segunda-feira, 11 de abril de 2011

Partido de Hugo Chávez celebra vitória contra o Golpe de 2002


O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e os movimentos populares do país desenvolveram, nesta segunda-feira (11), diversas atividades para celebrar a vitória cívico-militar sobre o golpe de Estado de abril de 2002, contra o presidente Hugo Chávez.

Até a próxima quarta-feira (13) estão previstas mobilizações, mostras fotográficas e homenagens aos envolvidos no golpe de 11 de abril, protagonizado por empresários, políticos e oficiais desleais, com o respaldo dos meios de comunicação privados.

De acordo com o dirigente do PSUV, Aristóbulo Istúriz, nesta segunda-feira, familiares das vítimas comparecerão à Promotoria Geral para exigir punição aos que romperam com a ordem constitucional do país.

Também será realizada uma manifestação em Puente Llaguno, a poucos metros do Palácio de Miraflores, onde várias pessoas morreram em consequência da repressão dos golpistas. Para o deputado socialista, os seguidores do processo de mudança, liderado por Chávez, têm a responsabilidade histórica de manter a memória do que já ocorreu até o momento.

Istúriz anunciou que amanhã a Assembleia Nacional recordará o golpe de Estado e, na quarta-feira, ocorrerá o ato central para celebrar a vitória popular, ocorrida menos de 48 horas depois do golpe. “Depois de nove anos da derrota do golpe, setores da oposição venezuelana mantém planos desestabilizadores contra a Revolução Bolivariana”, alertou a deputada Ana Elisa Osorio.

Segundo a também dirigente do PSUV, a guerra midiática continua, as reuniões no exterior, o financiamento de fora e o uso de jovens como ponta de lança de ações contra o governo de Chávez. “Ainda que o cenário atual seja distinto do existente em 2002, não podemos confiar, porque a direita sabe que é difícil nos vencer nas urnas”, afirmou.

“Hoje o povo está mais politizado e consciente do que significa a Revolução, mas isso não significa desconhecer as ameaças imperiais, e aí está a agressão à Líbia para demonstrar”, ressaltou.

Fonte: Prensa Latina

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