quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Aliado de Richa pagou pesquisa divulgada hoje

do Política em Debate

A pesquisa eleitoral para governador do instituto Radar, de Francisco Beltrão, divulgada hoje foi paga pela rádio CBN de Cascavel, cujo dono é Jacy Scanagatta, ex-prefeito da cidade e coordenador político da campanha de Beto Richa na região.

Nesta manhã, o diretor de jornalismo da rádio CBN de Curitiba, José Wille, já esclareceu no ar que a emissora da capital que não tem nenhuma responsabilidade sobre a pesquisa. A rádio também já avisou que não vai divulgar os números.

Em Cascavel, o coordenador de Osmar na região conta que a rádio de Jacy Scanagatta tem noticiário tendencioso. “Isso é uma pesquisa encomendada e orquestrada. O que dizem por aqui é que um dos radialistas é também amigo pessoal do dono do instituto”, disse Juarez Berté. Segundo ele, Scanagatta participa ativamente da campanha de Beto Richa na região.

Segundo um dos advogados da campanha de Osmar Dias, Guilherme Gonçalves, a credibilidade do Instituto Radar é baixíssima. “Eles não tem qualquer experiência, fizeram um registro emulando seguir os padrões do TSE. O que está acontecendo no Paraná é uma interpretação completamente diferente das regras do TSE para as pesquisas – os grandes institutos não conseguem publicar pesquisas, mas os pequenos sim”, afirmou.

"Fui traído pelo meu partido", diz Alvaro Dias ao iG

Quase vice de Serra, senador diz ao iG que ataques do próprio PSDB o levaram a apoiar o irmão, do PDT, contra Beto Richa no Paraná

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou em visita ao iG nesta quarta-feira que foi traído pelo próprio partido em seu Estado, o Paraná. "Eu fui traído desde o primeiro momento no Paraná pelo meu partido. (...) Não só eu. O candidato à Presidência da República (José Serra) também", disse. Segundo ele, essa "traição" fez com que se sentisse "desobrigado" a apoiar o candidato do PSDB ao governo do Paraná, Beto Richa."Houve uma traição ao compromisso assumido e isso desestruturou o que poderia ser o maior palanque pró-Serra, com forças que acabaram se confrontando", explicou.

Quase vice de Serra, o senador declarou seu apoio ao irmão Osmar Dias (PDT), principal rival de Beto Richa no Estado, e afirmou que além da questão familiar, seu posicionamento contrário ao tucano é uma questão de "princípios éticos". "Figuras desprovidas de certos valores como dignidade não podem receber meu apoio. (Beto Richa) tem uma gestão que eu não aprovo com relação a certos comportamentos e, sobretudo, essa facilidade com que se desrespeita compromissos", disse. Segundo Alvaro Dias, sua decisão de ajudar o irmão, indo contra o próprio PSDB, foi motivada pelas "agressões despropositadas" de Richa a Osmar Dias. "Declarei meu voto, o voto do ser humano, que tem família, e que vota no irmão", afirmou.

Com a decisão controversa, Álvaro Dias se colocou em uma situação delicada, especialmente no caso de derrota da candidatura do irmão, apoiado pelo PT. Isso porque com Beto Richa no poder no Estado, o senador estaria isolado dentro da legenda. "O que me conforta mais nessa decisão é que é o melhor para o Estado", disse.

O senador negou que tenha traído o PSDB. "Tenho sido leal, tenho me colocado à disposição de Serra em todos os momentos. (...) Eu desde o primeiro momento tenho estado ao lado de Serra, mesmo com essa situação desagradável de ter sido indicado a vice", disse. Álvaro Dias garante que, se Serra for para o segundo turno contra a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, estará ao lado do tucano para "reunir lideranças dispersas em torno de seu projeto".

Para ele, no segundo turno "não há tempo para articulação política" e, por isso, é importante investir na comunicação. O senador diz acreditar na vitória de Serra na eventual segunda etapa "já que os projetos pessoais estão eliminados, os interesses eleitorais locais estão realizados, solucionados para o bem ou para o mal".

Leia os principais trechos da entrevista de Alvaro Dias ao iG:

iG: O senhor chegou a ser confirmado vice de Serra e voltou atrás por causa do seu irmão. Agora, Osmar Dias tem uma disputa difícil no Paraná. Valeu a pena?

Alvaro Dias: Eu iniciei o processo eleitoral do Estado dizendo que ficaria distanciado da disputa pelo governo porque tinha um irmão concorrendo contra o meu partido. Seria difícil entender eu trabalhando para derrotar meu próprio irmão. E seria difícil entender eu trabalhando para derrotar meu próprio partido. Foi uma conjuntura inusitada e eu acabei anunciando que se não ocorresse nenhum fato inusitado preponderante eu ficaria distante do processo eleitoral no Estado. Depois, há poucos dias, o candidato do meu partido passou a agredir despropositadamente o meu irmão. Obviamente, não pude ficar, diante da injustiça que se praticava contra um irmão, eu não poderia ficar numa postura de neutralidade. Então, declarei o meu voto. O que me conforta mais nessa decisão é que é o melhor para o Estado.

iG: Então a questão familiar se sobrepôs a questão partidária?

Alvaro Dias: Foi a questão familiar aliada a princípios éticos. Eu sinceramente não tenho coragem de apoiar no Estado aquilo que eu condeno no plano nacional. As figuras que são desprovidas de certos valores que implicam em ter dignidade não podem receber meu apoio sob pena de eu estar agindo de forma incoerente e pouco transparente e, sobretudo, insincera.

iG: Quando o senhor fala em falta de ética, está se referindo ao Beto Richa, que é do PSDB, o seu partido.

Alvaro Dias: Exatamente. É um comportamento sem nenhuma razão de ser na campanha e uma gestão que eu não aprovo com relação a certos comportamentos e, sobretudo, essa facilidade com que se desrespeita compromissos.

iG: Mas o senhor teme sair dessa eleição como traidor?

Alvaro Dias: Ao contrário. Eu é que fui traído desde o primeiro momento no Paraná, pelo meu partido. Não pelo meu partido, mas por pessoas que comandam o partido. Aliás, não só eu. O candidato à Presidência da República... Ainda ontem tivemos o debate no Paraná e o único candidato que não citou o nome do candidato à presidente foi o do PSDB. Os demais todos citaram. O do PSDB ignora a existência do projeto maior, que é um projeto prioritário para o País, desde o primeiro momento. É evidente que isso me desobrigou de apoiá-lo. Se não há solidariedade ao candidato à Presidência por parte do candidato no Estado, por que haveria eu de apoiá-lo diante de todos os fatos já conhecidos?

iG: O PSDB já entrou na campanha desarticulado dessa forma?

Alvaro Dias: No Estado, sim. O candidato (Beto Richa) disse que foi "convocado" e que, por isso, deixou a prefeitura (de Curitiba) depois de um ano e três meses de mandato. Mas não foi bem assim porque houve uma prorrogação do diretório com o compromisso de que o candidato seria escolhido de acordo com pesquisas. As pesquisas me davam vantagem, mas não foram respeitadas. Quando essas pesquisas vieram ao conhecimento, simplesmente se reuniu a Executiva (do partido) e deliberou que elas não teriam nenhum valor para a escolha do candidato. Houve uma traição ao compromisso assumido e isso desestruturou uma aliança que poderia ser fortíssima no Paraná em favor da candidatura Serra. Certamente teríamos o maior palanque do Brasil pró-Serra, com a junção de forças que acabaram se confrontando agora na campanha Estadual.

iG: Em uma entrevista, Serra afirmou que nunca fez "passa-moleque", se referindo a tropeços na campanha, incluindo a escolha do vice. Eu pergunto: o senhor fez "passa-moleque" no Serra?

Alvaro Dias: Não, não foi a mim que ele se referiu. Eu estou desde o início, mesmo sendo preterido para vice - não fui eu que me retirei da posição, eu fui retirado na madrugada e aceitei. Eu tenho estado ao lado dele (Serra) mesmo com essa circunstância desagradável de ter sido indicado a vice e não ter permanecido. Tenho sido leal, tenho me colocado à disposição em todos os momentos. Acho o Serra disparado o mais bem preparado dos nossos candidatos.

iG: Num eventual segundo turno, como o PSDB poderá unir as lideranças locais?

Alvaro Dias: No segundo turno essa união ocorre de forma natural e espontânea. Não há muito tempo para articulação política. É uma campanha de comunicação. Além de catalizar a opinião pública, vai reunir lideranças dispersas em torno de seu projeto. Para a oposição é muito importante essa adesão no segundo turno já que os projetos pessoais estão eliminados. Os eventuais interesses eleitorais localizados estão realizados para o bem ou para o mal. É humano que a ambição pessoal acabe prevalecendo. Agora no segundo turno isso acaba. Então, podemos reaglutinar as forças oposicionistas.

Saia justa para Serra

do Política em Debate

Ao censurar a divulgação das pesquisas de intenção de voto para o governo do Estado, Beto Richa conseguiu deixar o seu candidato à presidência, José Serra, sem um dos seus principais argumentos nesta reta final da campanha. Serra vinha utilizando as críticas severas que o presidente Lula fazia à imprensa como uma forma de demonstrar o autoritarismo por parte do petista. Mas, depois da veiculação da matéria em rede nacional pelo JN, na noite de ontem, fica difícil para o tucano acusar o presidente tendo em suas próprias hostes um exemplo mais explícito.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) além da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa de Opinião (Abep) condenaram a atitude de Beto. A ANJ considerou a impugnação das pesquisas como censura prévia.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PSDB barra novas pesquisas no Paraná

Coligação de Beto Richa conseguiu suspender ontem um Datafolha e um levantamento no interior. Tucanos já impediram 5 pesquisas

Atendendo a pedidos da coligação de Beto Richa (PSDB) ao governo paranaense, a Justiça Eleitoral suspendeu ontem a divulgação de mais duas pesquisas de intenção de votos no Paraná. Já são cinco os levantamentos barrados a pedido da campanha de Richa em poucos dias. Na semana passada, os tucanos obtiveram a suspensão de mais uma pesquisa do Datafolha, outra do Ibope e uma terceira do Vox Populi.

O juiz auxiliar Nicolau Konkel Júnior concedeu liminar que suspendeu um novo levantamento do Datafolha. Ele alegou falta de critérios de ponderação quanto ao grau de instrução e nível econômico dos 1.490 entrevistados. Pela falta dos mesmos critérios, o juiz eleitoral Luciano Carrasco proibiu a divulgação da pesquisa do Instituto Brasil, que seria realizado apenas em Cianorte (Noroeste do estado).

Diante das proibições, a Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa lamentou ontem as sucessivas representações contra a divulgação dos últimos levantamentos. “Respeitamos a decisão da Justiça, tomada com base no devido processo legal. Entretanto, entendemos que o maior prejudicado com esse desfecho foi o próprio eleitor paranaense, privado do seu direito constitucional de livre acesso à informação”, diz a associação, em nota.

O último levantamento sobre a intenção de votos do paranaense para o governo foi divulgado em 16 de setembro. Na ocasião, os candidatos Richa e Osmar Dias (PDT) estavam tecnicamente empatados na disputa, dentro da margem de erro de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. Mas o tucano aparecia à frente, com 45% das intenções de voto contra 40% do pedetista.

O juiz Konkel Júnior, responsável pela suspensão do último Datafolha, diz que a ausência de indicação de critérios de levantamento (o grau de instrução e nível econômico do entrevistado) comprometia os resultados. “A indicação desses critérios é de vital relevância para atribuir confiabilidade à pesquisa, impedindo-se que somente alguns segmentos do eleitorado sejam entrevistados”, diz o juiz. Ele fixou multa de R$ 100 mil se a decisão for descumprida.

De acordo com o magistrado, a pesquisa anterior do Datafolha foi registrada exatamente nos mesmos moldes. A reportagem tentou entrar em contato com o Datafolha para saber as razões de a metodologia ter sido mantida, mas não obteve resposta.

Em artigo publicado ontem no jornal Folha de S. Paulo, o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, chamou o Paraná de “sombrio laboratório da classe política” ao criticar a atitude de Richa de censurar pesquisas.

Beto Richa alegou ontem, ao chegar ao debate da RPC TV, que pediu a proibição da divulgação das pesquisas eleitorais no estado porque elas estariam errando os resultados. Segundo ele, os números não estariam batendo com os dados das pesquisas internas do PSDB. “Fomos ver e achamos erros nas pesquisas.”

Rodrigo Rocha Loures (PMDB), candidato a vice-governador na chapa de Osmar Dias, condenou a suspensão das pesquisas. Disse que os paranaenses estão tendo seu direito de acesso à informação negado pelo adversário. Já a coligação de Richa alegou que as pesquisas não preenchiam requisitos legalmente exigidos e que a falta dessas informações implica em perda de transparência do levantamento.

fonte: gazetaonline

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Datafolha: Tasso Jereissati despenca e pode ficar fora do Senado

do Vermelho

A cinco dias das eleições, o instituto Datafolha divulgou, nesta terça-feira (28), pesquisa encomendada pelo grupo de comunicação O Povo que mostra a liderança, não mais com folga, do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para a disputa pelo Senado no Ceará. O tucano — que chegou a ter mais de 60% das intenções de voto — despencou e agora possui 44%.
Já os candidatos apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela candidata Dilma Rousseff registram trajetória de alta nas pesquisa. Eunício Oliveira (PMDB-CE) oscilou entre 25% e 35% das intenções de voto no decorrer da campanha. Agora, chegou a 44%, num inédito empate com Tasso. Já José Pimentel (PT-CE) — que variava entre 25% e 31% — somou agora 36%. Desde a semana passada, Lula aparece no programa de TV pedindo votos para os dois candidatos.

Entre os demais concorrentes ao Senado, Alexandre pereira (PPS-CE), que possui apoio de Tasso para a segunda vaga, oscilava entre 1% e 3%, mas nesta pesquisa alcançou 4%. Os postulantes Tarcísio Leitão (PCB), Marilene Torres (Psol) e Rachel Dias (PSTU) somam 2%. Com 1%, aparecem Benedito Oliveira (PCB), Reginaldo (PSTU) e Polô (PV).

A pesquisa Datafolha ainda mostra que 35% dos entrevistados não definiram votos para uma das duas vagas e 22% não escolheram os dois candidatos. Os percentual que escolheu votar branco, nulo ou nenhum dos dois concorrentes é de 3%. Além disso, 7% dos entrevistas afirmaram que deverão votar nulo, branco ou em nenhum dos nomes para uma das duas vagas.

A consulta foi realizada entre os dias 23 e 24 de setembro em 44 municípios do Ceará e ouviu 985 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O registro da pesquisa no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) é o de número 57467/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral é 32025/2010.

Projeto de Hauly tem apoio de Instituições que defendem proibição total de publicidade para crianças

Mais de 130 instituições brasileiras, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Fórum Nacional pela Democratização das Comunicações (FNDC) e a associação de consumidores ProTeste, já manifestaram apoio à campanha - desenvolvida pela organização não governamental Instituto Alana – em favor da proibição de qualquer tipo de publicidade dirigida a menores de 12 anos.

O instituto argumenta que a propaganda de artigos destinados ao público infantil deveria ser realizada com foco nos pais ou responsáveis, pois eles possuem maiores condições de discernimento. “A utilização da criança como meio para a venda de qualquer produto ou serviço constitui prática antiética e abusiva, principalmente quando se sabe que 27 milhões de crianças brasileiras vivem em condição de miséria e dificilmente têm atendidos os desejos despertados pelo marketing”, diz o texto da campanha.

De acordo com o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), o incentivo ao consumo pode trazer prejuízos como a obesidade infantil, a erotização precoce, o estresse e a banalização da violência. “Tudo o que a família faz pela educação do filho, a televisão pode destruir”, ressalta.

Hauly é autor de um projeto que veda qualquer publicidade de produtos para crianças. A proibição irrestrita foi aprovada pela Comissão de Defesa do Consumidor, porém recusada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio – o texto aprovado nesse colegiado classifica como abusiva a propaganda com potencial de incitar o consumo excesso, mas não proíbe os anúncios voltados ao público infantil. Desde o final do ano passado, o PL 5921/01 aguarda parecer da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

"Fichas sujas" avaliam trocas de última hora e apostam nos tribunais

do correioweb

Enquanto alguns discutem o Plano B para escapar da Lei da Ficha Limpa, a maioria dos políticos com o registro da candidatura negado pela Justiça Eleitoral não tem como dar um drible na legislação, como fez Joaquim Roriz. No caso daqueles que disputam as eleições proporcionais — caso do deputado Paulo Maluf (PP-SP), que concorre à reeleição — uma substituição só poderia ser feita até 60 dias antes do pleito. No caso dos majoritários (governador e senador), a troca do candidato é válida a qualquer tempo, mas é maior o número daqueles dispostos a correr riscos do que optar pela substituição nos minutos finais da campanha.

Muitos dos candidatos enquadrados na Lei da Ficha Limpa não têm a sorte de Cássio Cunha Lima, do PSDB, candidato ao Senado. Embora ele negue veementemente que irá desistir, tem a mulher dele, Sílvia, com a ficha limpa e disposta a substituí-lo se for o desejo dos tucanos no estado. Candidato a governador de Rondônia pelo PSDB, Expedito Júnior é um dos que não pode sequer contar com a mulher, Val Ferreira, para substituí-lo em caso de renúncia.

Val é candidata a deputada federal pelo PR, mas também teve o registro indeferido pelo mesmo caso que terminou por barrar a candidatura de seu marido na Justiça Eleitoral. Ambos são acusados de abuso do poder econômico, recorreram ao Tribunal Superior Eleitoral e aguardam o julgamento do recurso. Assim, vão para o tudo ou nada.

Diplomação
No Pará, embora nos bastidores muitos digam o oposto, tanto Jader Barbalho (PMDB) quanto Paulo Rocha (PT) anunciaram que não pretendem desistir. “Meu julgamento será feito pelo povo do Pará com uma votação expressiva”, comentou o peemedebista, tão logo soube das notícias dando conta de que estaria disposto a largar a batalha para não correr o risco de, eleito, não ser diplomado.

Jader renunciou ao mandato em 2001 para não passar por um processo no Conselho de Ética do Senado. Seus advogados têm dito que o caso dele é diferente daquele que limou a candidatura de Joaquim Roriz no Distrito Federal porque, no episódio em que Jader se viu envolvido, não foi sequer oferecida denúncia ao Conselho. E, depois da renúncia, Jader foi eleito e diplomado deputado federal por duas vezes, em 2002 e 2006. Paulo Rocha, que renunciou em outubro de 2005, por causa do escândalo do mensalão, também foi diplomado deputado. Mas, nos bastidores, há quem diga que, embora mantenham a campanha como se nada tivesse acontecido, não está fechada a avaliação de que é melhor arriscar e ver como fica. Quem insistir, avaliam advogados eleitorais, poderá acabar tomando posse por liminar.

Datafolha: vantagem de Dilma diminui

A candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) já não tem vitória garantida no primeiro turno, segundo pesquisa Datafolha realizada em todo o Brasil. Nos últimos cinco dias, Dilma perdeu três pontos percentuais entre os votos válidos. Ela caiu de 54% para 51%. José Serra (PSDB) oscilou positivamente, de 31% para 32%. Marina Silva (PV), também subiu de 14% para 16%. Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, Dilma pode ter 49% dos votos válidos, ou 53%, o que a levaria a ganhar as eleições, sem passar por um segundo turno. A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 22 de setembro.

NOTA DE DIRETOR DO DATAFOLHA NA EDIÇÃO DA FOLHA DE HOJE

por Mauro Paulino/ diretor-geral do Datafolha

Enquanto o PT vociferava contra os excessos da imprensa, o PSDB opunha-se concretamente ao direito constitucional de livre acesso à informação, censurando divulgações de pesquisas no Paraná.

A pedido do candidato tucano Beto Richa, os juízes do TRE local proibiram os institutos de divulgar seus resultados.

A decisão transforma o Paraná em um sombrio laboratório da classe política em seu anseio de reservar essas informações apenas para consumo próprio.

Aos eleitores, cobaias da desinformação, oferecem em troca a boataria das porcentagens.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Movimento das Águas

Artigo do senador Osmar Dias publicado hoje na Folha de São Paulo

Proponho aos paranaenses nova dinâmica para nossa agricultura, com programa que tem por princípio preservar mais para produzir mais

Sou um homem do meu tempo, cultivo a esperança e muito confio nos números fundamentados em verdades científicas.

É com esse espírito que analiso o relevante estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a projeção da pobreza no Brasil, que conclui que nosso país poderá eliminar a miséria e reduzir os índices de pobreza para apenas 4% da população até 2016.

Ora, são milhões de brasileiros que, finalmente, têm acesso ao mercado consumidor.

Entretanto, nessa perspectiva de prosperidade, temos que responder à questão central da economia: como alocar recursos produtivos (sempre limitados) para satisfazer todas as necessidades da população? A terra é um desses recursos produtivos, fundamental para a produção de alimentos.

Estamos, portanto, diante de um desafio imposto aos Estados brasileiros, quase todos com alguma vocação agrícola. Temos que produzir cada vez mais alimentos com eficiência, respeitando o meio ambiente e usando tecnologias de ponta -tanto para pequenos quanto para grandes agricultores- para superar a escassez de terras destinadas à produção.

Uma equação difícil, porque conjuga variáveis aparentemente antagônicas: produção agrícola, escassez de recursos, demanda aquecida e preservação do meio ambiente.

Por isso, proponho aos paranaenses uma nova dinâmica para nossa agricultura, no programa denominado de Movimento das Águas, que tem por princípio preservar mais para produzir mais. Desejo compartilhar este programa com todos os brasileiros.

É um projeto ousado: além de preservar o meio ambiente em todas as vertentes, prevê a despoluição integral de boa parte dos rios de nosso Estado. O indicador de sucesso desse programa será a pureza da água. O Paraná tem 16 bacias hidrográficas, que são divididas em 3.600 microbacias.

É nessas pequenas unidades que o projeto vai ser iniciado, com a estimulação de seu correto manejo, garantindo a qualidade do solo e da água das grandes bacias.

A meta emblemática do Movimento das Águas será a despoluição do rio Iguaçu. Na região de Curitiba, a sua água é considerada poluída, na mesma situação do Tietê, em São Paulo.

Para iniciar a solução deste problema, pretendo aplicar R$ 1,3 bilhão, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), em saneamento, universalização do acesso, abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos.

No Movimento das Águas, os produtores rurais serão transformados em parceiros. Eles deixarão de produzir apenas alimentos para passarem também a produzir água, e vão receber por isso.

Por lei, será criada uma política estadual de serviços ambientais, que vai depositar em um fundo os recursos necessários para recompensar aqueles que estão ajudando o proteger o meio ambiente. Uma proteção especial também será dada às matas ciliares.

Ao apresentar esse projeto aos brasileiros, renovo-me na esperança de que vamos atingir em breve a prosperidade. Porém, a prosperidade nascida no amor que temos por essa terra que nos é tão generosa.

OSMAR DIAS, 58, agricultor, é senador da República (PDT) e candidato ao governo do Paraná.

OSMAR GARANTE VIRADA E VITÓRIA DO POVO DO PARANÁ

por Ernesto Aguiar

No encontro encerrado a instantes no Hotel Elo (Região central Curitiba), entre TODAS Centrais Sindicais, Movimentos de Mulheres e Educadores do Paraná, o clima era de VITÓRIA da candidatura de Osmar Dias Governador.

Lideranças Sindicais se sucederam nos discursos confirmando tendência da virada nesta reta final das eleições. Temas como o desmanche do Estado, Privatização e entrega vergonhosa do Banco do Estado, deram a tônica, das críticas a candidatura Demo-Tucana.

A covarde artimanha de Beto, tentando ESCONDER do público os resultados das recentes pesquisas, foi desmascarada.

Querem Tapar o Sol com a peneira, mas até as pedras das ruas já sabem da iminente DERROTA e enterro da candidatura e carreira política de BETO.

Em sua fala Osmar denunciou a ameaça que ronda o futuro do Paraná, demonstrou os riscos do retorno do LERNISMO e banditismo ao poder, conclamando os Trabalhadores a impedir esse CRIME.

O desespero dos Demo-Tucano, demonstrado nos últimos dias, a partir da queda nas pesquisas, tem levado o Jovem Ex-Prefeito a cometer barbaridades típicas dos descontrolados.

Segundo as lideranças Sindicais presentes ao evento, ficou claro a diferença entre os dois projetos e a necessidade da eleição de OSMAR.

A empolgação tomou conta ao final do encontro com a manifestação unânime pela Moção de Repúdio ao candidato Beto pelo seu viés reacionário, somente revelado agora, ao final de campanha.

Osmar conclamou a militância pra essa reta final, pra garantia da VITÓRIA.

BETO RICHA CENSURA EDIÇÃO DA REVISTA ISTOÉ

do Boca Maldita

E essa agora? O candidato do PSDB ao governo do Paraná, Beto Richa, conseguiu neste domingo (26) censurar a edição da “Istoé” que chegou as bancas de todo país no final de semana. A revista traz uma reportagem de capa sobre a “onda vermelha” que empurra para a vitória as candidaturas apoiadas pelo presidente Lula (PT).

Beto alegou na Justiça falta de registro das pesquisas que apontariam a virada de Osmar Dias (PDT) na disputa pelo Palácio Iguaçu. O tucano pede a eliminação de trecho da reportagem assinada pelos jornalistas Octávio Costa e Sérgio Pardellas e que o site da revista faça uma retratação sobre a questão.

“No Paraná, a onda vermelha já proporcionou uma grande virada. As últimas pesquisas mostram que o tucano Beto Richa, antes favorito ao governo, perdeu o primeiro lugar para Osmar Dias (PDT)”, diz o trecho censurado da reportagem.

domingo, 26 de setembro de 2010

Revista ISTOÉ: Grande virada de Osmar Dias no Paraná

Segundo matéria de capa da revista semanal ISTOÉ intitulada "O Avanço da Onda Vermelha", no Paraná as últimas pesquisas mostram que o tucano Beto Richa, antes favorito ao governo, perdeu o primeiro lugar para Osmar Dias (PDT).

Leia matéria completa clicando aqui

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Governador e Secretário são homenageados em Foz

Acontece hoje em Foz do Iguaçu, a partir das 19h, no hotel Carimã, um grande jantar em homenagem ao governador Orlando Pessuti e ao secretário de estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Tércio Albuquerque. O evento, organizado pela recém criada Associação dos Amigos do Tércio, contará também com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Bomba, bomba, bomba!

do blog do Fajardo

Quem estava no racha, com outro carro, no racha com o deputado de Carli naquele horrível acidente? Sexta eu conto!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ricardo Barros se revolta

do blog da Ruth Bolognese

Está por um fio o rompimento do candidato ao Senado, Ricardo Barros, PP, com a campanha do candidato Beto Richa, PSDB. A gota d’água é a intenção dos tucanos, que já foi anunciada internamente, de utilizar o horário eleitoral gratuito que pertence aos dois senadores Fruet e Barros, para atacar a candidatura de Osmar Dias, PDT.

- “Eu fui consultado e já comuniquei à campanha de Beto Richa que não concordo com isso, mas o horário eleitoral pertence à coligação “Novo Paraná”. Se eles insistirem, terão uma grata surpresa na visita do presidente Lula a Maringá nessa quinta-feira”, afirmou na tarde dessa terça-feira, Ricardo Barros.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Cúpula tenta tirar planos pró-ODM do papel

Reunião de líderes na ONU vai discutir o que fazer nos próximos cinco anos para acelerar o progresso em direção aos Objetivos do Milênio

Fonte: OCDE
Leia também
Discurso da administradora internacional do PNUD na abertura da cúpula (em inglês)

Desempenho da região Ásia-Pacífico nos Objetivos do Milênio


No Twitter
A administradora internacional do PNUD, Helen Clark, está repassando no Twitter as informações sobre a Cúpula dos ODM. O endereço é http://twitter.com/HelenClarkUNDP
da PrimaPagina

Líderes de diversos países se reúnem entre esta segunda e quarta-feira, em Nova York, numa cúpula que debaterá o que pode ser feito nos próximos cinco anos para assegurar que sejam cumpridos os ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, uma série de metas que as nações da ONU se comprometeram a atingir até 2015, abrangendo temas como renda, educação, saúde, meio ambiente e igualdade entre os sexos). O encontro faz parte da 65ª Assembleia Geral das Nações Unidas.

O rascunho do documento final da Cúpula dos ODM indica que os chefes de Estado vão renovar as promessas de se esforçar para que as metas sejam alcançadas. Uma das mensagens principais é que todos devem fazer sua parte — os países avançados devem ajudar com recursos regulares e apoio técnico, as nações em desenvolvimento devem incorporar os ODM em seus planos, a iniciativa privada deve incluir as metas em seus planos de responsabilidade corporativa.

Às vésperas da cúpula, porém, a ONU divulgou um relatório que indica que um dos maiores desafios é justamente ir além da promessa. O documento lista vários compromissos assumidos e não cumpridos integralmente pelos países doadores, sobretudo pelos 23 membros do Comitê de Cooperação para o Desenvolvimento, que inclui Estados Unidos, França, Alemanha, Japão, Reino Unido, Espanha e Itália, entre outros.

Uma das promessas diz respeito exatamente a uma das metas dos Objetivos do Milênio, já prevista em documentos anteriores da ONU: destinar o equivalente a 0,7% do PIB para ajuda ao desenvolvimento. Isso significaria, em valores de 2009, a US$ 272,2 bilhões. Mas no ano passado os 23 países não chegaram nem à metade desse valor: doaram US$ 119,6 bilhões (0,31% do PIB) — ainda assim, um recorde, de acordo com o relatório, intitulado “A aliança mundial para o desenvolvimento em uma conjuntura crítica”.

“As incertezas econômicas não podem ser uma desculpa para desacelerar nossos esforços por desenvolvimento ou voltar atrás em compromissos internacionais de prover ajuda”, escreve o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, no prefácio da publicação. “É justamente o contrário: a incerteza é um motivo para acelerar o cumprimento desses esforços e compromissos”, contrapõe. “Ao investir nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, investimos no crescimento econômico global; ao nos centrarmos nas necessidades dos mais vulneráveis, selamos a fundação para um amanhã mais sustentável e próspero.”

Não por acaso, a versão prévia do documento final da Cúpula dos ODM cita várias vezes a necessidade de dar maior transparência à cooperação internacional e reforçar a prestação de contas (tantos dos países doadores quanto dos países em desenvolvimento).

“Nós encorajamos fortemente todos os doadores a estabelecer, o mais brevemente possível, um cronograma que mostre como eles pretendem atingir seus objetivos, em consonância com seu respectivo processo de alocação de recursos. Nós frisamos a importância de mobilizar maior apoio interno nos países desenvolvidos para o cumprimento de seus compromissos, incluindo incentivo à conscientização pública, fornecendo indicadores sobre eficiência da ajuda e demonstrando resultados tangíveis”, afirma a prévia do documento a ser assinado pelos líderes globais.

Reciclagem de CFC chegará a mais regiões

PNUD e governo federal vão distribuir 120 máquinas de purificação de gases nocivos para empresas de municípios que não têm o serviço
Divulgação/Rádio ONU
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Depois de CFC, Brasil tenta eliminar HCFC
Conheça o projeto
Saiba mais sobre o projeto Fortalecimento Institucional para a Eliminação das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio sob o Protocolo de Montreal, apoiado pelo PNUD.


da PrimaPagina

O PNUD, em parceria com Ministério do Meio Ambiente e o setor de projetos do Protocolo de Montreal, está selecionando 120 empresas brasileiras de manutenção e venda de ar-condicionado e refrigerador para receberem uma máquina de reciclagem de gases prejudiciais à camada de ozônio, como o CFC (clorofluorcarbono). Os equipamentos são necessários para que a manutenção de produtos que ainda usam essas substâncias nocivas seja feita sem que o gás escape na atmosfera.

Esse tipo de serviço já é feito em cinco centros de regeneração, localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pernambuco. A distribuição das máquinas, mais simples e menores, visa oferecer essa alternativa para regiões não atendidas pelas centrais, explica Anderson Alves, assessor técnico do Protocolo de Montreal no PNUD.

“Os centros estão instalados em locais que concentram 40% dos gases nocivos do Brasil. Porém, não têm capilaridade para atender a demanda das outras regiões. Por esse motivo, vamos distribuir equipamentos menores, privilegiando municípios de estados que não contam com o serviço”, afirma.

Os compostos que podem ser tratados pelo equipamento são o CFC-12 (prejudicial à camada de ozônio e usado em refrigeradores domésticos e comerciais de pequeno porte), e os gases estufa HCFC-22 (usado em aparelhos de ar-condicionado) e HFC-134a (usado em refrigeradores domésticos).

Enquanto os centros de regeneração têm capacidade de reciclar cerca de 1 tonelada por dia, o potencial da unidade compacta é de 400 quilos por mês. Se o gás reciclado for o CFC, por exemplo, a quantidade equivale à que um carro emite de CO2 para percorrer 5 mil quilômetros.

“Esse equipamento permite a filtragem do fluido, separando o material nocivo e purificando o gás, que volta a ser limpo. Isso possibilita seu uso com segurança e o mesmo desempenho. Os gases reciclados continuam com potencial de destruição do ozônio ou de aquecimento global, mas terão um círculo de vida maior em uma estratégia de contenção, para evitar que sejam liberados na atmosfera”, diz Alves.

Até o momento, foram pré-selecionadas 50 empresas, que devem começar a receber o equipamento em um mês. Os demais serão destinados às 70 primeiras postulantes que cumprirem os seguintes requisitos: ser nacional, comprovar operação contínua por, pelo menos, dois anos na área de refrigeração; estar registrada no Cadastro Técnico Federal do Ibama; e não possuir pendências com a Receita Federal.

Além disso, as empresas devem encaminhar uma carta de apresentação, justificando o interesse em contar com o equipamento e relatando, quando houver, sua experiência no manuseio de gases refrigerantes. Funcionários das empresas selecionadas receberão treinamento para operar a máquina, além de aulas sobre o seu papel na preservação do meio ambiente.

Em ação global, cidadão vira cineasta

Campanha One Day on Earth incentiva captação de imagens em 100 países, para transformá-las em documentário sobre diversidade
Reprodução
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Milhares de pessoas em mais de 100 países deverão capturar, em 10 de outubro, imagens de vídeo para documentar seus próprios modos de enxergar a realidade, por meio da campanha One Day on Earth (Um Dia na Terra). O objetivo da iniciativa, com participação gratuita e aberta a todos os que fizerem inscrição pela internet, é explorar as diferentes identidades e perspectivas existentes no planeta, ajudando a responder à questão “Quem somos nós?”.

O resultado das filmagens será apresentado em um documentário com duas horas de duração, cujo lançamento está previsto para 2011. A produção retratará histórias de triunfos, tragédias, conflitos e esperanças registradas diariamente ao redor do mundo, em um mosaico de imagens em movimento que vão divulgar a carência de necessidades básicas e tradições culturais até então desconhecidas do grande público.

A ação, que também reúne cineastas, conta com uma adesão crescente entre adolescentes que participam por meio de seus celulares. Além disso, todos os vídeos captados durante a campanha ficarão disponíveis na internet, com um amplo serviço de busca. O grande alcance desse material oferecerá um recurso de grande valor: uma base de dados de imagens que tratam de temas importantes para a comunidade internacional.

O One Day on Earth teve início em setembro de 2008, como um projeto para fomentar a criação de uma “cápsula do tempo”, que retratasse histórias de vida no planeta em um intervalo de 24 horas. A iniciativa, da Fundação Creative Visions, que busca transformar a realidade por meio da comunicação e das artes, foi idealizada para permitir que os participantes criassem sua própria interpretação editada do mundo.

Os escritórios do PNUD se unem à iniciativa por meio do incentivo à ampliação do alcance do projeto. O apoio da agência inclui suporte local e regional à captação das imagens em áreas com baixa tecnologia de transmissão de dados, em países como Afeganistão, Cuba, Haiti, Ruanda e Sudão. O trabalho será facilitado pela distribuição, em diversas partes do globo, de 120 câmeras de vídeo em alta definição pela organização do One Day on Earth.

“Esse projeto nos oferece uma oportunidade única para personificar temas que afetam a comunidade internacional, além de fomentar o diálogo a fim de criar uma maior consciência global”, afirma Stéphane Dujarric, diretor de comunicação do PNUD internacional.

A iniciativa ajudará a agência da ONU a reforçar seu papel de incentivo ao cumprimento dos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), fixados pelas Nações Unidas até 2015. As imagens do One Day on Earth evidenciarão desafios e obstáculos enfrentados em várias partes do mundo para alcançar os oitos objetivos.

Ásia vence prêmio fotográfico sobre ODM

Indiano, paquistanês e vietnamita conquistam o primeiro lugar em concurso global contra a pobreza; ator Antonio Banderas compôs júri
Fonte: PNUD/Divulgação
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da PrimaPagina

Um fotógrafo indiano, um cinegrafista vietnamita e um professor de fotojornalismo paquistanês são os grandes vencedores da segunda edição do concurso anual "Fotografe isso: Nós Podemos Acabar com a Pobreza", promovido pelo PNUD, a Olympus Corporation e a Fundação Agência France Presse.

A premiação foi criada para motivar a população e os governos a redobrarem seus esforços na luta contra a extrema pobreza. Além disso, o concurso foi planejado para ser realizado pouco antes da cúpula de líderes mundiais que analisará o progresso registrado no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), de 20 a 22 deste mês, em Nova York.

Participaram do concurso fotográfico 1.400 pessoas, que enviaram um total de três mil fotos, inclusive do Brasil. Os vencedores vão ganhar câmeras digitais e lentes fotográficas da Olympus Corporation e um certificado de reconhecimento do PNUD.

Um júri formado pelo ator Antonio Banderas, embaixador da Boa Vontade do PNUD, e outros quatro jornalistas fez a seleção dos vencedores nas categorias profissional e amadora. A terceira fotografia foi escolhida por votação popular.

No quesito profissional, venceu o registro do indiano Prakash Hatvalne, que fotografou um menino subindo as escadas de sua escola (acima). Entre as amadoras, a imagem ganhadora foi a do vietnamita Tran Vinh Nghia, que capturou o resultado de um dia de pesca no sudeste do seu país (abaixo).

O público, por sua vez, escolheu a foto do paquistanês Agha Rizwan Ali, que mostrou um grupo de estudantes homens e mulheres trabalhando juntos em aula de engenharia elétrica (abaixo).

Mobilização pró-ODM

As imagens foram enviadas por participantes de países desenvolvidos e em desenvolvimento. "Ao mostrar o que pessoas ao redor do mundo estão fazendo para erradicar a extrema pobreza em suas comunidades, nós percebemos que os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio não são apenas metas abstratas", afirma a administradora do PNUD, Helen Clark.

Já Antonio Banderas considera "inspiradoras" as fotos mostrando as ações diárias de pessoas fazendo o que podem para alcançar os ODM.

"Espero que essas ações gerem uma onda que influencie a cúpula dos chefes de Estado na semana que vem em Nova York, para originar um resultado significativo", diz.

Mesa-redonda em Brasília debate a pobreza

Evento promovido por CIP-CI e Universidade Católica de Brasília busca chamar a atenção da sociedade para primeiro dos Objetivos do Milênio

Divulgação / Agência Brasil
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O Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (CIP-CI), um órgão do PNUD em parceria com o governo brasileiro, e a Universidade Católica de Brasília (UCB) promovem nesta sexta-feira (17) a mesa-redonda “O Desafio da Redução da Pobreza: Compartilhando Experiências Internacionais”. A iniciativa, que será realizada a partir das 10h, no auditório do centro de ensino, busca alertar a sociedade para a necessidade de erradicação da pobreza.

O evento ocorre no mesmo dia de início da edição 2010 da campanha “Levante-se e Faça Sua Parte contra a Pobreza”, que pretende mobilizar mais de 173 milhões de pessoas em todo o mundo. A mesa-redonda ainda antecede a Cúpula de Revisão dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que será realizada entre 20 a 22 de setembro na sede da ONU, em Nova York.

O diretor do Departamento de Filosofia e Ciência Política da UCB, professor Paulo Afonso Quermes, comandará nesta sexta a discussão “Erradicação da Pobreza: Um Imperativo Ético”. Para ele, é necessário que o debate internacional sobre o tema deixe de considerar unicamente o aspecto econômico.

“Não iremos superar a pobreza somente com o aumento de produção. Essa abordagem vai levar apenas a um esgotamento mais rápido dos recursos naturais. Hoje, há comida suficiente no mundo para superar a fome, mas ela se concentra em alguns países e empresas. É necessário, portanto, que a discussão leve em conta o aspecto ético do problema, fazendo com que a produção seja direcionada para itens básicos de alimentação”, afirma.

Além da mudança do foco na discussão global em torno da pobreza, ele também acredita que as ações desenvolvidas no setor devem contar com participação popular em todas as suas fases: de formulação, execução e avaliação.

“Não dá para erradicar a pobreza sem considerar o pobre como sujeito de sua própria mudança. Além disso, os projetos devem dar sustentabilidade aos beneficiários, através de formação e capacitação. Programas de transferência de renda são importantes até certo momento, mas depois eles minam a capacidade de iniciativa do indivíduo”, diz.

Exemplo internacional

Um exemplo a ser seguido, aponta o professor, é o Banco do Povo, desenvolvido em Bangladesh. O projeto, baseado no conceito de economia solidária, é um fundo que empresta dinheiro para pobres criarem seu próprio negócio. Logo que o empreendimento começa a dar retorno, o financiamento é pago, possibilitando que novas pessoas recebam o benefício.

O especialista acredita que é possível prestar cooperação internacional em programas sociais mantendo a autonomia dos beneficiário, desde que sejam observados alguns princípios. “As ações devem ser feitas com a comunidade, e não para ela. Assim, é fundamental conhecer a realidade onde o projeto será executado e envolver o público nele”, explica.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aldo causa polêmica na defesa do meio ambiente

Um dos finalistas do Prêmio Congresso em Foco na categoria de parlamentar que mais defendeu o meio ambiente, Aldo Rebelo é questionado por causa das mudanças que propôs no Código Florestal. Deputado diz que defende interesses nacionais

O embate entre ruralistas e ambientalistas em torno das mudanças no Código Florestal foi parar no Prêmio Congresso em Foco. A escolha do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) como finalista do prêmio na categoria defesa do meio ambiente tem causado forte polêmica entre internautas. De um lado, estão os que defendem que Aldo tem uma visão ambiental moderna, pois alia preservação e desenvolvimento. De outro, os que afirmam que o deputado do PCdoB tem ponto de vista ultrapassado, pois considera as áreas preservadas no país como um entrave ao crescimento econômico.

Aldo foi relator do projeto que modifica a legislação ambiental, aprovado em julho na comissão especial do Código Florestal na Câmara. Ele está entre os cinco finalistas do prêmio na categoria de parlamentar que mais se destacou este ano na defesa do meio ambiente, concorrendo com outros quatro parlamentares do PV: a senadora e candidata à Presidência da República Marina Silva (AC) e os deputados Edson Duarte (BA), líder do partido na Câmara, Sarney Filho (MA), presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, e Fernando Gabeira (RJ), candidato ao governo do Rio. A indicação do deputado paulista provocou reação entre ambientalistas e leitores do site. leia mais

Diap identifica 812 candidatos com chance de eleição para Câmara

O Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) acaba de concluir seu prognóstico com o nome dos 812 candidatos com chance de eleição para as 513 cadeiras da Câmara dos Deputados. O levantamento abrange todos os 26 estados e o Distrito Federal. É um prognóstico passível de falhas. Em 2006, por exemplo, a lista do Diap não incluiu o nome da então candidata Manuela D'ávila (PCdoB-RS) como candidata competitiva e ela acabou sendo a mais votada do Rio Grande do Sul. Por isso, o Diap pede ajuda dos leitores para corrigir eventuais distorções.

do portal vermelho

Em todo o Brasil, os 27 partidos que disputam as eleições lançaram 5.965 candidatos para as 513 vagas de deputado federal.

Feito com base em informações qualitativas e quantitativas, o levantamento, que não possui caráter de pesquisa eleitoral nem a pretensão de ser conclusivo, considerou os seguintes aspectos: 1) desempenho individual do candidato (perfil, vínculos políticos, econômicos e sociais, experiência política anterior e serviços prestados); 2) trajetória e popularidade do partido, com base nas últimas cinco eleições); 3) os recursos disponíveis (financeiros e humanos, como financiadores e militantes); 4) coligações e vinculação a candidatos majoritários (senador, governador e presidente); 5) apoio governamental (máquinas municipais, estaduais e federal); e 6) pesquisas eleitorais.

A metodologia considera como candidatos competitivos todos os 406 atuais deputados que concorrem à reeleição. São considerados candidatos à reeleição apenas os deputados federais que estão no efetivo exercício do mandato. Não são considerados candidatos à reeleição os suplentes que em algum momento, ao longo dos últimos quatro anos, exerceram o mandato. São classificados como novos todos os demais, inclusive os ex-deputados ou suplentes que exerceram o mandato na atual legislatura.

A distribuição por gênero identifica que 78 mulheres estão bem cotadas para ocupar, cada uma, uma vaga na Câmara Federal. Assim sendo, o Parlamento poderá contar com 43 novas mulheres além das 35 que tentam renovar o mandato de deputada federal. Atualmente, a bancada feminina no Congresso Nacional é 45 parlamentares.

Por partido, o PT, que ocupa em todo o Brasil a terceira colocação de candidatos lançados para a disputa da Câmara Federal, aparece em 1º lugar no ranking de chance de eleger deputados federais. O partido do presidente Lula lançou 371 candidatos nos 26 estados e no Distrito Federal e 137 deles têm boas chances de serem eleitos.

O PMDB, que aparece em 2º lugar com chance de eleger deputados federais, também ocupa a 2ª posição de maior quantidade de candidatos lançados para a disputa das vagas do Parlamento. O partido lançou 422 candidatos para a Câmara dos Deputados e 115 dos seus filiados têm chance de eleição.

O terceiro partido com maior chance de eleger deputados federais é o PSDB, que lançou 323 candidatos a deputado federal. O partido, que ocupa a 7ª posição no ranking nacional de candidatos lançados para a disputa de cada uma das vagas da Câmara dos Deputados, tem chance de eleger 87 candidatos.

O PCdoB surge na lista com 21 nomes de candidatos com chances de serem eleitos.

O presente levantamento faz parte da projeção do DIAP para as bancadas partidárias da próxima legislatura, conforme levantamentos por partido e por coligação em cada unidade da federação.

Veja os nomes dos candidatos que, na visão do DIAP, são os mais competitivos para a Câmara em cada um dos 26 estados e do Distrito Federal.

Caso o leitor venha a constatar alguma impropriedade, inconsistência com pesquisa eleitoral ou tenha opinião divergente, favor enviar e-mail para diap@diap.org.br ou escrever na página do Diap.

Promotoria denuncia Tiririca à Justiça por falsidade ideológica

da folhaonline

O Ministério Público de São Paulo denunciou à Justiça o candidato Francisco Everardo Oliveira Silva (PR), o palhaço Tiririca, por falsidade ideológica.

Em entrevista concedida à revista "Veja", o humorista afirmou que declarou ao TSE não possuir nenhum bem, pois teria colocado todo o seu patrimônio em nome de terceiros, depois de responder a processos trabalhistas de sua ex-mulher.

O promotor eleitoral Maurício Antonio Ribeiro Lopes pediu a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Tiririca, assim como cópias de processos contra ele que tramitam em segredo de Justiça no Ceará.

Pela mesmo entrevista e pelo mesmo motivo, a Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo --órgão do Ministério Público Federal-- encaminhou ofício à Justiça Eleitoral no último dia 10 para adoção das medidas cabíveis contra possível crime eleitoral cometido por Tiririca.

HISTÓRICO

Tiririca é candidato a deputado federal em São Paulo. Entre suas propostas, pretende atender o povo do nordeste, que segundo ele, é muito discriminado. Também quer criar incentivos para artistas de circo. Na educação, quer incluir nas escolas atividades como artesanato, canto e costura.

Ele tem forte ligação com sua mãe, que incentiva a sua candidatura. Foi ela quem lhe deu o apelido pelo qual se tornou conhecido.

Embora diga no horário eleitoral gratuito que, se eleito, pretende ajudar "inclusive" sua família, Tiririca já foi destaque de páginas policiais em um caso violência doméstica. Em 1998, o palhaço foi levado de camburão à 6º Delegacia Seccional de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, acusado de agredir a tapas Rogéria Mariano da Silva, sua mulher. Mais tarde, ela retirou a queixa.

SOFREGUIDÃO UDENISTA: RESTAM APENAS DUAS CAPAS DE VEJA. ÀS FAVAS O MANUAL DE REDAÇÃO

A coalizão demotucana e seu dispositivo midiático atiram-se com
sofreguidão em qualquer 'língua negra' que desponte no solo ressequido
da semeadura eleitoral demotucanao. Como tem anunciado todos os seus
colunistas de forma mais ou menos desabrida, às vezes escancarada, a
exemplo de Fernando Rodrigues, da Folha, há uma 'encomenda' em
licitação aberta no mercada de compras do denuncismo lacerdista: "...é
necessário um escândalo de octanagem altíssima (com fotos e vídeos de
dinheiro) ...', especificou o jornalista em seu blog do dia 14-09. Na
ausencia de oferta equivalente, usa-se por enquanto o que aparecer.
Apareceu um 'empresário' indignado com supostas práticas de lobby,
segundo ele, encasteladas na engrenagem da Casa Civil do governo,
comandada pela agora ex- iministra Erenice Guerra. A Folha elevou-o
à condição de paladino da honestidade. Esponjou-se no material pegajoso
derramado da obscura tubulação. Claro, há o Manual de Redação,
sobretudo as aparências de uma redação. Muito lateralmente, então,
informa-se na 'reportagem-derruba Dilma' que a fonte da indignação
cívica que adiciona um novo tempero à mesmice do cardápio diário
apregoado pelos Frias inclui em sua folha corrida o envolvimento
comprovado com roubo de carga, falsificação de 'notas de cinquenta
reais e crime de coação, não detalhado. Há pouco tempo e espaço para
detalhes. Faltam 15 dias apenas para o pleito e o próprio instituto de
pesquisas do jornal agora dá vantagem de 24 pontos para Dilma sobre
Serra. Nem o mínimo cuidado com a averiguação de valores se observa.
O escroque que já cumpriu pena de 10 meses de cadeia, lambuzou a Folha
com cifras suculentas e isso era o bastante: a negociata envolveria a
'facilitação' para um empréstimo de R$ 9 bilhões junto ao BNDES ,
desde que em contrapartida fossem desviados quase R$ 5 milhões a
intermediários de uma cadeia supostamente iniciada com parentes ou
subalternos da ministra Erenice Guerra para desembocar em caixas de
campanha de candidatos do governo. Se a sofreguidão da Folha fosse
menor, o jornalista, quem sabe seu editor, quiça o próprio diretor do
jornal teriam tido a cautela de verificar a existência no BNDES de
projeto e valores mencionados, já que o acepipe oferecido pelo ladrão
de carga de tempero remetia à liberação de financiamento barrado na
instituição. Se tal fosse a prática, o leitor teria a oportunidade de
saber, em primeiro lugar, que os valores relatados nunca existiram e
que o referido empreendimento jamais passaria pelo crivo técnico do
BNDES. Diz a nota do banco divulgada 5º feira,"[o referido
projeto]...foi encaminhado por meio de carta-consulta, solicitando R$
2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a
construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o
montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa.
Vetou a solicitação. Naturalmente, isso comprometeria um pouco a
'octanagem' da manchete de seis colunas com duas linhas bombásticas
saídas da sinergia estabelecida entre a Folha e um ladrão de carga de
condimento. Não há tempo para minúcias. Restam apenas duas capas de
VEJA para detonar a vantagem de Dilma e tentar uma sobrevida que leve
Serra ao 2º turno. Essa é a lógica do que vem por aí. A esposa do
candidato, Monica Serra, já diz em campanha de rua que "ela [Dilma]
quer matar as criancinhas". Nas redações circulam rumores de que o
comando demotucano estaria interessado em depoimentos de parentes de
militares mortos em confrontos com grupos da esquerda armada, nos anos
70. Em especial se houver, ao menos, leve insinuação de suposto
comprometimento de Dilma Rousseff.

fonte: Carta Maior

domingo, 19 de setembro de 2010

Sindicalismo de cegos. Ou ‘cegados’?

Revolta, frustação, engodo. O consultor sindical patronal Fernando Alves de Oliveira resume em seu artigo o quadro nefasto da política brasileira, às vésperas da eleição – com detentores de cargos públicos enriquecendo e trapaceando com seus “malfeitos”, diante de uma plateia entorpecida de pão de circo. Fernando ataca especialmente a “república sindicalista”, que abriga mais de 45% postos do governo federal, fora as estatais – dados da Fundação Getúlio Vargas. Uma república, segundo ele criada a partir de uma Proposta de Emenda Constitucional, que faz a festa das centrais sindicais com dinheiro público. O nosso dinheiro.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Segundo Hauly, concessionárias devem devolver taxas

Telefonia, água e esgoto, energia elétrica devem devolver o dinheiro cobrado indevidamente dos consumidores.

As empresas públicas e privadas de energia elétrica, telefonia e de água e esgoto devem devolver ao consumidor o valor cobrado a título de PIS/PASEP e Cofins. A devolução dos valores – atualizados pela taxa Selic - deverá ser feita em, no máximo, seis parcelas mensais consecutivas. É o que determina Projeto de Lei 7473/10, do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que está sendo analisado na Câmara dos Deputados.

Hauly disse que apresentou o projeto após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerar ilegal e abusiva a prática das concessionárias de serviços públicos de repassar o PIS e a Cofins aos consumidores nas faturas mensais, “ uma vez que o recolhimento desses tributos é de responsabilidade das empresas”. O PIS financia o pagamento do seguro-desemprego e do abono para os trabalhadores que ganham até dois salários-mínimos. Já a Cofins é destinada a financiar a seguridade social.

IBGE informa que brasileiros estão vivendo cerca de três anos mais

Os brasileiros estão vivendo mais, segundo pesquisa do IBGE. A expectativa de vida no país aumentou cerca de três anos entre 1999 e 2009. A estimativa é que um brasileiro viva pelo menos 73,1 anos. As menores taxas de mortalidade são registradas entre as mulheres, por isso elas têm vivido por mais tempo e somam 55,8% das pessoas com mais de 60 anos no país. No período avaliado, a expectativa de vida delas passou de 73,9 anos para 77 anos. Entre os homens, subiu de 66,3 anos para 69,4 anos. Entre as unidades federativas, o Distrito Federal é o que proporciona melhores condições de vida aos idosos. Na região, as mulheres chegam a viver 79,6 anos, a maior taxa no país. Por outro lado, em Alagoas, eles vivem 63,7 anos, índice inferior à expectativa de vida no país em 1999.

O futuro da esquerda

Escrito por Wladimir Pomar

O fim da civilidade, decretado pela direita tucano-pefelista, neste último mês de campanha, está trazendo à luz pelo menos três aspectos da realidade brasileira.

Primeiro, a natureza reacionária e antidemocrática dos novos representantes políticos da burguesia financeira e da burguesia agrária. Segundo, a oposição de grandes parcelas das camadas populares e das classes médias a tal reacionarismo. E, terceiro, as clivagens da esquerda diante dessa polarização.

A nova direita política é, em grande parte, formada por parcelas oriundas da intelectualidade política democrática e de esquerda que se defrontou com a ditadura militar. No curso da emergência das lutas operárias e populares e da formação do PT, assim como da ofensiva ideológica e política do neoliberalismo, muitos de seus membros se transformaram no oposto do que representaram no passado.



Com isso, repetem uma experiência histórica peculiar da esquerda brasileira, que teve em Carlos Lacerda seu expoente mais significativo. Quem conheceu esse personagem da história brasileira certamente se lembrou dele ao assistir ao candidato Serra deblaterando sobre a suposta tolerância de Lula com "quem rouba", e qualificando a candidata Dilma de "envelope fechado". A grande desvantagem de Serra é que não tem a oratória de Lacerda, nem um ambiente de conspiração militar generalizada. Mas a natureza golpista e reacionária é a mesma.

Essa truculência tucano-pefelista também está colocando em evidência algo que uma parte da esquerda se nega a ver. Isto é, que grandes massas do povo brasileiro consideram as atuais eleições como um acerto de contas com a herança de FHC e depositam uma firme confiança em Lula e no PT. Ou seja, além de encararem as atuais eleições como polarizadas e plebiscitárias, grandes parcelas do povo estão convictas de que as mudanças implantadas pelo governo Lula, mesmo contendo erros e problemas, relacionados ou não com suas alianças políticas, apontam para um caminho seguro de transformação social e política.

Uma parte da chamada esquerda democrática se encontra perdida na enseada tucano-pefelista, sem se dar conta de que está dormindo com o inimigo. É doloroso ver candidatos dessa esquerda, com discursos de mudanças democráticas e populares, sendo apresentados por FHC, Serra, César Maia e outros personagens que quase quebraram o Brasil e levaram o povão ao desemprego e à miséria.

A parte da esquerda que se considera revolucionária está na oposição. Embora procure se distanciar da direita que também é oposição, seu inimigo principal e alvo de seus ataques tem sido o governo Lula e a esquerda que apóia Dilma. Na prática, o povão acaba confundindo-a com seus inimigos de direita.

A maior parte da esquerda, que apóia Dilma, também se debate diante da realidade complexa do país. Isto parece ser mais evidente dentro do PT, onde havia uma corrente que pregava abertamente a impossibilidade de uma eleição polarizada e trabalhava para construir pontes com o tucanato. A evolução da campanha eleitoral, apesar da ausência de ataques petistas ao tucanato, está demonstrando que aquela corrente estava totalmente enganada, pelo desconhecimento da natureza antidemocrática e reacionária do tucano-pefelismo.

Também é dentro do PT que continuam se apresentando brechas relacionadas com a tibieza em adotar procedimentos ideológicos, políticos e organizativos condizentes com um partido de esquerda que quer transformar o Estado e a sociedade. Um partido desse tipo não pode ter aloprados, filiados facilmente cooptáveis por dinheiro fácil, nem agentes infiltrados que possam navegar tranqüilamente por suas fileiras. Se o PT não adotar procedimentos que o blindem contra os arrivistas e oportunistas que procuram fazer carreira em qualquer partido que seja governo, aquelas brechas podem se tornar voçorocas, deixando-o indefeso diante das armações que tendem a crescer nas disputas institucionais.

Nessas condições, a vitória do PT e Dilma não representará apenas um acerto de contas com a ideologia e as políticas neoliberais, condensadas na candidatura Serra. Nem apenas um impacto muito sério na esquerda que se aliou à direita, formal ou informalmente, nos ataques ao governo Lula e à candidatura Dilma. Ela deverá representar também uma reestruturação ideológica, política e organizativa do PT, se esse partido quiser enfrentar com sucesso os desafios para aprofundar as mudanças democráticas, econômicas e sociais que as camadas populares reclamam.

Wladimir Pomar é escritor e analista político.

Benicio del Toro visita escola do MST e se encontra com Dilma

O ator e produtor Benicio Del Toro está no Brasil. Portorriquenho de nascimento, Del Toro, que vive nos Estados Unidos, faz a terceira visita ao Brasil motivado pelo interesse em desenvolver um trabalho com o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) para o cinema.

Del Toro já atuou em mais de 15 produções internacionais, como Traffic (2000), 21 Gramas (2003), Os Suspeitos (1995) e as duas partes da cinebiografia de Che Guevara (2008), dirigidas pelo norte-americano Steven Soderbergh. Para o ator, o trabalho desempenhado nos longas sobre o argentino Ernesto "Che" Guevara provocou uma autoanálise. “Acho que fazendo estes dois filmes, de certa forma, entrei em contato comigo mesmo e fui em busca das minhas origens”, afirmou ao Opera Mundi.

Na tarde desta quarta-feira (15), o ator visitou a escola Florestan Fernandes, em Guararema, estado de São Paulo, onde conversou com militantes e estudantes de toda a América Latina e se encontrou com o escritor brasileiro Fernando Morais. Del Toro não economizou simpatia e fez questão de atender ao pedido de todos os que o abordavam para uma fotografia ou pergunta. O portorriquenho também plantou uma árvore no acampamento do MST.

Em sua agenda no Brasil, estão previstos encontros com outros cineastas brasileiros e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além da candidata à Presidência do Brasil da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Roussef, no Rio de Janeiro. Há especulações de que ele pode participar de um comício com Dilma, no próximo sábado (18) em Campinas, interior de São Paulo.

Com Opera Mundi

Datafolha aponta empate técnico entre Beto e Osmar

A diferença entre Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT) na corrida pelo governo do Paraná voltou para o patamar do início da campanha.

Os cinco pontos de vantagem para o tucano, registrados pelo Datafolha em pesquisa divulgada ontem pela RPCTV repetem a vantagem que Beto tinha no dia 26 de julho, data da primeira pesquisa Datafolha/RPC.

Com os dois candidatos oscilando para cima dentro da margem de erro, a pesquisa de ontem mostra 45% das intenções de voto para Beto, contra 40% de Osmar. Em 23 de julho o placar era de 43% a 38% para o tucano. Com margem de erro de três pontos, a pesquisa indica empate técnico entre os dois candidatos

As cinco últimas pesquisas mostram uma curva com a diferença partindo de cinco pontos, atingindo o máximo de treze, em 26 de agosto e caindo até voltar aos mesmos cinco pontos, indicando uma recuperação de Osmar Dias, que atingiu ontem seu maior índice desde o início da campanha.

Em relação à última pesquisa do Datafolha, divulgada no último dia 10, tanto Beto quanto Osmar oscilaram para cima dentro da margem de erro: o tucano subiu de 44% para 45%, freando a queda anterior, enquanto o pedetista foi de 38% para 40%.

Os candidatos Paulo Salamuni (PV), Luiz Felipe Bergman (PSOL), Amadeu Felipe (PCB), Avanilson Araújo (PSTU) e Robinson de Paula (PRTB) não atingiram 1%. Brancos e nulos somam 2% e 11% ainda estão indecisos.

O Datafolha ouviu 1.240 pessoas, em 47 municípios entre segunda-feira e anteontem. A pesquisa, encomendada pela RPC e pelo jornal Folha de S. Paulo, está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número 1246/2010.

Aliados de Osmar comemoraram o resultado de ontem. “Está acontecendo o que esperávamos. Mesmo os institutos que demoram mais para captar a intenção de voto, em função da metodologia que empregam, já começam a mostrar a virada de Osmar, em uma velocidade também esperada. Sem dúvida, a próxima pesquisa apresentará Osmar na liderança. Acredito que a subida de Osmar se deve ao ajustamento da coordenação da campanha, que colocou a campanha na rua, e ao apoio do Lula, da Dilma, do Requião e da Gleisi”, disse o presidente estadual do PT, Ênio Verri.

“Analisando as duas últimas pesquisas, vemos que Osmar cresceu 6 pontos em dez dias e a tendência mostra que estamos mais perto da vitória. Temos empate técnico, mas Osmar mostra um crescimento estável”, acrescentou o presidente do PSC, Ratinho Júnior.

Já Beto Richa festejou o fato de a pesquisa mostrar sua vitória já no primeiro turno, com 53% dos votos válidos. “Mais uma pesquisa confirma o que eu tenho sentido na pesquisa das ruas, no encontro olho no olho: os paranaenses querem um novo jeito de governar, um novo Paraná”, disse Beto Richa em Francisco Beltrão, onde participa de encontro com lideranças regionais. “Por onde passo, a duas semanas das eleições, reafirmo minha confiança, minha certeza na vitória do povo do Paraná”, declarou o tucano.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Miriam Belchior perde força, e Paulo Bernardo se torna opção mais viável para Casa Civil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar na próxima semana o nome do substituto de Erenice. Por enquanto, o cargo será ocupado interinamente pelo secretário-executivo da pasta, Carlos Eduardo Esteves Lima.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, passou a ser cogitado para a função, pela desenvoltura política demonstrada ao longo do governo. Ele entrou em férias esta semana para se dedicar à campanha eleitoral no Paraná.

A Folha de S. Paulo apurou que a coordenadora-geral do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Miriam Belchior, cotada para o lugar de Erenice, perdeu força nas últimas horas porque ela está com receio de assumir o cargo e virar alvo da imprensa.

Miriam não foi chamada para conversar com o presidente, apesar de ter sido avisada da possibilidade de virar ministra. Ela, porém, está reticente em aceitar.

Francenildo será indenizado: R$ 500 mil

do blog do Claudio Humberto

O caseiro Francenildo dos Santos Costa conseguiu na Justiça o direito à indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil em razão da quebra ilegal de seu sigilo bancário em 2006. Ele ingressou com ação contra Caixa e a Editora Globo pedindo indenização por danos morais. Em relação à Caixa, o autor argumentou que a empresa pública quebrou ilegalmente seu sigilo bancário. No caso da editora, que publica a revista Época, o caseiro argumentou que ela teria violado seus direitos individuais ao expor seus dados bancários e divulgar questões de cunho particular e familiar, veiculando comentários tendenciosos com o objetivo de denegrir sua imagem e expor sua vida privada. No entendimento do juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara da Seção Judiciária do DF, considerou ilegal o encaminhamento da documentação bancária de Francenildo ao Ministério da Fazenda.

Chávez lança venda de eletrodomésticos a preços módicos

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, lançou na noite desta quarta-feira (15) um programa governamental para a aquisição de eletrodomésticos chineses vendidos na rede estatal a preços baixos ou a crédito. O programa 'Minha casa equipada' facilita a compra de geladeiras, fogões a gás, máquinas de lavar, aquecedores, televisores e aparelhos de ar condicionado, oferecendo preços inferiores aos do setor privado, e com facilidades de pagamento através de empréstimos dos bancos públicos.

Enquanto visitava uma casa montada na Praça Bicentenário do Palácio de Miraflores, Chávez promoveu os equipamentos elétricos juntamente com o embaixador chinês, Zhao Rongxian, e o cubano, Rogelio Polanco, todos guiados por uma dona de casa que atuava como anfitriã.

De acordo com o governante, o país comprou 300 mil equipamentos ao gigante asiático, que estão a caminho e farão parte do programa. Além disso, o embaixador Zhao anunciou que amanhã chegarão a Caracas representantes da empresa Haier, para criar capacidades de produção na Venezuela.

Durante a cerimônia, Chávez indicou ainda que os equipamentos têm uma melhor eficiência energética. Quando o presidente anunciou a iniciativa no início deste mês, a saudou como uma alternativa para melhorar a qualidade de vida da população e incentivar a economia de eletricidade. “Estamos empenhados em lançar novas ondas de industrialização para o povo e contamos a China”, disse ele.

O 'Minha casa equipada' é um programa que faz parte dos convênios bilaterais adotados entre Venezuela e China.

Com Prensa Latina

Cai Erenice Guerra da Casa Civil; Miriam Belchior deve assumir vaga

A ministra Erenice Guerra deixou o cargo nesta quinta-feira. A coordenadora-geral do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Miriam Belchior, deve assumir o posto.

Erenice acertou sua demissão do governo em reunião com o presidente Lula. A Presidência soltará um comunicado sobre a decisão. Mais cedo, ela havia recebido, fora do Palácio do Planalto, o ministro Franklin Martins (Comunicação), emissário de um recado do presidente --de que a situação da ministra havia ficado insustentável e que ela deveria pedir demissão.

Uma empresa de Campinas confirma, segundo reportagem da Folha, que um lobby opera dentro da Casa Civil e acusa o filho de Erenice Guerra, Saulo, de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Erenice também teria atuado, segundo reportagem publicada na revista "Veja", para viabilizar negócios nos Correios intermediados por uma empresa de consultoria de propriedade de seu outro filho, Israel.

Belchior é vista como uma "solução caseira", de alguém que já trabalha dentro da Casa Civil e tem perfil discreto, além de contar com a confiança do presidente Lula. Antes da saída de Dilma Rousseff do comando da pasta, Lula chegou a analisar a sua indicação, mas cedeu aos pedidos da hoje candidata do PT à Presidência por Erenice.

O presidente continua mantendo sua confiança na ministra e lhe dá o benefício da dúvida diante das acusações publicadas nos últimos dias, mas avalia que há muitos familiares dela envolvidos em caso de lobby passando pela Casa Civil, o que torna sua situação "insustentável".

Pesa ainda contra Erenice a publicação da nota atacando o candidato tucano José Serra, sem consultar nem mesmo o presidente sobre o conteúdo do documento.

O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, divulgou hoje nota pedindo o afastamento de Erenice sob o argumento de que as investigações sobre lobby não podem ocorrer com a chefe da Casa Civil no cargo.

"As investigações sobre as crescentes denúncias envolvendo a ministra Erenice Guerra, seus familiares, ex-familiares, assessores e ex-assessores, não podem ser feitas com a atual ministra no cargo, seu afastamento é essencial e deve ser imediato. Diante de tamanho escândalo, não mais se trata de ganhar ou perder votos, de assunto eleitoral, para onde o governo, a candidata e o PT tentaram desviar. O caso é de polícia", Guerra.

Segundo ele, somente o afastamento da atual ministra-chefe da Casa Civil vai permitir a investigação "séria, profunda, transparente e sem farsas, que o Brasil exige e o governo tem a obrigação de permitir". "Caso contrário, será mais um crime envolvend

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Artigo: A Virada se consolida e a Vitória de Osmar é já no Primeiro Turno


Por Tércio Albuquerque

No ritmo já consolidado dos últimos resultados divulgados pelos Institutos de Pesquisa sobre a preferência dos eleitores em relação aos candidatos ao Governo do Estado, os números do Ibope e do DataFolha vem confirmando a virada na preferência do eleitor a favor do candidato Osmar Dias, em praticamente todos os municípios do Paraná.

Faltando pouco mais de duas semanas para as eleições, o candidato da coligação “A união faz um novo amanhã”, Osmar Dias, encosta em seu principal adversário, Beto Richa, que, de líder nas pesquisas, experimenta uma queda vertiginosa na aceitação popular, segundo os últimos dados apresentados.

As pesquisas mostradas pela Rede Paranaense de Comunicação, já apontam um empate técnico entre os dois candidatos e a cristalização da tendência da curva em ascendência de Osmar Dias sobre seu principal adversário.

Considerando a margem de erro, Osmar e Beto podem ter 41% das intenções de votos. O DataFolha mostra Beto com 44% (caiu 3 pontos desde a última pesquisa) e Osmar com 38% (tinha 34% na última pesquisa).

A última pesquisa Ibope/RPC, divulgada no último dia 9, já mostrava a tendência de uma queda do candidato do PSDB ao governo do Estado, Beto Richa, em seu principal reduto eleitoral, Curitiba. Na capital, Beto aparece com 57% das intenções de voto, contra 28% de Osmar Dias (PDT). Ou seja, em Curitiba Osmar cresceu 8%, enquanto o ex-prefeito tucano despencou onze pontos.

De qualquer maneira, os resultados vêm mostrando uma inversão nas curvas, com o Beto caindo e o Osmar ganhando pontos importantes, sendo essa tendência creditada, em parte, à chamada “Onda Lula”. A arrancada de Osmar rumo à vitória, soma-se à liderança dos candidatos à Presidência – Dilma – e ao Senado – Gleisi e Requião.

Mas o fenômeno desta virada está se dando, sobretudo, pelo engajamento total do Governador Orlando Pessuti na campanha de Dilma Presidente e de Osmar Governador, sustentado nos seus índices fantásticos de avaliação no Paraná, especialmente em Curitiba. A gestão de Pessuti é aprovada por uma grande maioria de 63,19% dos curitibanos, segundo pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas para a Gazeta do Povo, divulgada no início desta semana.

Por outro lado, o extraordinário desempenho do candidato do PDT, Osmar Dias, que apresenta propostas consistentes e mostra, olho no olho, ao conjunto do eleitorado, o seu sincero comprometimento com os destinos do Paraná, está sendo fundamental para a consolidação da virada nesta reta final.

É imprescindível, todavia, destacar a mobilização dos movimentos populares, capitaneada por Maria Teresa, esposa do candidato do PDT ao Governo, por Regina Pessuti, Primeira Dama, que está sendo vital nesta guinada em prol do candidato Osmar Dias em Curitiba e Região Metropolitana.

Se no reduto do principal adversário o quadro é extremamente favorável a Osmar Dias, nas demais regiões do Estado a preferência do eleitorado pelo candidato pedetista é uma tendência que se confirma desde as eleições de 2006.

Enfim, uma campanha política antenada nas aspirações populares, que vem mostrando o que o povo pode esperar do futuro Governador do Paraná. Nesta perspectiva, há que se destacar a atuação do coordenador-geral da campanha de Osmar, o ex-governador Mário Pereira, e de tantas outras lideranças, cujo trabalho está consolidando a virada nas eleições e abrindo probabilidade concreta de vitória de Osmar Dias já no primeiro turno.

PM e TRE discutem fiscalização no dia das eleições

do Política em Debate

Comandantes dos batalhões da Polícia Militar e representantes do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) discutiram, ontem, como será a fiscalização eleitoral no dia das eleições. A secretária do TRE Ana Flora França e Silva explicou aspectos e mudanças da lei eleitoral que devem ser levados em conta durante a fiscalização.
“Não serão permitidos aos grupos de membros de partidos se vestirem de maneira igual, identificando símbolos, o que também será caracterizado como propaganda eleitoral”, afirma a secretária do TRE, Ana Flora França e Silva.

Qualquer demonstração de propaganda partidária feita no dia das eleições é crime. Também ocorreu discussão a respeito do artigo 39 da Lei Eleitoral, que se refere à manifestação individual de preferência por determinado candidato. Exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, adesivos e outros acessórios, a demonstração isolada por parte dos eleitores está permitida, de acordo com o texto.

Casos de exagero, porém, o TRE considerará infração eleitoral. “Como um carro todo caracterizado por adesivos, por exemplo, estacionado em frente a uma sessão eleitoral não será permitido”, conta Ana Flora. O veículo, neste caso, correrá o risco de ser guinchado. A logística das eleições também foi abordada na conversa, incluindo a parte de distribuição das urnas eletrônicas.

Lula participará de mais um comício de Osmar Dias

do paranaonline

O comando da campanha do candidato ao governo, senador Osmar Dias (PDT), discute onde e quando será o próximo comício do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da candidata à presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, no Paraná. A dúvida é saber se a presença do principal cabo eleitoral desta eleição em todo o País será mais eficiente para a campanha de Osmar em Curitiba e região metropolitana ou na região Norte do Estado.

O presidente estadual do PT, Ênio Verri, disse que o presidente irá onde for mais necessário. Lula é apontado por petistas, peemedebistas e pedetistas como o principal fator no crescimento de Osmar nas pesquisas de intenções de votos.

Lula veio a Foz do Iguaçu, há dez dias. O comício, cujas imagens foram exibidas várias vezes no programa de Osmar no horário eleitoral gratuito, foi considerado um dos principais atos de campanha do pedetista.

“O Lula trouxe uma voz de comando para a campanha. Levou o pessoal para a rua”,disse o deputado peemedebista Caito Quintana, garantindo que a adesão do seu partido passou a ser quase integral à campanha do pedetista.

Para Verri, a campanha também ganhou volume depois que o comando conseguiu organizar as coordenadorias regionais, no interior do Estado. Embora setores da aliança defendam a ida de Lula a Londrina ou Maringá, Curitiba e região metropolitana ainda são consideradas territórios do adversário tucano Beto Richa.

Nos municípios vizinhos a Curitiba, Osmar não registrou crescimento nas intenções de votos nas recentes pesquisas. “A campanha ainda não chegou lá, como queríamos, mas é uma questão de tempo. Porque houve uma fenda aberta em Curitiba”, afirmou Verri.

Selo lança caixa com três discos de Tom Zé nos EUA

O selo Luaka Bop, do americano David Byrne, que contribuiu para que Tom Zé fosse reconhecido nos Estados Unidos, no início da década de 1990, vai lançar no exterior uma caixa com três discos do compositor e cantor brasileiro. Com o título em inglês de "Studies of Tom Zé: Explaining Things So I Can Confuse You", o box, com lançamento nos Estados Unidos previsto para o dia 5 de outubro, terá os álbuns "Estudando o Samba", de 1975, "Estudando o Pagode", de 2006, e "Estudando a Bossa - Nordeste Plaza", de 2008. Além da versão em CD, também haverá uma outra em vinil. A informação foi divulgada na página de lançamentos do site do New York Times. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Diferente

do CELSO NASCIMENTO - GAZETA DO POVO

Por falar em Datafolha (*), a última rodada, divulgada sexta-feira passada, mostra que Curitiba é bastante diferente do interior quando se trata das preferências em relação aos candidatos a senador. Na capital, Requião (PMDB) ocupa o 3.º lugar, com 33%, 14 pontos abaixo de Gleisi Hoffmann (PT), que tem 43%. Gustavo Fruet (PSDB) está em segundo, com 42%, praticamente empatado com a petista. Os curitibanos que indicaram apenas um candidato, os que ainda estão indecisos quanto às duas vagas e os que prometem votar em branco/nulo ainda somam 57%.

(*) A pesquisa Datafolha ouviu 1.229 pessoas em 46 municípios nos dias 8 e 9 passados. Está registrada no TRE sob o nº 21.185/2010. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Charge que circula em Londrina