segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

VALOR ECONÔMICO


Valor Econômico

Manchete: Certidão cria corrida para pagar dívidas trabalhistas
A necessidade de obter a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT) para participar de licitações fez com que as empresas corressem ao Judiciário para quitar dívidas. Ao todo, 453 mil processos que envolviam dívidas trabalhistas foram extintos entre 4 de janeiro de 2012, quando a CNDT foi instituída, e 3 de janeiro deste ano. Cerca de 64 mil empresas e outras 64 mil pessoas físicas quitaram suas dívidas trabalhistas.

A expectativa do Tribunal Superior do Trabalho é que o número aumente neste ano. No total, ainda existem 1,139 milhão de devedores na Justiça do Trabalho. Para que as dívidas sejam encerradas é necessária a conclusão de 1,762 milhão de ações - há pessoas e empresas com mais de um processo. A meta é difícil, mas não é impossível, disse o secretário-geral da presidência do TST, Rubens Curado. Segundo ele, em 2011 o Tribunal recebeu pouco mais de 1 milhão de processos e julgou apenas 40 mil casos a menos do que entraram. (Pág. 1)
Fundos terão R$ 9,5 bi para infraestrutura
A grande demanda por financiamento para projetos de infraestrutura, que devem requerer R$ 1 trilhão até 2016, levou gestores de "private equity" a preparar o lançamento de carteiras com foco no setor. Doze fundos estão em captação no mercado. Eles pretendem levantar pelo menos R$ 9,5 bilhões destinados à compra de participações em empresas ou projetos dos mais variados setores de infraestrutura, que incluem logística, energia, transportes e portos.

A Caixa está captando dois fundos em parceria com o Banco Espírito Santo. Outros bancos, como BTG Pactual e Santander, e gestoras tradicionais no setor de infraestrutura, caso da Angra, da americana Darby Overseas e da BRZ Investimentos, também estão estruturando operações. (Págs. 1 e C1)
'Leão' eficiente eleva receita na Argentina
A Argentina conseguiu aumentar a arrecadação de impostos federais de 16,5% do PIB em 2002 para 31,8% em 2012. Isso põe a Argentina em pé de igualdade com EUA e Reino Unido, feito notável para um país com 30% de sua economia na informalidade.

Ricardo Echegaray, que comanda a Administração Federal de Receita Pública (Afip), versão argentina da Receita Federal brasileira, goza da distinção de ser o mais bem remunerado funcionário público do país. Ganha US$ 241 mil por ano, quatro vezes mais que Cristina Kirchner. (Págs. 1 e A11)
Fotolegenda: Foco nos emergentes
Segunda maior fabricante mundial de eletrodomésticos, a sueca Electrolux acredita que até 2017 mais da metade de seu faturamento venha dos mercados emergentes, como o Brasil, que há cinco anos eram responsáveis por 15% da receita global, diz Keith McLoughlin. (Págs. 1 e B1)
Nova classe média demanda serviços
O número já é conhecido. De 2002 a 2012, a classe média brasileira ganhou 37 milhões de novos participantes, pessoas que deixaram de apenas sobreviver para se tornar consumidores. Esse fenômeno, porém, ampliou a demanda por serviços em cerca de 33%, segundo levantamento do Data Popular. Uma década atrás, a classe média gastava 49,7% de sua renda com serviços. Neste ano, a expectativa é que essas despesas cheguem a 66,3% dos rendimentos.

"Os reajustes no salário mínimo, o aumento e a formalização do emprego levaram a esse cenário", diz o sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles. Entre 2002 e 2012, o salário mínimo subiu 172,5%, superando de longe a inflação no período, de 76,6%. O resultado foi um ganho real de 54,3% nesse intervalo, que influenciou os acordos salariais, principalmente das categorias de menor rendimento. (Págs. 1 e A14)
Obstáculos aos planos de Abilio na BRF 
A saída de Nildemar Secches da presidência do conselho da BRF a partir de abril abriu caminho para Abilio Diniz. Há algum tempo, o presidente do conselho do Pão de Açúcar manifestou o desejo de comandar a BRF. Mas há dificuldades no caminho. Uma delas é o conflito de interesse por querer acumular a presidência do conselho da BRF com o do Pão de Açúcar, duas empresas com forte relação comercial. Nesta semana deve apresentar dois nomes de mercado para as vagas que possui no conselho varejista. (Págs. 1 e B4)
Alves, mestre na política do pêndulo
Em 1964, com 20 anos, Henrique Eduardo Lyra Alves, que hoje deve ser eleito presidente da Câmara, levava uma vida boa de estudante de direito na zona sul carioca. Seu pai, o deputado Aluísio Alves, já havia sido oposição a Vargas pela UDN e base aliada de João Goulart pelo PSD. O golpe militar aparentemente o colocaria de novo na oposição, mas ele foi mais rápido, apoiou o movimento e se filiou à Arena. Seis anos depois, cassado por corrupção, migrou para o MDB.

A exemplo do pai, Henrique, hoje com 65 anos, conduziu sua carreira política como um pêndulo, ora no governo, ora na oposição, durante 11 mandatos consecutivos como deputado. Fez inúmeros projetos em favor dos trabalhadores e dos funcionários públicos, mas seu viés trabalhista não o impediu de votar contra a jornada de 40 horas e a estabilidade do funcionalismo na Constituinte. (Págs. 1 e A6)
Satélite brasileiro atrai fornecedores internacionais, diz Noronha (Págs. 1 e B2)

Acordo coletivo nacional
Os metalíurgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) começam a definir um Contrato Coletivo Nacional (CCT), como é feito pelos bancários. Processo deve ter início por cláusulas sociais. (Págs. 1 e A3)
Adesão ao euro
A crise na zona do euro ainda não terminou, mas a confiança na economia parece estar voltando aos poucos. A Polônia e alguns países bálticos, como a Letônia e a Lituânia, voltam a discutir a adoção da moeda única. (Pás. 1 e A10)
Portabilidade perde força
Alardeada como uma conquista dos usuários, a portabilidade do número de telefone caiu pela primeira vez desde seu surgimento, há cinco anos, Na telefonia fixa a queda foi de 5% e de 16% na móvel. (Págs. 1 e B3)
Lanetrade mira Floralco
A trading americana Lanetrade LLC fez uma oferta de US$ 148,360 milhões pela usina Floralco, de Flórida Paulista (SP). A unidade, em recuperação judicial desde junho de 2010, tem capacidade para processar 2,5 milhões de toneladas de cana. (Págs. 1 e B11)
Seca quebra safra de mandioca no NE
A seca no Semiárido nordestino, uma das principais regiões produtoras de mandioca no país, resultou em uma quebra da safra da ordem de 50%. Os preços aumentaram quase 200% e o produto está sendo importado do Centro-Sul. (Págs. 1 e B14)
Fundos tiram R$ 4,3 bi da bolsa
Os investidores institucionais domésticos — grandes aplicadores, como fundos de pensão — reduziram em R$ 4,3 bilhões a parcela de ações em suas carteiras em janeiro, até o dia 30. O saldo negativo é o maior desde abril de 2008. (Págs. 1 e C2)
Apostas domésticas
Recomendações da Carteira Valor para fevereiro intensificaram foco nas empresas ligadas ao consumo interno. Vale foi o único papel da área de commodities mantido pelos analistas. (Págs. 1, D1 e D2)
Concessão sem sucessão
Decisão do Superior Tribunal de Justiça liberou a SuperVia, gestora dos trens metropolitanos do Rio, de responder por indenização devida pela antiga administradora da rede, a estatal Flumitrens. (Págs. 1 e E1)
Ideias
João Saboia

O Brasil ainda está distante do que poderia ser considerada uma situação próxima ao pleno emprego. (Págs. 1 e A12)

Gustavo Loyola

Não está ao alcance da política monetária assegurar o crescimento sustentado de uma economia. (Págs. 1 e A13)

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