terça-feira, 5 de abril de 2011

Projeto busca legado para Copa e Olimpíada

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O PNUD e o Ministério do Esporte vão somar esforços para ampliar o acesso da população brasileira às práticas esportivas, com o objetivo de promover a inclusão social, o exercício da cidadania e elevar o nível dos atletas do país, potencializando o legado de eventos internacionais que o país sediará, como a Copa do Mundo de futebol, em 2014, e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O resultado dessa união é o projeto "Por uma Agenda Nacional de Esporte", estruturado em quatro eixos fundamentais e com previsão de seis anos de execução.

O projeto é uma das ações do Plano Decenal de Esporte e Lazer, que traça dez linhas estratégicas de atuação do ministério até 2020 (Sistema Nacional de Esporte e Lazer; Formação e Valorização Profissional; Esporte, Lazer e Educação; Esporte, Saúde e Qualidade de Vida; Ciência, Tecnologia e Inovação; Esporte de Alto Rendimento; Futebol; Financiamento do Esporte; Infraestrutura Esportiva; Esporte e Economia).

Em linhas gerais, o projeto "Por uma Agenda Nacional de Esporte" se desenvolverá em torno de quatro eixos, explica Maristela Neves, diretora do ministério para o projeto. "Queremos fortalecer o ministério, estruturar o Sistema Nacional de Esporte e Lazer – que define o papel de cada ator dentro do universo esportivo brasileiro –, fornecer apoio ao plano decenal e trabalhar pelos legados da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro", diz.

Esse último ponto foi pensado com o objetivo de que tanto a Copa quanto a Olimpíada não sejam somente um evento, mas sim contribuam para o desenvolvimento do esporte. "Haverá todo um trabalho em torno disso, e será importante para colocar o Brasil no calendário esportivo mundial, atraindo inúmeras iniciativas para o país", completa Maristela. Isso sem contar com o desenvolvimento urbano, econômico e social que as competições promoverão em cada um dos estados abrangidos.

Entre os desafios está transformar o Brasil em um dos dez países mais relevantes no esporte mundial. Ao todo, o projeto contará com R$ 37,9 milhões em recursos que serão desembolsados até dezembro de 2016. O PNUD vai entrar como parceiro, utilizando sua expertise na gestão para governabilidade, explica Erica Massimo Machado, coordenadora do PNUD e do projeto.

"Nós vamos ajudar na formulação e implementação do plano, através do mapeamento das necessidades e das lacunas existentes para o projeto da Copa e da Olimpíada", afirma. A ideia também é explorar a relação do esporte com as questões da segurança e da redução dos índices de violência.

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