terça-feira, 8 de junho de 2010

Chileno assume comando do PNUD na AL

Priorizando combate à desigualdade e à pobreza, Heraldo Munõz ocupa a função de diretor regional do PNUD para América Latina e Caribe
UN Photo/Paulo Filgueiras


da PrimaPagina

O chileno Heraldo Muñoz é o novo diretor regional do PNUD para a América Latina e o Caribe. Ele assumiu o cargo no último dia 28, em substituição à costarriquenha Rebeca Grynspan, que deixou a função para se tornar administradora associada do órgão da ONU.

Muñoz passou a liderar 24 escritórios do PNUD na região, com mais de 890 profissionais trabalhando em defesa da governança democrática, da redução de pobreza, da sustentabilidade ambiental e da prevenção de conflitos.

Autor de diversos livros sobre relações internacionais, democracia, direitos humanos e desenvolvimento, o chileno ganhou em 2009 o prêmio WOLA, oferecido pela Universidade de Duke (EUA), na categoria "melhor livro em inglês sobre a América Latina", com a obra "The Dictator's Shadow" (A Sombra do Ditador, em tradução livre).

Antes de assumir a nova função, Muñoz passou por vários outros postos na ONU, como os de presidente do Conselho de Segurança (2004), vice-presidente da 61ª seção da Assembleia Geral (2006-2007), e também de chefe da Comissão de Inquérito que investigou o assassinato da ex-primeira-ministra do Paquistão Benazir Bhutto, cometido em 2007.

No Chile, ele participou do governo de Ricardo Lagos, na condição de ministro secretário-geral de 2002 a 2003, e desempenhou ainda o papel de embaixador do país no Brasil (1994 a 1998) e na Organização dos Estados Americanos (OEA), de 1990 a 1994.

"Muitos países da região tiveram sucesso em reduzir a pobreza nos últimos anos, mas a inequidade prevalece como obstáculo-chave para o desenvolvimento e o cumprimento das Metas do Milênio", afirma o novo diretor-regional do PNUD.

"Portanto, temos que intensificar nossos esforços na redução da pobreza e desigualdade e, em paralelo, promover governança democrática. Democracia é mais do que eleições periódicas, e a qualidade das democracias na região precisa ser melhorada, com a ajuda do PNUD. Esses e outros temas, como desenvolvimento sustentável, prevenção e diminuição de conflitos - particularmente no Haiti -, serão minhas prioridades", afirma.

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