terça-feira, 28 de julho de 2009

Alvaro no ataque

Alvaro Dias decidiu quebrar a pasmaceira da política nativa e tomar a iniciativa do jogo. Quer porque quer ser candidato ao governo e para tanto se apega ao critério de antiguidade.

Exige que os jovens Beto Richa e Osmar Dias esperem a sua vez. Para viabilizar o seu projeto, Alvaro precisa, antes de tudo, desbancar o prefeito Beto Richa, favorito nas pesquisas de opinião e mais ainda no circuito interno do PSDB. Nove de cada dez tucanos preferem o prefeito como seu candidato. Mas o persistente Alvaro Dias não perde a esperança.

Insiste na mesma tecla. “O Beto Richa é jovem ainda e tem um futuro promissor. Não vejo razão para pressa”, afirmou. E para amenizar a reação do público interno, ele jura: “Se for eleito governador do Paraná, não vou disputar a reeleição. E nem é preciso fazer um acordo agora para garantir isso”. Isso não é tudo.

Alvaro vai mais longe. Diz que considera o cargo de prefeito de Curitiba importante demais para ser deixado para trás, nas mãos de outro partido, referindo-se à possibilidade de Beto Richa deixar a prefeitura no início do ano que vem nas mãos do vice Luciano Ducci, que além de ser do PSB é amigo do peito de Requião. “A minha opinião é que o cargo de prefeito de uma capital importante como Curitiba implica no compromisso de respeitar o voto popular e cumprir o mandato integralmente”, disse Alvaro.

Quanto a Requião, Alvaro Dias conta com ele para alavancar seu projeto. Um dos trunfos que Alvaro apresentou à direção do tucanato nacional é o de que é o único capaz de atrair Requião e a família para um acordo. E por falar em família, Alvaro garante que se for candidato o irmão Osmar se conforma com a reeleição para o Senado.

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