segunda-feira, 26 de julho de 2010

Resposta a um banqueiro cínico

do Correio da Cidadania

No último dia 11 de julho, o presidente do Banco Santander e da Febraban, Fabio Barbosa, utilizou o espaço mensal que a Folha de S. Paulo lhe reserva para propor renovadoras mudanças de paradigma na sociedade, com palavras afinadas aos ‘modernos’ discursos capitalistas de responsabilidade social, ética em todas as relações da vida e conselhos de boa governança.

Em seu desinteressado artigo, ele também se utiliza do discurso padrão dos grupos hegemônicos do país, ao elogiar avanços econômicos e políticos alcançados pelas políticas de crédito que permitiram uma maior inclusão no mundo do consumo a boa parcela da população, que somados às panacéias do Pré-sal, da Copa do Mundo e das Olimpíadas teriam tudo para fazer o país decolar de vez.

No entanto, alerta que devemos ainda superar antigos gargalos, todavia limitantes de nosso crescimento, que poderiam ser suplantados por reformas políticas, previdenciárias e trabalhistas, obviamente com o condão de desonerar mais ainda a classe empresarial, pois tamanhos ‘gastos’ (habilidosa desconstrucão patronal) ‘minam nossa competitividade externa’.

No entanto, todo este preâmbulo ideológico não poderia estar desacompanhado da mais peremptória de todas as reformas: a de valores. Ele alerta a todos que não podemos esperar que o governo nos resolva tudo, de modo que a sociedade precisa mostrar todo seu potencial de transformação, o que não exige "apoio no Congresso nem em nenhuma instância de governo. Também não é necessário projeto de lei". Leia mais

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