sábado, 25 de julho de 2009

Poema Capitão de Paulo César Pinheiro

Ele cresceu bicho solto
Lobo senhor das matilhas
Foi sentinela dos povos
Varão de suas famílias
Tinha uma estrela na boina
Como um farol das vigílias
Gravou com sangue a esperança
Dentro das nossas cartilhas
Junto com seus camaradas
lutou contra as camarilhas
grupos, exércitos, bandos, corjas, nações e quadrilhas
foi cavaleiro da serra
foi capitão das guerrilhas
nada pediu nas vitórias
era do povo as partilhas
quis consertar continente
não libertar só as ilhas
tinha no olhar a certeza do mundo das maravilhas
tombou rasgado de balas
numa das mil armadilhas
e o vento chama seu nome
no mato que cobre as trilhas.

Enviado por Claudio Fajardo

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