domingo, 23 de setembro de 2012

LIBERDADE PARA OS CINCO HÉROIS CUBANOS INJUSTAMENTE DETIDOS NOS EUA

Siri Lanka pede que Obama liberte os 5 antiterroristas cubanos


Advogados no Siri Lanka enviaram ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, uma carta na qual assinalam as irregularidades processuais no julgamento dos cinco antiterroristas cubanos presos nesse país desde 1998 e pedem sua imediata libertação.


Em sua maioria representantes da Corte Suprema do Sri Lanka, os juristas assinalam que depois de uma detalhada análise do caso, coincidem com numerosos colegas de outros países que de modo coletivo ou individual têm encontrado os procedimentos viciados, a sentença errônea e injustas as penas.

Citaram os laudos emitidos nesse sentido pelo Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Detenções Arbitrárias (maio do 2005) e o 11º Circuito da Corte de Apelações de Atlanta (agosto do mesmo ano).

Monitorar as atividades de grupos responsáveis por inumeráveis atos terroristas contra Cuba fez com que um tribunal de Miami impusesse penas que vão desde duas cadeias perpétuas a 13 anos de prisão a Gerardo Hernández, Fernando González, René Labañino, Antonio Guerrero e René González.

Este último foi libertado em outubro de 2011, após cumprir sua condenação, mas está forçado a permanecer em Miami durante três anos em liberdade supervisionada, o que implica um grande risco para sua vida, dado o ambiente anticubano imperante nessa cidade do sul dos Estados Unidos.

Os advogados do Siri Lanka fizeram disseram a Obama que precisamente uma das circunstâncias impugnadas pelos especialistas é que o julgamento foi realizado em uma atmosfera viciada pela publicidade e no meio dos preconceitos enraizados na sociedade miamense contra o Governo da ilha.

Apontaram que depois de um cuidadoso estudo de uma recente moção apresentada pela defesa dos cinco antiterroristas cubanos, que se funda na existência de novas evidências no caso, a consideram aprovada e solicitam às autoridades judiciais norte-americanas expeditar o processo.

Finalmente, respaldaram as solicitações de libertação apresentadas por associações de advogados, incluída a dos Estados Unidos, chefes de Estado, prêmios Nobel, parlamentares, organizações de direitos humanos e relevantes personalidades e artistas de todo mundo.

Fonte: Prensa Latina

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