quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

VALOR ECONÔMICO


Valor Econômico

Manchete: Governo vai desonerar PIS-Cofins em R$ 9,7 bi
O governo vai incluir no Orçamento de 2013 uma redução adicional de receitas de R$ 9,796 bilhões por conta de desonerações do PIS/Cofins e de R$ 800 milhões com redução de tributação na folha de salário das empresas. Em aviso encaminhado ao presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que "há previsão de redução de alíquotas do PIS/Cofins, no ano de 2013, em setores a serem definidos".

Na proposta orçamentária que enviou em agosto, o governo incluiu um custo de R$ 15,2 bilhões com a desoneração da folha, mas não tinha previsto perda de receita com a desoneração do PIS/Cofins. (Págs. 1 e A5)
Cemig para a reforma de usinas
Fabricantes de equipamentos para hidrelétricas temem pelo futuro dos investimentos nas usinas com as incertezas criadas pelo embate entre governo e empresas em torno da renovação das concessões. A Alstom, como antecipou o serviço de tempo real do Valor, o Valor PRO, informou ter R$ 160 milhões congelados só de sua parte em um contrato para reforma dos equipamentos da usina São Simão, da Cemig. O presidente da Alstom, Marcos Costa, disse que há dúvidas quanto à decisão das concessionárias de repotencializar as usinas. Outra reforma suspensa da Cemig é a da usina de Volta Grande. O investimento total estava orçado em R$ 321 milhões. A licitação havia sido feita no início de setembro, com um contrato de R$ 248 milhões vencido pela Voith Hydro. (Págs. 1 e B7)
Dilma autoriza reajuste de combustíveis 
A presidente Dilma Rousseff vai autorizar o reajuste dos preços da gasolina em 2013. O ano vai começar com uma inflação "carregada", segundo alta fonte do governo, e o aumento do preço dos combustíveis deve neutralizar a queda nas tarifas de energia elétrica.

A pesquisa Focus projeta variação do IPCA de até 0,75% em janeiro. O Banco Central estima um pouco menos. Mas não haverá desvalorização da taxa de câmbio para pressionar o IPCA, pela perspectiva do Banco Central.

O atual patamar da taxa Selic, de 7,25% ao ano, veio para ficar. Taxa de dois dígitos, a partir de agora, "só se alguma coisa estiver muito errada", disse. (Págs. 1 e A3)
Fotolegenda: Cenários 2013
Como será 2013? A doença do baixo crescimento vai continuar a sufocar a economia? O "Valor" fez essas perguntas a empresários, economistas e analistas. As respostas estão em artigos e entrevistas publicadas em caderno especial de 12 páginas que circula hoje. (Págs. 1 e Caderno Especial)
Disputa judicial paralisa até hoje a concessão da BR-101
Quase um ano depois do primeiro leilão de concessão de rodovias do governo de Dilma Rousseff, nada foi feito pela iniciativa privada nos 475,9 km de extensão da BR-101, entre a divisa do Espírito Santo e do Rio até Mucuri (BA). O que deveria ter servido de exemplo do que o governo pretende fazer com 7 mil km de rodovias transformou-se em uma novela judicial.

O consórcio Rodovia Capixaba, segundo colocado no leilão, questiona informações técnicas do plano de negócios do consórcio vencedor, Rodovia da Vitória. A obra continua suspensa por decisão do Tribunal Regional Federal. (Págs. 1 e A4)
Temer defende conciliação entre Supremo e Câmara
O vice-presidente da República, Michel Temer, professor de direito constitucional, acredita que é possível conciliar as posições do Supremo Tribunal Federal e da Câmara sobre as cassações de deputados. A conciliação deveria se basear na combinação dos artigos da Constituição que deixam claro que "a decisão penal é proferida pelo STF e a decisão política, pela Câmara". Temer está preocupado com o tom crescente de agressividade entre os dois Poderes e defende que seus chefes devem conversar, com a responsabilidade de manter o equilíbrio entre as instituições. (Págs. 1 e A12)
Franca cresce, mas tem medo de exportar
O polo calçadista de Franca, no interior de São Paulo, viveu em 2012 o melhor dos últimos dez anos em termos de produção e nível de emprego. De janeiro a outubro, a produção alcançou 38,5 milhões de pares, volume que já supera em 3,5% o de todo o ano passado. O faturamento, de R$ 2,5 bilhões, também já é 13% superior ao de 2011 inteiro.

Os números são bons, mas o clima entre os empresários está longe do ideal. A situação melhorou porque os fabricantes foram beneficiados com a desoneração da folha de pagamentos, pela redução do ICMS e a alta do dólar, que encareceu os concorrentes importados e beneficiou o produto nacional. Mas a dramática queda das exportações nos últimos anos - de 15 milhões de pares em 1993 para cerca de 3 milhões neste ano - assustou as empresas, que temem voltar a exportar. (Págs. 1 e B4)
Anatel quer de volta licenças da Unicel
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai exigir que a Unicel - operadora de celular que tem autorização para atuar em São Paulo - devolva as licenças que obteve para operar na região, sob a alegação de caducidade. Também vai negar o pedido de anuência feito pela empresa para que pudesse vender suas operações à Nextel.

Com a retomada das licenças, a agência planeja licitar, já em 2013, as frequências de telefonia que a empresa detinha em municípios de São Paulo que são atendidos pelo DDD 11, o mercado mais nobre da telefonia celular no país e alvo da Nextel. (Págs. 1 e B3)
ONU vê expansão global “medíocre ” e risco de recessão (Págs. 1 e A9)

Organização Trump mira setor imobiliário no Rio, diz Donald Trump Jr (Págs. 1 e B13)

Troca de comando na GM
Promovida a vice-presidente global de compras, Grace Lieblein deixa o comando da GM no Brasil, que volta a ser acumulado por Jaime Ardila, presidente da montadora na América do Sul. (Págs. 1 e B1)
Gap chega ao Brasil
A varejista de moda Gap pretende abrir sua primeira loja própria no Brasil no segundo semestre de 2013. Na América Latina, a marca já está presente no Chile, Uruguai, Panamá, Colômbia e México. (Págs. 1 e B5)
União Química amplia o foco
A farmacêutica nacional União Química adquiriu a empresa Bthek, especializada em biotecnologia voltada para o controle de pragas agrícolas. Também vai reforçar seu portfólio no segmento de saúde animal. (Págs. 1 e B8)
Alumínio espera recuperação
O consumo doméstico de alumínio vai encerrar o ano com retração de 2,3% em relação a 2011. Para o próximo ano, a previsão da Associação Brasileira do Alumínio (Abal) é de um crescimento de 3,6% a 5,4%, caso o PIB avance 4%, diz Luis Carlos Loureiro. (Págs. 1 e B8)
Fluxos internacionais
Os emergentes investiram US$ 1,3 trilhão no exterior em 2012, a maior parte associada ao aumento das reservas internacionais. Por sua vez, o fluxo líquido de capital privado para esses países foi estimado em US$ 1 trilhão, queda de 10% em relação a 2011. (Págs. 1 e C9)
Ações da BB Seguridade
O Banco do Brasil iniciou os trâmites para a oferta de ações da BB Seguridade, que vai reunir os negócios de seguros, capitalização e previdência do banco. A operação, prevista para o primeiro semestre de 2013, deverá movimentar cerca de R$ 5 bilhões. (Págs. 1 e C14)
Mais rentáveis excluem blue chips
As vedetes da bolsa, nos últimos dez anos, não foram as blue chips Petrobras e Vale. Empresas como CCR, Iochpe-Maxion e Lojas Americas foram os destaques, além de bancos e das elétricas. (Págs. 1 e D1)
ACC nas ‘concordatas’
Em fevereiro, após o recesso do Judiciário, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai decidir sobre a possibilidade de inclusão dos créditos de Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) nos planos de recuperação judicial. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Cristiano Romero

No pós-crise, investidores chineses foram os que mais participaram de fusões e aquisições de empresas no Brasil. (Págs. 1 e A2)

Pedro Ferreira e Renato Fragelli

Atuação do BNDES decorre da insuficiência do mercado privado de crédito ou este não avança devido à atuação do BNDES? (Págs. 1 e A11)

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