
Com este resultado avaria-se a tendência negativa apresentada desde o período abril-junho de 2009, quando começou a se refletir o impacto da crise financeira internacional, ressaltou o Banco Central de Venezuela (BCV) em seu relatório anual, divulgado ontem.
A entidade emissora destacou a recuperação do setor petroleiro, motor propulsor da economia nacional, com a exportação média de 2,5 milhões de barris diários de petróleo.
"A atividade em matéria de hidrocarbonetos aumentou 1,8 por cento ao compará-la com igual etapa do ano passado, a partir de uma maior produção de óleo e refinados", apontou.
Com respeito a outros indicadores favoráveis no fechamento de 2010, o BCV expôs o crescimento em telecomunicações, transporte, saúde, instituições financeiras, manufactura e serviços do Governo em geral.
Os resultados do último trimestre deixaram o PIB em uma contração de 1,4 por cento, bem longe do menos 5,2 registrado de janeiro a março, e mais ainda do menos 15 anual previsto pela oposição.
Para o deputado Andrés Eloy Méndez, especialista em temas econômicos, a recuperação não é conjuntural.
Considero que têm começado a se mover as alavancas do crescimento, ainda que não faltarão os gurus de sempre invocando o desastre ou suas fracassadas teorias de rebote ou queda, comentou em declarações exclusivas a Prensa Latina, pouco depois de divulgado o relatório do BCV.
De acordo com o parlamentar socialista por Falcón, a construção de moradias, a reativação das indústrias básicas, a continuidade do desenvolvo petroleiro e outras políticas governamentais garantem um palco em sintonía com o prognóstico de incremento do PIB em ao menos dois por cento para 2011.
Temos como antecedentes os 22 trimestres consecutivos de crescimento, alguns a um nível alto, detentos há dois anos pela crise global e seu impacto na capacidade de compra das potências, que afetou aos suministradores de matérias primas, disse nesta capital.
"No entanto, é bom esclarecer que os cinco ou seis trimestres negativos não representaram diminuição nos indicadores sociais, prova da vocação humanista da Revolução Bolivariana", informou.
Nesse sentido, Méndez recordou a redução da pobreza, o desemprego e a desigualdade durante 2009 e 2010, anos de recessão.
Há países que crescem em seu PIB, mas não baixa a pobreza nem a desigualdade, porque carecem de mecanismos justos de distribuição de rendimentos, o contrário à realidade venezuelana, graças à revolução, explicou a Prensa Latina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Se não tiver conta no Google, opte por "Comentar como: Nome/URL", sendo que o campo URL não precisa ser preenchido.
Não serão tolerados ataques pessoais.