terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Apesar de protestos, deputados aprovam privatização da saúde

Os deputados estaduais aprovaram, por volta das 23h45 desta segunda-feira (5), na Assembleia Legislativa do Paraná, o projeto de lei que permite ao Governo do Estado terceirizar serviços públicos. O texto foi aprovado em segunda discussão e recebeu 39 votos favoráveis e oito contrários.

Por volta das 00h13 já da terça-feira (6), os deputados aprovaram cinco emendas feitas ao projeto - uma sexta emenda foi rejeitada, tratando da composição do Conselho Fiscal do convênio.

O projeto será votado em terceira discussão no plenário da Assembleia em sessão ordinária na terça-feira. Antes de seguir para sanção do governador Beto Richa (PSDB), a proposta precisa ser aprovada ainda em redação final. O regimento interno da Alep, porém, possibilita que esta última votação seja dispensada por meio de requerimento aprovado pelo plenário.

O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Valdir Rossoni (PSDB), ignorou o protesto de 250 pessoas, que desde às 17h desta segunda-feira (5) ocupavam o plenário da Casa, e colocou em votação, a partir das 21h, o projeto.

A ocupação da Assembleia por sindicalistas e estudantes pretendia evitar a votação do projeto sem a participação da sociedade, através de audiências públicas. Durante a invasão, houve empurra-empurra com seguranças, que chegaram a usar armas de choque-elétrico para conter os manifestantes, mas sem sucesso.

Os deputados chegaram a se reunir no “plenarinho” - sala menor próxima ao plenário principal - para retomar a sessão suspensa desde o fim da tarde. Ao perceber que não evitariam a votação da pauta, os manifestantes começaram a deixar a Assembleia de mãos dadas e gritando palavras de ordem. O “plenarinho” chegou a ser isolado por PMs à paisana para evitar uma nova invasão e a interrupção da votação.

Após a saída dos sindicalistas e estudantes, os deputados retornaram ao plenário principal e continuaram a sessão. (gazeta do povo, foto boca maldita)

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