segunda-feira, 27 de junho de 2011

OS MÉDICOS E OS POLÍTICOS ESTÃO RICOS, OS HOSPITAIS E OS SERVIÇOS DE SAÚDE, FALIDOS; É A DEMOCRACIA DOS INDIGNADOS

educação política

A situação do atendimento médico no Brasil é calamitosa. Há na saúde a mesma promiscuidade entre público e privado presente no âmbito da administração pública. E isso se reflete no bolso dos médicos e dos políticos, assim como na administração dos serviços de saúde públicos. Os médicos e os políticos estão ricos, o sistema de saúde, falido. Claro que faço aqui uma generalização, mas serve para ilustrar um problema que parece ser sem solução.

O escândalo dos médicos de São Paulo que ganham sem trabalhar é só um dos problemas que infestam a administração pública no Brasil. Enquanto não houver um plano nacional de transparência dos recursos públicos, de controle por parte da população, não haverá solução para os problemas. Não é só o Estado que tem de fiscalizar, mas toda a população. Os custos e gastos do dinheiro público tem de estar disponível para o cidadão que paga o imposto.

A mesma relação médico/sistema público acontece com o SUS (Sistema Único de Saúde). A onde está o problema do SUS? Na relação com o médico e com os planos de saúde. A onde está a excelência do SUS? Quando não precisa do atendimento do médico, mas dos milhares de funcionários que trabalham nas campanhas de vacinação. Como resolver isso, separando definitivamente o público do privado.

Não há controle sobre um paciente de um convênio particular que é atendido pelo SUS. O Estado paga pelo atendimento e o convênio não reembolsa o poder público. É preciso separar completamente o sistema público do sistema privado e pagar muito bem para os médicos que querem exercer a medicina. O médico no sistema público deve ganhar pela saúde do paciente e não pela doença, como no sistema privado. Hoje, quanto mais pessoas doentes, mais os médicos ganham, mas deveria ser o contrário. Quanto mais pessoas saudáveis, mais dinheiro deveria ir para o bolso do médico. É isso que parece que a Inglaterra, capitalista, tenta fazer, como se pode ver em Sicko.

No Brasil, o dinheiro público vai para hospitais e convênios sem a contrapartida de transparência na administração. Precisamos de um novo sistema de controle da Saúde, com completa transparência na administração hospitalar. É preciso gestar uma nova democracia, uma democracia da transparência.

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