terça-feira, 20 de novembro de 2012

VALOR ECONÔMICO - 20/11 - 03hr20br

Valor Econômico

Manchete: Dilma defende governo pragmático
A presidente Dilma Rousseff disse ontem que “todo governo tem de ser pragmático”. Em entrevista ao Valor, observou que um governo não pode achar que tem um receituário e que vai segui-lo a qualquer custo. “Estamos buscando um câmbio que não seja esse de um dólar desvalorizado e o real supervalorizado. Nós estávamos com um câmbio supervalorizado, ninguém duvida disso, seja pela relação juro/câmbio, seja por efeito da política [americana] de ‘quantitative easing’, que despejou em nossa cabeça mais de US$ 9 trilhões”. Dilma disse que “os Estados Unidos têm uma imensa capacidade de ser pragmáticos”.

Depois de almoçar com o rei da Espanha, Juan Carlos I, e de um encontro com o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, Dilma participou ontem do seminário “Brasil no caminho do desenvolvimento”, organizado pelo Valor e pelo jornal “El País”, em Madri. (Págs. 1, A3 e caderno especial "Investimentos no Brasil")

Telefónica põe em São Paulo o comando na AL
O presidente de Telefónica Latinoamerica, Santiago Femández Valbuena, prepara as malas para se mudar para São Paulo no mês que vem e dirigir da capital paulista a nova “Telefónica America”, envolvendo todos os negócios do grupo na região. Com a reorganização estratégica, o grupo passa a ter três sedes operacionais globais: Madri, para a Europa e serviços empresariais do grupo; Londres, para a Telefónica Digital; e São Paulo, para a América Latina.

Ao Valor, Valbuena disse que, como os mercados já cresceram na América Latina, “a ideia é ficar mais perto dos clientes, em especial os do mercado corporativo”, principalmente no Brasil. (Págs. 1 e B3)

Galán revela acordo de Previ com Iberdrola
A Iberdrola fechou acordo com o fundo de pensão Previ e o Banco do Brasil, seus sócios na Neoenergia, disse ao Valor o presidente da companhia de energia espanhola, Ignacio Galán. Pelo acordo, segundo o executivo, a Iberdrola terá a gestão da distribuidora brasileira, na qual detém 39% do capital social. Mas as decisões estratégicas só poderão ser tomadas pela maioria do capital da empresa. De acordo com Galán, “basta uma linha" no acordo de acionistas e tudo estará resolvido. A legislação mudou na Espanha: a partir de 2014, para consolidar a Neoenergia em seu balanço a Iberdrola terá de provar que tem a gestão da empresa. (Págs. 1 e B1)
Governo decide derrubar projeto para setor aéreo
O Palácio do Planalto decidiu atuar para derrubar o relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) que atualiza o Código Brasileiro de Aeronáutica. O texto está pronto para ser votado nesta semana na Câmara dos Deputados. Um dos principais pontos que desagradaram ao governo foi a possibilidade de aumento do teto de participação do capital estrangeiro nas companhias aéreas nacionais, de 20% para até 49%. A visão geral que o governo tem do texto é de que ele está excessivamente influenciado pelo lobby das empresas do setor. Abi-Ackel diz que o projeto é “moderno” e que “preserva o capital nacional”. (Págs. 1 e A8)
SuperCade divide poder com agências
A nova lei antitruste brasileira deu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) amplo poder de avaliar os processos de fusão e aquisição, mas o SuperCade não é tão poderoso em relação a setores regulados, como o de telecomunicações. As agências reguladoras têm de dar aval a processos de concentração, sendo necessárias duas aprovações para um negócio ir adiante. Para evitar que a dupla instância de aprovação gere problemas, o Cade programou acordos com as agências para troca de informações e acesso à base de dados dos setores regulados. A abrangência dos acordos deve ser ampliada para facilitar processos de julgamento e evitar decisões antagônicas. Uma primeira reunião deve acontecer hoje com a Anatel. (Págs. 1 e A2)
Investimentos caem nos EUA diante do abismo fiscal (Págs. 1 e B9)

Wall Street encara mais um ano de cortes nos bônus a executivos (Págs. 1 e C12)

Odebrecht busca parceiros logísticos
A Odebrecht TransPort, braço de logística do grupo, negocia a entrada de investidores nacionais e internacionais no capital da empresa, que tem hoje como sócios a própria Odebrecht (70%) e o FI-FGTS. (Págs. 1 e B1)
Caixa fecha com Corinthians
A Caixa Econômica Federal anuncia hoje contrato de patrocínio para estampar sua marca na camisa do Corinthians até o fim de 2014, por cerca de R$ 35 milhões. O banco divulgou ontem lucro líquido de R$ 1,35 bilhão nos últimos 12 meses. (Págs. 1, B5 e C1)
Mudança de estratégia
Com os preços dos ativos farmacêuticos em alta no Brasil, multinacionais do setor mudam a estratégia de aquisições e passam a comprar marcas e registros de produtos já estabelecidos no mercado para entrar ou expandir seus negócios no país. (Págs. 1 e B7)
Quebra no trigo
O Brasil deverá aumentar suas importações de trigo nesta safra, que termina em julho de 2013. Redução da área plantada no Paraná e problemas climáticos no Estado e no Rio Grande do Sul deverão elevar o total a 6,6 milhões de toneladas. (Págs. 1 e B12)
Devolução de previdência privada
Superior Tribunal de Justiça define regras para devolução de contribuições a planos de previdência privada, entre elas a inclusão de expurgos inflacionários e atualização monetária pelo IPC. (Págs. 1 e E1)
Ampla defesa da prolixidade
Sob o argumento de cerceamento do direito de defesa, advogados recorrem ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para tentar impedir que os tribunais imponham limites ao número de páginas que compõem as peças apresentadas. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Raymundo Costa

Dizer que o mensalão teve julgamento político não desqualifica as sentenças do STF. Danoso seria um julgamento partidário. (Págs. 1 e A6)

Edvaldo Santana

Não tem racionalidade econômica a simples obrigação de licitar a concessão ao final do seu prazo. (Págs. 1 e A10)

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