quinta-feira, 30 de junho de 2011

Gaza: o Freedom 2 vai lembrar o que o mundo esqueceu

Escrito por Luiz Eça

O massacre, pelo exército de Israel, do Freedom 1, que levava suprimentos a Gaza, completou um ano. O mundo ficou horrorizado diante da ação brutal que matou 10 ativistas e feriu centenas. Inquérito do Conselho dos Direitos Humanos da ONU concluiu que o exército de Israel cometera crimes de guerra.

No Conselho de Segurança da ONU, os EUA consideraram que o próprio governo de Tel-aviv teria condições para investigar o incidente. Mas não pegou bem. A ONU optou pela imparcialidade. Nomeou-se uma comissão formada por representantes turcos e israelenses, mais um conceituado jurista neozelandês.

Estranhamente, porém, foi agregado ao grupo nada menos do que Uribe, ex-presidente da Colômbia e fiel aliado do ex-presidente Bush. Lógico, a imparcialidade ficou comprometida. O que a comissão tem feito não é de domínio público. Só se sabe que, até agora, pautou-se pelo mutismo.

Influenciado pelo clamor da opinião pública mundial, o governo israelense anunciou “suavização do bloqueio de Gaza”, com algumas restrições. Continuaram proibidas a entrada de materiais de construção (a não ser quando se tratasse de um projeto da ONU), peças, equipamentos e matérias-primas que pudessem ser usadas na confecção de armas, além do bloqueio à exportação de produtos, entre outros itens.

Seis meses depois os resultados foram escassos, conforme Lady Catherine Ashton, ministra das Relações Exteriores da Comunidade Européia. (leia mais)

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