segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Guardas municipais deflagram greve

Os guardas municipais de Curitiba iniciaram a greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (22), mesmo com a liminar da Justiça proibindo a paralisação.

Para marcar o início da greve, aproximadamente 600 guardas fizeram um protesto na manhã de hoje na Praça Tiradentes. Com apitos, carros de som e faixas, os manifestantes também pediram a saída do secretário municipal da Defesa Social, Itamar dos Santos.

A principal reivindicação dos trabalhadores diz respeito ao piso salarial: atualmente o salário é de R$ 410,00. A categoria exige R$ 1,3 mil, correspondente ao salário base mais 50% de gratificação.A paralisação da categoria havia sido proibida pela Justiça na última sexta-feira (19). Em seu despacho, o juiz Roger Vinicius Pires de Camargo Oliveira, da 3ª Vara da Fazenda Pública, considerou o serviço essencial e determinou a manutenção integral das atividades de todos os guardas municipais.

Em caso de descumprimento, o juiz estipulou multa diária de R$ 10 mil ao Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) e autorizou o desconto de salários e vantagens funcionais relativos aos dias em que houver paralisação. O sindicato anunciou que vai entrar com recurso contra a decisão.

A greve foi deflagrada de acordo com a lei, que estipula que 30% do efetivo de 1.750 guardas permaneçam no cumprimento das funções. Ainda não há um levantamento oficial sobre a paralisação e quais serviços serão prejudicados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se não tiver conta no Google, opte por "Comentar como: Nome/URL", sendo que o campo URL não precisa ser preenchido.

Não serão tolerados ataques pessoais.