que agem como "quadrilheiros", mafiosos, bandidos cujo único propósito é assaltar os cofres públicos.

Em outras palavras, e para concluir esse tétrico exercício de hipóteses, o Supremo Tribunal Federal espera apenas uma palavra qualquer mais dura, mais enfática, sobre o absurdo de todo o processo, da presidente da República, de algum de seus ministros, ou dos presidentes da Câmara dos Deputados ou do Senado, para dar a senha para o golpe.

O motivo?

Simples, pode ser algo como "eles estão pregando a ruptura institucional, não respeitam a independência dos poderes."

Ou uma frase similar, escrita no roteiro de um filme velho, que muita gente já viu.



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