terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ídolos do esporte discutem avanços sociais

Técnico de vôlei Bernardinho e a ex-jogadora de basquete Paula estão entre participantes da Semana do Esporte pela Mudança Social, no Rio
Divulgação / UNICEF
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BRUNO MEIRELLES

da PrimaPagina

Ídolos do esporte como o técnico Bernardinho e a ex-jogadora Ana Moser, do vôlei, o campeão olímpico de atletismo Joaquim Cruz, o judoca Flávio Canto, a ex-jogadora de basquete Paula, o velejador Lars Grael e o ex-jogador de futebol Raí participam da segunda edição da Semana Internacional do Esporte pela Mudança Social, promovida pela REMS (Rede Esporte pela Mudança Social) e apoiada pelo PNUD.

O evento, que será realizado na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 9 e 13 deste mês, é voltado para professores de educação física, profissionais da área, autoridades e representantes da sociedade civil, além de reunir grandes atletas do país para debater o desenvolvimento de uma cultura esportiva no Brasil.

Um coquetel marcará a abertura do evento na Fundição Progresso, e a programação segue até sexta (12), com dois debates e dois painéis diários e gratuitos. Ambos tratarão de temas como o estímulo a políticas públicas, lei de incentivo ao esporte e promoção de desenvolvimento econômico a partir de grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. O encerramento da semana será realizado no sábado, a partir das 10h.

“Essas competições que o Brasil vai receber têm o potencial de dar um ‘boom’ no assunto, mas o legado disso pode ficar meio de lado. Temos de pensar primeiro no que o esporte pode fazer pelo país, como ele pode trazer qualidade de vida, reduzir a pobreza por sua cadeia produtiva e prevenir a violência”, explica Victor Barau, advogado e consultor da ONG Atletas pela Cidadania, que faz parte da Rede Esporte pela Mudança Social.

Entre as novidades que a semana traz em relação ao ano passado, o destaque fica por conta de uma arena poliesportiva que será instalada nos Arcos da Lapa, um dos cartões-postais cariocas. Nela, as associações que compõem a REMS irão apresentar o seu trabalho por meio de oficinas.

“Estarão representadas várias metodologias, que incluem atividades voltadas para pessoas com mobilidade reduzida, idosos e a juventude. Nossa ideia é fortalecer as entidades que trabalham o esporte como uma alavanca para mudanças na sociedade, por meio da geração de conhecimento e do debate em torno desse conceito”, afirma Barau.

Sobre a REMS

A Rede Esporte pela Mudança Social foi criada no Brasil em 2007 e está presente também em outros países. A iniciativa tem por missão difundir o esporte como instrumento para fortalecer os jovens e desenvolver as comunidades em que eles estão inseridos. Atualmente, conta com mais de 30 organizações não governamentais.

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