terça-feira, 4 de dezembro de 2012

VALOR ECONÔMICO


Valor Econômico

Manchete: União já garantiu corte de 17% nas tarifas de energia
A recusa de grandes geradoras de energia à proposta de renovação das concessões do setor elétrico terá impacto restrito sobre a queda de preço que a União pretende oferecer ao consumidor a partir de 2013. Para alcançar a meta de redução média de 20,2% na conta de luz, como prometido pela presidente Dilma Rousseff, o governo terá de lançar mão de outros instrumentos, como subsídios à tarifa.

Com as usinas de Cesp, Copel e Celesc fora do plano e com probabilidade de que o mesmo ocorra com as da Cemig, estão automaticamente comprometidos quase três pontos percentuais do corte de preços pretendido. Nessa conta, a Cesp representa 1,6 ponto percentual, a Copel outros 0,2 e a Cemig, cerca de 1 ponto. O corte de preços já teria se reduzido a cerca de 17%. (Págs. 1 e B8)
PIB subestimou desempenho do setor financeiro
Não faz sentido que, em virtude da redução da taxa Selic ao longo dos últimos quatro trimestres, a contribuição do setor financeiro ao PIB em termos reais tenha sido negativa. Considerando a soma de empréstimos e depósitos, que aumentou 17,57% em 12 meses, deflacionada pelo deflator implícito do PIB, de 4,03%, o IBGE chegaria a uma variação positiva de 13,02% para o setor financeiro, em lugar de menos 1,02%. Assim, a variação do PIB total teria sido 1,72%, e não 0,87%.

Essas discrepâncias podem ser consideradas pequenas, mas, com essa conversa de "pibinho", deveriam ser mais bem entendidas, pois podem sugerir que medidas adicionais para aquecer a economia são desnecessárias. (Págs. 1 e A14)
Nova política se preocupa com a gestão
O Brasil precisa buscar novas fórmulas para enfrentar os impactos da crise internacional, porque o receituário bem-sucedido em 2009 não tem mais efeito. E deve fazê-lo com decisões menos centralizadas no governo federal. Essa ideia é compartilhada pelo prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e pelo prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que participaram ontem do seminário "Novos Ventos na Política Brasileira", organizado pelo Valor.

A uma plateia de 60 presidentes de grandes empresas eles mostraram sintonia em uma questão básica: eficiência na gestão. (Págs. 1 e A10)
Indústria pede mudanças em leis trabalhistas
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) decidiu aproveitar a sinalização da presidente Dilma Rousseff de que há interesse do governo em alterar a legislação trabalhista e relacionou 101 propostas para modificar o marco legal da área, com iniciativas para reduzir custos, a burocracia e os riscos vistos pelo empresariado, além de elevar a competitividade da indústria.

Obtido com exclusividade pelo Valor, o documento, que será discutido a partir de amanhã no Encontro Nacional da Indústria, em Brasília, detalha o que seriam "irracionalidades" da atual legislação trabalhista e a insegurança jurídica, a burocracia e as restrições à produtividade resultantes desses problemas. (Págs. 1 e A4)
AmBev investe R$ 580 milhões em fábrica no PR
Depois de mais de dois anos de negociações, a Ambev assina hoje com o governo do Paraná protocolo de intenções para investimento de R$ 580 milhões em uma nova fábrica, em Ponta Grossa. A unidade, que deve ser uma das maiores do grupo, terá incentivos fiscais do programa Paraná Competitivo. Vai gerar 500 empregos, entre diretos e indiretos, e produzir cerveja e refrigerantes. (Págs. 1 e B1)
Estapar avança com a compra da Minas Park
A rede de estacionamentos Estapar, a maior da América Latina, adquiriu a Minas Park, empresa familiar que opera em Minas e no Rio de Janeiro. A operação, feita por meio de troca de ações, não teve o valor divulgado. Controlada pelo BTG Pactual, a Estapar acrescentará mais 52 estacionamentos aos 900 que já possui em 13 Estados e elevará o número de vagas oferecidas de 240 mil para 260 mil. (Págs. 1 e B4)
Combate ao tráfico de drogas põe o Brasil em situação delicada com países vizinhos (Págs. 1 e B5)

Nordeste começa a conviver com os pedágios (Págs. 1 e B11)

Correios investem em logística para atender o varejo virtual, diz Pinheiro (Págs. 1 e B3)

Pequim indica jogo duro com México
A China recusa o pedido de Brasil, EUA, União Europeia e outros parceiros para acompanhar como terceiros a disputa com o México sobre o setor têxtil na Organização Mundial do Comércio. (Págs. 1 e A2)
Desequilíbrio automotivo
Aumento da importação de carros e autopeças fez o déficit comercial do Brasil com o México aumentar 130% de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado. (Págs. 1 e A3)
Amazônia sob pressão
Relatório que será divulgado hoje por 11 organizações ambientalistas de oito países amazônicos mostra que entre 2000 e 2010, a floresta perdeu o equivalente ao território do Reino Unido. (Págs. 1 e A16)
Expansão da Telhanorte
Controlada pela francesa Saint-Gobain, a rede de materiais de construção Telhanorte pretende retomar o plano de abertura de lojas — hoje são 37 — parado desde 2009. Deverão ser inauguradas três unidades em 2013, além de aquisições no Nordeste. (Págs. 1 e B1)
Triunfo amplia Portonave
A Triunfo Participações vai investir R$ 150 milhões em seu terminal de contêineres Portonave em Itajaí (SC). A intenção é aumentar a produtividade em 50% já em 2013, diz o presidente da holding, Carlo Alberto Bottarelli. Do total, R$ 80 milhões serão destinados a novos equipamentos. (Págs. 1 e B9)
Campo importa mais insumos
O Brasil depende cada vez mais de insumos importados para fomentar sua produção agropecuária. Neste ano, as compras pelos segmentos de fertilizantes, defensivos, máquinas e implementos, nutrição e saúde animal deverão somar US$ 18,6 bilhões. (Págs. 1 e B14)
Negócio de cartões mantém brilho
Mesmo sob pressão do governo para redução dos juros e aumento da concorrência, o setor de cartões ainda é um dos mais rentáveis da economia, com 37% de rentabilidade bruta anual. O lucro bruto cresce a taxas médias de 13% ao ano desde 2005. (Págs. 1 e C1)
Ideias
Delfim Netto

O trágico das contas nacionais é que elas revelam o quinto trimestre consecutivo de redução do nível de investimentos. (Págs. 1 e A2)

Raymundo Costa

O que se espera de Aécio e Eduardo Campos é uma agenda clara sobre o que querem dizer ao falar de nova Federação. (Págs. 1 e A6)
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