terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

PT pró-Kassab está temeroso com a entrada de José Serra

Oficialmente, quem decide o destino do barco haddadista é o conselho político da pré-candidatura, que conta com 27 integrantes e tem feito reuniões mensais - a quarta ocorrerá no próximo sábado - para avaliar cenários e delinear estratégias. O PT até o momento avalia que, no estágio estadual, ainda não é necessário uma coordenação de pré-campanha menor, com um núcleo bem definido.

Na prática, porém, uma batalha surda vem sendo travada entre o grupo petista que vinha se colocando prontamente favorável e o que se manifestava contrário à aliança com o PSD.

Conforme o Estado mostrou em sua edição de sábado, o grupo que quer o acordo, e que até o recuo do prefeito contava cada vez mais com ele na chapa, já revê a estratégia que tinha em mente para não apenas desorganizar o campo tucano, mas também atrair os setores médios e conservadores que tradicionalmente rejeitam o PT na capital.

Grupos econômicos. De orientação mais pragmática, os petistas-kassabistas avaliam que, sem o prefeito, a campanha terá de montar uma agenda específica voltada para a atração do empresariado e de grupos religiosos.

O PT pró-Kassab está temeroso de que a entrada de Serra unirá na órbita tucana parte importante dos grupos econômicos em disputa, além dos líderes evangélicos com mais capacidade de mobilização de eleitores.

Nos bastidores, esse grupo classifica como "ingênuos" os setores petistas contrários ao alinhamento com Kassab e avalia que o PT que torce o nariz para o prefeito "não tem ideia" da força dos setores conservadores que vão se mobilizar na disputa.

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