domingo, 10 de janeiro de 2010

Álvaro Dias: o PSDB quer ganhar ou perder as eleições?

Esta pergunta foi feita pelo senador e pré-candidato ao governo do Estado, Álvaro Dias durante coletiva a imprensa...

Ano de disputa eleitoral. As perguntas mais frequentes são quais os políticos que se candidatarão aos cargos de presidente, senador, governador e deputado federal e estadual.
No Paraná os nomes já conhecidos pelos paranaenses e que são cogitados ao governo do Estado são os senadores Álvaro e Osmar Dias, o vice governador Orlando Pessuti, e o prefeito de Curitiba Beto Richa.
Beto e Álvaro são do PSDB e o partido deve decidir no dia 18 deste mês quem concorre ao governo. Porém o senador acredita que nesta primeira reunião este nome ainda não será conhecido. “Eu acho difícil nesta primeira reunião já ocorrer uma definição, será a primeira a tratar deste assunto que é tão sério, o que pode exigir um tempo maior”.
Quanto a um embate contra o irmão Osmar, o tucano continua afirmando que isso não vai acontecer. “Não somos irmãos gêmeos, mas estamos ligados. Não haverá confronto, isso é tranquilo, não haverá confronto, os nossos esforços são para caminharmos juntos”.
Agora fica a pergunta quem realmente deve sair como candidato? Álvaro, Beto ou Osmar. Segundo Álvaro que esteve em Cascavel hoje (07) para uma coletiva com a imprensa, o PSDB tem duas opções claras: a primeira escolher ele, o que conforme o político, seria uma opção de ganhar a eleição mais fácil, já que o senador Osmar não sairia e ele disputaria diretamente com o vice governador Pessuti e a segunda opção, o prefeito Beto Richa, que disputaria diretamente contra Osmar Dias, dividindo o Paraná, e Pessuti.
“O partido quer ganhar a eleição no primeiro turno ou quer disputar para ganhar ou perder. É claro que é justo, além de justo é inteligente. Se o partido quer ganhar eleição com maior facilidade existe uma opção (Álvaro), se ele quiser disputar correndo risco de perder ele tem outra opção (Beto)”, que continua “de qualquer maneira eu não poderia me omitir, não é uma questão de direito ou não colocar meu nome como candidato, é uma questão de responsabilidade, é meu dever, em função das alternativas postas o interesse do estado e do partido”.
Quanto às pesquisas de opinião pública, o tucano afirma que são importantes, mas que devem ser feitas dentro de uma realidade possível de acontecer. “Eu acho importante consultar a opinião pública, mas existem pesquisas e pesquisas, que orientam e desorientam. As pesquisas também devem ser colocadas em cenários possíveis. Então você coloca, eu e o Beto, por exemplo, nós não vamos disputar, pois somos do mesmo partido. Então uma simulação que não vai ocorrer, entre eu e o Osmar até pode ser feita para satisfazer uma curiosidade, mas não vai ocorrer, então pesquisa se faz para aferir a realidade”, conclui.

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