Em vez de pressionar para que o governo brasileiro se some à atual campanha anticubana, como sempre capitaneada pelas agências oligopólicas de notícias, as boas almas que se manifestaram pela democratização de Cuba têm o dever moral de exigir o fim da política de agressão dos Estados Unidos contra Cuba. Do contrário, sua posição, apresentada como democrática, se revelará escandalosamente desonesta e hipócrita.
Por Hideyo Saito*, na Carta Maior
Cessada a agressão e desanuviado o ambiente internacional, o próprio povo cubano poderá decidir, sem pressões externas, como será o seu modelo de democracia, conforme parecem indicar os debates já em curso no país, com grande participação popular.
Os chamados dissidentes cubanos receberam forte apoio da oposição brasileira e da mídia dominante local, em seu empenho para constranger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a se manifestar publicamente contra o governo de Havana. Na famosa entrevista à Associated Press, usada como pretexto para a pancadaria, o presidente brasileiro trouxe à baila um episódio de morte em uma greve de fome coletiva de prisioneiros do Exército Republicano Irlandês (IRA), durante o governo de Margareth Thatcher, em março de 1981. “Eu vejo muita gente que hoje critica o governo cubano por causa da morte, [e que] não falava nada da morte do IRA”, cobrou Lula. Esse trecho foi convenientemente omitido pela mídia dominante, para deixar o caminho livre para a atual campanha. leia mais
Por Hideyo Saito*, na Carta Maior
Cessada a agressão e desanuviado o ambiente internacional, o próprio povo cubano poderá decidir, sem pressões externas, como será o seu modelo de democracia, conforme parecem indicar os debates já em curso no país, com grande participação popular.
Os chamados dissidentes cubanos receberam forte apoio da oposição brasileira e da mídia dominante local, em seu empenho para constranger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a se manifestar publicamente contra o governo de Havana. Na famosa entrevista à Associated Press, usada como pretexto para a pancadaria, o presidente brasileiro trouxe à baila um episódio de morte em uma greve de fome coletiva de prisioneiros do Exército Republicano Irlandês (IRA), durante o governo de Margareth Thatcher, em março de 1981. “Eu vejo muita gente que hoje critica o governo cubano por causa da morte, [e que] não falava nada da morte do IRA”, cobrou Lula. Esse trecho foi convenientemente omitido pela mídia dominante, para deixar o caminho livre para a atual campanha. leia mais
liberdade ao povo cubano... fim dos paredões... liberdade aos presos politicos.
ResponderExcluirfora CASTRO
Viva Cuba e viva a revolução!
ResponderExcluir“Na véspera da primeira eleição presidencial após o regime militar, em 1989, a notícia sobre o seqüestro do empresário Abílio Diniz teve características de fato político. Informações extra-oficiais da Polícia Civil paulista davam conta de que os envolvidos no crime tinham ligação com o PT. (…) Era uma bomba, horas antes do segundo turno que o petista Luiz Inácio Lula da Silva disputava com Fernando Collor (PRN). (…) No dia 17 de dezembro de 89, após seis dias de seqüestro e 36 horas de cerco à casa de classe média que servia de cativeiro, no Jabaquara, os dez seqüestradores libertaram Diniz e foram presos -quase no mesmo momento em que as urnas eram fechadas. (…) As ligações dos presos com movimentos da esquerda latino-americana ficaram provadas quando, em maio de 93, um bunker explodiu acidentalmente em Manágua, Nicarágua. O local era alugado pela FPL (Frente Popular de Libertação), de El Salvador. (…) Na época, a reportagem mostrou que ali havia um arsenal que incluía mísseis terra-ar, fuzis AK e um dossiê com a rotina de empresários em vários países, entre eles Abílio Diniz. No local também foram encontrados documentos dos seqüestradores canadenses David Spencer e Christine Lamont. (…) O Departamento de Estado norte-americano investigou o dossiê e constatou a existência de uma rede mundial de seqüestros, com ramificações em 12 países do mundo, cujas ações tinham finalidade política. O seqüestro de Diniz teria sido uma dessas ações.”
ResponderExcluirA partir de então, o PT encabeçou uma verdadeira cruzada para libertar os bandidos que haviam seqüestrado o empresário, alegando que o crime era político. Em 1999, alguns dos criminosos começaram uma greve de fome. Lula, junto com Luiz Eduardo Greenhalgh, visitou os visitou e passou a defender publicamente a expulsão dos prisioneiros do país. Suplicy também participava do circo, fazendo visitas aos presos. O então Secretário de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, José Gregori, agiu intensamente para que os bandidos fossem soltos e, como não podia deixar de ser, Dom Paulo Evaristo Arns também participou, levando suas bênçãos aos criminosos. Na época, Lula chegou a pedir a interferência do então presidente Fernando Henrique Cardoso.
O governo cedeu. Os presos aceitaram as condições do governo brasileiro e, após 46 dias de greve de fome, a encerraram. O governo antecipou os efeitos do acordo de extradição e também prometeu transferir o brasileiro Raimundo Rogério Freire para um quartel da Polícia Militar ou de Bombeiros, no Ceará, onde mora sua família. A decisão de acabar com a greve foi comunicada pelos sequestradores a Luís Inácio Lula da Silva, presidente de honra do PT e ao advogado Luis Eduardo Greenhalg. Os dois estavam no Hospital das Clínicas, e ouviram a decisão unânime do grupo de aceitar as condições do governo. Graças a um acordo de troca de presos entre o Brasil e o Canadá, assinado pelo governo em 1992 e aprovado pelo Congresso Nacional, os canadenses David Spencer e Christine Lamont foram extraditados para o Canadá. No início de 1999, os nove estrangeiros foram expulsos e o único brasileiro do grupo, Raimundo Rosélio da Costa Freire, foi indultado. Ele foi preso novamente em flagrante em setembro de 2004, com cerca de 10 kg de cocaína, 13 kg de maconha e um rifle, em Fortaleza. ... Lula ignorou solenemente os apelos da opinião pública mundial e nada fez. Agora, comparou os presos políticos à presos comuns, disse que as decisões do governo cubano devem ser respeitadas e declarou à imprensa que “(…) greve de fome não pode ser utilizada como um pretexto dos [da luta por] Direitos Humanos para libertar pessoas.”
Este é, de fato, Luís Inácio Lula da Silva.
Deu TUDO ...
ResponderExcluirhttp://historiadordasmassas.blogspot.com/2010/03/democracia-clama-por-intervencao.html
O anônimo acima diz: "Lula ignorou solenemente os apelos da opinião pública mundial e nada fez." Qual opinião púbica mundial? De Maiami? E mais, se o missivista tivesse lido a reportagem teria constatado que o tal prisioneiro estava detido porque em 1995 ele espancou uma mulher na instituição de saúde onde trabalhava como psicólogo, causando-lhe ferimentos múltiplos no rosto e nos braços, pegou 3 anos, e depois em 2002 atacou UM ANCIÃO, sendo que a vítima teve de ser operada para extirpação do baço! Então pegou 5 anos e 10 meses!!!
ResponderExcluirpura guerra midiática, apenas mentiras e calúnias!
ResponderExcluircuba é exemplo maior em soliedariedade!
viva fidel!