quarta-feira, 25 de abril de 2012

Repudiada pela classe artística e cultural, Ana de Hollanda se afirma como defensora da velha indústria

Área historicamente relegada nas políticas públicas de qualquer governo, a cultura é um setor onde se pode dizer que há uma crise ininterrupta desde o início do governo Dilma, sob a batuta de Ana de Hollanda. Irmã de um dos maiores gênios da cultura nacional e também nascida em família da mais alta estirpe cultural e intelectual de nossa história, os Buarque de Hollanda, era uma figura inexpressiva até assumir o Ministério da Cultura e começar a tomar uma série de decisões que causaram enorme contrariedade na grande maioria dos atores culturais do país.

Em entrevista realizada no início de 2011, o professor e pesquisador da USP Pablo Ortellado, também militante da democratização e expansão das políticas culturais, acusou a ministra de estar a serviço da velha indústria cultural, dominante no século 20 e muito poderosa até hoje. Em nova conversa com o Correio da Cidadania, ele reafirma as críticas, uma vez que, em sua opinião, a passagem do tempo apenas tornou óbvios os vínculos e interesses defendidos pela ministra.

Cercado de polêmicas, o controverso Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) é alvo de uma CPI no Congresso Nacional, mas segue com influência de peso no Ministério, com membros seus incrustados na pasta e trabalhando arduamente pela preservação de seus interesses. Ortellado esclarece que o órgão está longe de distribuir as cifras que arrecada de forma justa, beneficiando descaradamente a “ponta da pirâmide” do universo artístico-cultural, sendo, na verdade, detestado pela ampla maioria dos artistas que dependem dos seus serviços para serem remunerados. (leia mais clicando aqui)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se não tiver conta no Google, opte por "Comentar como: Nome/URL", sendo que o campo URL não precisa ser preenchido.

Não serão tolerados ataques pessoais.