quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

VALOR ECONÔMICO


Valor Econômico

Manchete: Safras recorde agravam déficit de armazenagem
Com previsão de colheita recorde de 180 milhões de toneladas, o Brasil vai exibir um rombo de aproximadamente 40 milhões de toneladas em sua capacidade de armazenagem, aumentando a pressão sobre a infraestrutura de transporte e portuária e os custos de produção. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os 176 armazéns públicos e privados podem receber até 145 milhões de toneladas de grãos.

Para analistas e representantes do setor, indústrias, agricultores e governo precisariam investir R$ 10 bilhões para zerar o déficit atual e até R$ 29 bilhões para acompanhar o crescimento da produção na próxima década. (Págs. 1 e B16)
Desonerações para reavivar setor do etanol
A indústria do etanol está perto de contar com um novo regime de mercado. O governo trabalha na conclusão de um pacote de medidas para reavivar o interesse da indústria e do consumidor pelo combustível. Além disso, a União vê no etanol a possibilidade de dispor de mais um meio para controlar a inflação. O novo regime, segundo disse o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, em entrevista ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real, incluirá desonerações tributárias. Em contrapartida, as usinas terão de cumprir uma série de metas, como ampliação de canaviais, da produção e formação de estoques. (Págs. 1 e B14)
‘Neymar S/A’, negócios em expansão
Quando parou de jogar futebol, em 1997, Neymar Silva Santos voltou para a casa da mãe, na Praia Grande. Levou a esposa, Nadine, Neymar Jr. e a filha, Rafaela. Em 2006, o filho, com 13 anos, já treinava na base do Santos e seu Neymar se matriculou na faculdade de educação física. Só tinha um objetivo: aprender a gerenciar a carreira do filho.

Deu certo. Pouco mais de seis anos se passaram e Neymar é hoje o melhor e o mais bem pago jogador do país. Segundo estimativas do mercado, ganha cerca de R$ 3 milhões por mês, sendo 8% como jogador e 92% com sua imagem. (Págs. 1 e B5)
TIM procura reencontrar o crescimento
O conselho de administração da T1M decide hoje quem comandará a companhia a partir de 4 de março. Para assumir o cargo do italiano Andrea Mangoni, ex-diretor financeiro da Telecom Italia, que renunciou após nove meses à frente da operadora brasileira, um dos candidatos é o atual presidente da Cisco, Rodrigo de Abreu.

Para analistas, a saída de Mangoni evidencia a confusão no comando da filial brasileira. A empresa tem perdido rapidamente receita com telefonia fixa, na qual começou a apostar no fim de 2009, com a compra da Intelig. E a receita líquida com serviços cresce em ritmo cada vez menor: só 1,1% no último trimestre do ano passado, em relação a igual período de 2011, mesmo com aumento de 10% na base de usuários, para 70,3 milhões. Com o recuo na telefonia fixa, a Telecom Italia decidiu voltar a centrar o foco na telefonia móvel e na banda larga de alta velocidade. No Brasil, começou a reunir as redes da TIM Celular, Intelig e TIM Fiber em um só negócio. (Págs. 1 e B3)
Atuação da EBP chama a atenção
A Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), formada pelo BNDES e oito bancos comerciais, se transformou em tábua de salvação para o governo acelerar os estudos das concessões de infraestrutura anunciadas pela presidente Dilma Rousseff. Mas nos bastidores já surgem críticas à sua atuação, pelo fato de a companhia atuar para o governo sem participar de licitação. Também começam a ser contestadas as premissas adotadas em alguns projetos, consideradas otimistas demais por investidores privados.

Além de ter feito os estudos de sete novos lotes de rodovias federais que serão transferidos à livre iniciativa, a EBP foi autorizada a preparar a modelagem para a concessão dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG). A Secretaria de Portos também já obteve autorização do Planalto, segundo apurou o Valor, para entregar à EBP a responsabilidade pelos estudos das concessões no setor e dos arrendamentos de 95 terminais. (Págs. 1 e A3)
Carnaval patrocinado atrai críticas
Com desfiles que custam entre R$ 5 milhões e RS 10 milhões, as escolas de samba do Rio não estão recorrendo apenas a empresas para obter patrocínio, mas também a governos municipais, estaduais e mesmo estrangeiros. A Unidos da Tijuca, por exemplo, celebra a Alemanha, com apoio do governo e empresas do país. Já o tema da Grande Rio serão os royalties do petróleo e a defesa dos Estados produtores, com ajuda da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo e de dez empresas, entre elas a Libra Terminais. Neste ano, á das 12 escolas do grupo especial terão desfiles patrocinados. Se essa opção resolve ao menos parcialmente como financiar a festa, ela desagrada a muitos carnavalescos. Para eles, corre-se o risco de o Sambódromo se transformar em um “imenso merchandising”.

Em Salvador, a agência responsável pela captação para o Carnaval arrecadou R$ 17,7 milhões neste ano, 6% mais que no ano passado. Acredita, no entanto, que o modelo atual de captação está próximo do esgotamento. (Págs. 1 e B4)
Superávit fiscal pode cair para 1,8% do PIB em 2013
O governo decidiu aumentar o desconto da meta fiscal deste ano em R$ 20 bilhões. Com isso, o limite do abatimento passou dos atuais R$ 45 bilhões para R$ 65,2 bilhões, o que permite que o superávit primário do setor público consolidado fique em apenas 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB), contra uma meta formal de 3,1% do PIB.

Segundo o projeto de lei que muda a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), encaminhado ontem ao Congresso, o desconto adicional no superávit primário será por conta das desonerações tributárias já feitas e a fazer ainda neste ano. Como a LDO já permite ao governo reduzir a meta fiscal em até R$ 45,2 bilhões com os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), se o projeto for aprovado o desconto subirá para R$ 65,2 bilhões. (Págs. 1 e A4)
ABB avança na área naval em contratos do pré-sal, diz Hirschbruch (Págs. 1 e B7)

CVS assume controle da rede Onofre
Maior grupo de varejo e serviços de farmácias dos Estados Unidos, a CVS pagou R$ 670 milhões por 80% da rede brasileira de drogarias Onofre. A família Arede, fundadora da empresa, manteve os 20% restantes. (Págs. 1 e B1)
EMC investe em pesquisa no país
A multinacional americana EMC vai investir US$ 100 milhões na construção de um centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio. (Págs. 1 e B2)
Marisa no porta a porta
Com 368 lojas em 144 municípios, a varejista de moda Marisa estreia no segmento de venda direta, inicialmente com 700 consultoras. A meta é que o novo canal esteja faturando R$ 500 milhões em cinco anos. (Págs. 1 e B6)
Mendes deixa presidência do Aché
O presidente do grupo Aché, José Ricardo Mendes da Silva, deixou o comando da farmacêutica, que será administrada interinamente por um comitê de diretores. A mudança seria decorrência de desentendimentos entre as famílias acionistas. (Págs. 1 e B11)
Antidumping chinês na celulose
A China anunciou a abertura de investigação antidumping referente a um tipo específico de celulose, a chamada “celulose solúvel”, que inclui a fabricante brasileira Bahia Specialty Cellulose. É a primeira medida do gênero aberta pela China contra o Brasil. (Págs. 1 e B11)
CVM flexibiliza regra para Fidc
Comissão de Valores Mobiliários volta atrás e edita instrução permitindo que um mesmo grupo econômico possa administrar e custodiar Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (Fidc), “desde que respeitada a total segregação”. (Págs. 1 e C20)
Penhor gira quase R$ 9 bi
No ano passado, foram contabilizados R$ 8,7 bilhões em empréstimos por meio de penhor na Caixa – detentora do monopólio do serviço no país –, 25% a mais do que em 2011. “O crescimento pode estar ligado à inserção da nova classe média”, diz Kátia Torres. (Págs. 1 e D3)
SP reduz taxação na informática
O governo de São Paulo concedeu incentivo fiscal à indústria de produtos de informática. Nas vendas internas, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi zerado e nas operações interestaduais, reduzido a 7%. (Págs. 1 e E1)
Ideias: Ribamar Oliveira
Redução continuada da taxa Selic não diminuiu as despesas com o pagamento de juros pelos Estados. (Págs. 1 e A2)
Ideias: Alexandre Schwartsman
É cada vez mais difícil escapar à conclusão de que a economia brasileira atualmente opera, sim, a pleno emprego. (Págs. 1 e A13)

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