quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A facção mais “latrino do PMDB” une-se à “cosa nostra” do Beto

por Guilhobel

Quando a coisa pública tornou-se a “cosa nostra” de um governante e seus asseclas, os mais interesseiros de outros partidos, mesmo com histórias antagônicas de lutas épicas, migram para receber as vantagens do “novo rei do poder no Paraná”.

Até o deputado Caito Quintana (PMDB), que tinha a lucidez e honradez de atacar essa turma que desmancha a coisa pública, no crepúsculo de sua vida politica perde a oportunidade de preparar uma retirada honrosa de sua vida pública.

Na noite de ontem, Caito recebeu o governador Beto para jantar em sua casa, com outros vendilhões que saíram dos porões do PMDB. “Diga-me com quem andas, que te direi quem tu és" dizem os que ficam na trincheira do partido. De braço dado com os interesses do deputado Waldyr Pugliesi (PMDB), que pretende tomar a prefeitura de Arapongas no próximo ano, vão para os acertos de apoios e divisões daquilo que é do povo.

A desculpa ridícula para justificar o acerto é exigir que o Beto Richa mantenha o que todo mundo sabe que ele não vai acabar: a manutenção de programas sociais como Leite das Crianças, Luiz Fraterna, tarifa social da água. Há ainda a reivindicação de que ele retire a Copel e a Sanepar da proposta da Agência Reguladora. “Anjos negros” esses pemedebistas, vendilhões, que sabem que com agência ou sem agência, o Beto Richa e o Tony Baretta Garcia vão acabar tentando vender a Copel, por duas razões. Primeira porque o Beto não honra sua palavra, até as registradas em cartório, como aquela que terminaria o mandato na Prefeitura. A segunda, porque a venda da Copel é o último grande negócio que o Estado tem que pode dar fortunas a esses políticos.

Na valente resistência, para manter o PMDB na oposição, dois jovens deputados: o João Arruda (PMDB federal) e Anibelli Neto (PMDB estadual).

O deputado Arruda, ontem mesmo de Brasília, já começou a orientar a coleta de assinatura dos membros do diretório estadual (são 44), para reunião do partido com intuito de evitar essa entrega do PMDB ao Beto Richa. Em contato com o site, Arruda falou que a intenção é “pedir que o diretório reprove a adesão do PMDB ao governo do Beto Richa”.

É salutar para o nosso Estado e para a democracia, que o Beto Richa não governe sem oposição, já que sabemos que ele governa sem sabedoria e com o primo Luiz Abi, sempre a seu lado.

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