quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sobre o coxa deste ano...

por Sandrão

Primeiro peço licença à companheira Carolaine, para discorrer sobre um tema, que ela escreve amplamente e faz com extrema competência neste espaço. Não pretendo ser competente e muito menos amplo, já que meu tema será somente um: O Coritiba!

Nosso grande time neste ano foi com Rafinha, Marco Aurélio, Davi, Gago e Donizete, todos jogando bem. Antes de começar o Brasileirão, eu falava que nenhum time do Brasil tinha três jogadores como Davi, Marco Aurélio e Rafinha(e nem nós temos agora...). E com estes três, dava pra lutar pelo título! Mesmo quando o Marco Aurélio saiu, a entrada do Anderson Aquino “encaixou”, como gosta de dizer o professor.

A casa caiu mesmo quando o Donizete se contundiu, e a prova maior disso foi a perda do título na Copa do Brasil com a terrível falha do Edson Bastos, coisa que infelizmente a torcida dificilmente vai esquecer ou perdoar. Parece que ele será o nosso “Barbosa particular”, talvez pelo menos até que aconteça outra chance de um título de expressão. Na verdade ele deveria ter ido pro banco já na partida seguinte, até porque um jogo antes, o Vanderlei fechou o gol contra o mistão do mesmo Vasco.

Hoje sem o Davi, que após ter sido desprezado pela diretoria, que preferiu renovar primeiro com o Aquino, mas que mais tarde teve o contrato renovado e uma parte do passe comprado, está machucado(acho que por dentro e por fora), e o Marco Aurélio jogando nada, sobra o Rafinha, que é o único que está mantendo a regularidade.

Ele e o Donizete, sempre um leão. Já o Gago caiu muito de produção. O Vilson Ribeiro disse numa entrevista recente que houve uma proposta do exterior para levá-lo mas que a diretoria recusou. Será que isso não mexeu com a cabeça dele? Creio que sim.

No meio disso tudo, o Bill entrou de carona e caiu nas graças da torcida. Ele sempre foi isso mesmo, raçudo e limitadão. Mas com o time jogando bem, sempre fazia seus gols. Agora, depender dele pro time deslanchar, pode esquecer... Até o Batoré fez mais gols que ele no Brasileirão deste ano.

A zaga é um caso a parte, na lateral o Jonas não acerta um cruzamento, mas defende bem, já na esquerda, depois do Eltinho ter se queimado no jogo contra o São Paulo, o Lucas faz o mesmo que o Jonas, o que não é tão ruim assim. O que não dá pra entender é o revezamento do Jéci com o Pereira, tendo o Démerson no banco. Nessa última partida era nítido que o Pereira não estava 100%!

Lembram como foi que o Démerson saiu do time? Foi logo depois da final da copa do Brasil, contra o Botafogo no Engenhão. Na época o professor falou: “Jeci vem treinando muito bem, como o Demerson. Ele tem experiência e liderança sobre o grupo e, a princípio, utilizaremos contra o Botafogo". Experiência e liderança ganha jogo? O fato é que desde então, ele reveza com o Pereira, entre cartões amarelos e contusões, a posição no time e a tarja de capitão.

Neste último jogo, entramos com sete jogadores com características defensivas. E pior, com os volantes jogando em funções alternadas. Willian no lugar do Donizete, que estava no lugar do Gago, que entrou no lugar do Tcheco, que era lugar do Davi nos bons tempos.

Jogando pra frente, sentíamos a sensação de domínio, com bolas na trave e escanteios. Se fosse torneio início era goleada! Mas quando perdíamos a posse de bola? O que acontecia? Era o samba do crioulo doido! Os três ficavam perdidos, e a zaga, mais ainda. Então comete-se um penalti, outra falha do nosso goleiro e o poderoso Atlético de Goiás leva 6 pontos da gente.

Na frente o Bill canelando os zagueiros, o Marco Aurélio querendo fazer gol de letra e o Rafinha se perguntando: “O que vou dizer em casa?"

Bom, eu resolvi escrever estas linhas...

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