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Ahmadinejad critica monopólio da energia nuclear
‘Países que já usaram armas nucleares dizem aos outros que não podem ter’
RIO — O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, insistiu no direito de seu país à energia nuclear e assegurou que as pressões para brecar o desenvolvimento do programa nuclear iraniano são fruto de injustiça da atual ordem mundial.
- Os países possuidores de armamentos nucleares, e que já usaram esses armamentos, hoje, por meio de ameaças, dizem aos outros que não podem ter armas - ironizou ele, em entrevista coletiva em um hotel na zona sul do Rio. - A energia nuclear é mais um meio energético e um direito de todas as nações, mas está monopolizada por alguns.
Observado de perto pelo chanceler Ali Akbar Salehi, Ahmadinejad não poupou as tradicionais críticas aos Estados Unidos, a quem acusou de apoiar “um regime violento e ditatorial” no Irã antes da Revolução Islâmica de 1979. À época, assegurou, ao menos 90% dos iranianos viviam na pobreza. E não havia liberdade, mas havia muita tortura, pontuou o presidente.
- Eles tinham assinados pelo menos seis acordos nucleares com o Irã daquele regime. Cancelaram unilateralmente esses acordos. Eles nos devem mais de US$ 2 bilhões e até hoje não dos devolveram esse dinheiro. Não queriam manter acordos com uma nação livre - disparou.
Adotando um discurso muito semelhante aos dos líderes latino-americanos, Ahmadinejad criticou uma nova e atual ordem mundial imposta por “potências dominadoras”. Segundo ele, há hoje mais de três bilhões de pessoas vivendo na pobreza por conta de uma "minoria que domina o centro do poder":
- Estão sempre humilhando e dividindo a população mundial em camadas diferentes, sem pensar no critério de justiça e de direito. Em vez de dar atenção à minoria capitalista, é preciso dar atenção a sete bilhões de pessoas (no mundo); uma nova ordem, de harmonia, vai chegar.
Depois de participar da conferência Rio+20, a comitiva segue para Caracas.
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Observado de perto pelo chanceler Ali Akbar Salehi, Ahmadinejad não poupou as tradicionais críticas aos Estados Unidos, a quem acusou de apoiar “um regime violento e ditatorial” no Irã antes da Revolução Islâmica de 1979. À época, assegurou, ao menos 90% dos iranianos viviam na pobreza. E não havia liberdade, mas havia muita tortura, pontuou o presidente.
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Adotando um discurso muito semelhante aos dos líderes latino-americanos, Ahmadinejad criticou uma nova e atual ordem mundial imposta por “potências dominadoras”. Segundo ele, há hoje mais de três bilhões de pessoas vivendo na pobreza por conta de uma "minoria que domina o centro do poder":
- Estão sempre humilhando e dividindo a população mundial em camadas diferentes, sem pensar no critério de justiça e de direito. Em vez de dar atenção à minoria capitalista, é preciso dar atenção a sete bilhões de pessoas (no mundo); uma nova ordem, de harmonia, vai chegar.
Depois de participar da conferência Rio+20, a comitiva segue para Caracas.
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