quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cifras confirmam recuperação de economia venezuelana

Caracas, 23 fev (Prensa Latina) Impulsionada pela atividade petroleira e os serviços públicos, a economia venezuelana retomou o caminho do crescimento no quarto trimestre de 2010, ao incrementar-se em 0,6 por cento o Produto Interno Bruto (PIB).

Com este resultado avaria-se a tendência negativa apresentada desde o período abril-junho de 2009, quando começou a se refletir o impacto da crise financeira internacional, ressaltou o Banco Central de Venezuela (BCV) em seu relatório anual, divulgado ontem.

A entidade emissora destacou a recuperação do setor petroleiro, motor propulsor da economia nacional, com a exportação média de 2,5 milhões de barris diários de petróleo.

"A atividade em matéria de hidrocarbonetos aumentou 1,8 por cento ao compará-la com igual etapa do ano passado, a partir de uma maior produção de óleo e refinados", apontou.

Com respeito a outros indicadores favoráveis no fechamento de 2010, o BCV expôs o crescimento em telecomunicações, transporte, saúde, instituições financeiras, manufactura e serviços do Governo em geral.

Os resultados do último trimestre deixaram o PIB em uma contração de 1,4 por cento, bem longe do menos 5,2 registrado de janeiro a março, e mais ainda do menos 15 anual previsto pela oposição.

Para o deputado Andrés Eloy Méndez, especialista em temas econômicos, a recuperação não é conjuntural.

Considero que têm começado a se mover as alavancas do crescimento, ainda que não faltarão os gurus de sempre invocando o desastre ou suas fracassadas teorias de rebote ou queda, comentou em declarações exclusivas a Prensa Latina, pouco depois de divulgado o relatório do BCV.

De acordo com o parlamentar socialista por Falcón, a construção de moradias, a reativação das indústrias básicas, a continuidade do desenvolvo petroleiro e outras políticas governamentais garantem um palco em sintonía com o prognóstico de incremento do PIB em ao menos dois por cento para 2011.

Temos como antecedentes os 22 trimestres consecutivos de crescimento, alguns a um nível alto, detentos há dois anos pela crise global e seu impacto na capacidade de compra das potências, que afetou aos suministradores de matérias primas, disse nesta capital.

"No entanto, é bom esclarecer que os cinco ou seis trimestres negativos não representaram diminuição nos indicadores sociais, prova da vocação humanista da Revolução Bolivariana", informou.

Nesse sentido, Méndez recordou a redução da pobreza, o desemprego e a desigualdade durante 2009 e 2010, anos de recessão.

Há países que crescem em seu PIB, mas não baixa a pobreza nem a desigualdade, porque carecem de mecanismos justos de distribuição de rendimentos, o contrário à realidade venezuelana, graças à revolução, explicou a Prensa Latina.

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