sábado, 12 de novembro de 2011

NYT: Médicos de Cuba lideram combate à cólera no Haiti

Em um artigo publicado na quinta-feira, dia 10, o The New York Times reconhece o trabalho dos médicos cubanos no Haiti. À medida que a epidemia de cólera se alastrava no Haiti, a missão cubana continua trabalhando e ganhando elogios da comunidade internacional por manter-se firme na linha de frente no combate à epidemia e por seu grande esforço para refazer nesse país o devastado sistema de saúde pública.

Paul Farmer, enviado especial das Nações Unidas no Haiti e fundador de Partners in Health, disse que os cubanos foram os primeiros a perceber e dar o alarme sobre o início da epidemia de cólera, ajudando a mobilizar aos funcionários da área da Saúde e a reduzir a quantidade de mortos, publica o jornal estadunidense.

Ainda mais, depois que a taxa de mortalidade chegou a seu ponto máximo, em dezembro 2010 e a atenção do mundo diminuiu significativamente, Farmer notou que, “enquanto a metade das organizações não governamentais já se foi, os cubanos continuam lá firmes”.

Durante o ano de 2011, a cólera matou a 6.600 pessoas e atingiram mais de 476 mil haitianos, quase 5% dos 10 milhões de pessoas que habitam o país. Esta é considerada pelos funcionários das Nações Unidas a mais alta taxa de cólera do mundo.

Os médicos cubanos estão trabalhando no Haiti desde 1998, quando chegaram 100 logo após a passagem do furacão Mitch. Esse trabalho é parte das cinco décadas do programa cubano de missões médicas internacionais. Os cubanos enviam médicos ao exterior desde a década de 1960 como uma forma de “diplomacia médica” que leva médicos extremamente necessários para áreas remotas de países pobres, principalmente na África, bem como de países aliados como a Venezuela, enquanto semeiam solidariedade internacional, disse Katrin Hansing, uma professora da Faculdade Baruch que está escrevendo um livro sobre a ajuda externa cubana.

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