segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Obama apoia entrada da Índia no Conselho de Segurança da ONU

da Prensa Latina

Depois de elevar a Índia ao status de potência mundial, o presidente estadunidense, Barack Obama, prometeu hoje aqui apoiar a solicitação do país sul-asiático de converter-se em membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Espero ver um Conselho de Segurança das Nações Unidas reformado, que inclua a Índia como um de seus membros permanentes, expressou o presidente em um discurso pronunciado nesta segunda-feira no Parlamento local.

Com estas declarações, Obama recebeu um estrondoso aplauso por parte dos legisladores de ambas câmaras, só superado por sua posterior alusão ao Paquistão, a cujo governo chamou publicamente a levar ante a justiça os autores dos ataques terroristas de 26 de novembro de 2008 em Mumbai.

O presidente tinha se mostrado até esse momento muito moderado e cauteloso sobre esses dois temas muito caros à Índia, cujo Governo buscava ativamente o apoio dos Estados Unidos para chegar ao Conselho de Segurança e a repreensão pública ao país vizinho.

A intervenção ante o Parlamento foi a última atividade política do presidente estadunidense em solo indiano, antes de partir amanhã com destino à Indonésia, como parte de um giro que o levará depois à Coréia do Sul e ao Japão.

Durante sua primeira visita oficial à Índia, Obama anunciou a concretização de novos pactos comerciais no valor de 10 bilhões de dólares, que redundarão, disse, na criação de cerca de 50 mil postos de trabalho em território norte-americano.

Nova Deli e Washington também acordaram aprofundar ainda mais a atual aliança estratégica entre ambos países, a qual tanto o visitante como o premiê Manmohan Singh coincidiram em qualificar de uma associação que definirá o século XXI.

Essa etapa superior inclui uma maior cooperação em assuntos como terrorismo, educação, saúde, energia e segurança alimentar, diminuição das barreiras protecionistas no comércio e a flexibilização, por parte de Washington, dos controles que impediam as companhias norte-americanas de vender à Índia tecnologia sensível.

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