Em defesa do Wikileaks, hackers atacam site da Mastercard

Site da companhia de cartões de crédito teria sido vítima de ataques de distribuição de negação de serviço (DDoS).

do idgnow

Em defesa do WikiLeaks e do seu fundador Julian Assange, hackers teriam atacado nesta quarta-feira (8/12) e tirado do ar o site MasterCard.com. As informações são de serviços de notícias como BBC e CBS News. Quem tenta acessar o endereço da empresa, inclusive no Brasil, não consegue visualizar as páginas.

Segundo o TechCrunch, a ação foi comandada por hackers do grupo 4Chan e por usuários anônimos que apoiaram o Operação Payback, que convidou internautas a instalarem códigos em seus PCs para ajudarem em ataques a organizações internacionais que "boicotaram" o WikiLeaks.

"Estamos feliz por contar a vocês que o http://www.mastercard.com/ está fora do ar", comentou o perfil Anon_Operation, da operação PayBack.Especula-se que o site da companhia internacional de cartões de crédito tenha sido vítima de ataques de distribuição de negação de serviço (DDoS, na sigla em inglês).

Ainda de acordo com o TechCrunch, outros possíveis alvos são as páginas do PayPal e do banco suíco PostFinance, embora, até o momento, ambos permaneçam no ar. Além disso, páginas oficiais de empresas como EveryDNS.net, Visa e Amazon também podem ser atacadas nos próximos dias.

Operação Payback
A Operação Payback, em geral, tira proveito de botnets (rede de computadores zumbis) e ataques de DDoS. As máquinas dos usuários – milhares, às vezes dezenas de milhares – ficam à espera das instruções dos invasores que, uma vez ordenadas, iniciam um ofensiva maciça contra a vítima escolhida.

O WikiLeaks tem enfrentado problemas nos últimos meses – de ofensivas promovidas desde os serviços que o hospedam até o congelamento de suas contas bancárias. Alguns comemoram; outros consideram tais ações um desrespeito à liberdade de expressão.

Segundo a CBS News, o governo dos Estados Unidos "declarou guerra ao Wikileaks". E parece que o combate está apenas começando...