
Orellana, de 48 anos, recebeu um disparo na cabeça quando saía de seu trabalho depois de concluir um programa noticioso.
"Sei que se tratava de alguém que o esperava embaixo de uns arbustos à saída do canal cinco onde trabalhava", disse o ministro de Segurança, Oscar Álvarez.
Orellana desempenhava-se também como professor da Escola de Jornalismo da Universidade Nacional Autônoma.
Com este assassinato somam sete os repórteres de diversos meios mortos a bala neste ano em Honduras, país que se converteu no mais perigoso para o exercício da profissão. As vítimas são Joseph Ochoa, do canal 51 de Tegucigalpa; David Meza, de Rádio O Pátio, na Ceiba; e José Bayardo Mairena e Víctor Manuel Juárez, de Rádio Súper 10, em Olancho.
Também foram assassinados Nahum Palácios, da Televisão do Aguán, em Colón, e Luis Antonio Chévez, locutor da emissora W105, de San Pedro Sula.
"Não encontramos explicações, estamos na defensiva. Não temos palavras para manifestar o repudio que sentimos", disse o presidente do Colégio de Jornalistas, Elán Reyes.
Até agora os crimes permanecem impunes e as autoridades não processaram nenhum dos autores materiais e intelectuais dos atentados contra o setor.
A diretora geral da Organização de Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Irina Bokova, condenou os assassinatos e chamou o governo a perseguir aos culpados.
"Preocupam-me muito os ataques contra os jornalistas que estão tendo lugar em Honduras", disse Bokova.
A situação para o setor agravou-se após o golpe de Estado de 28 de junho, quando meios de imprensa foram fechados ou militarizados e vários jornalistas foram presos ou obrigados a abandonar o país.
fonte: Prensa Latina
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