Se comprovado, estudo anteciparia vida “seca” em 65 milhões de anos
Seria o Dickinsonia costata um animal do mar ou um líquen?Foto: Wikimedia Commons |
Um artigo publicado nesta quarta-feira (12), na revista científica Nature, causou polêmica no meio científico por contrariar a antiga “crença” de que um dos fósseis mais antigos de seres vivos multicelulares do planeta seria marinho. O estudo sugere que o Dickinsonia costata, que viveu no período Ediacarano, de 635 a 542 milhões de anos atrás, se trata, na verdade, de um líquen, e não de um animal do mar, como se acreditava até agora.
A afirmação, feita pelo geólogo Gregory Retallack, da Universidade de Oregon (EUA), colocaria a vida multicelular terrestre 65 milhões de anos antes da data que os pesquisadores estimavam até o momento. Estudos recentes propõem que a pedra em que foi encontrado o fóssil, em 1947, no sul da Austrália, apresenta evidências de intemperismo e composição química de um solo terrestre, semelhante ao da tundra ártica.
Segundo Retallack, a descoberta poderia transformar radicalmente a árvore da vida, pois “retiraria os fósseis Ediacaranos da ancestralidade dos animais”, uma vez que agora podem se tratar de líquens, que são a simbiose entre algas e fungos ou bactérias. De acordo com o portal Terra, em um comentário sobre o estudo o pesquisador Paul Knauth, da Escola de Exploração da Terra e do Espaço da Universidade do Arizona, disse que, se comprovada, a teoria pode indicar que a transição da vida marinha para o ambiente “seco” ocorreu muito antes do imaginado, ou até mesmo que esta passagem tenha ocorrido de forma inversa, com a vida terrestre precedendo a marinha.
Especialistas no período Ediacarano contestaram a ousada hipótese de Gregory Retallack, afirmando que há 60 anos respostas obtidas em laboratórios do mundo todo convergem para a ideia de que a origem dos fósseis é, de fato, marinha e que faltam provas por parte de Retallack para comprovar a sua hipótese.
A afirmação, feita pelo geólogo Gregory Retallack, da Universidade de Oregon (EUA), colocaria a vida multicelular terrestre 65 milhões de anos antes da data que os pesquisadores estimavam até o momento. Estudos recentes propõem que a pedra em que foi encontrado o fóssil, em 1947, no sul da Austrália, apresenta evidências de intemperismo e composição química de um solo terrestre, semelhante ao da tundra ártica.
Segundo Retallack, a descoberta poderia transformar radicalmente a árvore da vida, pois “retiraria os fósseis Ediacaranos da ancestralidade dos animais”, uma vez que agora podem se tratar de líquens, que são a simbiose entre algas e fungos ou bactérias. De acordo com o portal Terra, em um comentário sobre o estudo o pesquisador Paul Knauth, da Escola de Exploração da Terra e do Espaço da Universidade do Arizona, disse que, se comprovada, a teoria pode indicar que a transição da vida marinha para o ambiente “seco” ocorreu muito antes do imaginado, ou até mesmo que esta passagem tenha ocorrido de forma inversa, com a vida terrestre precedendo a marinha.
Especialistas no período Ediacarano contestaram a ousada hipótese de Gregory Retallack, afirmando que há 60 anos respostas obtidas em laboratórios do mundo todo convergem para a ideia de que a origem dos fósseis é, de fato, marinha e que faltam provas por parte de Retallack para comprovar a sua hipótese.
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