terça-feira, 28 de abril de 2009

Alvaro mantém sua candidatura e quer que a decisão saia logo

O senador Alvaro Dias não comenta ainda nenhuma espécie de apoio a candidatura do irmão, Osmar Dias, porque mantém sua candidatura e trabalha com a possibilidade de ser o político melhor posicionado nas pesquisas, o que o qualificaria para ser o candidato tucano ao governo.

“Se eu estiver melhor posicionado, serei candidato e ele (Osmar) recuará”, disse Alvaro em entrevista à CBN, logo depois de Osmar Dias.

Alvaro considerou legítimo que seu irmão trabalhe pela própria candidatura e pediu a mesma rapidez dentro do PSDB. “Sou a favor que os nomes dos candidatos sejam definidos o quanto antes dentro do partido. A campanha pode começar depois, mas os nomes têm que ser decididos já”, afirmou Alvaro.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

CINCO JUÍZES DO STF TRABALHAM PARA GILMAR

Você já entrou no site do IDP - Instituto Brasiliense de Direito Público, que é de propriedade do Ministro Gilmar Mendes?
Entre os professores desse instituto estão os senhores Eros Roberto Grau, Marco Aurélio Mendes de Faria Mello, Carlos Ayres Britto, Carlos Alberto Menezes Direito e a senhora Cármen Lúcia Antunes Rocha (cinco Ministros do Supremo). Ou seja, alguns dos Ministros do Supremo também são funcionários, empregados, prestadores de serviço ou contratados, seja lá como possa ser definida legalmente, a relação deles com o IDP do Presidente do Supremo. Também está na relação o Ministro Nelson Jobim.
Será que não estariam ética e moralmente impedidos de se manifestarem acerca do entrevero Joaquim Barbosa X Gilmar Mendes? Nesse caso, não há conflito de interesses já que de alguma maneira os citados têm relação com Presidente do Supremo que envolve remuneração?
A lista dos professores do IDP está aqui.

Alvaro Dias diz que sua candidatura depende de Serra

Na manhã de Sábado, o senador Alvaro Dias, do PSDB, chegava a cidade especialmente para um almoço com o presidente da sociedade rural – Alexandre Kireff. Quando se deparou no hall do hotel Bourbon com o ministro do planejamento Paulo Bernardo e sua esposa Gleisi Hoffman presidente do PT do Paraná fazendo o “checkout” do hotel.
O trio conversou por alguns minutos, e segundo informações dois momentos marcaram a breve conversa. O Primeiro foi quando a presidente do PT-PR Gleisi admitiu, na frente de várias pessoas, que o Senador Alvaro Dias não fez campanha em 2006, e segundo ela, foi este o motivo que a levou a fazer tantos votos na ocasião. “Se você [Alvaro] tivesse feito campanha e andado pelo estado o resultado certamente seria outro”, disse Hoffman.
Logo após, o Ministro Paulo Bernardo indagou o senador sobre sua candidatura ao governo do Estado. Dias admitiu que enfrenta algumas dificuldades para viabilizar sua candidatura no partido, tendo em vista a disputa prévia com o prefeito curitibano Beto Richa e ilustrou dizendo: “depende do que o Serra decidir, Se ele quiser serei candidato”. Bernardo teve uma reação tão espontânea que causou espanto a todos presentes no lobby do hotel. “Se o Serra for esperto você será o próximo governador do Paraná” concluiu.
Após alguns minutos, o trio tomou um cafezinho no bar do hotel, no qual Alvaro elogiou Gleisi, dizendo que ela teve uma conduta digna e respeitosa na eleição em que disputou.
O casal petista estive em Londrina para participar de uma reunião de organização regional do PT.

fonte: www.sobe-no-caixote.blogspot.com

quinta-feira, 23 de abril de 2009

BARRACO NA SUPREMA!

Se faltava alguma, agora acho que fechou!
Afinal constatamos que não é só no boteco da esquina que o caldo entorna.
Abestalhada a nação assistiu ontem o "maior barraco" na Suprema Corte.
Bem, um dos envolvidos, Ministro Gilmar Mendes, já é arroz de festa, dizem que até na Revista Caras já se deslumbrou, escancarando a patuléia a intimidade de seu modesto palacete. Um luxo.
Não cabendo dentro de sua majestosa toga, o coronel do Mato Grosso, ontem se superou.
Vive aprontando estrepolias, metendo o nariz cumprido, carcando regras, pra não dizer outra coisa, o afetado e rocambolesco Magistrado, desafia a inteligência e paciência nacional.
Se envolve em escandalosos habeas-corpus, vocifera contra o MST, protege colarinho branco, despacha a revelia, causando espécie.
Recentemente articulou um conluiu com o legislativo e executivo, no sentido de amordaçar, dificultar e impedir o valoroso trabalho de nossa Polícia Federal.
Afamado pelo nortão do Estado do Mato Grosso, onde segunda consta lança mão de serviços de "bate paus", capangas e outros que tais, o descontrolado Juíz, tona-se figura perigosa á sociedade brasileira.
Dá para impchemá-lo? Como se cassa um Juíz da Suprema Côrte?
Esse cavaleiro de triste figura já passou dos limites.
Quem votou nele?
Arbitrário, fala pelos cotovelos e adora ser bajulado.
Envolvido sim, em ações no mínimo estranhas, deveria ser objeto de investigação.
Quanto a outra parte envolvida, Ministro Barbosa, falou e disse aquilo que toda nação tinha vontade, mas não tinha canal pra manifestar.
Deu um pito no arrogante!
Colocou-o em seu devido lugar!
Foi, ministro Barbosa, a voz rouca das ruas!
Quanto ao Ministro/Coronel do Nortão do Mato Grosso, esperemos que alguma atitude seja tomada, pois como bem disse nosso novo herói, o midiático Presidente do STF, deve tomar tento, respeitar seus pares e acima de tudo , respeitar a nação, pois não vivemos em suas senzalas mato-grossenses!
Vá pentear macaco, socialyte dos grotões!

Paulo Roberto Aguilera
colaborador do BLOG

quarta-feira, 22 de abril de 2009

MST desmente Globo. Pela enésima vez

MST ESCLARECE ACONTECIMENTOS OCORRIDOS NO PARÁ: Em relação ao episódio na região de Xinguara e Eldorado de Carajás, no sul do Pará, o MST esclarece que os trabalhadores rurais acampados foram vítimas da violência da segurança da Agropecuária Santa Bárbara. Os Sem Terra não pretendiam fazer a ocupação da sede da fazenda nem fizeram reféns. Nenhum jornalista nem a advogada do grupo foram feitos reféns pelos acampados, que apenas fecharam a PA-150 em protesto pela liberação de três trabalhadores rurais detidos pelos seguranças. Os jornalistas permaneceram dentro da sede fazenda por vontade própria, como sustenta a Polícia Militar. Esclarecemos também que:

1- No sábado (18/4) pela manhã, 20 trabalhadores Sem Terra entraram na mata para pegar lenha e palha para reforçar os barracos do acampamento em parte da Fazenda Espírito Santo, que estão danificados por conta das chuvas que assolam a região. A fazenda, que pertence à Agropecuária Santa Bárbara, do Banco Opportunity, está ocupada desde fevereiro, em protesto que denuncia que a área é devoluta. Depois de recolherem os materiais, passou um funcionário da fazenda com um caminhão. Os Sem Terra o pararam na entrada da fazenda e falaram que precisavam buscar as palhas. O motorista disse que poderia dar uma carona e mandou a turma subir, se disponibilizando a levar a palha e a lenha até o acampamento.

2- O motorista avisou os seguranças da fazenda, que chegaram quando os trabalhadores rurais estavam carregando o caminhão. Os seguranças chegaram armados e passaram a ameaçar os Sem Terra. O trabalhador rural Djalme Ferreira Silva foi obrigado a deitar no chão, enquanto os outros conseguiram fugir. O Sem Terra foi preso, humilhado e espancado pelos seguranças da fazenda de Daniel Dantas.

3- Os trabalhadores Sem Terra que conseguiram fugir voltaram para o acampamento, que tem 120 famílias, sem o companheiro Djalme. Avisaram os companheiros do acampamento, que resolveram ir até o local da guarita dos seguranças para resgatar o trabalhador rural detido. Logo depois, receberam a informação de que o companheiro tinha sido liberado. No período em que ficou detido, os seguranças mostraram uma lista de militantes do MST e mandaram-no indicar onde estavam. Depois, os seguranças mandaram uma ameaça por Djalme: vão matar todas as lideranças do acampamento.

4- Sem a palha e a lenha, os trabalhadores Sem Terra precisavam voltar à outra parte da fazenda para pegar os materiais que já estavam separados. Por isso, organizaram uma marcha e voltaram para retirar a palha e lenha, para demonstrar que não iam aceitar as ameaças. Os jornalistas, que estavam na sede da Agropecuária Santa Bárbara, acompanharam o final da caminhada dos marchantes, que pediram para eles ficarem à frente para não atrapalhar a marcha. Não havia a intenção de fazer os jornalistas de “escudo humano”, até porque os trabalhadores não sabiam como seriam recebidos pelos seguranças. Aliás, os jornalistas que estavam no local foram levados de avião pela Agropecuária Santa Bárbara, o que demonstra que tinham tramado uma emboscada.

5- Os trabalhadores do MST não estavam armados e levavam apenas instrumentos de trabalho e bandeiras do movimento. Apenas um posseiro, que vive em outro acampamento na região, estava com uma espingarda. Quando a marcha chegou à guarita dos seguranças, os trabalhadores Sem Terra foram recebidos a bala e saíram correndo – como mostram as imagens veiculadas pela TV Globo. Não houve um tiroteio, mas uma tentativa de massacre dos Sem Terra pelos seguranças da Agropecuária Santa Bárbara.

6- Nove trabalhadores rurais ficaram feridos pelos seguranças da Agropecuária Santa Bárbara. O Sem Terra Valdecir Nunes Castro, conhecido como Índio, está em estado grave. Ele levou quatro tiros, no estômago, pulmão, intestino e tem uma bala alojada no coração. Depois de atirar contra os Sem Terra, os seguranças fizeram três reféns. Foram presos José Leal da Luz, Jerônimo Ribeiro e Índio.

7- Sem ter informações dos três companheiros que estavam sob o poder dos seguranças, os trabalhadores acampados informaram a Polícia Militar. Em torno das 19h30, os acampados fecharam a rodovia PA 150, na frente do acampamento, em protesto pela liberação dos três companheiros que foram feitos reféns. Repetimos: nenhum jornalista nem a advogada do grupo foram feitos reféns pelos acampados, mas permaneceram dentro da sede fazenda por vontade própria. Os sem-terra apenas fecharam a rodovia em protesto pela liberação dos três trabalhadores rurais feridos, como sustenta a Polícia Militar.

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA - PARÁ

Com informações do blog Conversa Afiada

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Obama se reunirá no próximo sábado com líderes da Unasul

Por solicitacão norte-americana, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai ser reunir no próximo sábado (18) com os líderes da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), paralelamente à 5ª Cúpula das Américas, que será realizada entre os dias 17 e 19 em Trinidad e Tobago. O pedido foi feito diretamente por Obama à atual presidente da Unasul, a chilena Michelle Bachelet.

De acordo com o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, ela ligou ontem (14) para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para consultá-lo sobre a reunião. Lula concordou com o encontro e deve ligar amanhã de manhã para Obama.

Um dos temas polêmicos da Cúpula das Américas, que deve ser reiterado no encontro dos presidentes de países da Unasul com Obama, é a ausência de Cuba, único país do continente que não participará do evento. Cuba foi expulsa da Organização dos Estados Americanos (OEA) em 1962, logo após a revolução.

O assunto foi tratado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Álvaro Uribe, da Colômbia, na manhã de hoje (15), antes da abertura do Fórum Econômico Mundial da América Latina, no Rio de Janeiro. Embora a declaração final da cúpula, já divulgada, não faça qualquer menção à ausência de Cuba ou ao embargo imposto pelos Estados Unidos à ilha há cerca de 50 anos, tais questões devem estar no centro dos debates em Trinidad e Tobago.

Com a decisão dos governos da Costa Rica e de El Salvador de reatar relações diplomáticas com a ilha, a partir de junho os Estados Unidos serão o único país do continente a não manter relações com Cuba.

“Não se trata de criar um constrangimento aos Estados Unidos, tampouco se trata de deixar passar em brancas nuvens o fato de que a ausência de Cuba numa reunião dessas é uma anomalia e, portanto, esse fato tem que ser corrigido”, afirmou o assessor da Presidência. Uribe, segundo Marco Aurélio, concordou com Lula sobre a relevância do tema, frisando que seu governo tem mantido uma relação “fluida” com Cuba.

O Brasil ainda pretende, como gesto simbólico, votar favoravelmente sobre a anulação da expulsão de Cuba da OEA na próxima reunião de chanceleres do órgão, em junho. “Acho que esse tema poderá passar com muita tranqüilidade. Se não passar por unanimidade, acho que não haverá nenhuma oposição formal”, comentou o assessor especial.

“PMDB não vai levar ferro para ajudar o PT”, diz Anibelli

O deputado Antonio Anibelli não aceita acordo do PMDB com o PT para apoiar Osmar Dias e Dilma Rousseff. Prefere o caminho da candidatura própria do vice Orlando pessuti no Paraná e cada um por si na República.

“Para nós, esse tipo de acordo não serve. Faturamos pela Dilma e levamos ferro no Estado? Não serve”, reagiu Anibelli, que considera as propostas que vem sendo feitas pelo PT ao PMDB nativo simplesmente indecorosas. Até, porque, o PT ocupa cargos importantes no governo enquanto namora às escondidas com o PDT de Osmar Dias.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Helio Duque detona Valdir Rossoni

Fiel escudeiro do senador Alvaro Dias, o ex-deputado Hélio Duque escreveu uma carta ao presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, na qual detona o presidente do partido no Paraná, deputado Valdir Rossoni.

Duque culpa Rossoni de mudar as comissões provisórias municipais e departamentos (como o da Juventude) do partido de forma a prejudicar o senador Alvaro Dias. Com isso, Alvaro perde força na sua busca pela indicação como candidato tucano à sucessão do governador Roberto Requião.

De Roseli Abraão, no Hora H News

Artigo: Perigo à vista

Por José Dirceu*

O país precisa tomar consciência de que estamos remetendo para o exterior US$ 33,8 bilhões em lucros e dividendos (dados do próprio BC referentes a 2008), independente da dívida interna e seu serviço, que nos custou US$ 162 bilhões em 2008, graças as taxas de juros altas mantidas pelo BC, sem nenhuma necessidade real.
Para se ter uma idéia do crescimento registrado nas remessas de 2008, em 1993, enviamos US$ 2 bilhões e, em 2002, US$ 5 bilhões. Além desse montante, ainda enviamos em 2008, US$ 7,4 bilhões referentes a juros dos empréstimos; mais US$ 2,1 bilhões para pagamento de royalties e serviços; US$ 2,6 bilhões para pagamento de serviço de computação e informação; US$ 7,8 bilhões referentes a aluguel de equipamentos; e, por fim, US$ 10 bilhões de turismo e fretes. No total enviamos US$ 57,2 bilhões para o exterior, bem mais que o dobro de nosso saldo na balança comercial, de US$ 24,7 bilhões.
Como podemos constatar não são os serviços que pesam mais (US$ 16,7 bilhões), mas as rendas (US$ 40,5 bilhões) - ou seja, pagamos esse total em juros, dividendos e lucros. Só de lucros das empresas estrangeiras ou de participação em empresas nacionais, pagamos US$ 26,8 bilhões; de lucro dos investimentos externos em carteiras, rendimentos de compra e venda de ações de empresas, pagamos outros US$ 8,5 bilhões; e de juros dos empréstimos externos, US$ 7,4 bilhões.
Nossa balança comercial e seu saldo já não bastam para pagar sequer as remessas de lucros e precisaria ser 131% maior para toda a conta de rendas e de serviços. Nos últimos anos as remessas de lucros das empresas estrangeiras dispararam e as aplicações especulativas na Bolsa de Valores idem, até a crise de 2008 e a saída de US$ 225 bilhões do país (dos US$ 220 bilhões que haviam sido aplicados em 2008), mostrando os riscos aos quais o Brasil está submetido.
Essa extraordinária e arriscada dependência do Brasil só tende a se agravar se não houver uma mudança radical na política de juros e na política com relação a abertura financeira do país, totalmente liberada no governo Lula, dando seqüência a uma tendência do governo FHC. Sem exigências de permanência no país e sem tributação, os capitais aplicados na bolsa jamais chegam ao setor produtivo. Na prática, ganham dezenas de bilhões de dólares, às vezes, centenas e depois saem do país realizando os lucros.
Os recentes acontecimentos nos Estados Unidos e na Europa deveriam levar nosso país e o governo a uma reavaliação dessa política que, nos últimos anos, permitiu que dezenas de bilhões de dólares fossem aplicados em ações e ganhassem duas vezes com a valorização destas e do real. Tudo isso durante a festa com as commodities que, agora, custam tanto sofrimento e desemprego ao mundo todo.
É necessário, portanto, uma reflexão sobre esse quadro externo do país, principalmente quando o fluxo de comércio e de capitais para o Brasil vêm caindo assustadoramente, se não quisermos enfrentar uma situação insustentável no longo prazo.
Mesmo com a queda das exportações e importações e das remessas de rendas em geral, é preciso conter os gastos com transportes, serviços e turismo, com pagamentos de aluguel de equipamentos, serviços de computação e informação, importação de produtos químicos e farmacêuticos, e defensivos agrícolas, substituindo importações e mudando, radicalmente, nossa política de abertura financeira liberal para uma política de acordo com o interesse nacional, a exemplo de outros países, como a China.

*José Dirceu. Ex-ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República

Brasil constrói centro esportivo na Palestina

SÃO PAULO – O Brasil, juntamente com a Índia e África do Sul, vai construir um complexo esportivo na Palestina. A pedra fundamental do empreendimento será lançada no dia 27 de abril e terá a presença da responsável pelo escritório do Brasil em Ramalah, a diplomata Ligia Maria Scherer. A iniciativa é do Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (Ibas) e usará recursos de um fundo criado pelo grupo para aplicação em projetos em outros países.

O complexo vai ficar em Ramalah em uma área de mil metros quadrados e terá um investimento de US$ 1 milhão, segundo informações do governo brasileiro. O empreendimento deve comportar espaços para atividades como ginástica convencional, ginástica olímpica, tênis de mesa, vôlei, badminton (jogo de peteca com raquete), futebol e esgrima. Também haverà ¡ vestuários, chuveiros e áreas administrativas. Além de financiar a construção, o Ibas vai apoiar a criação de uma liga esportiva juvenil no país árabe.

A decisão de construir o complexo foi tomada pelo Ibas durante Conferência de Doadores de Apoio à Autoridade Palestina, que ocorreu em Paris, na capital francesa, no final de 2007. Na época, o grupo se comprometeu a doar US$ 3 milhões para o país árabe. Deste total, US$ 1 milhão será destinado para a construção do centro esportivo. Na mesma conferência, neste ano, no Egito, o Brasil se comprometeu a doar US$ 10 milhões para a ajudar na reconstrução da Palestina, atualmente devastada pelos conflitos com Israel.

O Ibas atua em três frentes. Uma delas é na aproximação da Índia, Brasil e África do Sul, nas esferas legislativa, executivo, judiciária e sociedade civil. A outra é uma estratégia política de coordenação diplomática entre as três nações. Há ainda um braç o da Ibas que oferece ajuda a terceiros países. Nesta esfera foi lançado o projeto de construção do centro esportivo palestino. O fundo, que reúne recursos para estes projetos, foi criado em 2004 no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O Ibas já fez ações no Haiti, Guiné-Bissau e Cabo Verde. No Haiti foi executado um projeto de coleta de lixo sólido, que hoje já é auto-sustentável. Por meio dele, o lixo começou a ser transformado em pequenos fragmentos para servir como lenha. Em Guiné-Bissau foi levado adiante um projeto na área de agricultura e pecuária e em Cabo Verde o Ibas promoveu a restauração de um centro de saúde. Agora, além da Palestina, o grupo estuda colocar recursos em projetos de HIV em Burundi e de manejo de recursos hídricos em Laos.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Entrevista: Álvaro Dias

Em entrevista por e-mail ao “Jornal de Beltrão”, o senador Álvaro Dias falou sobre sucessão estadual e nacional para as eleições de 2010. Confira abaixo alguns trechos desta entrevista:


Osmar Dias: Sobre a provável candidatura do irmão e uma disputa entre eles, Álvaro defende que os dois não devem entrar no jogo dos adversários: Quem estiver mais bem situado na opinião publica terá o privilégio da escolha. Só nestas circunstâncias serei candidato.”


Futuras alianças: “A força eleitoral do candidato é que atrai mais ou menos alianças. Portanto, o candidato favorito nas pesquisas sempre terá facilidades de aglutinação.”


Beto Richa: Sobre uma provável disputa com o prefeito de Curitiba dentro do PSDB, Álvaro acredita que isso não deve acontecer: “Creio que não teremos dificuldades no PSDB do Paraná, pois o Beto Richa deve cumprir todos os compromissos de campanha, completando seu mandato de prefeito e se lançando candidato ao governo em 2014. É o mais sensato. O compromisso com a população de Curitiba é prioridade. Uma cidade importante, que terá cerca de R$ 9 bilhões de investimentos nos próximos anos em razão da Copa 2014, não pode ser desprezada. O respeito aos compromissos é o mais importante. E será determinante, em minha opinião.


Mas José Serra renunciou em 2006: As circunstâncias são outras. O PT ganharia o governo de São Paulo se José Serra não disputasse, comprometendo o projeto nacional do PSDB. Isso não ocorre no Paraná. Há outro exemplo que não pode ser esquecido. Pimenta da Veiga (1989) era um prefeito super bem avaliado em Belo Horizonte, com um prestígio enorme e um grande futuro. Mas ele renunciou à Prefeitura de BH para disputar o governo (1990), perdeu as eleições e nunca mais voltou.”


Principal adversário: Para Álvaro, o principal adversário do PSDB, mesmo no Paraná, ainda e o PT: O PT é o principal adversário do PSDB no país. Por consequência, acaba sendo no Estado, independentemente do seu potencial de votos.”


E o PMDB como fica? “O PMDB pode ser parcialmente aliado nas eleições presidenciais. Como o projeto nacional é a prioridade do nosso partido, isso acaba orientando o comportamento nos Estados.”


José Serra ou Aécio Neves? As pesquisas de opinião pública, realizadas constantemente, são suficientes, em razão do favoritismo destacado do governador José Serra.”

Especial: ''Maluf'' de Londrina transfere voto para eleito

por Marli Lima, de Londrina

Das 32 cidades que já realizaram novas eleições, a maior é Londrina, segundo mais populoso município paranaense, de 500 mil habitantes. E confirmou o rumo da maioria das cidades que voltaram às urnas depois da disputa municipal do ano passado. O terceiro colocado na eleição de outubro de 2009, o deputado federal Barbosa Neto (PDT), foi eleito no domingo, 29 de março, com o apoio do ex-prefeito cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado estadual Antonio Belinati (PP).

No gabinete que ocupa em Curitiba, Belinati costuma alertar os visitantes. "Cuidado com o golpe da cadeira. Ela era do Barbosa, já derrubou muita gente." Belinati teve sua candidatura invalidada pelo TSE dois dias depois da eleição, por problemas na prestação de contas em 1999. O tucano Luiz Carlos Hauly, também deputado federal, obteve a segunda colocação nos "três turnos" realizados desde outubro.

Na teia que envolve Belinati e Barbosa há mais coincidências que o uso do mesmo gabinete e o fato de terem atuado na área de comunicação, como apresentadores de rádio e televisão. Depois de perder no primeiro turno, Barbosa decidiu apoiar Belinati. Quando o vencedor teve a candidatura impugnada e novas eleições foram marcadas, surgiram em Londrina adesivos em automóveis que orientavam os eleitores de Belinati ao voto nulo.

Pesquisas mostravam Barbosa e Hauly tecnicamente empatados, enquanto Belinati continuava a buscar meios jurídicos para tomar posse. Mas, com a proximidade da nova eleição, o último comício de Barbosa foi marcado na região chamada de Cinco Conjuntos (ou Cincão), ao Norte do município, reduto eleitoral de Belinati e uma das áreas mais populosas. Lá, três dias antes de as urnas serem usadas pela terceira vez, Barbosa cedeu a Belinati o direito de falar por último. No começo, ele disse aos moradores que não havia desistido de brigar pelo cargo, mas depois pediu votos para Barbosa.

"Tive de fazer uma opção como cidadão, mesmo não concordando com o terceiro turno", diz Belinati que, no Supremo Tribunal Federal, vai tentar usar o princípio de segurança jurídica para fazer valer sua eleição. Os números finais das urnas mostram que o apoio de Belinati pode ter sido decisivo para a vitória de Barbosa Neto. No primeiro turno, Belinati teve 28.498 votos na zona eleitoral 157, que inclui o Cincão, erguido na região Norte da cidade em sua passagem pela prefeitura, nos anos 80, contra 7.469 de Hauly e 12.013 de Barbosa. No segundo turno, Belinati conseguiu 38.557 votos e Hauly, 17.605. Na semana passada, foi lá que Barbosa disparou, com 36.430 votos, contra 15.451 votos de Hauly. O crescimento de Barbosa ali foi de 203%, o maior verificado nas sete zonas eleitorais do município. No fim, Barbosa conseguiu 54,12% dos votos válidos (135.507) e Hauly, 45,88% (114.867).

"Não tive mérito nenhum", desconversa Belinati, sobre o desempenho de Barbosa na região Norte, que atualmente conta com mais de 20 conjuntos habitacionais mas que surgiu no meio de cafezais, com a construção de casas do extinto BNH. "Difícil falar sobre hipóteses, mas não quero ser ingrato", responde Barbosa, ao ser questionado se teria vencido sem o apoio do candidato cassado. "O mérito é do Barbosa", opina o senador Osmar Dias, presidente do PDT no Paraná e pré-candidato ao governo em 2010. Hauly, que critica a atuação da justiça no processo, diz que o apoio de Belinati a Barbosa "fez parte do pacote" de estranhezas da eleição. "O eleitor não tem informação sobre os 93 processos que o Belinati responde, não sabe separar o joio do trigo", afirma, sobre ações cíveis e criminais que o político acumulou nas três vezes em que foi prefeito - Belinati foi cassado em 2000, acusado de desvio de verbas municipais.

Conversas com taxistas e moradores do cincão revelam que, embora Belinati não seja unanimidade, é o preferido. "Só votei no Barbosa por causa do Belinati, senão ia anular meu voto. Ele pode ser ladrão, como dizem, mas deixou muita lembrança", disse o aposentado José de Jesus Neto, um dos primeiros moradores do local. "Eu penso que ele ainda vai ser prefeito", completa, sobre o desejo de que político vença na Justiça. O pedreiro Manoel Rodrigues de Andrade, que chegou há 10 anos, engrossa o coro. "Se o Belinati se candidatar 500 vezes, vai ser eleito aqui 500 vezes." Dona de uma lanchonete, Neide Olegari ouve dos clientes que a presença de Belinati no comício mudou as coisas. "Foi decisivo", afirma Willian Martins, que tem uma loja de confecções. Tal influência não é bem vista por alguns. Para Neide Silva, presidente da Associação do Comércio e Indústria da Região Norte, a população confunde as coisas, porque acha que foi o Belinati quem deu as casas. "É uma questão de idolatria", compara. "Não temos de ter um dono." Diversos moradores disseram, ao Valor, que Belinati para Londrina é como o Paulo Maluf para São Paulo, "rouba mas faz".

Enquanto o prefeito eleito não toma posse, a cidade é comandada pelo padre José Roque Neto (PTB), presidente da Câmara, que gostou da experiência e já pensa em ser candidato em 2012. "Não podemos deixar a cidade parada, esperando uma decisão, por isso estamos fiscalizando e cobrando ações", diz o vereador Jairo Tamura, presidente em exercício da casa. A diplomação de Barbosa deve acontecer até o dia 28 e, a posse, no começo de maio. Enquanto aguardam as próximas cenas das eleições, políticos e moradores não descartam uma nova reviravolta, caso Belinati consiga reverter a situação no STF. "Estamos confiantes na vitória, nem que a questão se arraste até o fim do mandato", diz Belinati.

Barbosa, que também é investigado na Operação Gafanhoto, por desvio de salários destinados a servidores, diz que vai seguir o que a Justiça mandar, sobre o prazo para renunciar ao mandato de deputado federal. Sobre o fato de ser apoiado pelo candidato cassado, ele faz uma declaração bíblica: "Não julgue para não ser julgado". Nos últimos oito anos Londrina teve administração petista, com Nedson Micheletti, e tanto Belinati como Barbosa dizem que o município tem sérios problemas econômicos a enfrentar.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Vitória de Luís Nassif no processo da Veja

Algo importante aconteceu na blogosfera brasileira quando o jornalista Luis Nassif começou a publicar reportagens a respeito da revista Veja: o debate mudou de plano. O que Nassif batizou de dossiê analisa, com farto material, o jornalismo praticado pela publicação semanal. Nesta semana, o Juiz Carlos Henrique Abrão, da 42ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, julgou improcedente a ação de danos morais movida pelo ediretor de redação Eurípides Alcântara contra Nassif.

“O maior fenômeno de anti-jornalismo dos últimos anos foi o que ocorreu com a revista Veja. Gradativamente, o maior semanário brasileiro foi se transformando em um pasquim sem compromisso com o jornalismo, recorrendo a ataques desqualificadores contra quem atravessasse seu caminho, envolvendo-se em guerras comerciais e aceitando que suas páginas e sites abrigassem matérias e colunas do mais puro esgoto jornalístico”, é o que se lê logo no primeiro parágrafo do visualmente simples blog de Luis Nassif.

A fundamentação do jornalista contra a revista baseia-se em três afirmativas. Segundo ele, é necessário juntar um conjunto de peças. “O primeiro conjunto são as mudanças estruturais que a mídia vem atravessando em todo mundo. O segundo, a maneira como esses processos se refletiram na crise política brasileira e nas grandes disputas empresariais, a partir do advento dos banqueiros de negócio que sobem à cena política e econômica na última década. A terceira, as características específicas da revista Veja, e as mudanças pelas quais passou nos últimos anos”.

Não há dúvida de que o blog é leitura fundamental, para se pensar o jornalismo contemporâneo. Diversos blogs, inclusive, lançaram campanhas para que a página de Nassif figurasse no topo do site de buscas Google, quando a palavra Veja fosse procurada. A Revista Veja chegou a impor dificuldades tecnológicas de busca e os próprios leitores do blog passaram a ajudar o Nassif a encontrar reportagens específicas.

Em sentença anunciada esta semana, o juiz Carlos Henrique Abrão, da 42ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, julgou improcedente a ação de danos morais movida pela Revista Veja e seu diretor de redação Eurípides Alcântara contra Nassif. “A fundamentação da sentença é magnífica e a decisão é histórica, na medida em que não é muito comum que um grupo de mídia processe um jornalista por reportagens dedicadas a estudar esse mesmo veículo”, analisa Idelber Avelar, do blog Biscoito Fino e a Massa.

“A liberdade plena de imprensa, maior conquista das democracias ocidentais, observa o ângulo da transparência, seriedade e compromisso com a verdade. Difícil manter a harmonia quando interesses econômicos, políticos, sobretudo empresariais, sem sobra de dúvida, flexionam os limites da ética e da moralidade da imprensa”, diz a sentença.

“Desenhada a arquitetura da lide, o seu ambiente divergente, feito o bosquejo do essencial, e tendo em mira a mudança de mentalidade surgida com a guerra midiática dos informes eletrônicos, blogs, equipamentos disponíveis, sopesando, um a um, todos os aspectos, a prova amealhada não permite, salvo melhor juízo, o acolhimento desta ação. Explicando a procura de justificativa, embora forte e contundente na sua crítica, Luis Nassif se cercou do contexto que tinha em suas mãos para escrever a matéria e não patinar nas informações, abordou assunto próprio de sua característica e o desagrado, como não poderia deixar de ser, fora generalizado”, prossegue o juiz.

“Técnico, impecável, o magistrado reitera que julga a ação, não a veracidade da reportagem de Nassif. Mas estabelece claramente que Nassif seguiu pautas jornalísticas em seu trabalho. Categórico, o Juiz desmonta a pretensão da Revista Veja de extorquir cem mil reais de indenização do jornalista.Muito pouco apreço pela verdade e pela própria dignidade terá qualquer advogado que recorra desta decisão em nome da Revista Veja. Trata-se de uma sentença histórica em defesa da genuína liberdade de imprensa, não desse falso slogan que evocam os grupos de mídia quando são contrariados”, avaliou Avelar em sua página.

O diretor de redação de Veja, Eurípedes Alcântara, e o editor especial Lauro Jardim entraram em fevereiro de 2008 com as ações civis na Justiça de São Paulo. Foram quatro ações: duas de Alcântara contra o jornalista e o portal que hospeda seu blog, o iG, cujo mantenedor é a Brasil Telecom, e outras duas de Jardim também contra Nassif e o iG.

Fonte: Carta Maior

Belinati quer supender posse de Barbosa

A defesa do deputado estadual Antonio Belinati (PP) deve ingressar esta semana com recurso (agravo de instrumento) no Supremo Tribunal Federal (STF), na tentativa de reverter decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que impugnou a candidatura de Belinati dois após ele ser eleito prefeito de Londrina, no ano passado
.
Se o novo recurso for aceito pelo STF, os advogados de Belinati pretendem apresentar, em seguida, medida cautelar pedindo a suspensão da diplomação e da posse de Barbosa Neto (PP), prefeito eleito no chamado “terceiro turno”, no dia 29 de março deste ano.
O advogado de Belinati, Eduardo Franco, explicou - em entrevista à rádio Brasil Sul - que, caso o agravo de instrumento seja aceito pelo STF, o próximo passo será uma medida cautelar com pedido de efeito suspensivo [da diplomação e posse] até que seja julgado em definitivo o recurso extraordinário.

Isso evitaria, por exemplo, que Barbosa renunciasse ao cargo de deputado federal para assumir a prefeitura sem uma definição com relação á eleição de Belinati. Por enquanto, José Roque Neto (PTB) continua sendo o prefeito. Não há data oficialmente marcada para a posse de Barbosa Neto.

Na semana passada, o TSE negou recurso extraordinário da defesa de Belinati, que agora recorre ao STF, última instÂncia da JustiÇa. A decisão deve sair em uma semana.

Para 70% Requião está no caminho certo

Pesquisa da APPM (Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado) divulgada ontem, reforça a aprovação do governador Roberto Requião no Paraná. Pelo levantamento, realizado na última semana de março em 121 cidades, para 70% dos três mil entrevistados, o Paraná está no caminho "certo", enquanto 17% apontaram o estado no caminho "errado" e 13% não souberam ou não responderam à questão.

Em relação ao Brasil, 53% apontaram que o país está no caminho "certo", 32% afirmaram que o país segue no caminho "errado" e 15% não responderam ou não souberam responder. Requião alcança 57% de aprovação entre os conceitos ótimo e bom.

Para o líder do governos na Assembléia, Luiz Cláudio Romanelli, "Esta nova pesquisa é mais ampla, mas mostra um resultado similar a do instituto Datafolha que já apontava esses índices mais do que positivos e mostra ainda que Requião faz um governo de grande alcance popular", disse . (do alep.pr)

Só 6% controlam geração de renda no Brasil

Os meios de produção de riqueza do país estão concentrados nas mãos de 6% dos brasileiros. É uma das conclusões apresentadas no livro Proprietários: Concentração e Continuidade lançado na última quinta-feira (2), na sede do Conselho Regional de Economia (Corecon), em São Paulo.

A publicação é o terceiro volume da série Atlas da Nova Estratificação Social do Brasil, produzida por Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e vários economistas do órgão. Do livro, consta um levantamento que revela que, de cada 20 brasileiros, apenas um é dono de alguma propriedade geradora de renda: empresa, imóvel, propriedade rural ou até mesmo conhecimento – também considerado um bem pelos pesquisadores. (do vermelho.org)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Artigo Futebol: Que caminho tomar.

Passeando nos noticiários do Brasil esportivo, de passagem devo lembrar que deve ser difícil torcer para a Lusa do Canindé. Ganhando do Santo André e esperando pelo apito final na Cidade de Campinas, quando estavam empatados Santos e Ponte Preta, o que lhe daria o degrau das semifinais do Paulistão, eis que no crepúsculo do jogo, sai o gol do sempre Kleber do Peixe, derrubando as pretensões dos torcedores da Portuguesa. Coisas do futebol. No Rio de Janeiro, as equipes do Fluminense, Flamengo, Vasco e Botafogo vão para a briga. Em Porto Alegre, sem o Grêmio, desclassificado, abertura para mais um título do Internacional. Em Santa Catarina o time do Avaí está na dianteira. Por aqui a situação está indefinida. Com empate do Coritiba e Jotinha, aparece novamente o Atlético com possibilidades de ganhar o título depois da vitória de 3x1 frente ao time do Irati. Nesse sobe e desce de pretensões está chegando mais uma etapa da Copa do Brasil com jogos marcados nesta 4ª feira onde o Coritiba F.C. estará jogando em Salvador contra o Bahia e simultaneamente Atlético na Cidade de Natal frente ao ABC. Com viagens pelo meio, na volta o clássico Paratiba e mais uma vez na Arena o Furacão jogando contra o time do Nacional de Rolandia com o que vamos caminhando lotados de dúvidas nas qualidades expostas nos campos. O que dizer da torcida do Verdão Coxa Branca, que mais uma vez lamenta a forma de jogar de sua equipe onde o técnico tenta e não consegue colocar em campo suas definições táticas por falta da melhores artistas. Investimentos como a do gringo Ariel sem nenhum retorno é que põe em xeque erros nas avaliações atrapalhando o lado financeiro para necessárias contratações visando o Brasileirão/2009. Do lado atleticano múrmurios da saída do técnico para o Grêmio. Que amor é esse Geninho? Já o Ivo Wortmann disse que tem outras propostas. Tudo isso me faz lembrar Diede Lameiro que andou por aqui uns 30 anos atras, quando a situação estava preta mandava alguém enviar um telegrama com suposta proposta de trabalhar em outro clube. E assim caminha a humanidade.
Certo ou errado?
Capitão Hidalgo
Fonte: http://capitaohidalgo.blogspot.com/

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Ressalvas de peso

As contas da prefeitura de Londrina referentes ao exercício de 2006 foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado. Com ressalvas. E que ressalvas! Segundo divulgou o TC, estas foram as principais trapalhadas da gestão do prefeito Nedson Micheletti naquele ano:
- Déficit de quase R$ 5,93 milhões na arrecadação de impostos municipais, 3,18% a menos que os R$ 186,5 milhões previstos para o exercício.
- Falta de repasse, ao INSS e ao regime próprio de previdência, das contribuições descontadas dos salários dos servidores.
- Falta de pagamento de precatórios (dívidas resultantes de decisões judiciais) notificados antes de julho de 2005.
- Falhas na constituição do Conselho Municipal de Saúde, sem atender o critério de número mínimo de representantes da sociedade civil.
Em relação ao déficit orçamentário – item que afronta a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000) e era apontado como causa de irregularidade tanto na instrução da Diretoria de Contas Municipais (DCM) quanto no parecer do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPjTC) –, o relator do processo, auditor Ivens Linhares, levou em consideração as razões apresentadas pela Prefeitura de Londrina.
A primeira delas foi que a arrecadação de impostos em 2006 teria sido prejudicada por uma greve geral de servidores, que durou 106 dias, e dificultou o acesso dos contribuintes ao prédio da Prefeitura para o pagamento de tributos e também comprometeu a cobrança da dívida ativa.
A segunda razão apresentada por Micheleti na defesa foi a tomada de medidas para regularizar a arrecadação, com a edição de um decreto. Os resultados já apareceram no primeiro quadrimestre de 2007, que apresentou um superávit de aproximadamente R$ 3 milhões.
O parecer técnico votado pelo TCE será encaminhado à Câmara Municipal de Londrina, a quem cabe julgar as contas do Executivo. Para tomar decisão diferente da sugerida no parecer do Tribunal são necessários dois terços dos votos.