sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ministro quer Osmar Dias na equipe de Dilma

do blog do pedro ribeiro

Ao indicar o nome do senador Osmar Dias (PDT), candidato derrotado ao Governo do Paraná, Carlos Lupi, ministro do Trabalho e presidente nacional licenciado do PDT, disse que o seu partido merece, pelo menos, mais um Ministério no Governo da presidente eleita Dilma Rousseff (PT). Ele sugere que Dias é um bom nome para o Ministério da Agricultura, ocupado hoje por Wagner Rossi (PMDB) e que a cúpula nacional peemedebista quer manter o posto.

“Osmar Dias é nosso, não é do PT. Ele é meu amigo. Se tem alguém que o incentivou a ser candidato, fui eu”, defendeu Lupi sobre a aproximação de Osmar ao PT. O ministro defendeu o nome do pedetista para a Agricultura, afirmando que Osmar conhece profundamente o assunto. “Ele teria total e irrestrito apoio meu e do partido. Mas, quem escolhe não sou eu, é a presidente Dilma”, avalia, ao contar que conhece Dilma há mais de 30 anos e que está certo que as escolhas da petista não serão por “amiguismo”, mas que ela vai avaliar política e administrativamente possíveis nomes. “Agora, um Ministério é muito pouco para o PDT. Apoiamos Cristóvão (Buarque), que foi nosso candidato e fomos para o segundo turno com independência. Eu apoiei o Lula, mas parte do partido não apoiou, e nos deram o Ministério do Trabalho”, pondera, adiantando que, em relação à Dilma Rousseff, o PDT foi o primeiro a apoiar a candidatura, segundo o ministro. “A apoiamos antes do PT. Eu disse que Dilma ia ganhar no primeiro turno. O nosso erro foi não avaliar os adversários, como eles iam jogar”, disse. Por sua vez, em entrevista ao jornal O Estado do Paraná, o senador Osmar Dias (PDT) disse que, se depender de fazer lobby pelo cargo, vai ficar de fora do próximo Governo, por ser contrário às articulações que dominam as reuniões dos partidos aliados ao Governo. Osmar também garantiu que não participa da reunião da direção nacional do PDT, hoje, em Brasília, onde o assunto oficial é uma avaliação do desempenho do partido em 2010, mas, na prática, deve ser mesmo a participação do partido no Governo. “Não vou fazer movimento político pleiteando nada. Se for este o jogo, não faço. Não fui candidato a ministro. Fui candidato a governador. Esta questão de Ministério cabe a quem foi eleito saber sobre quem merece e tem mais capacidade para compor o governo”, pontua

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