quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

VALOR ECONÔMICO


Valor Econômico

Manchete: Pacote procura estimular consumo e competitividade
O pacote de medidas anunciado ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem dois objetivos: o reforço ao consumo, com a prorrogação da redução do IPI para automóveis, linha branca e móveis, e a melhora da competitividade com as reformas do ICMS, do PIS/Cofins e o fim da "guerra fiscal" patrocinada pelos governos estaduais. O ministro confirmou ainda que o governo deve reajustar o preço da gasolina em 2013 e disse que a desoneração da folha de salários será ampliada para as empresas de varejo a partir de abril. O Reintegra, programa que devolve às empresas exportadoras até 3% de seu faturamento a título de crédito tributário, foi também prorrogado.

As concessões de incentivos fiscais devem somar cerca de R$ 40 bilhões em 2013 e isso só foi possível, segundo Mantega, porque a queda da taxa de juros abriu um espaço fiscal que permitirá a redução progressiva da carga tributária. (Págs. 1, A2 e A3)
Mais uma estatal para aeroportos
A presidente Dilma Rousseff deverá anunciar hoje, junto com as concessões do Galeão (RJ) e de Confins (MG), a criação de uma estatal para operar aeroportos regionais. A nova empresa, até ontem chamada de Infraero Serviços, poderá ser contratada por governos estaduais e municipais contemplados pelo plano de aviação regional. O plano prevê investimentos de R$ 6 bilhões até 2018, em 70 a 80 aeroportos de pequeno porte. A Infraero, que perdeu receita com as concessões de três aeroportos neste ano, vê abrir-se uma frente de negócios com a criação da subsidiária. Remunerada por contratos com valores prefixados, a nova estatal ficará livre do risco de prejuízo na operação dos aeroportos. (Págs. 1 e A4)
Fundos vão muito além do Ibovespa
A sensação de quem olha para o Índice Bovespa é a de que a bolsa não saiu do lugar nos últimos três anos. Mas isso muda quando se avalia o desempenho de carteiras de um grupo seleto de fundos de ações. Desde 2009, vários deles ofereceram rentabilidade mais de oito vezes superior à variação do Ibovespa.

Neste ano, a vantagem de algumas carteiras é ainda maior. Os melhores gestores estão entregando retornos de 20 a 50 vezes acima do Ibovespa. Ainda assim, e mesmo com os juros no menor nível da história, essa classe de fundos não chega a ter 10% de participação no patrimônio da indústria de fundos, considerando todas as categorias de ações, inclusive os fundos indexados a índices e setoriais. (Págs. 1 e D3)
Investimento recorde na telefonia
A demanda por ampliação da infraestrutura de redes para prover serviços de banda larga, telefonia móvel e fixa e serviços de quarta geração (4G) leva as operadoras a realizar um dos maiores investimentos conjuntos da história do setor. As principais companhias investirão R$ 72,9 bilhões entre 2011 e 2015, calcula a consultoria Tendências, baseada em estimativas da Telefônica/Vivo, Oi, GVT, TIM e Claro. A consultoria Teleco tem previsão ainda maior, de R$ 95,1 bilhões entre 2011 e 2014.

Procuradas pelo Valor Pro, as operadoras garantem que o plano de investimentos contempla as exigências da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Para analistas do setor, os recursos serão suficientes para que as operadoras cumpram as metas e desenvolvam novos serviços. (Págs. 1 e B3)
Dnit cobra R$ 1,8 bilhão de Estados
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está prestes a abrir uma caixa-preta que, há dez anos, esconde o destino que foi dado a mais de R$ 1,8 bilhão em recursos da União, dinheiro público que deveria ter sido usado na reforma de estradas federais, mas que acabou desviado para outras finalidades. Agora, o Tribunal de Contas da União quer saber exatamente que finalidades foram essas. Uma determinação foi encaminhada pelo órgão de controle ao Dnit para que, em 15 dias, a autarquia ligada ao Ministério dos Transportes tome uma atitude sobre o assunto.

"Agora cada Estado vai ter que explicar o que fez com o dinheiro", disse ao Valor o general Jorge Fraxe, diretor-geral do Dnit. "Recebi uma determinação do TCU para averiguar essa situação. Estou cumprindo uma ordem". Três auditores da autarquia estão encarregados de compilar as informações e concluir o trabalho em até 90 dias. (Págs. 1 e A4)
Faturamento dos 200 grandes grupos atinge R$ 2,7 trilhões
Capitalizados, os maiores grupos que atuam no país aguardam um horizonte mais claro para voltar a investir na produção. É o que mostra a 11ª edição da "Valor Grande Grupos", que circula hoje para os assinantes do jornal e venda em bancas. O anuário traz o ranking e os organogramas dos principais conglomerados do país. A receita total dos 200 maiores grupos cresceu 16,7% em 2011, totalizando R$ 2,7 trilhões. O patrimônio líquido aumentou de R$ 1,3 trilhão para R$ 1,5 trilhão. A rentabilidade do patrimônio recuou, na média, de 14,8% para 13%, o que se refletiu na queda de 1,6% do resultado líquido. Indústria e serviços foram os setores menos rentáveis. (Págs. 1 e Especial)
Status do país para a doença da ‘vaca louca’ será posto à prova (Págs. 1 e B15)

Filha de ex-ditador, Park Geun-Hye é eleita primeira presidente da Coreia do Sul (Págs. 1 e A12)

Gurgel pede prisão de ‘mensaleiros’
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, entregou ao Supremo o pedido de prisão imediata dos condenados no mensalão. A decisão deve ser tomada amanhã pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa. (Págs. 1 e A8)
Fusão das Cocas
Renosa, Norsa (grupo Jereissati) e Guararapes pretendem unir suas operações. Se aprovado pelo Cade, o negócio criará a segunda maior fabricante da Coca-Cola no país, com atuação no Nordeste e Centro-Oeste. (Págs. 1 e B4)
Solazyme constrói fábrica em SP
A americana Solazyme, que produz óleos renováveis a partir da fermentação de açúcares, vai investir US$ 135 milhões na construção de uma fábrica em Orindiúva, no interior paulista. (Págs. 1 e B7)
Irmãos Batista entram em energia
O grupo J&F, controlador do frigorífico JBS, estreou ontem no setor elétrico, ao arrematar em parceria com Furnas um lote de 297 quilômetros de linhas de transmissão entre Assis (SP) e a subestação de Marimbondo II, em Minas. (Págs. 1 e B8)
Pequenas e Médias Empresas
Há muito a ser feito em termos de sustentabilidade pelas pequenas, em que o controle de despesas com energia e água são os procedimentos mais comuns. “Quanto mais cedo a empresa iniciar práticas sustentáveis, maiores as chances de ganhar mercado”, afirma Luiz Barretto, presidente do Sebrae. (Pág. 1)
Fundos elevam aposta em empresas
Quase dez anos depois dos primeiros aportes em “private equity”, os grandes fundos de pensão brasileiros somaram R$ 13,4 bilhões aplicados em Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) no fim do primeiro semestre. (Págs. 1 e C7)
Desaceleração do crédito
Os bancos públicos continuarão a liderar a expansão do crédito em 2013, mas perderão fôlego em relação ao ano passado, levando a um crescimento mais modesto. O estoque das operações deverá crescer 14%, o menor avanço desde 2003. (Págs. 1 e C16)
RJ adota lei antielisão
Seguindo o exemplo de Minas Gerais e de São Paulo, o governo do Rio de Janeiro adotou em sua legislação uma norma antielisão, que autoriza o Fisco a desconsiderar negócios praticados com a finalidade de driblar a tributação. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Ribamar Oliveira

Governo é obrigado a compensar, por meio de aumento de receitas, as desonerações que vier a fazer. (Págs. 1 e A2)

Roberto Pereira d’Araujo

Os sucessivos apagões deveriam nos fazer entender que o setor elétrico está doente e que a MP 579 pode matá-lo. (Págs. 1 e A14)
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