quarta-feira, 29 de junho de 2011

UNIÃO DE PÃO DE AÇÚCAR COM CARREFOUR E DA SADIA COM PERDIGÃO SÃO UM ESCÂNDALO E COLOCAM O BRASIL NA ROTA DOS INDIGNADOS

educação política

Pão de Açúcar com Carrefour e Sadia com Perdigão mostram que o governo está permitindo a criação de um capitalismo ainda mais perverso e sem concorrência, um modelo semelhante ao que gerou a crise atual na Europa e nos EUA. Assim como os europeus e norte-americanos, a população brasileira vai sofrer as consequências da construção de monstruosas empresas privadas. Já sofre na área de telefonia, de eletricidade, de transporte e outras, geradas na privataria tucana.

O coro dos indignados na Europa é um pouco reflexo desse capitalismo sem concorrência, com empresas maiores do que países e com governos incapazes de combater os privilégios decorrentes dessas grandes megafusões. São os chamados players globais, ou seja, os jogadores globais, as empresas que – sem concorrência – sugam o dinheiro de Estados e da população. Veja o caso da telefonia no Brasil. É um escândalo, não há qualquer controle ou qualquer respeito à legislação vigente. As empresas fazem o que querem. São os players de um cassino global. Isso é um lixo para o país e um desastre para a população.

Essas grandes empresas são eficientes até determinado tamanho, mas depois os lucros vêm de estratégias, aplicações fraudulentas, contratos espúrios e muita trapaça. Capitalismo sem concorrência é o pior dos mundos para a população.

Essa história de criar grandes empresas nacionais por meio de fusão é um pensamento neoliberal de quinta categoria. É preciso sobretaxar megaempresas, de forma a evitar a grande concentração, seja de capital nacional, seja de capital internacional. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, aprova a fusão do Pão de Açúcar com Carrefour. Ele é mais um consultor do capitalismo do PT. É o caminho da social-democracia européia: direto para o buraco dos indignados.

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