quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Angola festeja 35 anos de independência; MPLA exalta elo com povo

do vermelho

Os angolanos comemoram nesta quinta-feira (11) o 35º aniversário da independência do bravo país africano. Em 11 de novembro de 1975, Angola se livrou jugo colonial português e conquistou sua soberania.

A independência só foi alcançada com uma luta heróica, sob a direção do médico, poeta e líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) Agostinho Neto (1912-1979). Com a expulsão dos colonizadores portugueses Agostinho se tornou o primeiro presidente do país.

As atividades comemorativas do 35º aniversário da conquista da independência angolana incluem ações políticas, esportivas e culturais nas 18 províncias do país. Um ato político no Estádio 11 de Novembro, em Luanda, capital de Angola, será o ponto alto das comemorações, com a presença de organizações políticas e sociais. Haverá também uma apresentação ginástico-cultural.

Por ocasião dessa grande data, o MPLA — partido político à frente do governo de Angola desde a independência — reafirmou que “o mais importante é resolver os problemas do povo”. Conforme declaração do MPLA divulgada nesta quinta-feira, “é chegado o momento de todos darmos as mãos e, sem olhar a diferenças de qualquer tipo, rumarmos para o progresso, reconstruindo o país e reforçando os alicerces da sociedade democrática e moderna que queremos”.

A nota fala ainda no compromisso de “manter-se fiel aos ideais do povo angolano e de tudo fazer para a construção da Pátria una e indivisível, onde cada angolano se reveja como parte integrante e imprescindível”.

Ovídio de Andrade Melo, primeiro embaixador brasileiro em Angola, também saudou a data — o Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência da nação africana. “Na primeira hora, no primeiro minuto da independência de Angola, reconhecemos essa independência, contrariamente a outros grandes interesses políticos, no mundo inteiro, que eram contra o reconhecimento”, declarou Ovídio, hoje com 85 anos, em entrevista ao Jornal de Angola.

Ele elogia os esforços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para manter — e até aprimorar — as boas relações diplomáticas entre Brasil e Angola. “Os últimos oito anos de Lula foram muito decisivos. Uma das primeiras coisas que Lula fez foi ir a Angola.”

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