Valor Econômico
Manchete: União já garantiu corte de 17% nas tarifas de energia
A recusa de grandes geradoras de energia à proposta de renovação das concessões do setor elétrico terá impacto restrito sobre a queda de preço que a União pretende oferecer ao consumidor a partir de 2013. Para alcançar a meta de redução média de 20,2% na conta de luz, como prometido pela presidente Dilma Rousseff, o governo terá de lançar mão de outros instrumentos, como subsídios à tarifa.Com as usinas de Cesp, Copel e Celesc fora do plano e com probabilidade de que o mesmo ocorra com as da Cemig, estão automaticamente comprometidos quase três pontos percentuais do corte de preços pretendido. Nessa conta, a Cesp representa 1,6 ponto percentual, a Copel outros 0,2 e a Cemig, cerca de 1 ponto. O corte de preços já teria se reduzido a cerca de 17%. (Págs. 1 e B8)
PIB subestimou desempenho do setor financeiro
Não faz sentido que, em virtude da redução da taxa Selic ao longo dos últimos quatro trimestres, a contribuição do setor financeiro ao PIB em termos reais tenha sido negativa. Considerando a soma de empréstimos e depósitos, que aumentou 17,57% em 12 meses, deflacionada pelo deflator implícito do PIB, de 4,03%, o IBGE chegaria a uma variação positiva de 13,02% para o setor financeiro, em lugar de menos 1,02%. Assim, a variação do PIB total teria sido 1,72%, e não 0,87%.Essas discrepâncias podem ser consideradas pequenas, mas, com essa conversa de "pibinho", deveriam ser mais bem entendidas, pois podem sugerir que medidas adicionais para aquecer a economia são desnecessárias. (Págs. 1 e A14)
Nova política se preocupa com a gestão
O Brasil precisa buscar novas fórmulas para enfrentar os impactos da crise internacional, porque o receituário bem-sucedido em 2009 não tem mais efeito. E deve fazê-lo com decisões menos centralizadas no governo federal. Essa ideia é compartilhada pelo prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e pelo prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que participaram ontem do seminário "Novos Ventos na Política Brasileira", organizado pelo Valor.A uma plateia de 60 presidentes de grandes empresas eles mostraram sintonia em uma questão básica: eficiência na gestão. (Págs. 1 e A10)
Indústria pede mudanças em leis trabalhistas
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) decidiu aproveitar a sinalização da presidente Dilma Rousseff de que há interesse do governo em alterar a legislação trabalhista e relacionou 101 propostas para modificar o marco legal da área, com iniciativas para reduzir custos, a burocracia e os riscos vistos pelo empresariado, além de elevar a competitividade da indústria.Obtido com exclusividade pelo Valor, o documento, que será discutido a partir de amanhã no Encontro Nacional da Indústria, em Brasília, detalha o que seriam "irracionalidades" da atual legislação trabalhista e a insegurança jurídica, a burocracia e as restrições à produtividade resultantes desses problemas. (Págs. 1 e A4)
AmBev investe R$ 580 milhões em fábrica no PR
Depois de mais de dois anos de negociações, a Ambev assina hoje com o governo do Paraná protocolo de intenções para investimento de R$ 580 milhões em uma nova fábrica, em Ponta Grossa. A unidade, que deve ser uma das maiores do grupo, terá incentivos fiscais do programa Paraná Competitivo. Vai gerar 500 empregos, entre diretos e indiretos, e produzir cerveja e refrigerantes. (Págs. 1 e B1)
Estapar avança com a compra da Minas Park
A rede de estacionamentos Estapar, a maior da América Latina, adquiriu a Minas Park, empresa familiar que opera em Minas e no Rio de Janeiro. A operação, feita por meio de troca de ações, não teve o valor divulgado. Controlada pelo BTG Pactual, a Estapar acrescentará mais 52 estacionamentos aos 900 que já possui em 13 Estados e elevará o número de vagas oferecidas de 240 mil para 260 mil. (Págs. 1 e B4)
Combate ao tráfico de drogas põe o Brasil em situação delicada com países vizinhos (Págs. 1 e B5)
Nordeste começa a conviver com os pedágios (Págs. 1 e B11)
Correios investem em logística para atender o varejo virtual, diz Pinheiro (Págs. 1 e B3)
Pequim indica jogo duro com México
A China recusa o pedido de Brasil, EUA, União Europeia e outros parceiros para acompanhar como terceiros a disputa com o México sobre o setor têxtil na Organização Mundial do Comércio. (Págs. 1 e A2)
Desequilíbrio automotivo
Aumento da importação de carros e autopeças fez o déficit comercial do Brasil com o México aumentar 130% de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado. (Págs. 1 e A3)
Amazônia sob pressão
Relatório que será divulgado hoje por 11 organizações ambientalistas de oito países amazônicos mostra que entre 2000 e 2010, a floresta perdeu o equivalente ao território do Reino Unido. (Págs. 1 e A16)
Expansão da Telhanorte
Controlada pela francesa Saint-Gobain, a rede de materiais de construção Telhanorte pretende retomar o plano de abertura de lojas — hoje são 37 — parado desde 2009. Deverão ser inauguradas três unidades em 2013, além de aquisições no Nordeste. (Págs. 1 e B1)
Triunfo amplia Portonave
A Triunfo Participações vai investir R$ 150 milhões em seu terminal de contêineres Portonave em Itajaí (SC). A intenção é aumentar a produtividade em 50% já em 2013, diz o presidente da holding, Carlo Alberto Bottarelli. Do total, R$ 80 milhões serão destinados a novos equipamentos. (Págs. 1 e B9)
Campo importa mais insumos
O Brasil depende cada vez mais de insumos importados para fomentar sua produção agropecuária. Neste ano, as compras pelos segmentos de fertilizantes, defensivos, máquinas e implementos, nutrição e saúde animal deverão somar US$ 18,6 bilhões. (Págs. 1 e B14)
Negócio de cartões mantém brilho
Mesmo sob pressão do governo para redução dos juros e aumento da concorrência, o setor de cartões ainda é um dos mais rentáveis da economia, com 37% de rentabilidade bruta anual. O lucro bruto cresce a taxas médias de 13% ao ano desde 2005. (Págs. 1 e C1)
Ideias
Delfim NettoO trágico das contas nacionais é que elas revelam o quinto trimestre consecutivo de redução do nível de investimentos. (Págs. 1 e A2)
Raymundo Costa
O que se espera de Aécio e Eduardo Campos é uma agenda clara sobre o que querem dizer ao falar de nova Federação. (Págs. 1 e A6)
----------------------------------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Se não tiver conta no Google, opte por "Comentar como: Nome/URL", sendo que o campo URL não precisa ser preenchido.
Não serão tolerados ataques pessoais.